Praia da Samarra IV 6 de Fevereiro 2011
Já não íamos para estes lados há algum tempo, por isso inventámos uma visita relâmpago à Praia da Samarra que afinal mostrou-se mais demorada que o inicialmente previsto.
Partimos, e com uma rápida descida a Campo Raso atravessou-se o IC na ponte do costume para já na entrada do Ral passarmos a 20 que 19 não era um número lá muito redondo.
Com um grupo grande mas de vigorosos e vigorosas BTTistas rolou-se e conversou-se a bom ritmo e mesmo com um furo, num instante estava-se nos moinhos de S. João das Lampas e nem se fez uma paragem, deu-se uma voltinha só para ver as vistas seguiu-se na direcção da Catrivana tínhamos uma grande descida à nossa espera.
Naturalmente que depois do “atenção à descida” nos largámos monte abaixo cada um descendo como pode e até com algumas quedas sem efeitos secundários para animar a festa.
A zona da calçada está cada vez pior, mas desce-se.
Depois de breve paragem na ponte romana para reagrupar e contar histórias, logo seguimos pela Catrivana e uns quantos trilho até à praia. Já pertinho da praia nova descida reagrupando já no areal.
Muito bom este cantinho.
Mirou-se bem o lugar, trincou-se o lanche e até se pescou um pescador para a foto de grupo que 21 é um número primo muito interessante.
Depois de merecido descanso, começou a travessia da ribeira onde só os mais atrevidos a fizeram montados.
Aqui perdemos 5 pedaladores (e o pescador) que acharam que subir o trilho à mão não era para eles e regressaram pelo caminho que tínhamos descido.
Depois da escalada fizemos um bocadinho de alcatrão até Casal de Pianos para novamente regressar aos trilhos.
Primeiro problema, uma corrente partida.
Nada que não se repare com a supervisão de todos com um ou dois a fazer o trabalho.
Seguimos caminho até ao trilho junto à falésia que é tão bonito quanto o é perigoso
(recomendamos muita atenção) até ao Magoito.
Descemos à praia pelas escadas que a rampa está fechada e entrámos no vale da ribeira do Magoito que na parte inicial tem areia até fartar.
Já com o trilho mais sólido avançamos vale acima com a já conhecida travessia da ribeira de bicicleta às costas e aproveitando para fazer uma breve paragem para contemplar a pequena cascata que se esconde num dos lados do trilho.
Com umas lamas para a malta não se desabituar fomos subindo ao longo da ribeira para nova sessão de correntes partidas e furos a granel.
Mas o pior foi o nosso amigo Pedro que se começou a sentir mal e quase teve que ser evacuado, valeu a pronta ajuda de um dos pedaladores (a minhas desculpas mas não fixei o nome) que o acompanhou por caminhos mais rolante até à Várzea que ele não se mostrava com forças para subir até ao Algueirão (sim é a subir).
Com o grupo mais pequeno e depois de tantos incidentes seguimos por Pedras da Granja e Alpolentim de regresso ao Ral.
Aqui tomou-se o caminho inicial mas em sentido inverso via campo Raso de Regresso ao ponto de partida no Algueirão.
Chegámos já em cima das 14h00 com 40kms de animada pedalação com os pedaladores todos finos especialmente os estreantes nestas nossas aventuras todo o terreno.
O trilho está disponível lá no final desta página.
Praia da Samarra 3
17 Fevereiro 2008 ~40Km Médio
Nem sabíamos, mas quase um ano depois estávamos de volta …
Como sempre a minha imaginação não era muita mas as
propostas não faltavam, até a tradicional “… vamos
ao Guincho”, mas a ideia de ir à Assafora prevaleceu. Monte
abaixo e sempre em amena cavaqueira fomos nos dirigindo
ao nosso objectivo com umas variações aqui e ali para animar
bem como umas pequenas incursões pelas lamas (acho que é magnetismo).
Lá fomos indo por montes e vales, ou melhor por caminhos até
bem planos (que estranho…) até S. João das Lampas. Com
tanta planura, nada como a calçada romana monte abaixo até
à Catrivana que encheu a barriguinha de descidas a muita gente. Reagrupados
junto da ponte da mesma época, entrou-se no lugarejo.
Tentando ir até à Assafora como previsto, nada como o imprevisto
de um “já que estamos aqui porque não se lancha na praia?”
e assim foi, monte abaixo até à praia da Samarra onde se parou
para o lanchezinho e muita miradela. Mostrou-se como manter a praia limpa,
tirou-se o boneco aos pedalantes e como de alterações ao programa
ainda não estávamos conversados, nada como um “e se
se subisse aquele trilho ali até Casal de Pianos?” …
e porque não? Assim foi, deixámos a praia pelo caminho
mais complicado possível que isto não é só andar
na biclas, as desgraçadas também merecem um colinho. Chegados
ao alto com os bofes de fora e a chuva que afinal não começava
só ao meio dia a mostrar que vinha para ficar, tratou-se de dar ao
pedal qual corrida de regresso ao Algueirão. A chuva foi aumentado
e na nossa pedalada também. Com muito alcatrão no regresso
e chuva para dar e vender chegou-se pouco depois das 12h00 com ~40Kms pedalados
em grande ritmo e uma promessa de para a semana há mais.
Ao contrário do ano passado, desta vez não nos escapámos
a uma grande molha
Praia da Samarra 2
20 Fevereiro 2007
~40Km
Médio
Como isto de consensos nem sempre funciona, eu democraticamente decidi que
a volta seria até à Praia da Samarra pois já não
se ia para aquelas banda há algum tempo. Desceu-se
direitos a Sacotes, para se ter o primeiro contacto com as lamas que para
alguns mais pareceu “full” contacto. Sempre em grande pedalação
e com umas lamas aqui outras ali, passou-se o Rall e Alpolentim para uma
breve paragem para vestir a capa em S. João da Lampas. Vestida
a capa, lá se garantiu que a chuva não iria cair e umas centenas
de metros mais à frente fez-se a pausa para a trinca junto dos moinhos
e para a obrigatória foto do grupo.
Ainda era cedo e a grande descida aguardava-nos. È uma pena que esta
calçada romana esteja a ficar completamente destruída, uma
coisa é passar a pé
ou de bicicleta, outra é esgravatar tudo com os TT´s que por
aqui pululam. Escorregando aqui e ali, todos chegaram à ponte onde
se reagrupou para fazer uma breve paragem na Catrivana. Agora sim um furo
daquele tipo novidade.
Só quando o atleta põe a máquina de molho no chafariz
para tirara a lama é que se ouviu o característico “pfffeee”
e vai de resolver a coisa e aproveitar para mais umas trincas.
Agora só faltava chegar à dita Praia da Samarra que fica,
claro, lá bem no fundo dos trilhos. Depois de passar o olho pelos
magníficos mexilhões que saíam aos sacos da praia e
do boneco da ordem, uma pergunta impunha-se “Como é que se
saí daqui?” Tinha que ser para cima, isso era certo, mas quando
apontei para o trilho do outro lado da ribeira, ouviu-se um “…
pois, já se estava mesmo a ver...”.
Aqui foi um ver quem se safava melhor, uns ribeira acima, outros ribeira
abaixo, saltitavam de pedra em pedra para tentar chegar a secos ao outro
lado. Depois de uma observação
atenta, quase todos se atiram às águas para alcançar
a outra margem. Quase todos…, eu tratei de tirar os sapatinhos e as
meias e calça-los secos na outra margem,
mais dois andaram saltitando de pedra em pedra, quase na foz, mas também
chegaram secos.
Uma grande subida de bicicleta quase toda à mão (onde alguns,
e só para venerar a subida verdadeira mente escorregadia) e de joelhos
nos levou a casal de Pianos (acho eu…).
Aqui retomaram-se os caminhos mais planos e menos lamacentos, mas com isto
sem lama não é passeio, vai de se inventar uns caminhos com
lama para todos os gostos e feitios. Com uns “…, é pá,
olha que isto já é hora de almoço não é
para estar a inventar caminhos…” lá se foi encontrando
o caminho de regresso. Ainda
não contente com a lama já trilhada, nada como um regresso
pelo caminho das pedras para terminar em grande com uma trialada e uns caminhos
lamacentos. Aqui uma corrente deu sinal de cansaço, mas uns elos
rápidos resolveram a situação e seguiu-se caminho.
Chegou-se ao Algueirão com apenas 38Kns mas já perto das 14h00
e foi mesmo a tempo, pois caiu uma carga de água daquelas de virar
balde.
Praia da Samarra 1
10 Abril 2005
~40Km
Médio
Neste magnífico Domingo a nossa volta foi para os lados da Praia
da Samarra, um local muito interessante e felizmente pouco conhecido. Parte
do percurso foi feito na estrada, para permitir um regresso com calma. Muito
bonita toda a zona costeira e em especial a praia da Samarra. Percurso longo
mas de dificuldade baixa, tendo no entanto algumas zonas junto à
costa que requerem alguma atenção.
Recomendável para quando se tem tempo.