Igreja
Nova
18 de Setembro 2011 ~ 38kms Média/Dura.
Uma belíssima volta com tudo o que BTTista tem direito, trilhos novos,
muita subida, muita descida e infelizmente duas grandes quedas.
Começámos
por atravessar Campo Raso pelo trilho das pedreiras para ir descer ao vale
da Cabrela ali pertinho de Armés. Aqui um furo do nosso amigo Luis
demorou um bocadinho mais que o esperado a resolver mas de pois de grande
engenharia lá se resolveu o problema e seguimos vale abaixo.
Passámos
uma “Rave” já à sua hora de fecho mas com um folião
ainda aos pulos, não lhe deve ter dito que a festa já tinha acabado…
ontem.
Subimos pela estrada até à Cabrela seguindo-se depois para o
Funchal via Faião e Odrinhas. Ainda tivemos um “afinal não
é por aqui” mas demos logo com o caminho. Passado o Funchal estava
na hora de descer, descer, descer e continuar a descer. Belíssima descida
até ao Carvalhal, só uma dúvida ficou. Como é
que ainda não tínhamos dado com esta.
No
final da descida ainda tivemos tempo para contemplar um belíssimo cavalo
negro mas retomou-se a pedalação pois o nosso destino ainda
estava longe e era agora hora de subir.
Passámos a ribeira e o Carvalhal para o outro lado e iniciámos
uma suave subida ao longo de um vale rodeado de árvores de fruto. Também
nos pareceu ser uma interessante descida … em sentido contrário
naturalmente, fica para a próxima.
Chegados às Meãs continuou-se por alcatrão até
à Igreja Nova que aqui não nos pareceu termos alternativa.
Fizemos uma breve mas ventosa paragem num cantinho improvisado mesmo à
entrada da Igreja Nova para o lanche e respectiva foto de grupo na baptizada
“árvore dos maduros”.
Depois do lanche iniciámos o caminho de regresso e cheios de vontade
de descer. Aqui a coisa correu mal para dois dos nossos amigos, depois de nos
lançarmos vale abaixo, uma vala lembrou-se de atravessar o trilho no
momento errado e tivemos BTTistas pelos ares. O Paulinho
só ficou com o músculo da perna dorido e pôde continuar,
agora o nosso amigo Pedro
Dias é que ficou com o ombro um bocado maltratado tendo mesmo que
ser recolhido. Ficámos a saber mais tarde que era só uma luxação
e que bastariam uns dias de repouso para a coisa se recompor.
Depois de garantir a recolha do nosso amigo continuámos vale abaixo
na direcção da ribeira de Cheleiros com passagem pelo já
nosso conhecido trilho da Aldeia da Mata Pequena.
Chegados à ribeira falta fazer a terceira grande subida do dia e como
já tínhamos os estreantes a acusar falta de pernas optou-se
por subir por alcatrão até Anços que sempre é
menos duro que subir por terra.
Reagrupámos junto ao fontanário e depois de recuperar o fôlego
seguimos pelos trilhos da Pedra Furada e vacarias na direcção
do Sabugo.
Depois das Raposeiras a subida até ao Algueirão fez-se quase
sem pedalar pois o vento forte que se fez sentir durante toda a volta estava
agora pelas costas e dava um empurrãozinho mas não o suficiente
para o estreante que a fez quase toda a pé no seu andar novo.
Fizemos perto de 38kms mas chegámos ao Algueirão já pelas
14h00. Temos que a voltar a fazer mas sem quedas.
As melhoras para o nosso amigo Pedro
que vai ter que ficar uns dias de molho.