27 de Junho 2010
Como nas voltas todos pedalam, nas crónicas também. Assim o cronista de serviço para esta volta foi o nosso amigo Pedro.
"Parece que, por castigo, me calhou relatar a volta que inventei e não consegui que fosse cumprida (mas foi comprida…).
Começou bem, como combinado lá nos reunimos nos carros, o João levou-nos, a mim e ao Paulo e o Hélder foi com as filhas. Em Palmela tratámos de dificultar a tarefa de retirar as máquinas de cima do carro ao Hélder que levava um banco para poder cegar-lhes, mas tudo correu pelo melhor e agora era esperar pelo novo companheiro de pedalada que tinha ficado de aparecer. E apareceu.
Arrancámos na direcção dos moinhos, sempre em ritmo moderado, pois a subida ainda é apreciável e ainda não tínhamos aquecido. Percorremos toda a crista da serra parando em todos os moinhos para apreciar a vista que é, sem dúvida, formidável.
Chegados à primeira alternativa, havia duas hipóteses, subir por um trilho que, soube depois, se chama “cai de costas” (deve haver alguma razão para isso…) ou descer por um single que da última vês fizemos a subir e que marcámos logo como óptimo para descer. Claro que optámos pela descida e não nos arrependemos, pois é magnífica.
Seguimos, então, pelo estradão, sempre em ritmo de passeio, com a malta a palrear mais que a pedalar. Se não fossem o Hélder e o João a portarem-se que nem dois miúdos, fazendo uns “picanços”, aquilo ficava um pouco monótono…
Atravessámos a EN 10 e subimos até aos moinhos do cuco, onde estava declarada a guerra (entenda-se que havia lá daqueles “doidos” dos tirinhos com bolinhas de plástico e armas que parecem a sério, mas não são), após reunir a prole no alto e seguimos até ao moinho seguinte, onde tratámos do repasto e conveniente hidratação. Claro e muitas fotos, para mais tarde recordar.
Recompostos tratámos de seguir caminho, que era sempre a descer, até ao vale, para depois subir um pouco e atingir o alcatrão. Aí optámos por fazer parte do caminho por estrada, já estávamos a ver o tempo a passar e a temperatura a subir e a subida por terra era um pouco puxada para algumas das pernas que iam no grupo. Mais à frente lá nos encontrámos com i trilho previsto, este atravessava a estrada e aí resolvemos abandonar o alcatrão, metendo-nos monte acima.
Como a malta já estava farta de subir, “resolvemos” enganar-nos no caminho e aproveitar uma descida, de onde vinham uns ciclistas, para acalmar as pernas.
O que não se revelou uma boa ideia, pois logo a seguir à descida estava uma subida valente. Meio perdidos lá conseguimos atalhar até ao alcatrão e seguir viagem, por estrada até ao parque da Comenda, passando pela cimenteira do Outão.
Aí nem hesitámos em ir logo ao “posto de abastecimento” e emborcar umas cervejolas para recuperar as energias e o ânimo para o que ainda restava da volta. Mais animados, lá seguimos ribeira fora, em direcção ao mar, para tirar o merecido retrato de grupo, o mais próximo possível do mar. Quer dizer, alguns foram mesmo para dentro do mar, mas nada que não se resolvesse e apressadamente pedimos a uma passeante, que por ali estava, que nos tirasse o retrato rapidamente, antes que o mar subisse mais.
Demos, então, inicio à viagem de regresso que parecia mais simples que até aqui. Parecia, mas não foi. Ao chegar à EN 10 voltámos para a direita, quando deveríamos ter voltado para a esquerda. Assim que demos pelo erro tentámos corrigi-lo, mas foi pior a emenda que o soneto. Andámos ás voltas por caminhos pouco pedaláveis, àquela hora, o que deu uma valente estafa e o perder de imenso tempo a tentar chegar ao trilho certo. Valeram então os “tomatinhos” que o amigo Marco trazia na mochila para animar a malta para o que ainda restava da volta, é que até a água já tinha acabado.
Iniciámos a descida até à Baixa de Palmela, para depois, já com o Castelo à vista, fazermos a subida final e bastante longa até ao ponto de partida, já bastante atrasados e muitíssimo cansados.
Despedimo-nos do estreante, aquém agradecemos pela paciência e como a hora já era avançada, resolvemos almoçar mesmo por ali, o que se revelou uma excelente ideia, pois comemos umas belas bifanas e sandes de carne assada, acompanhadas de umas, bem fresquinhas, cervejas.
Conclusão: Volta a repetir, mas com mais atenção aos trilhos programados, para não nos perdermos.
E lá nos fizemos à estrada direitos a Palmela para uma incursão
pelos trilhos da zona guiados pelos nossos amigos Nuno e Paulo.
Começando
com umas valentes subidas e descidas que quase nos levou a reconsiderar
o estatuto de amigos dos nossos guias, mas depois de uma alteração
de planos perante a evidente falta de pernas ainda não se tendo passado
a barreira dos 5 km, a coisa recompôs-se e lá se salvaram as
duas almas de uma chegada prematura ao outro mundo.
Terreno seco e pedregoso com muito trilho a fazerem as delícias dos
revigorados pedaladores foi-se avançando com algumas paragens para
os bonecos e reagrupar.
Com pouco mais de 25kms e umas vistas de encher o olho terminámos
a pedalação com a descida dos moinhos ainda antes das 13h00
mesmo a tempo de um revigorante sumo de cevada antes do regresso a casa.
Obrigados aos guias e restantes pedaladores, certos de que voltaremos, mas
agora só para fazer as descidas ?
... o resto da crónica sái um dia destes ...
18 de Outubro 2009
muito sobe e desce e uns quantos quilómetros!
...enfim... Arrábida.
Em princípio temos guia indígena :-)
Plano:
Juntar a tribo na rotunda de Palmela para iniciar a pedalação
às 08h30 e terminar no mesmo local pelas 12h30(mais coisa menos coisa).
Confirmem se vão.
Forma de lá chegar:
Organizem-se, amanhem-se, desenrasquem-se… mas cheguem a horas e avisem
se vão.
Meteorologia:
Céu pouco nublado ou limpo.
Vento fraco (inferior a 15 km/h), soprando moderado de noroeste
(20 a 30 km/h) na faixa costeira ocidental durante a tarde.
Pequena descida de temperatura.
Horário:
Estar na Rotunda de Palmela pelas 08h15
ou com a antecedência suficiente para tomar o café e/ou preparar
a máquina para a pedalação.
A não esquecer:
Bicicleta !!!!(completa!); Comida que chegue para o caminho que água
vai-se certamente abastecendo. Umas moedas para o que der e vier. Os acessórios
do costume para reparar as máquinas.
... e já agora chegar a horas.