Vota das Praias - Versão 2.37 6 de Março 2011
Temos feito esta volta enumeras vezes, mas já não se publicava nada nesta página há demasiado tempo.
Por isso aqui vai com direito a novos “tracks” GPS e tudo.
Seguimos para a vila de Sintra com uma morrinha chata a confirma que não era a serra o nosso destino. Depois de se nos juntar o amigo Luis demos as voltinhas do costume ao largo do palácio e em torno de um “cãozinho” simpático que apenas queria brincar com os ciclistas.
Começámo-nos a afastar da serra pela muito escorregadia descia do Caminho dos Castanhais em direcção a Galamares. Primeira descida, primeiro grande sorriso na cara.
Reagrupados no final da descida, atravessou-se a estrada e pelo caminho dos pomares seguimos na direcção de Nafarros para o primeiro contacto com aquela lama peganhenta que se cola aos pneus e rapidamente acrescentou uns quantos quilos às bicicletas. Nada que a força centrifuga não resolva.
Continuámos por trilhos conhecidos para já pertinho de Nafarros inventar um bocado e acabar num beco. Aprendeu-se mais um bocado e até se deu com o caminho, mais para cabras montesas que para BTTistas mas muito interessante e a repetir.
Cruzarmo-nos com um aparentemente perdido ciclista, que afinal era o nosso amigo Gromicho que no alto da subida aguardava a chegada do resto do pessoal do Lourel. Cumprimentos da praxe e retomou-se a pedalação na direcção das praias.
Aproximava-se nova descida e já tudo se posicionava para se largar trilho abaixo na direcção do Mucifal onde chegámos de rodinhas bem centrifugadas, mas ainda muita lama nas correntes que prontamente foi lavada no chafariz local.
Seguimos por Colares com breve paragem para ver os patos e mais uns dedos de conversa com a malta do Lourel que entretanto apareceu em peso. Seguimos juntos durante um bocado optando mais á frente por caminhos diferentes mas acabando por nos juntar novamente já na Praia Grande.
Paragem do dia para recuperar energias graças ao farnel que sempre acartamos e tirar bonecos com fartura desta praia e do magnifico dia que se pôs.
O boneco de grupo foi feito em diversas partes com o pessoal do Clube de Lourel a juntar-se ao molho para a fotografia de grupo.
Como viemos na calma agora tinha que se carregar no pedal para ver se o João conseguia chegar a horas para o almoço, por isso seguimos directo para a Praia das Maçãs e já não se inventaram mais caminhos. Seguimos parte do caminho dos Vinhateiros até às Azenhas e depois a ciclovia até Janas tudo sempre em bom ritmo.
Em Janas fizemos nova incursão pelas lamas que é para a malta não estranhar tanta ciclovia e de novo sorrisos na cara dos mais malucos pela descida da Quinta da Paz
que desta vez estiveram quase quase a enrolarem-se um no outro.
Realmente estas bicicletas aguentam tudo, aquilo quase que nem para andar a pé serve. Mas a malta continua a pedalar por cima de tudo o que é calhau.
Subimos ao Casal da Granja e atalhando pelo trilho dos pinheiros chegámos a Alplentim onde os mais habilidosos mostraram as suas capacidades BTTista com umas voltinhas ao fontanário.
Continuou-se caminho com o Ex-coxo a mostrar que duas semanas parado são suficientes para já não conseguir acompanhar as filhas (cheira-me a desculpa).
Chegados ao Ral, fez-se a última incursão na lama (aquilo nem se pode considerar lama) na direcção de Campo Raso seguido da última subida do dia na direcção da Cavaleira não sem antes ter-mos desfilado perante as assustadas vaquinhas.
Chegou-se cedo e pelas 12h30 já estávamos a lavar as máquinas com 38Km pedalados e muita lama para tirar das máquinas.
O trilho e mais umas quantas variações estão disponíveis no final desta página.
Volta das Praias 18 Setembro 2005
~42Km
Médio/Longo
Conforme combinado, lá partimos para mais uma das
nossas voltinhas, que desta vez se prometia grande. Mesmo
com 13 elementos a coisa foi correndo dentro do melhor,
pois todo o caminho foi calmo e rolante, tirando alguns
furos, ninguêm se atirou para o chão, e claro
que gastronómicamente falando a coisa lá se
compôs na zona de Colares quando uma pereira atravessava
a estrada, e não é tarde nem é cedo,
os lateirões aviaram-se na dita. Para não
falar na nogueira que também teve um destino idêntico.
E foi assim que chegámos à Praia Grande, tão
rápido que nem dava para acreditar.
Claro que se impunha a foto de familia para comprovar o
feito, valendo-nos um ilustre desconhecido que por sinal
até é Bicicletista do Algueirão. Depois
de trincar os restos da colheita e repor energias, lá
nos fizemos aos caminhos ao longo da costa com a primeira
subida para se sair da Praia Grande e um bocado de areia
a marcar a descida até à Praia das Maçãs
e claro as primeiras reclamações.
Parámos para repor águas junto à mágnifica
escola primária nas Azenhas do Mar e claro trincar
mais qualquer coisinha. Mais uma subida para se sair das
Azenhas do Mar a justificar o reabastecimento de àgua
e as primeiras pernitas a mostrarem sinais de desgaste.
Chegados ao alto retomámos os trilhos junto da falésia
que fizeram as delícias dos pedalantes. Aqui aconselho
muito cuidado, pois
tem-se tendência a prestar mais atenção
à paisagem que ao trilho, o que pode não ser
nada saudável para o esqueleto. Com a Ericeira e
a Praia do Magoito na frente passámos a Praia da
Aguda e quase junto da Praia do Magoito lá tiramos
mais um boneco para a posteridade, agora com a ajuda de
um caminhante que por ali oportunamente passava. Até
aqui tudo bem, mas tivemos que
fazer uma grande subida deixando a Costa pelas costas que
mais uma vez levaram as pernitas a acusaram a subida, mas
nada irrecuperável com uma boa pausa, reposição
de liquidos e umas trincas no lanche com o mar no horizonte.
Iniciámos então o caminho de regresso pelas
matas via Fontanelas e Gouveia, onde um cheirinho a frango
assado nos deu uma força extra para o regresso a
casa.
Foi assim que, com mais um furo e uma carrada de fome, finalmente
chegamos ao Algueirão sem necessidade de recorrer
ao serviço de recolhas.
Trilho em formato GPX da Volta
das Praias com mais umas quantas opções.