Foi a volta do "já não te via há muito tempo".
Entre regressados e reincidentes fomos pedalar até ao Guincho.
Dando à língua ao mesmo ritmo que se dá ao pedal,
atravessou-se a linha do comboio para se seguir para Vale Flores onde
se teve um primeiro contacto com as lamas. Acabaram com a nossa passagem
via Bombeiros agora temos que voltar a atravessar o IC19 em
Ranholas com todos os perigos que isso representa (è o IC30 está
a transformar esta zona numa ilha). Tudo calmo e pedalante, passou-se
a Lagoa Azul para fazer a subida do dia pelo estradão dos jipes
e para aquecer o corpo que o dia apesar do sol não se mostrou lá
muito quente. Com um meio furo e uma fala de óleo lá se
chegou ao alto onde se reagruparam os dezanove pedaladores para então
entrar no trilho maravilha (ao contrário) direitos aos Capuchos.
Já
nos Capuchos o nosso casal de pombinhos, que já não pedalava
há algum tempo, repensou a ida ao Guincho e tratou de ir arrolhar
para outro lado regressando calmamente a casa (“…ó
Maria vamos mas é embora que estes senhores querem-nos é
matar…”). Entrou-se no sobe e desce que contorna a serra até
perto da Pedra Amarela para agora sim descer até fartar (como se
descer fartasse…) e vai de largar serra abaixo até à
Malveira que se fez com um sorriso na cara tão grande que até
estragava a aerodinâmica . Mais um furo só para dar oportunidade
de opinar sobre as técnicas de o resolver (um trabalha ou outros
opinam). Uma breve passagem pelo alcatrão e reentrada nos trilhos.
Agora era aquele trilho todo às curvinhas até perto da Praia
do Abano onde alguns aproveitaram para recolher alguns dos picos dos cardos.
Aqui quem sai do trilho só tem dois destinos, ou caí na
vala ou caí nos cardos, também se pode cair nos dois mas
isso é só para profissionais. Estava-se
junto ao mar e depois de uma breve pausa para reagrupar fez-se o trilho
até à praia. Na Praia o nosso amigo Bispo tratou de levar
esta coisa de primeiro banho de mar a sério e enfiou-se de bicicleta
águas fora ao mesmo tempo que outro BTTista vertia águas
nas redondezas. Mirou-se
a coisa e tirou-se o boneco do grupo mesmo ali junto ao mar. Depois de
roer mais um bocadinho do lanche iniciou-se o caminho de regresso via
Guincho. Uma breve paragem na Charneca para por a bicicleta de molho para
tirar o sal e seguiu-se caminho via Vale de Cavalos para fazer aquela
descida irritante onde tem que se pedalar para descer
(deve ser uma espécie de triangulo das Bermudas cá do sítio).
Chegou-se perto da Barragem da Ribeira da Mula, tratou-se de amarinhar
até à Lagoa e fazer o mesmo caminho mas agora de regresso
ao Algueirão. E nem mesmo ao fim de ~45Kms de sobe e muito desce
a malta se mostrava cansada pois a conversa acho que só parou nos
trilhos mas estreitos e rápidos e mesmo assim nem sei…
Praia
do Guincho 5
29 Abril 2007
~43Km
Médio/Longo
Como sempre a duvida esta na escolha da volta, mas o nosso amigo Jorge
Lima, não foi de modas (e ainda bem) e chegou-se à frente
com uma ida até às falésias do Guincho.
E assim fomos, tomando a dianteira (que descanso para mim) levou-nos via
Lagoa Azul e Vale de Cavalos até à Malveira, num caminho
já parcialmente conhecido por todas, mas sempre em grande ritmo
e sem grande história. Animação foi a “passagem
dos elegantes” onde por entre uma rede que teimava em se encarquilhar
nas bicicletas e umas silvas que procuravam amostras do nos ADN nos obrigou
a malabarismos nunca antes pensados nestas coisas de BTTismo. Aquilo eram
bicicletas pelo ar, por cima da rede, por baixo da rede, palavrões
novos e uns risos que não sei de alegria ou desespero, isto tudo
claro sob o olhar complacente de uma senhora que tratando da sua horta
constatou que afinal ainda não tinha visto tudo nesta vida.
Depois dos “quem é que inventou esta?”, lá se
segui caminho chegando então à Malveira. Subiu-se um bocadinho
da estrada, e lá se estava de novo nos trilhos para a descida até
junto do mar. Aqui “mea-culpa” (eu não era o guia do
de serviço, não tinha nada que opinar.) agranelei um bocadinho
a coisa levando a que parte do grupo seguisse um outro caminho, mas nada
que com os rádios não se resolvesse rapidamente e reagrupou-se
novamente para então fazer o trilho até junto do mar.
Maravilha, já conhecia dois aqui na mesma zona e com este (o terceiro)
a vontade de voltar ainda é maior, pois com zonas umas rápidas
outras mais lentas e sempre em zig-zag por entre a vegetação
é um gosto de trilho que animou todo o grupo que já no final
trocava a experiencia com os outros “…e aquela pedra.. hum…”,
“… a curva que tinha o buraco ao lado é que era…”,
“… vinhas logo atrás de mim, viste como eu passei aquilo,
viste?”. Estava na hora do lanche, pois tinha sido directo até
aqui e a paisagem estava mesmo a pedir uma bucha, que é como quem
diz mais uma banana e uma barrinha. Trincou-se, tagarelou-se, fotografou-se
tudo e ainda mais alguma coisa, tirou-se o boneco da geral e vamos que
ainda nos falta pedalar tudo até casa.
Nos trilhos ao longo da costa, cheios de pedras, fizeram das suas com
uns furitos para animar a malta. Eu ainda tive que pedalar que nem um
maluco por estes trilhos pedregosos fora para fugir a um cão com
ar pouco amigável que me seguiu mostrando a sua dentição,
enquanto o seu “aparente” dono contemplava as gaivotas (ciclista
não são bom alimento para cães, pois pode estragar-lhe
o pelo).
Reagrupados na praia do Abano e depois dos furos reparados, seguiu-se
um trilho paralelo à estrada que novamente fez as delícias
dos pedalantes. Aqui alterou-se o caminho, para atalhar, e entrou-se no
vale que leva até à Malveira para mais à frente aproveitar
uma estrada alcatroada para fazer a subida até à Charneca
(belo atalho) e com mais uns bocadinho de alcatrão atravessou-se
Murches para entrar no vale da ribeira dos Marmeleiros com uma valente
descida.
Muito engraçado, com uma pontezinha de madeira para atravessar
a ribeira e um trilho ao logo do vale juntou-se mais um local a revisitar
à nossa já grande lista. Surpresa foi a casa abandonada
no final do trilho que até permitiu a alguns pedaladores entra
de bicicleta em casa (esta volta tem de tudo). Mais
um portão fechado, mais um muro para saltar e para os que se estavam
a queixar que isto hoje tinha pouco que subir, tomem lá uma subida
em empedrado com um final apoteótico de bicicleta à mão
escada acima para acabar com as lamurias (ou se respira ou se reclama…).
Já em Alcabideche, entrava-se naquilo que se mostrou o bocado
menos consensual da volta, pois com as “obrigatórias”
travessias por alcatrão (ou não se chegava a horas) junto
do centro comercial de Cascais e de mais um bocado junto do Linhó,
o grupo dispersou um bocado, reagrupando já perto da Abrunheira.
Aqui fez-se o já conhecido caminho de regresso em direcção
a Algueirão com o pessoal a ir dispersando conforme íamos
passando perto dos destinos de alguns. Pouco depois das 13h (uns 10 a
15 minutos) deu-se por finda mais uma volta com os seus 42kms.
Obrigado amigo Jorge pelos novos trilhos. (trilho GPS no final da página)
Praia do Guincho 4
25 Março 2007
~45Km
Médio/Longo
Isto com a mudança de hora e as baralhações do “afinal
que horas são isto?” deixou o grupo reduzido a 7, que aproveitaram
este dia com um sol promissor para se aventurarem com um ida ao Guincho.
Com o Pedro, e perante um sol de um azul imaculado, a dizer “isto
vai chover às 10h00” e um vê lá que queres apanhar
da geral,
partimos em direcção à Lagoa Azul. Passando por Ranholas,
a ligação fez-se sempre em grande ritmo e perto das 10h00
já estávamos com a Barragem da Ribeira da Mula pelas costas
em direcção à Malveira.
Primeira grande subida para apanhar o caminho que agora descendo nos levou
até à Malveira. Um bocadinho de empedrado mais algum alcatrão
e novamente nos caminhos e trilhos para tratar das
descidas manhosas (que é como quem diz - cheias de calhaus soltos)
até junto do mar. Alegria dos apreciadores de coisas mais técnicas
que aqui se tinha a granel, com calhaus para todos os gostos e feitios ao
longo dos trilhos sinusoidais que acompanham o recorte da falésia.
Com umas quedas amortecidas com o corpo aqui e ali chegou-se à
linha de água que alguns registaram com uma caminhada/pedalada
na pequena praia junto ao forte. Paragem obrigatória para repor
líquidos e sólidos junto ao forte da praia do Abano e claro
a respectiva foto com ajuda de um pescador local que se prontificou a
carregar no botão. Iniciou-se
o regresso e como ainda não estávamos fartos de pedras,
mais umas centenas de metros de pedras com fartura na ligação
entre o forte e o parque de estacionamento da praia. Atravessou –se
o Guincho e subiu-se à Charneca (humm… estive olhar para
o mapa e para a próxima já tenho um atalho) e entrou-se
em Vale de Cavalos no sentido da Barragem.
Uma descida feita a fundo e como isto de só pedalar não
tudo, fez-se um bocadinho de espeleologia (enfiámo-nos num buraco)
e explorámos a coisa. Viu-se o que se pode com a ajuda de uma única
lanterna e do iluminador de um télélé. Muito bonitas
estas pedras vistas aqui debaixo, mas como o que a malta quer mesmo é
pedalar, saiu-se do buraco e retomou-se o caminho em direcção
à barragem. Aqui optou-se por seguir o trilho do lado direito da
estrada pois com os motociclistas a “abrirem” por ali nunca
se sabe. Mais uma vez estava na hora de subir e trepou-se calmamente até
à Lagoa Azul. Os ameaços já se tinham notado, mas
agora era a sério. O
Pedro tinha razão… e não se calava “- viram,
viram, está atrasada mas eu tinha razão”… estás
aqui estás a apanhar… uma coisa é ter razão,
outra é ter razão quanto à chuva num dia que se iniciou
com o céu tão limpo. Miudinha mas certa acompanhou-nos o
resto do caminho e já perto de Ranholas dois destacaram do grupo
de forma a venceram o frio e chegar mais cedo a casa. Atravessou-se estrada
em Ranholas para atalhar caminho e já em S. Carlos mais um destacou
atalhando para Rio de Mouro. Um rápida paragem nos bombeiros (para
lavar o molhado) e mais um que fica já em casa, ficando o grupo
reduzido a 3 nos poucos metros que nos faltavam para o Algueirão.
Já na Avenida encontrámos a Susana (sem o capacete nem a
reconhecia) que de braço ao peito recupera de mais uma amolgadela
no corpo e desespera para volta às pedalações. E
sem furos ou avarias, perto das 13h15 com 45Kms de pedalação
estava-se de novo no ponto de Partida.
Praia do Guincho 3
28 Janeiro 2007
~44Km
Médio/Longo
Frio, Chuva, neve, frio, arvores, desistências, frio, regressos…
foi isto o resumo da volta.
Conforme o planeado, apenas os mais malucos apareceram para esta ida ao
Guincho. Uns
pela dimensão da mesma, já nem apareceram, os outros foram
desaparecendo pelo caminho. Primeiro baixa, na ponte sobre o IC30, onde
o eixo pedaleiro deixou o amigo Pedro sem máquina. Passámos
Vale Flor e na subida para Chão de Meninos, mais duas. Com a chuva
a mostrar-se e a lembrança da constipação que ainda
não estava bem curada, perdemos a representação feminina,
a Amélia, e o Pedro que também deu meia volta. Chegados
a S. Pedro já lá estava o grupo do Lourel em que um dos
elementos já estava lesionado e valeu-se do nosso sempre prestável
enfermeiro de serviço. Reparações feitas e depois
de olhar para os belo presuntos ali na tenda ao lado (e pensar o que é
que eu estou aqui a fazer nesta bicicleta com este firo), começou-se
a subida, daquelas mesmo a subir, até junto da entrada do jardim
do Castelo dos Mouros. Aqui o amigo Pedro reapareceu com a máquina
arranjada e pronto para o resto da volta.
Desceu-se até ao cruzamento da rampa da pena com uma manobra para
contornar uma árvore que cortava o caminho e … maravilha,
tal como o anunciado (esta neve vai-me custar o orçamento todo
do ano),
lá estava a neve. Sim neve! Uns floquinhos que nem deixavam marca,
mas suficientes para a alegria da malta e do enorme pelotão de
corredores que escolheu bem o dia para fazer a travessia da serra. Entrámos
no pelotão, que acompanhámos até à Tapada
do Mouco, para entrar no trilho maravilha e chegar aos Capucho para a
paragem técnica habitual. Tirou-se o boneco da ordem, trincou-se
o lanche, aqueceram-se os pés, as mãos e outras partes e
pensou-se em continuar a pedalação.
Aqui o grupo dividiu-se, pois alguns nem uma capa tinham para a chuva
que entretanto se pôs, regressando assim uma grande parte do grupo
e só 7 malucos é que embicaram que tinham que ir ao Guincho
quer fizesse sol ou chuva (neste caso frio e chuva) e lançaram-se
serra abaixo até à Malveira, com uns “afinal não
é por aqui” pelo meio.
Cortou-se a direito da Malveira até ao mar com uma daquelas descidas
com tudo a que se tem direito que acabou já perto da praia do Abano.
Mais uma paragem técnica para mais um boneco e uma trinca, onde
agora não se falava da sandes de tudo e mais alguma coisa, mas
sim de um parzinho de meias secas. Que frio que estava, e ainda faltava
o regresso. Com
frio a deixar o cérebro entorpecido (só pode ter sido isso)
pedalou-se sabe-se lá como até junto da
barragem da Ribeira da Mula, onde eu tive que tirar o sapatos para deixar
o pés aquecerem um bocadinho, pois os sapatos encharcados não
estavam a ajudar nada. Continuando em piloto automático, subiu-se
até à Lagoa Azul, para já depois do Linhó
dividir o grupo novamente, pois o pessoal do Lourel ia rumar a casa. Ranholas,
Mem-Martins e finalmente
o Algueirão ~45Kms depois e muito muito frio e sem avarias ou necessidade
de recolhas.
Praia do Guincho 2
20 Agosto 2006
~44Km
Médio/Longo
Chegada a hora, partimos com destino ao Guincho. Ainda com poucos metros
pedalados o grupo já de si grande ainda ficou maior com a comparência
do pessoal do Lourel que se juntou para mais esta demanda. Tudo calmo
e com 22 pedaladores dos quais três estreantes rapidamente se chegou
a Sintra para a primeira paragem junto ao Palácio na Vila. Fôlego
recuperado e tratamos da grande subidas do dia, pois tínhamos que
chegar aos Capuchos antes de se descer para a praia. Aqui o grupo rapidamente
se alongou, pois nas subidas as pernas é que mandam, mas a vontade
de macho de não deixar as duas fêmeas chegar primeiro ao
alto das subidas também ajudou um bocadinho. Com umas paragens
pelo caminho para deixar respirar os estreantes, lá se chegou aos
Capucho para o lancezinho e o reabastecimento de água da ordem.
Depois de recompor o corpo da subida, em especial o dos estreantes, e
não antes de esclarecer que a volta ainda mal tinha começado,
lá nos atiramos serra abaixo em direcção a Janes,
mas não sem antes mostrar como ser repara um furo, onde claro,
todos opinaram. Com a continuação da descida a alegria reinou
e muitos nem se importaram com um pequeno engano no caminho, pois como
era a descer até foi bom. Na travessia da estrada um dos estreantes
mostrou como não se desce a lomba e aterrou com os lombos no chão,
nada como aprender com o corpo a melhor forma de fazer habilidades. Passado
Janes, mais descidas nos esperavam, e mesmo com uma alteração
ao local de destino inicial (praia do Abano) a coisa foi animada. Uma
pequena paragem antes da chegada ao Guincho para o boneco ainda com a
cambada toda, pois dois dos pedalantes receberam a noticia que tinham
visitas para o almoço e tinham que regressar a casa.
Feitas as despedidas junto da Malviera e reduzidos a 20, seguimos vale
abaixo até ao parque de merendas no Guincho. Aqui a paragem serviu
para remendar mais um furo e comer banana seca ás rodelas com cheiro
a picanha grelhada que fez as delícias (na falta de melhor…)
dos pedaladores. Agora sim um dos nosso estreante via a vida mal parada,
pois nem queria acreditar onde estava e muito menos no que faltava pedalar
para o regresso, mas tinha que ser e lá partimos reduzidos a 18,
pois mais dois tiveram que encurtar a volta. Com
as subidas do regresso, mesmo que suaves, a falta de pedalada para estas
coisas fez-se sentir e mesmo com o apoio do grupo e de uma descida final
o nosso amigo Pedro rendeu-se e foi recolhido já junto da Barragem
da Ribeira da Mula. O resto do grupo seguiu caminho, passando pela Lagoa
Azul, até ao Lino onde por questões de horário se
dividiu em dois seguindo o pessoal do Lourél direito a Sintra e
os restantes de Regresso ao Algueirão.
Como alguns ainda não tinham gasto as pilhas todas, ainda inventaram
uma subida para acabar com as poucas energias dos estreantes ainda com
a vida. Na descida para Vale Flores o amigo Manuel deu mais uma daquelas
suas quedas (que se ouviu ao longe) aparatosas que, já em casa,
acabou com o stock de Betadine.
Com furos e paragens, os sobreviventes da volta chegaram ao Algueirão
pelas 14h30 com ~44Kms pedalados.
Moral da história. Para pedalar ~40Kms convém ter algum
treino ou então leva-se uma sova de bicicleta que até se
ganha um andar novo....
Praia do Guincho 1
18 Dezembro 2005
~40Km
Médio/Longo
Depois de no Sábado termos dado uma voltinha de reconhecimento,
na qual tivemos uma baixa por problemas mecânicos voltámos
a carga no Domingo para uma ida até ao Guincho. A partida fez-se
tarde, pois alguns têm dificuldade de sair da cama, mas a malta
não perdoa e vai lá arranca-los da cama.
Rolando por caminhos já conhecidos e chegamos rapidamente a Ribeida
da Mula a qual seguimos por um bom bocado. Depois de uns "deve ser
por aqui" mais uns bocados de estrada, lá demos com o trilho
que nos levou até junto ao mar na praia do Abano.
.... Que maravilha, nada de vento, o mar calmo e transparente que até
dava para ver a peixada, mesmo cá do alto. A foto, depois de uma
rápida troca de pilhas, foi tirada com a ajuda de um dos caminhantes
que por ali passava e assim iniciámos o caminho de volta com passagem
pelo Guincho.
O solinho aqueceu, levando a um aliviar na roupa e a um maior consumo
de água e também nos lembrou que depois de chegar ali tínhamos
de voltar para casa.
Desviámos um pouco o caminho de volta de modo a apreciar o vale
da Ribeira da Mula e foi com agrado que encontramos algumas relíquias
do nosso passado. Com a voltinha de Sábado e a de hoje, ficou a
ideia que entre esta Ribeira e a Penha Longa ainda temos muito para pedalar.
No final do dia castigamo-nos com umas amêijoas e outros bivalves
e regamos tudo com uns sumos de cevada.