Conteúdo de As voltinhas do quarto trimestre de 2010
Amigos BTTistas
31 de Dezembro 2010
Afinal ainda fui dar mais uma voltinha para acabar ano e testar as minhas meias novas à prova de água :-P
A convite do pessoal do Clube BTT Lisboa (da Clara), e com promessa de uma volta molhada, lá compareci no local de partida às 09h00.
Partimos para a Serra na direcção do Castelo dos Mouros com paragem para atestar de queijadas oferta da nossa amiga Clara.
Amarinhamos tudo até ao Monge via Capuchos para o boneco e até aprendi um trilho novo, e daqueles a descer como se quer.
Depois de chegar ao alto desceu-se trilho “húmidos”, também conhecido como “dos calhaus” de regresso aos Capuchos.
Infelizmente já nos Capuchos um dos atletas deu por falta dos óculos.
O grupo separou-se pois uns iam voltar a subir para ver se os óculos apareciam, seguindo os restantes para a Vila via “entre muros”.
Regressou-se ao local de partida em São Carlos pertinho das 13h00 e ainda com uma lavagem por fazer.
Cheguei a casa com 41kms e pezinhos secos, a coisa funciona.
O vídeo já está publicado no local do costume mas a crónica completa só se for no site do Clube BTT Lisboa, que eu por mim fecho o ano assim.
Obrigado pelo convite e novamente os desejos de Feliz Ano Novo cheio de muita e boa pedalação.
26 de Dezembro 2010 E assim se fecha o ano de 2010 com uma solarenga mas fria manhã de domingo em companhia dos amigos.
Partimos para uma ida à Serra com subida aos Capuchos em ritmo conversador (nas subidas) e ainda na Vila de Sintra na tradicional voltinha frente ao Palácio juntou-se o Mário do BTT Clube do Lourel que andava por ali desamparado.
No caminho junto a Monserrate que costumávamos fazer está agora um portão com cadeado e tudo.
Cada vez temos menos caminhos na serra.
Um dia, por este andar, ou é proibido de todo ou paga-se bilhete (ou ambos).
Tratámos de subir noutro mais à frente.
Passámos a lagoa e no meio de tanta conversa já se estava nos Capuchos. Como estava tudo cheio de força, começámos a amarinhar na direcção do Monge pelo trilho simpático que o estradão tem muitos carros e carrinhas a acartar o pessoal do “monte abaixo”. Ainda em pleno estradão encontrámos o CP do Os Porquinhos da Ilda que acabou por se juntar a nós uma vez que íamos passar na barragem onde tinha o carro.
Já no alto fez-se a respectiva foto de grupo frente ao marco geodésico e agora era encher a barriga de descer (quase até cansar).
Descemos tudo e mais alguma coisa incluindo o Dimas 3 (do que pedimos desculpa) que já está meio lavado pelas águas e com lama quanto baste. O nosso amigo Carlos até se conseguiu atirar para o chão ficando todo coberto de lama mas sem sujar a bicicleta.
Algures numa das descidas ainda nos cruzámos com a amiga Clara que pedalava com o pessoal do Clube BTT Lisboa, mas como íamos meio sem travões só no rever do filme é que a consegui ver :-)
Chegados à barragem perdemos 3 pedaladores, um que ficava já ali, outros dois que tinham que chegar mais cedo. Pedalou-se o resto em ritmo descontraído via Lagoa Azul e Prisão chegando ao Algueirão pouco antes da 13h00 com 34 quilómetros para fechar em grande.
Desejos de Feliz Ano Novo cheio de muita e boa pedalação.
19 de Dezembro 2010 Mais um domingo, mais uma viagem. Desta vez fomos até aos moinhos do Lima… por maus caminhos.
Um bocadinho depois da hora pois o nosso “engenheiro” ainda não conseguiu acertar com as horas, oito pedaladores partiram em mais uma demanda. Descemos na direcção de Campo Raso e ainda mal tínhamos saído de Sacotes já o nosso estreante internacional estava no chão. Culpa da condução ao estilo português que é o que se sabe. Nem uns stops, nem um pisca, zás vira-se e quem vem atrás que se amanhe… ou que se atira para o chão.
Já pertinho do IC chegou o retardatário com lama até ao joelho que é para mostrar como se anda em todo o terreno.
Continuámos na direcção de Armés já com dez pedaladores pois o Luis também acabou por se juntar ao grupo. Com a conversa a misturar o português, inglês e umas arranhadelas de francês fomos avançando para a primeira descida ao vale da Cabrela e as suas convidativas paisagens com lama quanto baste.
Depois de rolar um pouco ao longo da ribeira do Vale da Cabrela optámos por atacar a subida até ao moinho do Barão pois o caminho pelo vale prometia mais lama que a que estávamos com vontade de aturar.
Esperava-nos a já esquecida subida até perto da Cabrela que sobe, sobe, sobe e onde o estreante aproveitou para se atirar mais uma vez para o chão.
Quem gosta da natureza é assim, abraça-a. Com poucos a fazerem tudo montados, lá reagrupámos perto da Cabrela para entrar num novo sobe e desce na direcção do Moinho do Barão entremeadas com umas quantas quedas patrocinadas pelos “caídor” de serviço.
Já no alto, junto ao moinho, optou-se por ir lanchar aos moinhos da Serra do Lima pois a vontade de regressar ao vale já não era muita.
Retomou-se o ritmo conversador na direcção dos moinhos aproveitando para uns ripanços trilhos fora e águas fora também para sacudir do corpo tanta e penosa subida. Já junto ao último moinho lanchou-se e tirou-se o boneco de grupo no granel do costume.
Com o céu a mostra-se negro e a chuva no encalço seguimos pelo Funchal na direcção de Odrinhas com respectiva paragem e visita arqueológica. O tempo até que se foi mantendo e ainda tivemos tempo de rumar a Alfaquiques com respectiva paragem para apanhar pinhões (o tal furo) para a nossa amiga Amélia.
Continuou-se sempre em andamento rolante e conversador na direcção do Lourel com respectiva passagem por Vila Verde.
A subida do Lourel fez-se em ritmo meio frenético (ainda não tinham gasto a pilha toda) e para a acabar em beleza nada como um viscoso lamaçal antes de chegar à Cavaleira.
Chegada pertinho das 13h00 com 32,5kms e com tempo para uma merecida lavagem às máquinas.
12 de Dezembro 2010 Novamente os loucos e loucas do costume juntaram-se para um passeio imbuído do espírito natalício e embebido em muita lama e da de qualidade.
Saímos na direcção do Algueirão Velho e depois de passar a Barrosa e o Sabugo já se estava na zona das vacarias. Pareceu rápido e foi pois com tanta conversa nem se deram pelos quilómetros a passar. A ideia inicial era a de ir ao Penedo Lexim, mas como já muitas vezes aconteceu, partimos com um destino e acabámos por fazer outro caminho qualquer, por isso algures alguém se lembrou de ir visitar as pedras à Pedra Furada e assim fizemos.
Andámos por ali às voltas para ver se dávamos com o caminho e a coisa não correu mal de todo pois acertámos à primeira.
Como estava a correr bem demais o nosso amigo João tratou de se atirar para o chão numa poça local, acontecimento devidamente registado em filme para a posteridade. Não se magoou mas partiu uma haste (dos óculos) que todos ajudámos a procurar já pensávamos que tinha ido ter com a anilha perdina na semana anterior. Já sem grande esperança, o nosso amigo mete a mão à orelha e qual lápis de merceeiro lá estava.
Faltou mesmo muito pouco para levar ali mesmo uma grande sova.
Depois de removido o matagal do capacete continuámos até ao campo de lapiás para uma visita cultural aproveitando também para entoar o nosso cântico natalício empoleirados nas veneráveis formações e esperamos ser um dia perdoados pois depois destes cantares nada será como antes.
A grande novidade foi o não fazermos uma foto de grupo mas sim um vídeo de grupo.
Aparentemente a Pedra Furada é como o Entroncamento, é só fenómenos, pois aparentemente crescem aqui bicicletas nas árvores e até temos um vídeo para o comprovar.
Mais um momento de diversão e pelos vistos a malta só se ri das sacanices que vamos fazendo uns aos outros.
Depois desta grande paragem com direito a lanche, seguimos na direcção de Anços, mas como começámos a inventar caminhos acabámos por subir e descer o monte em busca de uma passagem que agora se encontra fechada.
Valeu a vista de mais uma pequena cascata que ser forma antes de uma velha ponte.
Como o tempo não pára, voltámos à Feteira por outros caminhos para atravessar a linha na direcção de Alfouvar de Cima. Ainda andámos a tentar inventar mais caminhos, mas a lama profunda não se mostrou convidativa e votámos ao caminho tradicional convictos que de que ali era melhor (leia-se sem lama). Assim que deixámos o caminho ao lado da linha, lá estavam eles, os lamaçais dignos desse nome mas que com a nossa convicção e habilidade foram atravessados em estilo … lamacento.
Depois de rapar a lama das rodas lá seguimos caminho até a Alfouvar de Cima onde nos metemos novamente por caminhos sem alcatrão que é para isso que aqui andamos.
Claro que fomos ter a becos e acabámos a subir um trilho que parecia mais uma ribeira mas que tinha um providencial e generoso tubo a deitar água que serviu às mil maravilhas para uma lavagem de ocasião.
Mais um caminho descoberto e novamente no alcatrão (neste caso cimento) por onde seguimos de regresso ao Sabugo no nosso ritmo conversador. Nas Raposeiras, como o João ainda não tinha caído tudo o que era para cair tratou de fazer mais um desmontar acrobático da bicicleta numa clara tentativa de destronar o nosso “acrobata do frigorífico” do seu estatuto de malabarista chefe Afinal quem caiu foi o Pedro e não o João.
Subimos ao Algueirão por estrada onde se fez um breve paragem no paquiderme para a merecida lavagem às máquinas.
Chegámos pertinho da 13h00 com quase 30kms de revigorante pedalação e como estávamos desidratados (de tanto rir) seguiram-se uns sumos de cevada para repor líquidos.
5 de Dezembro 2010 Com o domingo a prometer chuva da grossa, só quatro destemidos pedaladores e uma pedaladora tiveram a necessária coragem (e loucura) para saírem da cama e ir pedalar por esses trilhos fora.
Começámos cinco, mas só até à rotunda da cavaleira onde o nosso amigo Pedro ficou reduzido a uma mudança no desviador traseiro. Ainda se tentou reparar a coisa mas depois de uns “tenho a rosca moída” e “ai que já perdi a anilha” seguidos de “onde é que está a minha anilha” com todos de olhos no chão mas a rir que nem uns malucos da desgraça alheia.
Moral da história. Quem perde a anilha e mói a rosca ao parafuso vai para casa mais cedo.
Ainda com os heróicos cinco e mais dois amigos de outras pedalações, tratámos de tirar o boneco ali mesmo na rotunda para parecermos muitos.
Reduzidos a quatro partimos em busca de novos caminhos de preferência longe da chuva que se mostrava vigorosa sobre a serra de Sintra.
Passámos a Estefânia e entrámos nuns quantos trilhos que nosso amigo Luis tratou de inventar. Muito interessantes mesmo que entremeados com algumas doses de alcatrão. Visitámos o miradouro do Monte Santos depois de umas quantas travessias meio aquáticas e seguidamente apontámos à Várzea.
Novamente a inventar trilhos e entre o veste e despe da capa para a chuva fomos encontrando caminhos que certamente voltaremos a repetir. Passámos algures perto de Morelinho e só para homenagear um bocadinho mais o “homem que perdeu a anilha” fizemos a descida a quinta da paz (he, he, he) com direito a paragem a meio para o lanche.
Depois de um meio chuvoso lanche ainda andámos a tentar encontra uma alternativa à passagem pelo leito da ribeira, mas rapidamente descobrimos que aquele caminho só servia mesmo para os cogumelos e aparentemente não tinha saída.
Lá nos castigámos com a travessia do leito da ribeira para fazer a subida “do nunca mais acaba” até à sugestiva “Quinta doce Ripanço” (só pode ser para quem desce).
Seguidamente fizemos o ex-caminho da pedras na direcção do moinho Roque e por caminhos que pareciam colar as bicicletas ao chão mas deixavam as rodas limpas.
Quando a coisa se mostrou mais peganhenta tentámos inventar uma alternativa que nos levou a um lago pouco convidativo para o pedalação.
Acabámos por seguir pelo moinho não sem antes o nosso amigo João fazer uma acrobática cambalhota sobre a bicicleta num claro e desnecessário plágio às reconhecidas capacidades acrobáticas do nosso amigo que perdeu a anilha.
Passado o Lourel, subimos à Cavaleira para uma breve paragem no paquiderme para limpara as máquinas.
Chegámos perto das13h00 com pouco mais de 22Kms mas com mais uns quantos trilhos em carteira para aventuras próximas.
28 de Novembro 2010 Uma volta daquelas com tudo o que um BTTista tem, ou deve ter, direito.
Começou bem fresquinha mas rolante na direcção de S. João das Lampas para uma ida ao Magoito via buracos do costume. Começámos por encontrar o nosso amigo Mário do BTT Lourel ainda junto ao IC e depois de por a conversa em dia continuou-se caminho.
Sempre muito rolante e conversador seguimos por Alpolentim na direcção se S. João das Lampas onde desta vez nem parámos nos moinhos seguindo directo na direcção da Catrivana.
Iniciámos a descida, mas algures na Cabreira um bocadinho antes da descida para a ponte romana virámos à direita na direcção de Lugar de Baixo. Bela descida, daquelas mesmo a pedir para largar os travões. Até as curvas pareciam ter sido feitas para serem curvadas com aquela inclinação mesmo à medida. Chegados à ribeira da Samarra reagrupámos e aproveitámos para trincar parte do lanche como preparação para a subida ao Lugar de Baixo (continuo sem saber que a que “de baixo” ser referem).
Chegados ao alto seguimos na direcção do mar pela Tojeira. O sol entretanto já nos aquecia o corpo e aproveitámos para mais uma paragem junto à falésia para mais um lanche contemplativo sobre o mar.
Retomámos o caminho agora ao longo do lindíssimo mas perigoso trilho que segue mesmo junto ao limite da falésia. Aqui todo o cuidado é pouco, uma roda em falso e acaba-se uns 60 metros mais abaixo com a bicicleta toda riscada.
Depois de uma breve paragem para o boneco de grupo continuámos no solarengo sobe e desce até ao Magoito. Aqui para tristeza de alguns não se fez a descida até à praia pelo caminho as pedras pois apontámos ao Magoito para ver se era desta que se dava com o caminho direito à ribeira do Magoito que tínhamos falhado em visita anterior.
Como que tem boca vai a Roma, certamente perguntando que aos magoitenses daríamos com o caminho. O pior foi o cheirinho que vinha do tacho na cozinha. Acho que só escutámos a longa explicação devido ao estado inebriado que aquele cheiro provocou no pelotão.
Com o caminho encontrado, largámo-nos monte abaixo na direcção da ribeira na companhia de um cão que insistia em nos acompanhar. Já junto à estrada começamos a subir o caminho ao lado da ribeira sempre cheio de água e lama quanto baste. Já algures no vale entre Gouveia e Perningem (na encruzilhada das ovelhas) deu-nos para inventar e fomos à descoberta de novos ou já esquecidos caminhos.
Começámos com uma travessia de bicicleta ás contas segunido de um trilho muito interessante a subir que certamente dará uma ainda melhor descida.
Com uns “não é por aqui” e uns “vejam lá se esse tem saída” fomos avançando na direcção da Aldeia Galega não sem antes o nosso amigo Pedro nos presentear com uma das suas acrobáticas forma de desmontar da bicicleta.
Já com o Casal do Pinhal à vista demos com um grupo de BTTistas onde um azarado pedalador tentava resolver um problema daqueles que não lembra a ninguém.
Um guiador partido (mais uma coisa para por na mochila). Como a necessidade faz o engenho, engendrou-se com ajuda de uma cana e do canivete multiusos, um guiador de recurso que pelos menos deverá tornar menos peno o regresso do azarado pedalador a casa.
Já por caminhos conhecidos rolámos via Alpolentim até ao Lourel não sem antes molhar os pés e fazer uns quantos malabarismo para atravessar algumas das poças mais profundas.
Depois da subida do supermercado onde já começamos a ter dificuldade de acompanhar a manas (mais uns bigodes à malta) entrámos no Algueirão pela rotunda da Cavaleira para uma bem necessária lavagem às máquinas.
Chegámos pertinho das 13h00 com trinta e muitos quilómetros (já não me lembro) e um grande sorriso na cara que foi devidamente regado com um sumo de cevada no ponto de desencontro.
21 de Novembro 2010 Como outros valores se levantam, mais uma vez fiquei a ver a malta ir pedalar sem mim. Mas a crónica continua desta vez uma criação Pedro
Monteiro.
Mais um domingo que prometia chuva, mas a malta não consegue resistir a este vício.
Mas a primeira surpresa foi logo à chegada ao ponto de encontro, o nosso “GURU” estava à “civil”, começava aí o meu problema. Como não tinha GPS era muito provável que me perdesse, mas tudo se havia de resolver.
Quando chegou a hora de partida já o grupo estava composto, onde se incluiu o nosso amigo Jorge Capucho que destoava, pois apareceu com uma máquina de roda fina.
A decisão quanto ao destino da volta já estava tomada, tínhamos de ir descobrir os trilhos que agora estão em voga, Dimas 1, 2 e 3.
Despedidas feitas e rumamos a Sintra, onde o Luis nos aguardava e seguimos serra a cima, por alcatrão, passando pelo palácio nacional, onde o helder e sua prole resolveram fazer uma visita à famosa pastelaria e emborcar uma dose de açúcar extra e seguindo por Seteais.
Mais à frente despedimo-nos do amigo estradista e abandonámos o alcatrão para rumar aos Capuchos, já por caminhos mais ao nosso gosto, como até aqui a volta estava muito conversadora, o helder ainda arranjou tempo para levar um valente “bigode” da menina Susana, o que teve de ser assinalado.
Nos Capuchos cruzámo-nos com os BTTretas e parámos para repor o combustível necessário para a penosa subida que se aproximava.
Já bastante conversados e abastecidos rumámos ao Monge, via mata cavalos. O objectivo era descobrir o trilho Dimas 1. Já lá no topo descobrimos que afinal o trilho era mais a baixo, ops, toca a descer pelo mesmo caminho e fugir dos olhares e comentários de reprovação da malta.
Lá descobrimos o trilho e tratámos de o descer de forma destemida, seja lá o que isso for, pois eu fiz tudo com os pés no chão.
Já recompostos, resolvemos atacar o Dimas 2, este já se faz bem, mas com alguns cuidados, provocando alguns sorrisos nos mais aventureiros.
O problema seguinte foi descobrir onde começava o Dimas 3 (trilho das pontes), ainda nos enganámos descendo o estradão, mas demos pelo erro e voltámos a subir, entrando, ainda num trilho que nos levou a um encontro com umas colmeias e que abandonámos de mansinho, para não as incomodar.
Descoberta a entrada certa, tratámos de largar os travões e avançar trilho abaixo, alguns não o conseguiram gozar bem, só parando para reunir junto à lagoa da barragem.
Nesta altura, devido aos enganos reparámos que a hora já era avançada e tratamos de fazer o regresso por alcatrão via Lagoa Azul e Prisão.
A malta já estava tão apressada que o grupo se começou a dispersar, na tentativa de encontrar o grupo que ia mais adiante nem assisti ao espectáculo proporcionado pelo João, que se atirou para um buraco.
Já junto da prisão tirou-se o obrigatório boneco de grupo e rumou-se ao ponto de partida onde se chegou pouco depois das 13:30 com cerca de 36Km cumpridos de pedalação conversadora e bem-disposta.
No próximo domingo há mais e com o regresso do Paulo, que mesmo desorientado faz a coisa de tal forma que ninguém dá por nada, o que não conseguimos fazer desta vez.
Conclusão: os trilhos Dimas estão bem limpos e arranjados, mas para nós o 1 é demais, mas o 2 e o 3 já são mais ao nosso gosto.
14 de Novembro 2010 Com a promessa de chuva a espantar parte dos pedaladores do costume, os que apareceram foram abençoados com um belíssimo dia de sol mas muita água que pareceu mais volta de canoa.
Começámos por dar os parabéns pelos 16 anos e um dia às nossas amigas Susana e Patricia que mais uma vez nos presentearem com a sua presença.
Como elas não se decidiam qual a volta que gostariam de dar, fez-se como sempre, arrancou-se numa direcção qualquer e depois logo se vê.
Seguimos por Sacotes com o primeiro contacto com alguma lama direitos a Campo Raso onde junto ao IC o primeiro furo do dia nos deixou espantados pelo tamanho da cavilha que atravessou o pneu do João de lado a lado. Nada que não se resolva com umas quantas bombadas e uma câmara-de-ar nova e até deu tempo para inspeccionar uma eventual travessia sob o IC que afinal se mostrou pouco prática.
Já entre o Ral e Vila Verde e perante tanta água e escorrer por todo o lado, lembrámo-nos de ir fazer uma visita à cascata que já se espera ter água com fartura. Nem uns metros tínhamos pedalado e já se ouvia “furo!”. Agora era o Hélder com um “eucalipto” enviado no pneu, assim que se tirou iniciou-se um “pfeee” borbulhante da nhanha anti-furo que mais uma vez mostrou que até funciona. Umas bombadas depois e estava-se a descer um trilho muito engraçado mas meio aquático até à estrada junto da cascata.
Depois de descer o trilho a pé que agora se encontra muito mais limpo, aí estava ela magnifica e com muita água como estas pequenas maravilhas se querem. Parecíamos uns maluquinhos a procura o melhor ângulo para o boneco saltitando de pedra em pedra. Muito recomendável este cantinho.
Com estávamos aqui era para pedalar, ainda tentámos encontrar o caminho para um monte ali perto que se mostrou afinal inatingível … por agora. Apontámos então a Casais da Cabrela com passagem pelo vale seguido de uma amarinhadela daquelas de gastar o fôlego e mesmo a pedir uma merecida paragem para o lanche.
Já recuperados e empoleirados no chafariz local o desafinadíssimo coro cantou os parabéns às manas que sopram as velinhas naquela terra distante enquanto o papá babado tentava talhar o bolinho que acartou para esta ocasião. Muito obrigado, o bolinho soube mesmo bem.
Com o solzinho a pedir um regresso à pedalação, continuámos por trilhos já há muito não trilhados num misto de canoagem com bicicleta.
O nosso amigo Carneiro estava mais feliz que um peixe na água, acho que não lhe escapou poça nenhuma, nem aquela com água quase até aos joelhos.
Já perto de Conselho, retomaram-se os caminhos mais secos, mesmo com umas invenções aqui e ali, de regresso ao ponto de partida no nosso ritmo mais conversador que pedalador.
Chegámos pertinho das 12h30 e ainda com tempo para uma merecida lavagem às máquinas e mais 30kms de pedalação domingueira.
7 de Novembroo 2010 Mais um domingo, mais uma voltinha.
Saímos à hora certa mas com um furo logo para começar, valeu-nos novamente no nosso amigo Carlos que tinha uma roda mesmo à medida para desenrascar a coisa.
De roda nova e depois do granel do costume e uma quantas rodas pelo ar, lá seguirmos para a serra de Sintra para dar uma mãozinha na recuperação do trilho das pontes. Claro que seguimos por caminhos o mais fora de estrada possíveis.
Começamos com uma subida ao monte de Ouressa e uma descida do outro lado para aquecer a perna seguindo depois por Ranholas direitos à prisão sempre no tradicional ritmo conversador.
Seguimos os trilhos e caminhos já nosso conhecidos até à Barragem da Ribeira da Mula via Lagoa Azul onde iniciámos a busca da malta que estaria a limpar o trilho que finalmente encontrámos já a meio da subida e perto das 10h00.
Primeiro pareciam poucos, mas rapidamente demos com o resto dos voluntários de ferramentas nas mãos, logo metemos mão à obra desobstruindo a ribeira (num dos pontos) e limpando um troço com cerca de 30 metros. Isto tudo coisa para 45 minutos de animado e vigoroso trabalho a esgravatar na terra a que se seguiu respectivo lanche que esta malta é de bom trato.
Como ainda tínhamos que pedalar de volta, retomou-se a pedalação serra acima onde se pode ver muito mais voluntários. Um dia destes voltamos para fazer a descida e para ajudar no que for necessário à manutenção de tão magnífico trilho.
Passámos os capuchos e entrámos no trilho maravilha na direcção de Sintra e já no final do trilho o S. Pedro mandou-nos uma carga de água como já não levávamos à muito, nada a fazer a não ser aguentar e pedalar.
Já sem chuva seguimos pelo Castelo dos Mouros para descer até S. Pedro, caminho que não nos lembrávamos de ter alguma vez feito e só depois de o fazer è que me lembrámos porquê. Não são fáceis a subidas com as raízes, aquilo é mesmo só para descer.
Finalmente no alto do Castelo dos Mouros aproveitou-se a paregem para um boneco ao molho e agora era só descer até S. Pedro.
Em Chão de Meninos o nosso amigo Luis rumou para casa regressando os restantes ao Algueirão via S. Marcos.
Chegámos poucos minutos antes das 13h00 com 30kms de um misto entre pedalação e limpeza de matas.
Obrigado pela iniciativa e claro, a todos os que até abdicaram da pedalação para arregaçar as mangas e colaborar nesta limpeza.
31 de Outubro 2010 Um dia apenas para os BTTistas de corpo e alma em que os que foram a mais compensaram os que se renderam aos medos da intempérie.
Uma semana a prometer água a cântaros, mas o S. Pedro (como todos sabem) anda também aos domingos por isso a coisa até que foi bem agradável. Um furo, umas valentes subidas acompanhadas por umas valentes descidas entremeada com muita conversa.
Encontrámos os amigos do Lourel lá bem no alto da serra, descemos por Seteais e regressámos ao ponto de partida pelas 13h00 com 30kms, isto depois de uma paragem para lavar as máquinas.
A crónica vem já a seguir.
24 de Outubro 2010 Mais um voltinha instantânea e a esta nem faltou o juntar água.
Saímos ao tocar da meia hora do sino da igreja na direcção de Campo Raso.
Subimos, descemos, demos à bomba e ao dente (os figos já se comem).
Tirámos um boneco de grupo meio ao molho e até tivemos um pedalador engravatado.
Chegámos pertinho das 12h30 com quase 32 quilómetros pedalados.
A crónica vem já a seguir.
17 de Outubro 2010
Devido à crise e às restrições orçamentais, hoje fora só 22kms e chegámos às 12h01m.
Como o tempo não era muito partimos em busca de trilhos aqui pelas redondezas onde não tivéssemos pedalado recentemente, assim partimos para os lados da Rinchoa e Meleças.
Primeiro mais urbano salpicado com uns “corta-mato” aqui e ali para aproveitar todos os bocadinhos de trilhos possíveis.
Umas descidas e um tombo depois já estávamos do outro lado da linha do comboio em Rio de Mouro para uma incursão mais a sério em terra com uma acrobática passagem por baixo da linha ali mesmo frente a Mira Sintra.
Seguimos depois os trilhos ao longo da linha até à estação de Meleças onde depois apreciar os cavalos apontámos à Tala para uma inicialmente breve incursão pela Carregueira.
Sempre mais conversador que pedalador, passámos sob o IC virando à direita com a ideia de passar “de raspão” pela serra.
Um encontro com velhos amigos do pedal que nos alertaram para o estado “profundamente enlameado” do trilho alertou-nos para uma possível alteração ao percurso, mas como temos que ver para crer ainda avançámos com alguma esperança.
Ali estava o primeiro lamaçal de Outono, o nosso amigo João ainda se atreveu, mas ficou claro que ia sair dali muito ciclista com uns quilos a mais na bicicleta e até mesmo no corpo. Nem os “venham que não é fundo” nos motivaram.
Alterado o plano, amarinhou-se onde foi possível com ideia de dar a volta pelo moinho e já depois de subir a parte mais difícil fomos barrados pela “tropa” que nos convidou a abandonar o perímetro pois estava a decorrer um treino e não era nada bom levar com uma “bala perdida”. Concordámos, com argumentos destes temos mesmo é que concordar e lá inventámos uma descida que acabou por contornar o lamaçal reencontrando o nosso caminho inicial já mais à frente perto do Telha.
Aproveitámos a descidas para por um grande sorriso na cara e já depois de passar a linha do comboio fizemos a paragem do dia para o lanche.
Depois de uma animada sessão fotográfica onde tivemos que formar 3 vezes para o boneco pois estava tudo com energia a mais e não conseguiam estar quietos, seguimos caminho pelos trilhos na direcção das Raposeiras.
No trilho que sobe monte acima alguns dos nossos amigos quiseram mostras os seus dotes “amarinhadores” que deixaram um “motoqueiro” picado pois teve que logo de seguida mostrar aos “sem-motor” como é que a coisa se sobe,… invejas.
Continuando, agora na direcção da Barrosa, ainda encontrámos uns quantos grupos de pedaladores a aproveitarem este dia magnifico para iniciar a família nestas coisas do pedal.
Para encher, pois ainda pouco passava das 11 horas, seguimos por Sacotes para subir ao moinho que já vimos muitas vezes mas ao qual a maioria ainda não tinha ido, não sem antes limpar do trilho um monte de madeira que algum badalhoco (para ser simpático) deixou por ali.
Chegados ao moinho, nova sessão de fotos, conversa, escalada moinho acima e visita ao um “geocache” que se encontra por ali com respectivo registo.
Nova descida, já não se fazia isto há mesmo muito tempo que até nos tinha-mos esquecido que aqui também há descidas, com intenção de regressar pela Cavaleira. Como a descarga da ETAR não se mostrou convidativa, contornámos por Sacotes subindo até ao ponto de partida onde chegámos às 12h01.
Era tão cedo que se conversou durante mais uns 15 minutos até ao grupos se dispersar.
Como prometido, subimos ao Castelo dos Mouro e fizemos o trilho maravilha até aos Capuchos, subimos ao Monge, passámos na Peninha, descemos quase à Praia da Ursa e regressámos via Mucifal e Lourel.
Mas a crónica completa encontar-se em a Volta
da Praia da Ursa.....
5 de Outubro 2010
E lá fomos comemorar o centenário da República.
Na companhia e por sugestão do nosso amigo Zé, seguimos para Sintra para ouvir tocar o hino mas como a coisa só começava a acontecer lá para depois das 10h30, partimos pedalando por esta República fora ficando o Zé para acompanhar a banda.
Como a ideia era voltar cedinho, descemos o caminho dos castanheiros na ideia de ir inventar qualquer coisa para os lados da Várzea.
Com a chuva que caiu a coisa até que estava muito boa, sem lama e apenas um pouco escorregadia.
A coisa até correu bem, demos com um já esquecido caminho até Nafarros onde se aproveitou a pausa para o boneco em grupo.
Continuou-se nas invenções e novamente se reencontrou outro que se fez até à Torre onde se aproveitou para lanchar qualquer coisita que esta malta tem que se alimentar.
Sempre em ritmo conversador, passou-se perto da Aldeia Galega com tempo para uma troca de câmera-de-ar seguindo-se depois na direcção de Vila Verde com passagem por Alpolentim.
Ainda se miraram as amoras, mas já estão todas secas, restou-nos o pedalar.
Daqui para a frente nada de novo, apontou-se ao Algueirão via Ral e Campo Raso onde se chegou cedinho, pouco antes das 12h30, com pouco mais de 25Kms regados com muita conversa.
Há hora normal lá estava o amigo Paulo, à civil (era dia de gazeta) e ao contrário do que se esperava a malta começou a aparecer para compor o grupo.
Após a indecisão habitual quanto ao destino, lá nos decidimos por uma ida ao Penedo de Lexim, pois como estávamos limitados aos trilhos que eu tinha no GPS, as alternativas não eram muitas.
Arrancámos já um pouco atrasados, o amigo Luis continua a ter o despertador avariado, seguindo o caminho habitual com a intenção de ir pelas vacarias, mas como já é costume quando sou eu a guiar a malta enganei-me e já íamos em direcção à Carregueira.
Mas demos pelo erro a tempo e lá corrigimos o azimute.
Passámos as vacarias e entrámos no trilho que, com a chuva da noite, estava um pouco escorregadio. Prova disso é a queda que o amigo Miguel deu, felizmente não passou de um susto.
Apesar de ainda se ter sentido um pouco tonto, lá se recompôs e deu para seguir caminho, com o braço desinfectado e ligado, graças a um kit de primeiros socorros do pessoal da cavaleira.
Seguimos caminho em direcção a Anços, com um desvio ao previsto proposto pelo Ricardo, para vermos umas formações rochosas curiosas (Lapiás) e seguimos em direcção ao penedo. Mas com o adiantado da hora e com a chuva a começar a cair com mais intensidade decidiu-se não subir ao penedo, mas não resistimos a fazer a descida da Mata Grande em direcção a Cheleiros.
Tratou-se do regresso passando pela ribeira em direcção à Ermida, o que se tornou uma epopeia, pois a lama começou a agarrar-se às rodas o que obrigou a fazer a subida toda a pé e com a bicicleta às costas. Já todos ensopados tratou-se de atalhar o regresso por alcatrão via Montelavar, Campo Raso e entrando pela Cavaleira, com o grupo a desfazer-se aos poucos com a malta a dirigir-se a casa para fugir à valente carga de água que caía.
Chegada às 13:00 com 35Km feitos e com a única vantagem de que com tanta chuva não foi necessário lavar as máquinas…