16 de Janeiro de 2011
~37 Km
Médio (mas levar pernas dá jeito)
Já há muito tempo que não fazíamos uma subida ao Penedo Lexim, temos andado por perto, mas nada de subir. Por isso fomos lá que já era tempo aproveitando para actualizar o trilho que agora inclui a descida da Aldeia da Mata Pequena e umas quanta subidas a condizer.
Saímos à hora do costume na direcção do Sabugo e com friozinho e algum pouco convidativo nevoeiro, mas o sol mostrou-se mais forte e rapidamente o dia se pôs maravilhoso.
Conversando e pedalando, chegou-se rapidamente às vacarias para o primeiro contacto com os trilhos mais aguados e enlameados. Nada que os seguidores do “Dailhélama” não estejam já habituados :-)
Passadas as águas e lamas das vacarias seguimos para a Pedra Furada aproveitando a nova variante para mais uma visita aos Lápias da Granja dos Serrões e Pedra Furada pelo trilho ziguezagueante (e esfoliante) que o atravessa.
Depois de breve paragem para mirar este recanto de Sintra, seguimos por Anços descendo depois até Peras Pardas. Nesta descida alguns largaram os travões cá no alto (atingiram mais de 60km/h) e para travar deixaram os discos ao rubro sentindo-se o característico cheiro a travões.
Até aqui foi mais a travar e a dar à língua que ao pedal, por isso nada como uma subida daquelas a sério subindo dos 65m para os 215m em pouco menos de 2kms. Quase nem se ouvia o blá blá blá do costume.
Fomos chegando ao alto de boca bem aberta e língua de fora com o trepador de serviço na dianteira a mostrar como se trepa monte acima.
Fez-se a visita ao alto para mirar as vistas, trincou-se o lanche, conversou-se, conversou-se, conversou-se e até se tirou um boneco de grupo numa pose a preceito.
Nova descida, desta vez a da Aldeia da Mata Pequena.
Muito bom, sete minutos a descer e desta vez até temos filme para mais tarde recordar (daí saber dos sete minutos), até quem cai nem se chateia.
Curiosamente devem ter sido os únicos minutos onde a conversa foi reduzida aos essenciais “pedraaa”, “buracooo”, “valaaa” e “vê lá se andas…”.
Já novamente junto à ribeira de Cheleiros, apreciámos o pessoal motorizado a fazer habilidades a quatro rodas dentro de água. O nosso amigo João também teve que ir meter as rodinhas na água mas a coisa estava escorregadia e estivemos ali todos, não para o ajudar, mas a ver se ele se espalhava na água. Safou-se.
Retomada a pedalação e o ritmo da conversa, ainda se ponderou subir de Cheleiros ao alto do Monte Velho, mas como a vontade não era muita optou-se por ir dar a volta por Almorquim.
Ainda inspeccionámos a travessia da ribeira ali perto de Aldeia de Broas, mas com tanta água que ela levava e os troncos atravessados não se mostrou boa opção.
A subida por Almorquim até ao Feião também se mostrou coisa valente com nova subida dos 45m para os 210m em pouco mais de 2.7kms a requerer uma breve paragem já no alto para reagrupar e trincar o que sobrou do lanche.
Retomou-se o ritmo rolante atravessando Faião seguindo depois pelo “trilho verdejante” até perto de Carne Assada onde se fez um pequeno atalho por alcatrão até perto de Concelho.
Retomaram-se os trilhos largos e a conversa abundante chegando-se a Vila Verde num ápice.
Entre Campo Raso e a Cavaleira ainda se procuraram umas pocitas para ir humedecendo a lama das bicicletas para ver se a lavagem não tinha que ser feita à pressão.
Chegada pertinho das 13h00 com direito a lavagem para tirar a muita lama e mais 37.7Kms de pedalação para o curriculum.
Trilhos disponíveis no final da página.
Penedo
Lexim
16 de Março 2008
~36 Km
Médio (para quem tem pernas)
Com a ideia de pedalar até ao Penedo Lexim lá
nos fizemos ao caminho. Poupando energias para as grandes
subidas e descidas foi-se atalhando aqui e ali com um bocadinho
de alcatrão que até serve para desenjoar.
Até Covões a coisa foi calma, fez-se a travessia
de bicicleta à mão na quinta já perto
de Montelavar e depois das primeiras lamas onde até
eu sujei os sapatos
(ao que isto já chegou) vai de se fazer o trilho
que sobe ao lado do IC30 em direcção ao Murganhal.
Aqui primeiro incidente com uma corrente partida que se
resolveu com a brevidade do costume. Retomado caminho inventou-se
mais uns acarta bicicletas para no Murganhal com mais um
sobe e desce num caminhos bem bonitos de onde se vê
todo o vale da Cabrela. Atravessou-se a estrada para Rebanque
para a primeira grande descida ao vale antes da subida ao
Penedo e claro da travessia da ribeira.
A travessia fez-se a gosto, uns directo e sem medos águas
fora, outros mais no saltitar de pedra em pedra e até
quem preferisse uma mistura dos dois com direito a salvamento.
Chegados à outra margem estava na hora de vencer
o desnível entre os 60 e os 220 metros para chegar
ao nosso destino. Um furo e uma picada de abelha (que até
deu direito a uma “pequena cirurgia” de alicate
para tira o ferrão) depois chegámos ao alto
do penedo. Maravilha, esticou o pessoal todo ao sol à
laia de lagartos felizes da vida aproveitando bem o momento
e estranhamente sem grande pressa de fazer a grande descida
novamente até à ribeira.
Lá nos amontoámos numa das pedras para o boneco
e toca de descer o penedo e retomar a pedalação,
isto depois de uma visita
cultural às formações rochosas que
caracterizam o local. Largámo-nos penedo abaixo no
meio de um verde salpicado de florezinhas roxas que até
dava gosto e fazia esquecer os pedregulhos que se escondiam
debaixo das ervas.
Com mais umas travessias malabarísticas contornando
as águas que nos tentavam barrar o caminho,
chegou-se novamente ao vale para nova travessia da ribeira
já perto de Peras Pardas. Novo saltitar de pedra
em pedra e estava tudo do outro lado. Agora uma invenção
para tentar um caminho que tínhamos vista antes e
não nos arrependemos, além de ser uma subida
mais suave até
perto de Anços,
encontrámos uma vista maravilhosa de umas pequenas
cascatas (boneco no início da crónica) que
não fazíamos a mínima ideia que se
pudessem encontra por ali. Tirados os bonecos chegou-se
a Mourão (junto a Anços) com os pulmões
de fora.
Agora não tinha nada que saber, era só regressar
ao Algueirão tendo-se ainda tempo para mais umas
invenções por uns trilhos muito bonitos junto
das pedreiras e mais umas quantas travessias aquáticas.
Depois da Morelena a regressou-se ao alcatrão para
via Raposeiras fazer o caminho de regresso ao Algueirão
onde se chegou com ~36kms pouco depois das 13h00.
Trilhos disponíveis no final da página.
Penedo Lexim
22 de Abril 2007
~35 Km
Médio/Duro
O mistério era a minha falta de ideia para a volta,
mas como sempre lá se resolveu a coisa na hora. Por
isso nada com fazer uma visita ao concelho vizinho e trepar
aos 223 metros de uma antiga chaminé vulcânica
que á agora pelo nome de Penedo Lexim.
Uma dúzia de pedaladores alinharam para este “mistério
de volta” e depois do “afinal para onde vamos
hoje” do costume, lá se partiu em busca do
penedo perdido. Com o nevoeiro e o fresco matinal seguiu-se
para a Barrosa para o primeiro contacto com a lama (coisa
pouca), desceu-se à Raposeira e apontou-se à
Pedra Furada. Nas vacarias junto a Olelas, e num das mais
rápidas de silenciosas subidas, desfrutou-se do aroma
com que as vaquinhas nos presentearam, aquilo é que
foi pedalar de boca fechada. Mais à frente os “Vascos
da Gama” de serviço atiraram-se às águas
nas poças que se atreveram a atravessar-se no caminho
(com a minha bênção enquanto as contornava
e chegava ao outro lado de sapatinho seco), continuando
caminho e com o sol a mostrar que vinha para ficar, parou-se
já junto da Pedra Furada para aliviar a roupa e para
a primeira olhadela ao tal de Penado Lexim.
Chegou-se a Anços para nos vingarmos da agora “descida
de Anços” e monte abaixo foi num instante e
que se chegou a Peras Pardas com os discos em brasa. Reagrupou-se
e desceu-se ao longo da ribeira na direcção
de Cheleiros para então virar à direita e
tratar de amarinhar serra acima na direcção
do penedo.
Grande subida, de inicio com brita, mas mais à frente
um alcatrão foi bem-vindo e facilitou a passagem
dos 71 metros para os ~220 na base do penedo. Muita conversa,
nem parecia uma subia que com a magnifica paisagem e uns
quantos “deve ser aqui que se vira” e “olha
aquele trilho ali, vamos passar ali, vamos?” e demos
por nós junto da base do penedo. Subiram-se alguns
metros e a biclas tiveram que ficar por ali, pois o resto
até ao alto tinha que ser mesmo feito a pé
pelo meio da vegetação.
Magnífico, parece um terraço no alto do monte
e todos trataram de trepara a tudo o que era pedra e tirar
bonecos em todas as direcções. Estava na hora
do boneco da geral que em contra luz ficou com o se vê.
Desceu-se
novamente até junto das máquinas para então
tratar do lanche. Ainda se mirou bem este afloramento com
os seus característicos prismas de secção
hexagonal (agora um bocadinho de cultura – “conhecido
como disjunção prismática ou colunar”).
Do alto também se miraram os trilhos que nos poderiam
levar de novo até ao vale, mas como não se
tinha muito tempo para invenções, seguiu-se
a estrada que passa junto ao penedo e foi o melhor que se
podia ter feito, pois o alcatrão acabou ali mais
à frente dando a vez a um trilho meio calcetado que
descia na direcção pretendida e que para alegria
dos “Vascos da Gama” de serviço
até tinha umas passagens aquáticas.
Estávamos de novo no vale e agora era de novo a subir,
mas para isso ainda se teve que saltitar de pedra em pedra
para atravessar a ribeira para o outro lado e iniciar a
longa subida até Rebanque. Aqui alguns ainda se puseram
na paragem da camioneta para ver se a coisa passava, mas
nada, tinham mesmo que pedalar até casa.
Fez-se um bocadinho de alcatrão e entrou-se no trilho
que segue junto ao IC onde se pode acelerar à vontade.
Mais uma ETAR para nos lembra que temos olfacto e depois
de mais uma subida a suster a respiração fez-se
o trilho que liga ao Facão. Como
já se fazia tarde alguns atalharam via Coutim Afonso
para o Algueirão, seguindo os restantes para Campo
Raso. Aqui numa tentativa de encontra a passagem junto de
mais uma ETAR, acabei por me enfiar com a malta em mais
um terreno meio lavrado que mesmo sendo plano, acabou por
se mostrar ao nível de muitas subidas (nem sempre
se pode acertar). Mais umas pedaladelas e atravessou-se
Campo Raso para a subida final até à Cavaleira
onde fomos contemplados como mais uma aromas da ETAR local
(muito cheiro a Me%#$ nesta volta). Despedidas feitas mesmo
em cima das 13h00 com mais ~35Kms de pedalação
feitos.