Conteúdo de As voltinhas do primeiro trimestre de 2011
Amigos BTTistas
27 de Março 2011 Com o primeiro dia de Primavera a parecer-se muito com um normalíssimo dia de Inverno, optámos por um incursão à Serra de Sintra que com a carga de água que caiu ainda é a melhor para pedalar.
Para nossa surpresa, a nossa amiga Amélia presenteou-nos com a sua presença depois de longas semanas de ausência, mas só para o boneco e uma voltinha ligeira que ainda não se sente com pernas para nos acompanhar.
Dando uns minutinhos para os que não deram pela mudança da hora chegarem, partimos na direcção de Sintra onde nos esperava o nosso amigo Luis. Chegados ao largo do palácio tratámos de tirar o boneco com o grupo todo ali mesmo com o palácio de Sintra como pano de fundo. Depois de um até mais logo à convalescente, tratámos de trepar aos Capuchos via Monserrate e o caminho das lagoas. Entre conversa e picanço, fomos subindo e quando demos por ela já se estava nos Capuchos.
Como ainda era cedo continuámos na direcção da Pedra Amarela aproveitando toda a subida e descida num festival de pedalação.
Com a subida dos burros a deixar algumas pernas a pedir uma pausa, fez-se uma paragem junto ao tanque para recuperar energias e apreciar a paisagem sobre o mar e praia do Guincho.
Como se aproximava uma valente carga de água, tratámos de vestir as capas e fugir dali na direcção da Peninha. Acabou por ser falso alarme e já no parque da Peninha tivemos que tirar as capas.
Já há muito que não fazíamos o “trilho fofo” (ou lá o que lhe chamam) por isso fomo-nos a ele de corpo e alma. No meu caso de corpo… duas vezes… e entendo agora de onde vem o tal de fofo. Aquela coisa estava a escorregar mesmo muito… a culpa só pôde ser da qualidade do terreno.
Mas a alegria da descida rapidamente se transformou num “é pá, falta pessoal”, pois é o nosso amigo Sérgio e mais outro parceiro descarrilaram algures no trilho mas com a ajuda dos telelés lá demos com eles apenas a uma centena de metros mais á frente e na direcção certa.
De novo, todos ao molho partimos na direcção do “Templo Celta”, local a que também já não íamos há muito e era também desconhecido para alguns do grupo. Curiosamente num espaço de poucas centenas de metros conseguimo-nos perder outra e vez por isso só alguns tiveram oportunidade de ver o tal de “Templo”. Depois de muito grito e telefonadela lá recuperámos alguns.
Como diz o amigo Frederic, “on joue à cache cache”, que é como quem diz jogar às escondidas, mas em francês.
Montou-se uma operação de busca e salvamento e maia hora depois já estava tudo novamente ao molho.
Agora não havia tempo para aquecer pois estava na hora de descer, descer e descer.
Descemos aos Capuchos pelos caminhos mais pedregosos possíveis, depois descemos que nem uns loucos (e louca) até Monserrate com uns quantos “é pá não é por aí” mas mesmo assim chegou tudo a Monserrate com um grande sorriso na cara.
Já no alcatrão, fez-se a subida do “arco da mentira” para regressar à Vila pela já tradicional descida das escadinhas.
Já na Estefânia entrou tudo em modo “pedalação furiosa e frenética” como se ainda não tivessem a pilha gasta e acabámos por perder o amigo Sérgio outra vez mesmo á entrada do Algueirão.
Chegámos em cima das 13h00 com pouco mais de 36kms e com tempo para lavar umas quantas biclas.
E assim se fecha mais um trimestre de pedalação.
20 de Março 2011 Soberbo!
Para último dia de Inverno, esteve um lindíssimo dia de Verão e aproveitámos para o pedalar até ao Funchal… monte Funchal.
Com o grupo de pedaladores domingueiros, atirámo-nos ao caminho na esperança de não encontrar lama, por isso seguimos na direcção de Negrais por Olelas e Almargem do Bispo evitando assim o pantanal na zona das vacarias.
Como a coisa estava um bocado seca demais, em vez de se subir a Almargem do Bispo, atalhou-se pela base do monte onde se teve um breve contacto com as lamas locais. Na realidade era mais água que lama, chegámos todos ao final do trilho de bicicletas lavadas.
Passámos os viveiros e a quinta e iniciámos a primeira subida desse nome na direcção do monte Rebolo. Chegados ao alto, reagrupou-se e começou-se a tirar roupa que o dia solarengo em somado à subida já fazia soar um bocadinho.
Como depois de uma boa subida nada como uma boa descida, seguida de uma incursão pelos trilhos na direcção das pedreiras lá para os lados de Santa Eulália.
Belo trilho, muito fechado e pedregoso mas a fazer as delícias do pelotão. Aqui tivemos a primeira avaria do dia, uma corrente partida, mas nada que não se resolva e até deu jeito para se ir trincando qualquer coisa que as bicicletas não andam só a água.
Reagrupados, atravessou-se parte da pedreira onde tivemos oportunidade para mirar as lagoas e até ver um cisne negro que aparentemente fez da lagoa o seu lar.
Retomou-se o ritmo conversador, pois os estradões servem mesmo é para isso e fomo-nos aproximando do monte Funchal e da sua subida em primeiríssima (ou a pé).
Antes mesmo de chegar ao sopé do monte mais uma corrente partida, certamente devido à potência do “animal”, mas a malta não se perde e enquanto uns resolvem o problema outros aproveitaram para ir amarinhando o monte.
Aquela subida não é coisa mansa mas faz-se, nem que seja a pé.
Chegados ao alto fez-se a pausa para recuperar o fôlego, trinchar a bucha e tirar o boneco da geral a preceito.
Agora era só descer, mas não estávamos com muita vontade de queimar os discos por isso lançou-se o desafio de tentar ou outro trilho. Já da última vez olhámos para essa descida de terra do outro lado, mas não arriscámos pois estava intratável, mas desta vez a coisa prometia estar melhor pois tinha sido limpa na época dos fogos.
Valente descida, muita pedra, terra, valas e como nem tudo pode ser perfeito tinha que falhar alguma coisa. Desta vez foi a tecnologia, ou quem a opera, pois não se gravou em vídeo esta coisa fabulosa. Haveremos de voltar!
Para não se descer a Mafra Gare tratei de inventar um caminho novo para o regresso e depois do primeiro “não é por aqui”, pronuncio do que se seguira, demos com um daqueles estradões em que nos largámos monte abaixo mas onde se alguém cai da bicicleta não se aproveita grande coisa.
Já lá no fundo constatámos que o tal estradão “a direito” que se via lá do alto afinal era uma bela de uma subia. Mas fez-se. Algures entre Mafra Gare e Negrais descobrimos uns caminhos promissores e claro que nos atirámos a eles que nem gato ao bofe mas a coisa saiu furada e acabamos num lidíssimo pasto. Não satisfeitos com tal desventura tratámos de nos enfiar em novo beco e desta vez só mesmo voltado para trás.
Não se perdeu nada, pelo contrário aprendemos caminhos novos e certamente que voltaremos.
Já depois de Negrais, no início das pedreiras, novo caminho promissor mas que se mostrou desastroso. Acartou-se as bicicletas por cima de muros e tivemos dois furos e um “drop-out” empenado.
Valeu-nos o velho “desenrascanço” e com umas pedras improvisou-se um martelo e uma bigorna lá conseguimos desentortar o suficiente a coisa para se poder retomar caminho.
Finalmente chegámos às antenas parabólicas junto a Negrais e como consumimos muito tempo nas desventuras todas optámos por fazer o caminho por estrada (o mais secundária possível) não sem mais um “ups, afinal não é por aqui”.
Rolámos via Pêro Pinheiro, Cortegaça, a que se seguiu a subida final até à Barrosa.
Aqui, e enquanto aguardávamos pelo pessoal da perna mais cansada, passou por nós uma saltitante atleta com uns estranhos ténis de mola … pois … estranho … mas olhando bem para nós, os “gajos do BTT”, também não estávamos em muito melhor figura. Cada um gasta o domingo como quer.
Mais umas centenas de metros e estávamos de volta ao ponto de partida no Algueirão com mais de 45kms pedalados e como eram ainda 13h05, tivemos tempo para um merecido sumo de cevada.
"Mais um domingo que começa a ameaçar chuva, o que não chegou para desmotivar os 12 valentes BTTistas que compareceram no ponto de encontro. Provando depois que não passava de falso alarme, pois ficou uma manhã propícia para a prática deste nosso vício.
Após o café da praxe, segue-se a decisão quanto ao destino. Desta vez, e como de costume, unanimemente se decidiu ir tentar o Buraco do Fojo, que na última tentativa não conseguimos alcançar.
Chegada a hora arrancámos via Mem Martins em direcção ao Linhó, sempre em ritmo bastante rolante e conversador (para não variar). O nosso amigo Paulo (para não deixar os créditos em mão alheias) fez o favor de ir passando por tudo o que eram poças de lama.
Daí seguimos pelos caminhos habituais até à barragem da Mula, não faltando a volta pela Lagoa Azul, é um daqueles trilhos que deveria ter o triplo do comprimento tal é a sua beleza, embora a parte final tenha sido um pouco desbastada.
Chegados à base da Barragem fez-se uma pequena pausa, aguardando os mais lentos e ganhando coragem para a subida que se seguia, que é daquelas para abrir bem o pulmão.
Já reagrupados, com umas trocas de montada e cheios de coragem tratou-se de ir trepando até à Pedra Amarela, com umas paragens pelo meio para ir trocando de bicicleta, comentar a diferença entre elas e ir despindo o excesso de roupa, pois o corpinho já ia bastante quente.
Para não arrefecer, a paragem não foi longa, apenas o necessário para reagrupar, seguindo em direcção ao tanque abaixo da peninha onde se começaram a ver os sorrisos na cara da malta, já sabiam o que os esperava.
Saltando por cima das pedras, desviando das valas e dos outros lançámo-nos trilho abaixo até à estrada de alcatrão. Ainda se hesitou entre seguir por alcatrão ou pela estrada de terra batida que segue paralela, mas por desconhecimento optámos pelo alcatrão e seguimos via Azóia e seguindo a estrada para o Cabo da Roca até à cortada que nos levaria ao nosso destino.
Já no caminho de terra, e para não perder o jeito, conseguimos errar o caminho mais uma vez. Mas o engano foi rapidamente descoberto e voltámos ao caminho certo de modo a chegar ao desejado descanso e repasto.
Envoltos pela beleza natural que nos rodeava tratou-se de tirar o boneco de grupo e observar os dois pescadores que, inexplicavelmente, se encontravam no fundo da Arriba e tentar descobrir, sem êxito, como teriam eles lá chegado.
Chegada a altura de pensar no regresso e devido ao facto de a hora já ir avançada e o estado das pernas da malta, decidiu-se o trajecto via Colares, passando por Almoçageme, onde não foi possível resistir ao pão com chouriço que se estava a rir para nós.
Recompostos continuou-se o caminho via Mucifal, Cabriz e Lourel entrando no Algueirão pela passagem do IC, onde os mais apressados trataram de seguir caminho.
Chegada pelas 14 horas com quase 50 km cumpridos.
6 de Março 2011 O dia prometia chuva, mas o S. Pedro mais uma vez foi nosso amigo e acabámos por fazer a volta das praias com um solzinho bem bom.
Encontrámos a Malta do Lourel e acabámos à molhada na foto de grupo na Praia Grande.
Regressámos rapidinho e pelas 12h30 já estávamos a lavar as máquinas com 38Km pedalados e muita lama para tirar das máquinas.
A crónica pode ser lida em a Volta das Praias com direito a trilhos novos.
27 de Fevereiro 2011
Finalmente conseguimos fazer a volta do Penedo do Gato completa.
Perdemos dois ciclistas (ou foram eles que se perderam?), partimos correntes e até se perdeu um dos parafusos do clipe do sapato mas enchemo-nos de pedalar, tanto monte acima como monte abaixo.
20 de Fevereiro 2011
Esta crónica já leva uma semana de atraso, mas cá vai.
Depois do cafezinho e de algumas ideias optou-se por uma ida ao Guincho, talvez por ser o único dia que o que mais queria ir ao Guincho não pode aparecer para a pedalação.
Até parece que foi de propósito :-)
Com um estreante e uns quantos reincidentes seguimos na direcção de Sintra com intenção de amarinhar a serra pelo lado de Monserrate.
Com a meteorologia a ajudar entrámos nos trilhos e até aos Capuchos contemplando água que escorria por todos os lados da serra. Todas as lagoas estavam cheias até ao gargalo.
Sem sobressaltos, chegou-se aos Capuchos onde nem se parou seguindo-se directo na direcção da Pedra Amarela para ver se era desta que descíamos um trilho novo. Aqui a coisa não correu bem para o nosso estreante Sérgio que tratou de amortecer a queda com um joelho acabando com uns riscos no corpo e “pior” na máquina.
Depois deste curto mas delicioso trilho e retomámos a já nossa conhecida descida até à Malveira que naturalmente ser fez a fundo.
Num fartote de descer e com grandes sorrisos na cara fomos chegando e reagrupando já perto da capela para então continuar caminho na direcção do mar.
Chegámos ao Arneiro, apontámos à praia do Abano pelo caminho mais longo, ou seja via trilho magnífico (ou dos pinheiros), também sempre a fundo e desta vez com direito a filme que já prometido há muito tempo. E zona ardeu já há algum tempo, mas já se pode ver, a natureza está a fazer aquilo que faz melhor ou seja reclamar o que é seu.
Novamente de sorriso na cara chegámos junto ao mar onde seguimos pelos trilhos até à praia do Abano.
Fez-se a paragem do dia, trincou-se o lanche, tiram-se bonecos com fartura e claro o respectivo boneco de grupo antes de retomar a pedalação.
Fez-se a ligação ao Guincho pelo caminho mais torto possível e iniciámos o regresso pelo vale do Guincho com subida à Charneca. Seguindo-se uma passagem perto do Pisão com aquela descida manhosa que se tem que fazer a dar ao pedal, coisa estranha.
Contornando as pocitas, chegou-se perto da Barragem da Ribeira da Mula onde nos esperava a subida chata até à Lagoa Azul onde o nosso estreante já com
a pilha a dar as últimas ia pedalando como podia mas sempre com um “estou bem, continuem”.
Chegámos a Chão de Meninos no ritmo possível mas logo depois de tudo subido e seguido de uma magnífica descida o nosso amigo parecia renascido e até se perdeu acabando por chegar primeiro à lavagem.
Belo dia, bela pedalação e resto ao Algueirão ainda antes das 13h00 com 38,5Kms tudo o que um BTTista tem direito.
13 de Fevereiro 2011
Como prometido foi uma voltinha curta, o que não estava no plano era ser tão aguada.
Inicialmente éramos 10 mas com a perspectiva de uma grande carga de água um dos pedaladores (o mais esperto) regressou ao aconchego do lar.
Seguimos para Sintra sempre com alguma chuva e um ventinho chato que transforma uma recta numa longa subida.
Passámos o Palácio e subimos à serra pela estrada. Com as capas aquecíamos todos muito, mas sem capa a chuva não perdoava. Entrámos no trilho maravilha na Tapada do Mouco que agora está também limpo, até ver está melhor, mas perdeu o encanto (maravilha) do “single track “ fechado.
No meio desta maravilha o nosso amigo Hélder atirou-se para o chão e torceu o tornozelo o que o deixou meio coxo, valendo o spray de gelo para minorar a coisa. Decididamente este trilho está agoirado para nós, cada vez que aqui passamos fica um pelo caminho, a Amélia ainda não recuperou.
Com um coxo a pedalar meio manco e a chuva a engrossar, demos meia volta e iniciámos o caminho de regresso. Ainda nos cruzámos com o pessoal que se nos juntou na volta da semana passada e que vinha ao nosso encontro, fica para a próxima.
Descemos por estrada a Sintra, aproveitando apenas alguns para uma incursão pelo entre-muros reagrupando já na Estefânia para uma rápida foto de grupo abrigados da chuva num alpendre. Curiosamente os nove pedaladores/as estão-se todos a rir na foto…
Completamente ensopados e enregelados, chegámos ainda antes das 11h00 com perto de 25kms quase a nado.
6 de Fevereiro 2011
Uma visita relâmpago à Praia da Samarra que se mostrou mais demorada que o inicialmente previsto.
Um grupo grande de 20 vigorosos e vigorosas BTTistas rolou e conversou a bom ritmo até à praia onde pescámos um pescador para a foto de grupo.
30 de Janeiro 2011
Como a crónica nunca mais saía, uma alminha pedaladora chegou-se à frente e aqui está ela contributo do nosso amigo Pedro
Monteiro.
"Com um domingo a prometer sol, mas um pouco frio, nada melhor que pedalar para não fugir à regra.
Com o café tomado e destino democraticamente imposto, tratámos de arrancar em direcção à Carregueira, que já lá não íamos há muito tempo.
Sempre no habitual ritmo mais palratório que pedalante em direcção ao alto da Tapada das Mercês e cortámos para Meleças pela descida do carro (ainda) abandonado, atravessando a linha por baixo junto à estação. A partir daí começou a primeira subida até ao alto da Carregueira, pois a malta necessitava de aquecer.
Agora era sempre para baixo até Belas, passando pela descida do Touro e pelo trilho das lombas (que por sinal está destruído, só restando a primeira parte), ainda houve um furo para animar a malta, que não se fez rogado aos comentários da praxe.
Percorremos parte do vale de Belas, junto da ribeira, onde tratámos de tirar o boneco de grupo e reabastecer de calorias para o resto da volta.
Retomámos a pedalação até decidirmos variar e amarinhar até ao alto do Penedo dos Pardos para apreciar as vistas junto ao marco geodésico (o nosso amigo Paulo tem um verdadeiro fetiche por estes elementos), no entanto uns quantos baldaram-se a esta amarinhadela pois tinham que regraçar cedo a casa.
Enquanto apreciávamos a paisagem passou um grupo de malta do DH que se meteu por uns caminhos que não conhecíamos, como somos muito curiosos resolvemos ir “apalpar” o terreno, mas cedo chegámos à conclusão que este tipo de trilhos não é para repetir.
Chegados de novo ao vale voltámos a inventar e quando demos por nós já estávamos no meio dos campos de golfe do Belas Clube. Tentando não importunar a concentração dos jogadores lá descobrimos a saída pelo meio do aldeamento e retomámos os trilhos já conhecidos, passando pela prisão e até ao moinho, onde a malta se concentrou para mais umas fotos e para ganhar coragem para a descida que se avizinhava.
Os mais corajosos (doidos) na frente e toca a descer pelo meio das pedras, o Paulo ainda tentou fazer uma acrobacia, mas conseguiu complicar e ficar deitado em cima das silvas e com as pernas entrelaçadas no quadro sem se conseguir levantar (he he he), felizmente nada de grave.
Reunida a trupe cá em baixo voltámos via Telhal, Pexilgais e com a entrada no Algueirão Velho passando pelo “trombinhas”, para dar um ar mais asseado às máquinas e chegada pelas 13h00 e com 29kms mas muito preenchidos."
23 de Janeiro 2011
Desta vez foi uma volta dentro do frigorífico, pois com temperaturas entre os 2 e os 8 graus só mesmo abusando das subidas se conseguia manter o corpo quente.
Começámos por uma pedalação meio frenética até à vila de Sintra para espantar o frio que ainda por cima com vento de tudo o que era lado não ajudava nada.
Depois da voltinha tradicional ao largo do palácio optámos por nos manter no lado norte da serra iniciando a descida na direcção de Galamares pelo caminho dos castanheiros.
A descida foi aquilo que se sabe, largámo-nos serra abaixo reagrupando já junto à linha do eléctrico.
Entrámos nos trilhos ao longo da base da serra quase sempre sem vento e sem grandes percalços fomos avançando via Eugaria até Gigarós para uma breve paragem para ganhar coragem para a subida e aquecimento do dia até aos Capuchos.
Até se teve tempo para uma explicação altamente técnica sobre o funcionamento do GPS.
Sempre no “picanço” entre as marcas dos quadros foi-se vencendo a subida fazendo-se uma pequena paragem no tanque só para uns bonecos turísticos que estava muito frio para paragens.
Sempre nas pedaleiras mais curtas mas com o corpo aquecido chegou-se aos Capuchos onde numa breve paragem para a trincar qualquer coisa, tirámos o boneco e demos uma voltinha mesmo só por ali que o vento não estava nada convidativo para aventuras no lado sul da serra.
Até que não correu nada mal, já há muito tempo que não se contornava o parque de campismo (desactivado) dos Capuchos e até lá tem uma descida muito interessante e que acabou por dar o mote ao resto do caminho serra abaixo até Colares.
Dada a voltinha ao parque e tomado o gosto, agora era descer, descer, descer num fartote de descida onde até o Luis veio disputar os lugares da frente montado na sua “coisa verde”.
Depois de Colares, descemos mais um bocadinho até à Várzea de Colares para iniciar o caminho de regresso pelo Mucifal.
Algures perto de Nafarros virámos a norte para ir fazer a descida da Quinta da Paz que como vento que estava só mesmo a pedalar é que se conseguia fazer.
Passámos o Casal da Granja e pelo antigo caminho das pedras fizemos a ligação ao Lourel não sem antes ter um contacto com a lama que é para a malta não se desabituar. Até houve quem afunda-se até ao eixo só para ver se era mesmo lama da boa.
Depois da subida do Lourel e já pertinho da Cavaleira ainda encontrámos os nossos amigos do BTT Clube do Lourel a reparar um furo.
Chegámos em cima das 13h00 com 37kms bem pedalados e com tempo para uma lavagem às máquinas.
16 de Janeiro 2011
Uma fantástica ida ao Penedo Lexim com tudo o que é subida e descida de um BTTista tem direito.
9 de Janeiro 2011
Com a tribo cheia de vontade de pedalar por terrenos mais secos (ou menos molhados) apontou-se à serra que em tempo de chuva é aquilo que já sabemos, está sempre boa para a pedalação.
Começou-se com uma subida ao monte de Ouressa para aquecer seguido de uma descida para arrefecer e nova subida até Chão de Meninos para voltarmos a ficar quentinhos.
Seguiu-se a subida à serra pelo lado de S. Pedro na direcção do Castelo dos Mouros sempre em mudança baixa e conversa alta que esta malta não se cala nem se cansa o que é do mais saudável que pode haver.
Depois do zig-zag dentro do castelo fez-se a descida das raízes até ao empedrado.
Entrando no alcatrão fez-se a ligação até à Tapada do Mouco para entrar no incontornável “Trilho Maravilha”. Já com a maioria dos pedaladores quase na outra ponta do trilho chega a noticia que a nossa amiga Amélia se tinha atirado para o chão. Arrancámos todos trilho acima mas já a nossa amiga estava a caminho devidamente assistida pelos “Guardadores de Amélias” de serviço. Já junto à obra (manhosa) no limite da tapada se ficou a saber que a nossa amiga se tinha atirado da bicicleta abaixo aterrando sobre a bicicleta e enfiado o guiador na perna. Depois melhor avaliado o estrago, a coisa não parecia mais que uma esfoladela superficial mas pelo sim pelo não activou-se o serviço de recolha tendo o Luis tratado de pedalar até casa e voltar de carro para recolher a acidentada.
A coisa não parecia lá muito grave, mas soubemos já para o final da tarde que o guiador afinal fez mais estrados que o que aparentava quase lhe fazendo saltar um bife da perna. Depois de devidamente assistida agora por profissionais acabou por levar 8 a 10 pontos para voltar a coser o bife no sítio.
Depois da evacuação concluída, os restantes pedaladores continuaram a volta iniciando o regresso pois a hora já ia avançada.
No atalho entre os dois lados do trilho maravilha o nosso amigo Pedro aproveitou para fazer uma das suas acrobacias iniciando com um afundanço da roda da frente até ao eixo na lama seguida de um salto sobre o guiador e consequente aterragem (de costas) na lama. Antes isso que em cima do guiador.
Repostas a normalidade, fez-se a descida das pedras sempre a fundo para reagrupar já na subida de regresso e com mais uma queda, desta vez do amigo Jorge que aterrou com a perna numa pedra e fez o resto da volta meio a mancar.
Na subida até à Tapada do Mouco perdemos o Paulo Pinto e no meio de tanta conversa e outras habilidades nem demos por isso (que vergonha) mas em compensação ganhámos um cão que andava perdido e nos seguiu até à Vila de Sintra.
Sem Pinto mas com cão, descemos à vila pelo “entre muros” onde recuperámos o Pinto e tentámos entregar o cão às autoridades locais.
Como a coisa estava demorada o grupo dividiu-se ficando uns de guarda ao canídeo, até ser recolhido, seguindo os restantes de regresso ao Algueirão.
A volta acabou já perto das 13h00 com apenas 27kms mas muita coisa para contar.
A nossa amiga repousa por agora estando no entanto indecisa sobre se no próximo domingo pedala com ou sem pontos :-)
As autoridades locais não mostraram capacidade de recolher o cão e este acabou por ficar infelizmente entregue à sua sorte :-(
2 de Janeiro 2011
Um lindíssimo dia de sol a pedir uma voltinha com tudo o que deixa um BTTista com força para vencer mais uma semana.
Uma dezena de BTTistas compareceu para a volta que começou menos bem pois o café estava fechado e isto de pedalar sem a cafeína matinal não é lá grande coisa.
Partimos na Direcção do Lourel e ainda junto ao IC 16 o nevoeiro sobre Campo Raso presenteou-nos com uma imagem quase irreal, parecia que o mar tinha chegado até aqui e o alto da Cavaleira era agora uma ilha. Depois de nos cruzarmos com o Mário do BTT Clube do Lourel , continuámos até ao super do Lourel, onde se fez a primeira paragem para repor os apropriados níveis de café e só depois pedalar com vigor.
Muito interessante a promoção de bicicletas que esta conhecida cadeia de supermercados está a fazer, uma Santa Cruz por 199,90€ até parece quase dada. Mandámos logo embrulhar umas quantas.
Com o cafezinho tomado retomou-se a pedalação numa animada conversa multilingue (isto de sermos internacionais é coisa fina) na direcção de Alpolentim. Até aqui tudo calmo, rolante e seco que a coisa foi-se fazendo por estradas secundários mas já perto da Aldeia Galega os ligeiros contactos com terrenos mais húmidos como que anunciava a água que iríamos meter algures no resto da volta.
Foi ao longo dos trilhos que ligam Aldeia Galega e a Capela de S. Mamede que a coisa se complicou para alguns que quase afogaram a bicicleta tal era a profundidade das águas que cruzámos.
Sobrevivendo a estes percalços, avançámos na direcção da Capela que estava tudo cheio de vontade de se largar estradão abaixo até às Azenhas do Mar, local escolhido para o lanche que isto sem paragem para o lanche é só para profissionais… o que não é o caso.
Pedalando furiosamente, fomos galgando caminho e algures eu apanhei um grande susto quando um cão bem grandinho se me atravessou ao caminho e só não nos partimos todos (eu e o cão) por um qualquer milagre, até ficou gravado em vídeo. Lá vou ter que acender mais uma vela à Santa ou ao Santo.
Recuperado do susto continuou-se (furiosamente) até às Azenhas do Mar onde acampámos nas escadinhas junto ao mar.
Trincou-se o lanche, tiraram-se umas quantas fotos incluindo a de grupo, conversou-se muito e finalmente retomámos a pedalação rumando a sul para as Praia das Maçãs.
Pedalou-se com calma pelos trilhos junto ao mar descendo mesmo até à praia onde uma alminha, sabe-se lá qual, lançou o desafio “e se atravessássemos a praia?” e aparentemente ainda a ideia estava no ar já uns quantos entravam no areal.
No areal, mesmo macio, a coisa não estava má, agora quando chegámos à ribeira é que não esperávamos tanta água. Mas esta malta não se intimida e toca de se fazerem à corrente atravessando-a alguns com água até às partes que se querem secas e aconchegadas.
Passando um passam todos, nada a fazer.
Já do outro lado calçaram-se os sapatinhos (alguns) e torceu-se a roupa para rapidamente retomar a pedalação que agora a palavra de ordem era secar.
Continuou-se a pedalação junto ao mar e descemos à Praia Grande para enfrentar a subida do dia digna desse nome, pois sair da Praia Grande montado na bicicleta só mesmo a subir. Já mais secos que molhados, atirámo-nos à descida agora até Colares por um caminho em que o nome vai variando entre “rua 1º de Maio” e “rua da Liberdade” mas que não deixa de ser um caminho de terra batida com convém a esta arte de pedalar por cima de tudo e mais alguma coisa.
Em Colares, os desidratados não resistiram a um rápido suma de cevada enquanto se pensava em como convidar os patos para um arroz que pelo avançar a hora já caia mesmo bem.
Novamente em movimento, passou-se o Mucifal para entrar na segunda subida do dia onde o nosso amigo Frederic, agora de bicicleta nova,
tratou de se atirar para o chão para que o resto do pessoal não estranhe. Decididamente tem queda para estas coisas do BTT.
Continuámos na direcção de Cabriz com água e lama quanto baste e no trilho entre Nafarros e Morelinho nova queda do BTTista do costume que é para manter a média.
Depois do Cabriz enfrentámos aquela subida que parece que nunca mais acaba e que já no bairro dá acesso ao trilho de atalho para o Lourel.
Aqui a coisa agora está em obra e um a grande vala quase nos barrou o caminho, aparentemente mais um caminho que deixará de ser caminho BTT brevemente.
Antes da subida aos armazéns do Arquivo Municipal, nova travessia aquática que é para acabar em beleza e amolecer a lama já seca para a lavagem não seja tão difícil.
Depois de se chegar ao Lourel é só trepar até à rotunda da Cavaleira onde o nosso amigo Luis nos deixo rumando a casa.
Chegámos ao Algueirão já para lá das 13h30 que a coisa hoje foi feita com calma, com 40kms pedalados e uns quantos quase nadados.
Brindaram-se as máquinas com uma merecida lavagem de escova e champô e demos por terminada mais uma aventura por esses trilhos fora.
1 de Janeiro 2011 a maioria manteve-se no recato do lar, mas o nosso amigo Hélder. não resistiu e atirou-se a uma abertura de ano em grande.
"Voltinha sempre em estrada (já tinha saudades!), 65 km.
Convidamos o nosso amigo Tiago a almoçar em nossa casa e claro o Tiago agarrou logo na bike e aí vem ele.
Saímos pelas 8h45 com paragem no café do nosso local de encontro para a foto e seguimos em direcção à Base Aérea nº1 Cortegaça.
Seguidamente rumamos a Cheleiros para nos cruzarmos com o nosso amigo e aí vão eles direitinho ao vale de Carvalhal ver aquelas belas paisagens agrícolas.
Depois de umas paragens para fotos aos patos subimos que nem uns desalmados em direcção à estrada que vai para a Ericeira, sempre em alegria e pedalanço lá fomos para já junto à praia da Foz do Lisandro porque a Susana tinha um pneu furado (no mato não fura e vai furar na estrada vejam bem), depois da situação resolvida rumamos a ribeira de Ilhas em que surfes nem vê-los.
Voltamos direitinhos a casa sempre na broa pois já era meio-dia e pronto um Bom Ano a todos e amanhã há mais."