Conteúdo de As voltinhas do segundo trimestre de 2011
Amigos BTTistas
26 de Junho 2011 Como domingo
é dia de pedalação, a malta aparece sempre mesmo um que
também tinha feito a pedalação nocturna.
Como não fui, aqui segue em estreia absoluta a crónica pela mão
do nosso amigo Pedro
Dias.
Bom de inicio parecia que faltava ali alguém para nos poder guiar,
a coisa foi-se dando, de acordo com todos e com a ajuda de todos fomos em
direcção a serra para podermos aproveitar ao máximo de
sombras que a nossa serra nos pode proporcionar, pois o calor era imenso.
Partimos em direcção ao túnel de Ouressa, passando pela
prisão e em direcção à Lagoa Azul, começamos
a subir pela subida logo a seguir à lagoa bastante íngreme e
bem prolongada, os nossos amigos Carneiro e Zé logo se lançaram
ao despique e foi só vê-los a desaparecer, encontrámo-nos
no topo
seguimos os trilhos logo à direita, a coisa parecia que estava a terminar
de visto que sentido era em direcção a casa, voltando a subir
atravessámos a estrada à procura do trilho que nos levara à
fonte perto dos 4 Caminhos.
Paragem para um "cafezito"e daí foi subir ao mini-monge,
seguir o trilho que nos levara a ver o mar, subimos à Peninha por um
caminho com muita pedra solta e a partir dai foi só descer até
aos Capuchos, bom quase só a descer, pelo meio ainda houve um furo
na roda traseira do Rogério, mas quase nem demos por isso.
No final demos por nós na Repessol de Algueirão com 45km às
12.30, nada mau, muita sombra e acho que devemos ter dado 2 voltas à
serra sem nunca termos repetido nem um só trilho, foi uma volta positiva.
Foi simplesmente a noite perfeita para pedalar.
Céu limpo, temperatura amena coisa para 22 graus e nem uma brisa
se fazia sentir.
Tinhamos pensado numa ida ao Guincho pela noite dentro, por isso começámos
por seguir para Sintra e subir a Seteais mesmo a tempo de ir ver o pôr
do sol na varanda do hotel.
Com
a precisão que apenas o sol se pode dar ao luxo de ter, às
21h06 aí estava ele a desaparecer no Atlântico deixando um
céu fantástico vermelho para trás.
Depois de apreciado este espectáculo da natureza restava-nos pedalar
noite dentro já a necessitar de acender as luzes aqui e ali sobretudo
para marcar a nossa presença.
Pertinho de Monserrate entrámos nos trilhos e subimos até aos
Capuchos já com o lusco-fusco entremeando a pedalação
vigorosa com muita conversa.
Já
nos Capuchos ainda ponderámos alterar a volta pois o nosso amigo
Sérgio parecia que ia explodir a qualquer momento, mas como era sobretudo
descidas até à Malveira lá nos aventurámos serra
abaixo.
Depois de um bocado de alcatrão até à Pedra Amarela
retomámos os caminhos em terra que por sinal estão em muito
mau estado e mesmo com luz para dar e vender a coisa não se mostrou
lá muito fácil.
Reagrupados já pertinho da Malveira, passámos a capela e rolámos
na direcção do Arneiro para fazer o trilho final até
à praia.
Com
o ar morno da noite e um trilho que não tem nada que enganar, não
resistimos e lançamo-nos a ela como se fosse dia. Muito bom he he he…
até temos
um vídeo com mais de 4 minutos para mais tarde recordar.
Já junto ao mar, seguimos os trilhos até à praia para
a merecida paragem para a ceia e um lava-pés nas águas do
Atlântico que estavam estranhamente quentes (ou menos frias).
Chapinámos, tirámos fotos, chapinámos, comemos qualquer
coisa e chapinámos mais um bocado e relutantemente acabámos
por calcar os sapatos e voltar a montar a bicicleta para iniciar o caminho
de regresso a casa.
Ainda fizemos uma breve paragem junto ao forte para o boneco de grupo seguindo
depois pelo estradão até ao Guincho.
Entrámos no vale e subimos à Charneca onde fizemos uma breve
paragem para reabastecer de água e aproveitar para umas refrescantes
chuveiradas. Continuámos por Murches onde retomámos os trilhos
que descem ao vale do Pisão por aquela descida manhosa que tem sempre
que se fazer a pedalar.
Passámos junto à Barragem da Ribeira da Mula para subir depois
até à Lagoa por estrada que aqui não há nada
a fazer.
Depois
da prisão atravessámos Ranholas na direcção
de Valer Flores e regressando ao Algueirão pelo túnel de Ouressa.
A chegada ao Algueirão fez-se mesmo em cima das 01h30 e mesmo depois
de uma descontraída volta de 40km a vontade de dar por finda a pedalação
não era muita e ainda ficámos por ali um bocado na conversa
a ver se algum se atrevia a lançar o desafio para continuar a pedalar
noite dentro. Inexplicavelmente venceu a razão … e fomos dormir…
12
de Junho 2011 Com quase duas dúzias e meia de pedaladores partimos
em busca da serra de Monfirre naquilo que seria uma voltinha ligeira e curta,
mas a coisa complicou-se com uma meia dúzia de furos, uma corrente e
um “drop-out” partidos e arranhadelas
nas silvas para todos os gostos.
Mas fomos e voltámos na mesma, com quase mais tempo parado que a andar,
acabando por chegar ao Algueirão uns minutinhos depois das 13h00 e com
35kms.
8 de Junho 2011 Para primeira
volta nocturna do ano a coisa correu melhor que o planeado, o que não
é difícil uma vez que nunca planeamos nada.
Mas estava na altura de ir verificar se as nossas luzes ainda funcionavam e
se a serra também lá esta à noite. Assim, pelas 20h30,
mais coisa menos coisa começámos a pedalar na direcção
de Sintra. Fizemos a voltinha frente ao palácio e subimos aos Capuchos
por Monserrate variando entre a pedalação vigorosa e as anedotas
de até parar de pedalar. Ainda não eram 21h30 e já se estava
nos Capuchos (grandes animais) e com ideias de começar a descer que de
subidas já chegava, fizemos o trilho maravilha até à Tapada
do Mouco já de luzes bem acesas descendo-se depois a Sintra pelo entre
muros. De Sintra ao Algueirão foi um pulo e chegámos ainda antes
das 22h30.
As
luzes funcionaram, a serra estava lá, mas o que realmente nos fez pedalar
foram os preguinhos e as imperiais com que nos reidratámos e nutrimos
no final da volta.
Na realidade até podíamos nem ter pedalado, bastava ter-mos feito
a ultima etapa que já era suficiente e até teve direito a foto
de grupo.
Moral da história, 26kms em 2 horas seguidos de duas imperiais e meio
prego (cada um) em 45 minutos pareceu-nos um dos melhores tempos que alguma
vez fizemos.
5 de Junho 2011 Enquanto
eu fiquei a tratar da minha hérnia de estimação, a malta
atirou-se de bicicleta por esses montes e vales fora em mais uma volta domingueira
e nem a crónica ficou por escrever, desta vez foi o nosos amigo João
que tratou da coisa.
Bem à falta do nosso Guru, que deu cabo de um disco na coluna dele
e sem a ajuda do amigo Monteiro que também não apareceu, caiu
sobre mim a responsabilidade de mandar arrancar os 23 Bttistas que
á hora certa se encontravam no local errado, pois não sabiam
bem no que se iriam meter com um guia destes, mas até que a coisa não
correu mal, uma corrente partida, um furo e um desencontro.
Como o pedido para a volta foi só um e feito pela Amélia, ficou
logo decidido, vamos á praia, após o conselho sábio solicitado
ao Guru que á civil foi ter com o pessoal ao ponto de encontro, deu-se
a partida.
Dirigimos
nos para a Vila de Sintra com variante de ir por trás do tribunal,
chegados á Vila descemos em direcção aos trilhos que
nos levam ao campo de golfe de Galamares e eis a primeira avaria da volta
a amiga Patrícia ou seria a Suzana, tanta força fez nos pedais
que conseguiu partir a corrente.
Claro está que a culpa foi do Pai, tanto mexe que deixa as miúdas
em maus lençóis, reparação feita e patrocinada
pelo nosso amigo Pedro Dias, que rapidamente deixou a bicicleta prontinha
para o resto da volta.
De Galamares fomos em direcção a Gigarós, mas desta vez
não fomos á capelinha, pois hoje não era dia de rezar
mas sim de votar, viramos logo á direita em direcção
a Colares.
De Colares á praia Grande foi um pulinho.
Chegados
á praia Grande era hora do merecido lanche, onde o nosso amigo Fred
provou pela primeira vez as famosas bolas de Berlim da praia. Enquanto uns
trincavam o lanche, outros falavam e outros decidiram mesmo ir a banhos, atravessando
o areal e splash, voltando são e salvos para o boneco de grupo.
Hora do regresso que foi feito pela praia das maçãs e dai para
o Mucifal, passando por um trilho maravilhoso com descida, subida e uma ribeira
a meio, mesmo de encher as medidas.
A chegar á Várzea de Sintra, ups!
Uns viram á esquerda em direcção a Cabriz e dai para
o arquivo, Lourel e subida do modelo e outros á direita, não
sei bem
para onde, o certo é que acabamos por nos reencontrar já na
repsol, onde o nosso amigo Pedro Dias furou e sob o olhar do grupo que se
encontrava do outro lado num abrir e fechar de olhos se resolveu o furo e
o grupo começou a desertar.
Chegada ao ponto de encontro em cima das 13:00 com mais 40 km’s de
pedalação, média de 15 e ainda com tempo do tão
merecido sumo de cevada.
Parabéns ao estreante que esteve á altura do desafio bem como
á Amélia que parece já estar recuperada e com um óptimo
ritmo.
29 de Maio 2011 Depois das
chuvadas só nos resta mesmo a serra de Sintra para evitar os lamaçais,
não que isso seja mau, apenas não é do agrado geral.
Ao toque do sino iniciou-se a pedalação na direcção
de Ouressa via túnel e ainda não se tinha chegado ao IC19 já
tínhamos a primeira baixa, o nosso amigo Sérgio conseguiu rebentar
dois raios e teve que dar por terminada a sua volta.
Depois de reagrupados, já na zona de Ranholas, entrámos num trilho
na direcção da prisão e eis que ao passar por uma pequena
poça temos a surpresa do dia. A fauna local já não é
o que era pois demos com dois lagostins defendendo o seu pequeno território.
Sapos, porcos, galinhas, vacas, águas, salamandras, cavalos, patos, peixes,
cobras, …. agora lagostins. Não estávamos mesmo à
espera.
Já com tema de conversa, começámos as subidas. Primeiro
e de forma ligeira até à Nacional 9 com passagem pela prisão,
depois mais a sério serra acima contornando a Quinta de Penaferrim.
Foi-se pedalando e conversando, empedrado acima, chegando-se a S. Pedro pelo
lado de S. Eufémia. Alguns estavam cheios de vontade de trepar e até
já iam a meio da subida para a Santa, mas a ideia era outra por isso
seguimos pela fonte na direcção do Castelo dos Mouros que custa
menos a amarinhar.
Umas quantas subidas depois e já estávamos a entrar no castelo
pela porta dos fundos a que se seguiu a já nossa conhecida subida do
zig zag .
Aproveitou-se um recanto da muralha para a foto de grupo antes de se continuar
caminho e gozar a primeira descida do dia.
Já à saída do parque, na estrada para o Palácio
da Pena, demos com os nossos amigos
do Lourel, em grande ajuntamento, atarefadíssimos a resolver um problema
com um furo ou coisa parecida.
Paragem obrigatória para cumprimentos e dois dedos, cinco braços
e três pernas de conversa que isto do BTT não é só
pedalarem.
Seguimos
caminho serra acima pelo alcatrão até à Tapada da Vigia
onde eu tive que dar por finda a minha pedalação domingueira pois
já eram 10h30 e ainda tinha que pedalar o caminho de volta.
Acabámos por ser três os “desertores” que deixámos
o grupo e rolámos serra abaixo na direcção de Sintra. Ainda
tivemos tempo para uma breve visita à feira “alternativa”
em Sintra mas poucos minutos depois das onze horas já estávamos
de regresso ao ponto de partida com apenas 23kms feitos.
… e aqui seque a parte 2, obra do nosso amigo Pedro
Monteiro.
Após sermos “abandonados” pelo nosso “guru” tratámos
de decidir por onde continuar a volta. Não foi difícil, estava
mesmo ali a parte 2 do trilho maravilha que resolvemos fazer no sentido contrário
ao habitual. Como ando em maré de azar lá fiz uma daquelas acrobacias
para desmontar da bicicleta de modo original, mas desta vez sem consequências.
Chegámos
aos capuchos e tratámos do lanche que, embora a volta não tenha
sido longa, a malta não prescinde.
Barrigas recompostas nada como fazer a descida até Monserrate. Como de
costume a malta largou-se que nem uns loucos, desta vez sem enganos, mas o nosso
estreante tratou de se atirar para o chão e testar o quanto abrasivo
pode ser o chão da serra. Mas sem consequências de maior, mais
um que sai bem arranhado.
Seguimos por alcatrão até Sintra, onde os mais aventureiros não
resistiram a descer as escadas que se encontravam um pouco congestionadas. Daí
foi seguir pelos caminhos habituais até ao ponto de partida, onde chegámos
por volta do meio-dia com pouco mais de 30Km andados e a tempo de hidratar com
uns “sumitos de cevada”.
22 de Maio 2011 Com um dia
daqueles mesmo feito para pedalar, o grupo de dezoito pedaladores fez-se ao
caminho na direcção da serra de Sintra para uma sessão
de subidas que fazem muito bem à pele.
Comprovou-se mais tarde que no respeitante a descidas a conversa do "faz
bem à pele" é outra.
Rolou-se até à Lagoa Azul em ritmo mais conversador que pedalador
e num instante já se estava no que resta do trilho que contorna a lagoa.
Seguiu-se para o “estradão dos jipes” e iniciou-se a longa
mas calma subida até à Tapada do Saldanha virando depois para
os Capuchos pelo lado sul da serra onde se chegou bem cedo.
Como ainda não se tinha subido tudo, seguimos para o Monge mas contornando
a serra pela Pedra Amarela que sempre castiga menos o corpo e sempre se vai
dando mais à língua.
E sempre na conversa, foi-se subindo sem dar por ela o que espantou os pedaladores
de primeira vez que manifestaram um “… quê? já no Monge?
“, não acreditando que afinal não é assim tão
difícil chegar ao alto.
Tratámos do lanche e da respectiva foto na pose habitual mesmo junto
ao marco seguindo-se uma sessão de merecidas descidas.
A primeira sessão desde o Monge até aos Capuchos correu muito
bem com o pelotão a largar-se serra abaixo reagrupando aqui e ali para
não se perder ninguém.
De novo nos Capuchos aproveitou-se para reabastecer de água continuando-se
a sessão de descidas por caminhos por nós pouco pedalados.
Com umas invenções aqui e ali, à redescoberta de caminhos
esquecidos, fomos descendo parando apenas para reparar um furo que serviu de
motivo para voltar a subir e descer a serra.
Depois do furo reparado e com tudo a correr bem, o nosso amigo Pedro tratou
de se atirar da bicicleta a baixo acabando por aterrar de forma pouco acrobática.
Depois de uma doação forçada de ADN e ainda a cuspir pedrinhas
lá se conseguiram limpar as mazelas e compor o nosso amigo que ainda
estava suficientemente inteiro e com vontade para continuar a pedalara até
casa.
Já junto a Monserrate, entrámos no alcatrão que não
mais largámos até Sintra e onde se aproveitou para dar mais um
bocado à língua que pelos vistos as descidas não são
grandes amigas da conversa.
Passámos
a Vila onde ziguezagueámos por entre os numerosos turistas seguindo depois
pela estação até à Estefânia onde deixámos
um pedalador em casa.
Rolou-se
calmamente de volta ao Algueirão pela via rápida já a pensar
no almoço.
Algures perto da rotunda da Cavaleira o pelotão dispersou e chegando-se
ao ponto de partida bastante antes das 13h00 com pouco mais de 37kms e com as
máquinas sem lama. Milagre!
O nosso amigo Pedro já recupera em calções a pele perdida
apresentando umas belíssimas couraças nos cotovelos e joelhos.
Só lhe falta uma carapaça nas costas para parecer uma tartaruga
ninja.
As melhoras amigo :-)
15 de Maio 2011 Mais um
domingo, mais uma voltinha de bicicleta com tudo o que um BTTista
tem direito.
Seguimos pelo alto da Tapada na direcção da Rinchoa para visitar
alguns pequenos trilhos escondidos na urbe. Descemos a Meleças onde fizemos
o trilho ao longo da ribeira até à estação do comboio.
Continuámos na direcção da Cavaleira via Tala sempre em
ritmo conversador e tentando manter junto o grande grupo que ser formou. Já
nas faldas da Carregueira virámos à esquerda para uns banhos de
lama que a malta já tinha saudades desta coisa pegajosa. Já nos
enfiámos em coisas piores.
Uns de bicicleta imaculada, outros nem por isso, chegámos ao Telhal onde
depois de atravessar a linha entrámos em trilhos mais atrevidos na direcção
das Raposeiras. Muito bons estes caminhos por aqui e já sem lama.
Como a coisa estava muito calma nada como um bom sobe e desce seguido de um
valente sobe até ao alto de Cortegaça logo ali depois das Raposeiras.
Reagrupámos já no alto e depois de recuperar o fôlego atirámo-nos
à descida que estava mesmo a pedir para ser descida enquanto nos cruzávamos
com mais uma “maratona” aqui pelas redondezas.
Parámos a meio bem no meio de uma pequena mas florida clareira para o
lanche e o boneco da geral entre conversas do tipo “é pá
meu, e a descida…”, “… e a pedra, meu, aquela pedra…”.
Depois de repousados continuou-se a descer na direcção do Fação
onde fizemos uma visita ao simpático casal dos Covões que mais
uma vez deixou passar esta colorida pandilha pela sua quinta. Até conseguimos
confirmar que sempre tinha recebido a fotografia que se tinha tirado numa da
nossas voltas à Aldeia de Broas e que tentámos entregar numa outra
volta.
Depois da travessia de bicicleta à mão, apontámos à
ETAR
para descer ao Vale da Cabrela.
Estávamos nós pedalando vale acima quando nos cruzamos com uma
grande grupo de cavaleiros (será uma manada?) e cavaleiras (alguns só
se lembram das cavaleiras) e ali ficamos a mirar a passagem de tamanho “pelotão”.
Agora engraçado foi quando um cavalo passou a correr perseguido pelo
seu cavaleiro que ainda tentou pedir em vão uma bicicleta emprestada
para de montada alheia perseguir a sua montada. Nada disso acontece quando se
anda de bicicleta, elas nunca fogem para muito longe.
Continuámos vale a cima e depois de uma aquática travessia lá
chegámos ao fim do vale e ao inicio da uma grande subida até às
Lameiras.
Como ainda era cedo e muitos não conheciam a cascata de Fervença,
fez-se um pequeno desvio e fizemos-lhe mais uma visita. Grande surpresa para
os desconhecedores desta pequena maravilha pois não contavam com tanta
beleza concentrada num cantinho mesmo à beira da estrada.
E maior foi a surpresa quando uns quantos se atiraram às águas
pouco recomendáveis para banhos, mas estavam tão felizes que nem
tive coragem de lhes falar na ETAR
que existe uns quilómetros mais acima.
Depois de animada chapinação retomámos o caminho de regresso
via pedreiras e Campo Raso onde o nosso amigo Chico tratou de se atirar para
o chão já no final de uma descida mais atrevida. Recomposto, continuou-se
o caminho entrando no Algueirão pelo lado da Cavaleira onde o pelotão
dispersou rapidamente.
Chegámos bastante antes das 13h00 com pouco mais de 31kms pedalados.
8 de Maio 2011 Um dia do
melhor para pedalar.
Um
grupo grande e cheio de malta do mais porreira que há.
Um caminho sem lamas.
Um caminho sem quedas.
Uma Amélia de punhos novos (cor de rosa).
Uma bicicleta com o cepo avariado ... e tinha logo que ser a minha.
Nada a fazer.
Tirou-se a foto de grupo e pedalei sem roda livre por estrada até casa
deixando o resto da malta com um “agora amanhem-se” e na esperança
que esta malta encontre o caminho para casa :-)
Segue agora a crónica completa, um patrocínio do nosso amigo
Paulo
Pinto:
“Mais um domingo mais uma “pedalação”, desta
vez por encomenda, sim porque há pernas e pernas.
Bem
cedo no local do costume já havia azafama, os mecânicos tratavam
de colocar novos e chiquíssimos punhos na máquina da nossa, bem
vinda e estimada, Amélia.
Em poucos minutos o pessoal foi chegando com as suas máquinas a brilhar,
cheios de vontade de pedalar por esses trilhos, mas também de matraquear
sobre as últimas novidades.
De um alto e sonante “malta vamos mas é pedalar”, o nosso
“guru” Paulo dava inicio à Partida.
Belo grupo, composto por 22 atletas com 3 ilustres meninas a colocar algum respeito
na malta masculina, que sem querer, lá vai saindo em desabafo mais sentido
um “...alho” ou um “..sse”.
Em
pedalada lenta mas firme, no sentido Oeste, depressa passamos pelos fundilhos
da IC16 em direcção ao “Modelo”.
Saídos do alcatrão, os primeiros trilhos aí estavam à
nossa espera, imaculados em tons de Primavera, envoltos em cheiro Brise Natureza.
Os mais “pros” depressa tomaram a dianteira, pessoal que nem a brincar
está distraído em colocar as suas máquinas a fazer pó.
Passadas as primeiras aldeias Vila Verde, Alpoletim (terra de forte influência
Árabe), etc, eis que o nosso GPS_Man encosta à box. O caso era
sério, diagnóstico: um cepo bloqueado.
-
E agora, pá? E o povo, pá?
- Agora? Agora amanhem-se ...
Tirada a celebre foto, versão “ Todos à molhada” vimos
partir “emocionados” o nosso guia.
Num rasgo de coragem, os nossos amigos Pedro e João de imediato puxaram
das suas bússolas electromentais e aqui vamos nós orientados por
não menos experientes guias, destes e de outros caminhos.
Passados a Capela Redonda e em jeito de grandes alarves, o pessoal lançou-se
em desenfreada descida como se não houvesse amanhã.
Em milésimos de segundos estávamos a cheirar o mar nas Azenhas
e a ver passar um belo grupo de caminheiros e caminheiras claro está,
encosta acima.
Tomados a falésia até à Praia das Maças (ou Plage
des Pommes) foi hora de molhar o pé e sacar do farnel, havendo ainda
tempo para uma bela pescaria.
Amarinhamos a encosta em direcção à Praia Grande (Grand
Plage), seguindo por asfalto uns quantos metros para depois virar à direita,
seguiu-se um sobe e desce em direcção ao Mucifal.
Chegados e reorganizados na Várzea, depressa o pessoal ligou o turbo
rumo ao Algueirão, ficando sempre em modo de “descontra”
o núcleo duro.
Em jeito de “ ei malta hoje também vim” a nossa amiga Amélia
encenou um pequenino malho, mas sem consequência.
Chegados ao Algueirão limpinhos e desempenados, o sino marcava 13:00h
com uns módicos 52 Km´s de ar puro.
Obrigado pela fantástica companhia.”
1 de Maio 2011 Começámos
com um pedalador descalço e dois estreantes nestas nossas voltas. Calçado
o descalço, apontámos a Sintra que é onde supostamente
se encontra menos lama :-)
Dando
à língua mais que ao pedal avançámos até
Sintra onde junto ao palácio encontrámos os nossos amigo do BTT
Clube de Lourel com quem aproveitámos para dar mais um bocadinho
à língua. Como se estava ali era para pedalar, amarinhámos
pela serra acima por estrada na direcção da Tapada do Mouco para
fazer o trilho maravilha. Pedalou-se vigorosamente, como que respondendo ao
chamamento do famoso trilho, mas quando lá chegámos tivemos uma
grande desilusão, o “maravilha” do trilho aparentemente perdeu-se
com a “obra” que por ali se faz. Esperamos que a natureza o devolva
ao seu estado mais “selvagem” e apague rapidamente os sinais desta
“limpeza”.
Continuou-se a pedalar e a resmungar pois nem o trilho da água resistiu
a tamanha obra e está agora também num estado lastimável.
Muito desaconselháveis estes trilhos.
Continuou-se caminho na direcção dos Capuchos e valeu-nos o trilho
da lagoa que ainda está intocado, tão intocado que até
chegámos lá abaixo cheios de marcas dos cardos e tojos que crescem
livremente por ali. Isto é que é contacto com a natureza :-)
Reagrupámos junto à lagoa para depois se fazer mais uma subida
até aos Capuchos onde nem parámos seguindo para a Pedra Amarela
onde pretendíamos fazer a paragem par ao lanche e respectiva foto de
grupo.
Miraram-se bem as vistas, trincou-se o lanche, amontoámo-nos no marco
geodésico para o boneco e partimos novamente desta vez serra a baixo
na direcção dos Capuchos.
Logo
junto ao portão demos novamente com os nossos amigos do
Lourel e claro que se conversou mais um bocadinho que isto há sempre
mais umas histórias para contar. Novamente a rolar e bem, continuou-se
a descer para acabar naquela subida final de regresso aos Capuchos.
Como era cedo, continuou-se no trilho maravilha agora o do lado sul da serra
que vai recuperando lentamente da pelada que levou mostrando-se mais amigável
para a pedalação.
Depois de uma tentativa de “homicídio” por afogamento sobre
a minha pessoa perpetrada pela nossa amiga “pedaladora furiosa”
e uma corrente partida prontamente arranjada, chegámos à Tapada
do Mouco e como ainda não se tinha subido o suficiente, amarinhámos
à Cruz Alta que já lá não se ia há muito
tempo.
Não se estava à espera era de ter um caminho assim tão
aquático lá no alto da serra, mas nada nos pára e quase
a nado (para alguns) fizemos a travessia seguida da “parede” até
pertinho da Cruz Alta.
Depois de termos conseguido voltar a por os pulmões para dentro descemos
a Santa Eufémia com direito a mais uma subida até à Ermida
para se assistir às festividades que se comemoram neste dia.
Passámos pela antiga pousada da juventude (abandonada) e como já
começa a ser tradição, perdemos parte do pelotão.
Aqui nem os telemóveis nos valeram pois sem rede são de uma inutilidade
total.
Restou-nos continuar a descer até conseguir sinal e só então
estabelecer comunicação com os “desaparecidos” que
já iam na estação da Portela de Sintra. É, serra
abaixo é rápido.
Nós continuámos por Chão de Meninos com mais umas descidas,
entrando no Algueirão pelo lado de Ouressa.
Reagrupámo-nos já no Algueirão onde acabámos por
chegar quase todos ao mesmo tempo e bem cedinho pois ainda não eram 12h30
e já com pelo menos mais 36kms pedalados.
Ainda houve tempo para um ou dois refrescantes sumos de cevada.
24 de Abril 2011 Com a ajuda
do S. Pedro que nos mandou um sol do melhor que há, oito pedaladores
apresentaram-se para a voltinha domingueira em versão compacta.
Contrariamente ao normal, para esta volta já tínhamos um plano
(não se habituem!) e por isso partimos para os lados da Carregueira.
Descemos a Meleças com umas pequenas invenções aqui e ali
para, já na Tala, se entra nos trilhos da serra da Carregueira.
Subimos ao Moinho Novo da Mata o que já deu para aquecer e começar
a tirar roupa. Miraram-se as vistas e continuou-se pelo alto do Belas Clube
na direcção de Almornos.
Ainda não estávamos no alto do Belas Clube e já tínhamos
perdido um dos pedaladores que ainda não aprendeu que na dúvida
é a subir.
Reagrupados, continuou-se em ritmo conversador na direcção do
parque de campismo onde nos enfiámos num trilho já há muito
esquecido e que contorna o parque. Aqui, o nosso Fred aproveitou para se atirar
para o chão de forma um bocado feia. Até fez barulho e aprendemos
ao vivo e a cores como se pragueja em francês. Recuperado do trambolhão,
e já de novo a rolar e a dar à língua, foi a vez do nosso
amigo Alex para além de se atirar para ao chão em versão
aquática também aproveitou para ter um furo o que como todos sabem
combina na perfeição.
Resolvido o problema, continuámos na direcção de Aruil
por caminhos nunca por nós antes pedalados. No Aruil mudámos de
direcção e trepámos às eólicas perto de Almargem
do Bispo.
Muito curioso foi o sinal de “perigo, queda de objecto” que se encontra
perto de cada uma, mas que fé tem esta malta no que constrói.
Tirado o boneco, atirámo-nos monte abaixo na direcção de
Almargem do Bispo e o nosso amigo João teve que levar isto de descer
um pouco mais além e aproveitando para se atirar da bicicleta abaixo
com direito a cambalhota e tudo devidamente registado em vídeo.
Com apenas mais umas amolgadelas no ego, continuou-se caminho na direcção
do vale novamente por trilhos que já há muito andavam debaixo
de olho.
Bela descida e nova queda do João que pelos vistos ainda não tinha
caído tudo o que era para cair.
Já no final de tanto descer, atravessou-se a estrada na direcção
de Morelena, e agora sim, para a malta não se queixar de falta de lama
atravessámos um lamaçal digno desse nome. Primeiro mais aquático
que outra coisa, mas a coisa foi ganhando consistência e viscosidade (e
até algum cheiro). Mas nada nos para e uma queda depois já estávamos
junto à vacarias prontos para mais uma descida e naturalmente mais uma
queda, desta vez minha … sim eu também caio.
Contornando
umas lamas aqui e ali, passámos o Sabugo, cruzámo-nos com uma
caravana de motociclistas nas Raposeiras
e subimos por Pexilingais para uma merecida lavagem às máquinas,
cortesia do nosso amigo Alex.
Reduzidos a sete que um já estava entregue pedalámos mais umas
centenas de metros de regresso ao ponto de partida onde demos por terminada
a volta ainda antes das 12h30 com mais 30kms de pedalação.
17 de Abril 2011 A
primavera aparentemente instalou-se e os BTTistas vão saindo do buraco
e aparecem para uma pedalação domingueira ao sol por isso desta
vez elegemos como destino ir o Parque das Penhas da Marmeleira que sempre dá
para ir pedalando e conversando ao mesmo tempo.
Saímos à hora do costume mas com um dos BTTistas a não
levar o material do costume pois depois da primeira queda deu por falta da albarda
e teve que
pedalar até ao ponto de partida para a ir buscar enquanto o restante
pessoal foi avançando trilhos fora.
Reagrupados já perto do Autódromo, entrámos por trilhos
conhecidos e agora sem lama na direcção do Pisão.
Uma descida mais atrevida e o nosso amigo Nuno tratou de se atirar para ao chão
o que lhe deixou um braço em estado menos apresentável. Limpou-se
a coisa com recurso ao kit de emergência que começa a ser utilizado
com demasiada frequência.
Continuou-se caminho e como era a descer lá ser largou o pelotão
novamente como se já tivessem esquecido o recente tombo do nosso amigo.
Na entrada do Parque das Penhas da Marmeleira montou-se a já bem treinada
operação “saltar o muro que o portão está
fechado” com a precisão que pode ser constatada no vídeo
que registou o momento para a posteridade.
Visitou-se a casa abandonada e seguiu-se caminho vale afora onde fomos surpreendidos
com um belíssimo lamaçal, não foi dos piores, mas isto
sem lama não é a mesma coisa. Depois de bem avaliado e atravessado,
afinal não se mostrou à altura deste imparável grupo de
pedaladores e pedaladoras.
Atravessámos ribeiras, mirámos o local (novidade para muitos)
e pouco depois já se estava no alto do parque aos tombos dentro da lagoa.
É, lavar as rodinhas não é fácil.
Depois de visitar o miradouro e de trincar qualquer coisita, tirou-se o boneco
de grupo e ainda se teve tempo para entrapar o braço do Nuno que a coisa
estava a ficar feia par ir assim ao ar.
Iniciámos o caminho de regresso via Vale de Cavalos e aquela descida
manhosa onde se tem que pedalar para descer.
Depois de ser reparar um furo reagrupámos já perto da Barragem
da Ribeira da Mula.
Aqui os de horário mais apertado, seguiram directo para casa continuando
os restantes serra acima na direcção dos Capuchos pois a pilha
ainda não estava bem gasta.
A bom ritmo, amarinhou-se a serra e pouco depois estava tudo a atestar de água
no parque dos Capuchos.
Como todos sabemos que depois de uma boa subida vem sempre uma boa descida,
estava na hora de nos lançarmos serra abaixo na direcção
de Monserrate.
Um
dia destes a coisa corre menos bem e alguém larga a pele pelo estradão
abaixo.
Chegámos todos inteiros e como convém a Monserrate onde entrámos
no alcatrão para fazer o regresso a Sintra pelo já nosso conhecido
“Arco da Mentira”.
Entrámos pelo lado das escadinhas e seguimos na direcção
da Estefânia onde tomámos a via rápida de regresso ao Algueirão.
Chegámos ainda antes das 13h00 com 42Kms e a tempo de um merecido sumo
de cevada.
10 de Abril 2011 Vinte e seis
pedaladores e pedaladoras apareceram para a pedalação domingueira
e com um grupo assim tão grande teve que se optar por fazer a volta por
estradões o mais rolantes possível, temperando aqui e ali com
uns quantos trilhos mais atrevidos para manter a malta animada.
Começámos por descer a Sacotes mas, para variar, fizemos outro
trilho para passar o IC para o outro lado.
A lama estava lá, mas bastava contornar que todos se podiam manter limpinhos,
mas o nosso amigo Frederic não resistiu a lama de tal qualidade e tratou
de ir fazer um tratamento à pele acabando a lavar a bicicleta e os pés
no primeiro chafariz que se encontrou.
Continuou-se a pedalação no nosso tradicional ritmo rolante e
conversador com apenas um dos estreantes a já mostrar alguma dificuldade
em fazer as duas coisas ao mesmo tempo.
Depois de pedalar uma mistura entre estradas secundárias, estradões
e uns quantos trilhos, chegámos a Aldeia Galega onde se iniciou a descida
ao vale pelo caminho da Gabilhalva. Um
single interessante que já não fazíamos há muito
tempo.
Chegados ao vale deparámos com uma multidão de pedaladores em
sentido contrário que iam atravessando a ribeira, uns em cima da bicicleta,
outros ao lado e outros até por baixo.
Como não podíamos ficar o resto do dia a vê-los passar,
encostámo-nos à direita e com uns “encosta à direita”
e “vêm lá muitos” fomos avançando contra a corrente
e lá nos conseguimos reagrupar mais à frente ainda no vale.
Já de caminho desimpedido seguimos o trilho no vale até ao alcatrão
onde optámos por atalhar estrada acima até Fontanelas.
Conquistada a grande subida do dia, já era visível o nosso destino,
o marco geodésico junto à praia do Magoito. Contornando o pequeno
vale, entrámos nos trilhos com alguma areia e umas pedaladas depois já
estava todo o grupo junto ao famigerado marco. Com o vento que estava optou-se
por fazer um boneco rápido para a posteridade retomar a pedalação
para fazer a paragem para o lanche em local menos ventoso.
Depois de tanta pedalação calma, nada como uma descida quase a
pique para a malta nem dar pelo vento forte que se sentia tal a concentração
necessária para manter os olhos na descida e não na vista sobre
o mar mesmo à frente.
Sem sobressaltos chegaram todos em bom estado ao local escolhido para o lanche
na falésia junto ao mar.
Repostas a energias, tratámos de nos por em movimento na direcção
da praia da Aguda.
Até aqui tudo bem, mas na descida para o parque da praia da Aguda, uns
quantos estreantes e outros menos estreantes resolveram amortecer a queda com
o corpo. Se para a maioria a dor foi mais no orgulho que no corpo e rapidamente
estavam novamente a pedalar, para um dos estreantes a coisa mostrou-se mais
complicada.
A
perna esfolada foi prontamente “reparada” pela equipa “médica”
mas quanto ao ombro nada havia a fazer. Tínhamos a certeza de nada estar
partido, mas era quase certa uma luxação o que mais tarde se veio
a confirmar. Lá terá que ficar de braço ao peito durante
uma temporada. Como começo não foi certamente a melhor experiência.
Nas
Azenhas do Mar e para não atrasar todo o grupo, o lesionado e o nosso
amigo Pedro seguiram por caminhos mais planos até à Várzea
onde o lesionado foi finalmente recolhido.
O restante grupo, já com uns quantos a menos, entrou num estradão
(novo para mim) de nome “Rua de Benagás” onde de se rolou
a bom ritmo até Gouveia.
Seguimos pela rua das hortas, fugindo ao alcatrão na direcção
da Quintinha. Mais à frente e como já se estava em caminhos já
muito nossos conhecidos, inventou-se uma viragem à direita onde demos
com um belíssimo trilho que liga à descida da Quinta da Paz.
Passado o caminho na ribeira e reagrupando aqui e ali e depois de subir ao Casal
da Granja por alcatrão, entrámos novamente nos trilhos na direcção
do moinho da Mata.
Já depois da descida do Moinho da Mata foi a vez do amigo João
dar uma cambalhota por cima do guiador quando tentava fazer uma das suas travessias
acrobáticas sobre uma poça de lama. Claro que aterrou nela mas
sem estragos.
Continuou-se
na direcção do Lourel e depois da longa subida até à
rotunda da Cavaleira o pessoal começou a dispersar isto não sem
antes uma da manas se atirar para o chão. Não podem ver nada.
Chegámos pouco passava da 12h30 com 38kms pedalados e sem companhia para
o sumo de cevada.
Ao estreante lesionado resta-nos desejar as melhoras e que volte pois a parte
mais difícil que é aprender a cair já está.
3 de Abril 2011 O dia começou
frio e até com alguns ameaços de chuva, mas depois de parar o
vento ficou do melhor que se pode ter para pedalar por aí.
Com
um grupo de 14 pedaladores e pedaladoras partimos para o Vale da Cabrela que
já não se ia para aqueles lados há algum tempo. Descemos
por Sacores na direcção de Campo Raso para o primeiro contacto
com uns trilhos mais húmidos (aquilo não é lama!) na travessia
das pedreiras com o nosso já conhecido “acarta a bicla monte acima”.
Continuou-se na direcção de Fervença em ritmo conversador
aproveitando para ir dando “instrução“ ao nosso estreante
nestas coisas do BTT.
Ainda antes de sair do alcatrão, no nosso amigo Nuno
tratou de se atirar ao chão esfarrapando a farpela e também não
deixando o ego lá em muito bom estado. Foi uma daquelas quedas parvas
e sem jeito nenhum.
Recomposto, retomámos a pedalação atirando-nos monte abaixo
até ao vale que foi para isso que para aqui viemos.
Assim
que entrámos nos trilhos foi um pedalar como se não houvesse amanhã
… depois de a nossa amiga Leila
nos deixar todos para trás. Na realidade estávamos só a
tentar acompanhá-la, mas o raça da mulher não se cansa,
acho que temos que lhe acrescentar uns quilos á bicicleta que isto assim
não pode ser.
Depois de uma breve paragem na ponte de pedra para os bonecos e enriquecimento
cultural da turba que isto não pode ser só pedalar, continuámos
trilhos fora (novamente a tentar apanhá-la) e rapidamente chegámos
á subida para a Aldeia de Broas.
Aqui ficámos a saber que o “Tutor” do estreante se tinha
atirado para o chão. Naturalmente que foi por questões didácticas,
nada com um bom exemplo.
Agora era subir, subir e subir de bicicleta á mão que o caminho
está intratável. Já o tinha subido e descido há
algum tempo mas nunca pensei que estivesse assim tão mau.
A malta foi reclamando mas foi subindo e pouco depois já estava tudo
na aldeia prontos para a paragem do dia com o lanchezinho do costume regado
com a tradicional água da mochila.
Mirou-se a coisa bem mirada, tirou-se o boneco de grupo e retomou-se o caminho
na direcção de Almorquim.
Desceu-se, que para baixo todos os anjos ajudam, para depois fazer mais uma
grande subida, desta vez a pedalar até ao alto da Serra do Lima. Ainda
se reparou uma corrente pelo caminho mas pouco depois já estava todo
o grupo lá no alto junto aos moinhos.
Depois de tantas subidas que prometem ser umas descidas maravilhas, estava na
hora de rolar por trilhos mais planos já a pensar o regresso a casa.
Retomámos a pedalação em ritmo conversador seguindo por
Odrinhas onde se fez mais uma muito breve paragem cultural que a malta que é
dar ao pedal.
Passado
Odrinhas, enfiámo-nos por mais uns quantos trilhos rolantes até
Alfaquiques apontando depois Alpolentim. Aqui já no nosso amigo Jorge
ia dando á bomba de 10 em 10 minutos para ver se chegava a casa sem ter
que trocar de câmara-de-ar.
Entre muita conversa e uns quantos picanços, passámos ao lado
de Vila Verde e regressámos ao Algueirão via Lourel. Ainda tivemos
que resolver dois furos com que nos castigámos já no final da
volta (aparentemente houve mais furos).
Chegou-se bem cedinho, um pouco antes das 12h30 com 32kms pedalados e o estreante
ainda em muito bom estado e a saber como não se atirar para o chão.