Aviso: este site já não será actualizado e será desactivado quando caducar a validade do domínio
Amigos BTTistas,
está é a página do pessoal que veste a camisola e pedala nos passeios, maratonas e afins por este Portugal fora.
Se alguma volta não está aqui foi certamente porque ninguém a escreveu.
Dia 1 de maio de 2014, Bicicletando por Todos os Trilhos e o com espirito de DANATUR, servindo de preâmbulo para a 16ª edição do Raid BTT Alvalade - Porto Côvo - Alvalade (120Km), nove pedaladores à hora e local combinado deram início a mais um dia de muito BTT.
O dia com a meteorologia a assinalar céu limpo e sol brilhante convidava exactamente ao que nos havíamos proposto: percorrer 5 concelhos a pedalar (Oeiras, Cascais, Sintra, Amadora e Lisboa), aproximadamente 100Km.
Em Oeiras, iniciamos o passeio no Jardim Municipal de Paço de Arcos, tomamos a direção de Cascais pelo Passeio Marítimo e por entre turistas e passeantes, fomos aliviando as “vistas” por entre atletas que nos brindavam com os bons dias… e apreciando a paisagem que a foz do tejo tem para oferecer.
O amigo João Alves, que fez questão de marcar presença nesta volta do lado norte, teve necessidade de reapertar alguns parafusos, ainda em período de aquecimento, mas rapidamente retoma-mos a pedalação com destino ao próximo Concelho – Cascais.
Em bom ritmo alcançamos a estrada do guincho, onde o vento tudo fez para reduzir a velocidade do grupo, mas sem sucesso! Ao longe avistava-se a nossa amiga Serra de Sintra e a sua escalada seria o primeiro desafio.
Mergulhamos na Malveira da Serra e batalhamos pela Serra de Sintra em direção à Pedra Amarela. Registamos o momento com a ajuda de um passeante e de trilho em trilho subimos tudo o que havia para subir.
Agora, com tudo o que existia à nossa volta num nível de cota menor, largamos os travões e descemos até à Vila de Sintra, com a obrigatória passagem pelo mítico trilho “Entre Muros”.
Na Vila de Sintra efetuamos a paragem da praxe e… seguimos em direção de São Pedro movidos pelo cheiro das afamadas queijadas do Preto… azar! O estabelecimento encontrava-se fechado. Persistentes na razão que nos moveu a tal lugar e com algum ou muito apetite fizemos a 1ª paragem de abastecimento no café da Natália, onde os seus magníficos travesseiros, bolos e líquidos satisfizeram o apetite de cada um…
Retomou-se na direção de Mem-Martins, com direito à 1ª descida mais radical e… quedas …quedas radicais a acompanhar! Resultado final: houve os que passaram, os que caíram, os que passaram e caíram e os que caíram duas vezes! Com os ânimos em alta e já na Cavaleira fez-se a 1ª paragem técnica, com uma rápida substituição de uma câmara-de-ar. Em menos de nada o grupo já circulava e num ritmo mais rolante atravessamos Rio de Mouro, Cacém, Queluz, Amadora e Benfica.
Monsanto estava ao nossos pés… esta era a zona que marcava a passagem pelo Concelho de Lisboa! Singles tracks interessantes, descidas atrevidas e subidas a condizer. Paragem para reposição de sólidos e líquidos, foto de grupo e viagem retomada. Com a fadiga presente, mas sempre com a vontade de “entregar a carta a Garcia” seguimos o nosso caminho… Oeiras era já ali! Pedal atrás de pedal, a fadiga era tanta que até um cepo estalou, fazendo com que o condutor concluísse a viagem beneficiando de “Boleia” até à estação de Algés, onde a CP garantiu a chegada do pedalador ao local “fim da volta”!
Os restantes, pedalando e movidos pela vontade de chegar aproximavam-se do local “fim da volta” e sincronizados com a CP, todos atravessaram a meta em simultâneo.
A satisfação pela conclusão, união do grupo e distância percorrida, reforça o que de mais importante existe… a União faz a Força!
“Um grande bem-haja aos mentores desta magnifica ideia! Um forte abraço ao LR que incansavelmente me empurrou durante vários Kms.”
Para a história, em 6h30m efetuamos aproximadamente 100Kms e 1500mts de acumulado.
Pela vossa Presença, Esforço e Espírito de Aventura, obrigado!
Seguem mais um Vídeo do amigo Lino e outro Vídeo do amigo João Carrola
Dias 25, 26 e 27 de Abril, aproveitando o fim de semana XL, Bicicletanto por Todos os Trilhos fomos fazer Danatur (Desporto, Aventura e Natureza) para as terras Flavienses! Um passeio agendado no âmbito das nossas deslocações mais distantes, para conhecer os trilhos, as paisagens e a gastronomia local.
Tratando-se de um passeio por terras Flavienses e sendo este o primeiro, foi batizado por “I Raid Aquae Flaviae BTT”. Ao longo dos três dias percorremos três rotas distintas, a Rota do Castelo de Monforte, a Rota dos Contrabandistas e a Rota do Presunto, respetivamente.
A equipa que se manteve-se consistente durante os três dias, foi formada por oito pedaladores e duas assistentes.
Dia 25 de Abril, observando as encostas envolventes iniciamos o nosso Desporto com uma passagem ao longo do rio Tâmega, em jeito de aquecimento para o que a seguir se avizinhava.
Deixando as margens do rio abandonamos a cidade e pedalada após pedalada entramos na encosta pelo Castelo na direção da Assobreira, apreciando as paisagens do vale e comentando o acumulado que não parava de aumentar.
Em locais estratégicos e sempre online, as assistentes faziam a sua aparição para registar o momento. Depois de deixar Avelelas, chegamos ao Castelo de Monforte, local que deu o nome ao passeio e como tal, fez-se o registo fotográfico do dia.
Como os castelos ficam em locais elevados, o que vinha a seguir eram descidas, boas descidas… Saboreando o frio que congelava algumas mãos, deixamos o Castelo de Monforte, passamos por Águas Frias na direção da barragem das Nogueirinhas.
O percurso convidava à velocidade e por sua vez à Aventura! Aproveitando a boa disposição dos pedaladores e o que a Natureza tem para nos dar, nada melhor do que pregar umas partidas, o problema é quando elas saem à casa! Um lago convidava alguém a meter o pé na poça, mas o excesso de velocidade originou erros nos cálculos e na poça foi metido tudo quanto havia para meter!
Para a história, ficou o registo de uma bela imagem, o sabor da lama e de um conjunto de gargalhadas. Passamos pela barragem, descemos ao moinho e num instante chegamos a Stº Estevão.
Agora, pedalando no vale, olhávamos para trás e já observávamos os locais antes trilhados. Passamos por Faiões e na companhia da dita veiga de Chaves chegávamos a esta cidade com passagem pela mítica ponte Romana e com uma paragem nas termas para saborear a água quentinha que estas nos oferecem. Concluímos a Rota do Castelo de Monforte, com cerca de 44 Km percorridos e 900 metros de acumulado.
Dia 26 de abril, iniciamos o percurso nas proximidades do Estádio Municipal Eng. Manuel Branco Teixeira.
Pedalamos por Outeiro Seco na direção de Vila Verde da Raia em jeito de aquecimento para subida até Stº António de Monforte.
Como uma subida nunca vem só, a próxima etapa foi até Mairos e na companhia de comentários “mas isto é sempre a subir!?” enfrentamos a derradeira subida até às Eólicas, ou como é conhecida até à cota de Mairos. Aqui, a ajuda das assistentes mostrou-se mais uma vez importante, o reforço líquido e sólido foi apreciado por todos. No marco Geodésico, a 1060 metros de altitude, tirou-se a foto do dia e seguimos para a vizinha Galiza pedalando os trilhos dos contrabandistas.
O esforço aplicado antes nas subidas era agora recompensado e num instante chegamos a Arzádegos, onde uma paragem numa tasca local repôs energias para os próximos km. Continuando com as rodas a planar o terreno descendente, ultrapassávamos os limites de velocidade impostos nos trilhos galegos até um pneu se queixar! Fizemos o respetivo curativo e mais do mesmo se avizinhou, passamos por Vilarello, atravessamos a fronteira e num instante estávamos em Lama de Arcos.
Voltamos a passar para Espanha, fizemos a despedida do território Galego em Feces de Abaixo e de novo atravessamos a fronteira. Em Vila Verde da Raia, passamos pelo Açude na direção de Outeiro Seco, para regresso ao ponto de partida. Concluímos a Rota do Contrabando, com cerca de 50 Km percorridos e 1000 metros de acumulado.
Dia 27 de abril, o ponto de partida foi o mesmo do dia anterior.
O que foi diferente foi o percurso e a hora de início deste. Por motivos de cansaço ou por razões de força maior esta volta foi obrigada a iniciar uma hora mais tarde! Refiro-me ao Jet lag originado pela incursão Galega do dia anterior! Pedalando à esquerda e à direita partimos para uma volta mais rolante, passando ao lado da Aboboleira atravessamos Sanjurge, Bustelo, Torre de Erveredo e Cambedo.
Fizemos a despedida da Galiza em San Cibrao e de novo em território luso visitamos Vilarelho da Raia.
Com o desejo de chegar já presente na nossa mente, avistamos Vilela Seca e peladavamos observando ao longe as encostas que cobriam os trilhos dos dias anteriores. Através da zona industrial de Outeiro Seco fomos conduzidos à Avenida do Tâmega que nos levou ao fim de mais um excelente passeio.
Concluímos a Rota do Presunto, com pouco mais de 40 Km efetuados e 600 metros de acumulado.
Com muito DANatur e Bicicletando por Todos os Trilhos, ao longo destes três dias, no que foi o “I Raid Aquae Flaviae BTT” efetuamos cerca de 134 Km com 2500 de acumulado, divididos em três Rotas distintas pelo concelho da cidade de Chaves.
Fica uma palavra de agradecimento aos presentes pelo esforço e energias aplicadas, às assistentes por todo apoio prestado e ao incansável Pedro Santos, que conhece o concelho de Chaves como a palma da sua mão, pela ajuda, colaboração e apoio prestado a todos nós.
Sem o Pedro nada disto seria possível. Obrigado!
Para completar temos um Vídeo da Rota dos Contrabandistas e mais outro Vídeo da rota do castelo de Monforte do amigo Lino
Seguem mais um Vídeo do Lino e dois do Hugo, um Vídeo com a volta outro Vídeo com a queda na volta.
Seguem mais um Vídeo do amigo Lino
Fotos dos autores do texto e Casais Lagartos bike team
Foram 22 Bicicletandos que mais uma vez contribuíram para uma boa causa, uma causa com piscina ... Brincadeira uma causa para angariar cobres para a Caritas (Mais uma boa causa Made In Bicicletando)
Cada vez um Grupinho mais BRUTAL...
Seguem imagens da volta com um Vídeo do Lino e outro um Vídeo do Afonso
PS. Na vinda, na carrinha couberam todas as binas lado a lado, mas existiu dificuldade de espaço nos ocupantes… Porque será ???
E completar a crónica segue um Vídeo do dia 1 e Vídeo do dia 2 outro do Lino e mais um Vídeo do dia 1 e outro Vídeo do dia 2 do Afonso e ainda mais outro Vídeo do João Carrola
E para provar que o Bicicletando é cada vez mais internacional, segue um link para o Planet Mtb Chus Castellanos onde se pode ver a nossa camisola por todo o lado.
Para melhor recordar fica o registo em mais um Vídeo do Lino