"Boa manhã para pedalação, céu azul, temperatura q.b. e uma brisa de nordeste, ingredientes necessários para quem se preparava para mais uma voltinha domingueira.
Um grupo restrito de três elementos, fruto de uma noitada lá para Monsanto, formou-se à hora e local do costume. Com as dicas preciosas do nosso Guia Oficial Paulo, o desejo da tenaz e inspiradora Amélia foi lançado, alcançar um trilho maravilha lá para os lados da Aldeia do Juzo, Cascais. Ficando em terra o referido Guia, os três destemidos aventureiros lançaram-se aos trilhos, por caminhos nunca outrora percorridos, pelo menos por mim. Com o nosso operacional (leia-se Luís) sempre em standby, a sua música desta vez era outra. Da sua montada saia um cantar algo estranho e desconcertante. Volta daqui volta dali, depressa se percebeu a origem do fenómeno, uma das rótulas da suspensão traseira gripada. Com as devidas cautelas e sem dar largas a grandes loucuras, lá continuamos, atravessando o perímetro do presídio em direcção à lagoa azul.
Com muita conversa à mistura, a volta prometia ser tranquila e bastante agradável.
Apanhado o asfalto, passando o super parque de BTTistas da Lagoa, entramos na rota ecológica do Pisão, repleta de biodiversidade, caminhos anteriormente percorridos à luz do Luar. Chegada à estrada que liga a Alcabideche, viramos à direita saltando o já conhecido muro da casa abandonada, não sem antes, o amigo Luís injectar uma boa dose de EW40, Castrol GTX, na dita folga. Se até aqui a paisagem tinha sido fantástica, este próximo troço transporta-nos, para um lugar longínquo, estilo Rocky Mountains, com um cheirinho de Grand Canyon, um autêntico nicho da natureza que não passa despercebida. Faltava chegar ao topo do Bolo, um estradão a amarinhar a serra, leva-nos a um parque temático, com uma vista de 360º de cortar a respiração. Com um sentimento de “havemos de cá voltar...”
apontamos para o regresso na vertente nordeste da serra. Entre o casario e com o sentido de orientação da Amélia sempre em alta, fomos dar a uma terra perto de Murches, atalhando pelos mesmos trilhos em direcção ao Autódromo. Perto das 12:30h, chegamos com cerca de 35 Km de ar puro e com uma mão cheia de novos trilhos."
Agora só faltam uns bonecos para compor a coisa.
25 de Setembro 2010 Como alguns dos atletas ainda não tinham dado o devido uso à luzinhas novas, tinha que ser fazer pelo menos mais uma pedalação nocturna enquanto o tempo permite. Para isso fez-se uma incursão pelo Monsanto.
Com apenas três pedaladores a responder ao chamado, partimos de Benfica à hora prevista entrando no parque do Monsanto pela ponte sobra a radial de Benfica.
Seguimos pelo Pina Manique, Bairro da Boa Vista e Montes Claros com passagem pelos Bombeiros num misto entre “single track” e umas coisas um bocadinho mais largas.
Deu-se uma voltinha pelo Alto da Ajuda com passagem pelo anfiteatro tudo num sobe e desce constante. Passada a Cruz da Oliveiras chegámos à grande descida até à Serafina onde nos enfiámos novamente nos trilhos cheios de vegetação (no escuro a coisa pareciam mais single que track) até ao Parque da Pedra onde ser fez a paragem para a ceia e respectivo boneco.
Depois da visita do gato (só tínhamos fruta seca) amarinhou-se até junto da prisão para fazer as descidas novamente até Benfica.
Aqui o tentar encontra o caminho ao mesmo tempo que se mantém um olho no GPS, mostrou-se tarefa difícil a gerar uns quantos “alto que não é por aí” e “segue que apanhamos o trilho mais à frente” isto tudo com uma música de fundo de uma festa ali perto.
Como era cedo ainda se deu uma volta pelo moinho da Serafina regressando-se a Benfica pela mesma ponte pedonal (e “bicicletal”).
Curiosos em relação à origem da música que nos acompanhou Monsanto fora, ainda passámos nas Universidades (ou escolas superiores) de onde já os festivaleiros estudantes se retiravam.
Depois de uma breve paragem para repor líquidos à conta de sumos de cevada, demos por terminada a volta pelas 23h30 com ~25kms de pedalação.
Ficou a estranha sensação, e pedalísticamente falando, que o Monsanto é mais interessante à noite que de dia.
19 de Setembro 2010
Lisandro!
Pedalação furiosa rio abaixo.
Chegada à foz com um sorriso na cara.
Subida ao alto da falésia sobre S. Julião.
O nosso amigo Paulo Pinto fica sem pilha.
Regresso bem devagarinho até S. J. da Lampas.
Novamente pedalação furiosa até ao Algueirão.
Mas a crónica completa encontar-se em a Volta
da Foz do Lizandro.....
15 de Setembro 2010
Mais uma magnífica incursão nocturna à nossa serra de Sintra.
Com apenas dois pedaladores e saída às 20h30, fez-se a ligação até ao palácio, amarinhou-se até aos Capuchos via Tapada do Mouco e trilho maravilha com o nevoeiro a cerrar aqui e ali.
Depois de breve paragem iniciou-se o regresso continuando o trilho maravilha e a descida das pedras de seguido da subida até á Tapada do Mouco sempre a tentar não esborrachar nenhum sapo.
Desceu-se a Sintra pelo entre muros via Seteais, tirou-se o boneco e conseguiu-se chegar ao Algueirão ao bater das 22h30.
Mais 30Kms de pedalação furiosa em apenas 2 horas.
12 de Setembro 2010
Serra de Monfirre.
Começámos com a ideia de ir onde ainda não tivessémos ido apontando para os lados de Almargem do Bispos para ir ver ventoinhas. Com o arejado do local alguém se lembro da Serra de Monfirre que fica mesmo ali ao lado… e assim começa a história.
8 de Setembro 2010
Com apenas 3 mas bons pedaladores, partimos para mais uma incursão nocturna mas desta vez pela serra da Carregueira e Belas.
Já de luzes acesas, descemos a Meleças, seguimos pela Tala e entrámos na Carregueira. Subimos até à quinta dos porcos onde quase atropelámos um rebanho de cabras devido à pedalação furiosa inspirada no ladrar assustador de um cão que nem vimos (mas devia ter uns dois metros e trinta).
Já mais calmos seguimos pelo “free ride” até á descida da ribeira onde nos esperava a subida ao cemitério de Belas seguido da descida até á ribeira também de Belas. Subimos a ribeira sempre com o cheiro de terra queimada que também não vimos (estava tudo negro) devido à falta de luar.
Descemos ao túnel que de luz acesa se atravessa muito melhor seguido do amarinhar até ao alto da Belas Clube. Chegados à prisão contornámos por alcatrão o monte até ao Telhal e umas pedaladelas depois já estávamos de volta ao Algueirão.
Chegámos cedinho (23h00) com pouco mais de 30kms a voar baixinho.
5 de Setembro 2010
Enquanto eu fui a banhos para outras terras a pedalação continuou com uma valente molhada de BTTistas e mais uma crónica do nosso amigo Pedro.
"Com o nosso guia habitual de férias, pois demos-lhe uns diazitos não remunerados, calhou-me a tarefa de transformar em texto a epopeia deste domingo, e que epopeia.
Não sei se foi por faltar o líder, mas tudo correu pelo melhor desde o inicio. Começando pela quantidade de pedaladores que apareceram à hora no ponto de encontro, sim à hora pois até o amigo Luis lá estava quando da partida, com os estreantes e os regressados compôs-se um pelotão de 14 ciclistas.
Após a “reunião do conselho de sábios” (limitados pelos trilhos que eu tinha no GPS) decidiu-se que o destino era, para variar, Guincho (nem de propósito para o Pedro Silva).
Ainda mal tínhamos arrancado e já o nosso grande Paulo nos estava a enviar um SMS a desejar uma boa volta, não sei se eram saudades ou desespero por entregar o leme a gente tão desorientada (nada que o GPS não resolva).
Seguimos atravessando o IC e via prisão, passando a Lagoa azul e descendo a estrada que nem uns loucos até ao desvio para a Barragem da Mula, passou-se aos caminhos de terra que é para isso que aqui andamos. Chegados à margem da lagoa da barragem havia que decidir se se descia ou se se contornava, optou-se pela segunda hipótese de modo a evitar a terrível subida inicial, pois havia gente um pouco destreinada (eu e não só). Lá se conseguiu descobrir o caminho, passando pelos restos do trilho das pontes, onde o amigo João ainda fez uma habilidade que o deixou a falar fininho por uns minutos e subimos até ao portão onde se decidiu começar a descer direitos à Malveira, a malta já estava farta de subir.
O desgosto veio então, quando nos deparámos com a desolante paisagem do Abano. O incêndio deixou este local completamente irreconhecível. Mas a natureza não tem descanso, pois já se viam alguns pontos verdes de vegetação a rebentar de vida.
Fez-se a descida que, mesmo assim, continua espectacular e parou-se na praia para a foto de grupo e repasto.
Recompostos tratámos do regresso pelo habitual caminho via Charneca, Murches, percorrendo todo o vale até chegar à estrada da Lagoa Azul e percorrendo o trajecto inicial em sentido contrário.
Chegada ao ponto de partida por volta das 13:15 e com 42 Kms pedalados."
Aos poucos o pessoal foi aparecendo e quando já éramos uma dezena atirámo-nos ao pedal e pedalámos até à praia do Magoito.
Começámos por descer a Sacotes em ritmo conversador passando depois pelo Ral na direcção de Aldeia Galega onde deixámos as estradas secundárias entrando definitivamente nos trilhos.
Logo ali, quando nos lançávamos para a subida que se aproximava, um rebanho de ovelhas atravessou-se ao caminho o que fez o grupo parar (o das ovelhas também).
Chegados ao alto da primeira subida do dia, estava na hora da também primeira descida do dia até à ribeira do Magoito. Evitando os caçadores lá se chegou junto da ribeira e agora era só segui-la.
Atravessou-se e estrada e depois de uma curta descida lá estava o carreiro junto à ribeira e mostrava-se pedalável
Chegámos à primeira travessia á mão pela ribeira não sem antes mirar bem mirada a pequena lagoa e respectiva cascata que no inverno ou com água dever ser bem bonita.
Completa a primeira travessia a vegetação (leia-se silvas, cardos e outros que tais) começou a fechar-se sobre o trilho mas não seriam umas plantinhas que nos iriam deter. Armados de paus, quais catanas, desbravamos caminho convictos de que eram só mais uns metros e já estava.
Uns quantos “ai que isto pica” depois, chegámos ao outro lado da selva e ainda “socorremos” um casal de caminhantes que também procurava o mesmo caminho. Este é mais um dos que está nos mapas mas que uma qualquer entidade (responsável) se esqueceu de garantir que se mantém limpo (nós já demos no nosso contributo).
Passada a selva não queria dizer que agora era só pedalar pois ainda faltava o bocado de areia até à praia que se fez quase todo á mão.
Chegados finalmente à praia era tempo de merendar, mirar as vistas e fazer o respectivo boneco de grupo.
Agora não tinha nada que saber, era subir quase até ao marco e entrar no trilho junto à falésia até à praia da Aguda. Umas quantas bombadas e um furo depois já se estava nas Azenhas do Mar onde se fez a ciclo via até Janas.
Desceu-se á Quinta da Paz seguido da interminável subida até ao Casal da Granja. Com o caminho das pedras transformado numa “auto-estrada” e o resto do caminho até ao moinho a mostra que brevemente também estará plano, chegou-se rapidamente ao Lourel. Sempre rolante, fez-se a subida até á rotunda da Cavaleira onde o pessoal começos a dispersar com um “até para a semana”.
Depois de uma breve paragem para tirar o pó ás máquinas demos por terminado mais um bela volta com chegada pouco depois das 13h00 e 33,3Kms de solarenga pedalação.
25 de Agosto 2010
Com uma noite limpa assim como esta, fomos dar a volta à serra de Sintra.
Cinco pedaladores responderem ao apelo e em ritmo converso/pedalador rumámos à vila que como já vem sendo hábito, encontra-se cheia de turistas.
Subimos a serra pela estrada para variar e fizemos o trilho maravilha até aos Capuchos. Depois de uma breve pararem (deve ser do hábito) retomou-se caminho na direcção da Peninha via subida dos burros.
Como a vista era magnífica, ao chegar ao tanque optou-se por contornar a serra não sem antes tirar o boneco de grupo. Sempre de holofotes bem acesos passámos o parque das merendas e descemos quase até ao Penado por um caminho que o nosso amigo Zé tirou da cartola para fazer o regresso aos Capucho por caminhos diferentes.
Já com a luz do Miguel esgotada, rolamos por alcatrão de regresso à Vila (com o luar quase não era necessária luz). Depois de uma breve paragem no chafariz fez-se o regresso ao Algueirão pela Portela onde se chegou ainda antes das doze badaladas com mais trinta e uns quantos quilómetros para juntar ao curriculum.
22 de Agosto 2010
Como a maioria da malta ficou a dormir ou está de férias fomos apenas "oito" pedaladores.
Quatro passaram o tempo a parar em tudo o que era silvado para encher a barriga de amoras, a outra metade passou o tempo entre o “olha ali mais amoras” e o “então nunca mais te fartas, queres um saco?”.
Algures no caminho e para desenjoar das amoras também marcharam uns figozitos de uma infeliz figueira que se nos atravessou no caminho (já se comem).
Partimos com o dia a prometer chuva, mas a coisa compôs-se e deu para ir até Odrinhas via Terrugem e voltar por Vila Verde com paragem em todas as estações e apeadeiros.
Fizemos 33Kms (não sei bem como), comemos uma barrigada de amoras e chegámos mesmo em cima da 13h00.
18 de Agosto 2010
Com um estreante nestas coisas de pedalar no escuro, partimos para Sintra com ideia de escalar a serra.
Com o nevoeiro ainda na vila a mostrar-se serrado, descemos o Caminho dos Castanheiros e apontámos ao Mucifal. Sempre rolante, seguimos o Caminho dos Vinhateiros até às Azenhas do Mar onde se fez um lanche rápido com respectivo boneco.
Passámos a capela de São Mamede que se encontrava em festa e apontámos ao Casal da Granja. Entrámos no Algueirão pelo lado da Cavaleira pouco depois das 23h com trinta e qualquer coisa quilómetros.
15 de Agosto 2010
Belo dia para mais uma voltinha pela nossa serra de Sintra com subida pelo estradão dos jipes até aos Capuchos, uma passagem perto da Peninha e um regresso pela vila.
Descidas e subidas para todos os gostos e uma chegada mesmo em cima das 13h00 com ~37Kms.
A crónica será escrita um dia destes… ou não…
11 de Agosto 2010
Por caminhos por nós iluminados, fomos até ao Parque das Penhas da Marmeleira e voltámos.
Para lá fomos via Barragem da Ribeira da Mula, para cá via Penha Longa.
No entretanto fomos experimentando no brinquedo novo que nos vai permitir ter um novo ângulo destas coisas da pedalação.
A crónica é como a anterior, está a ser escrita… agora mesmo… neste momento…
8 de Agosto 2010 Para começar, e ainda durante o cafezinho matinal, recebemos uma visita relâmpago da nosso amiga Clara que conseguiu chegar, mostrar a bicicleta nova, tomar café, contar as suas aventuras biciclísticas e partir a uma velocidade que só ela mesmo consegue.
Finalmente, e à hora certa iniciou-se a pedalação na direcção da rotunda da cavaleira mas ainda sem destino, pois com umas nuvens baixas a esconder o sol e a meteorologia a dizer que chovia não estava-se sem grandes ideias. Alguém lançou um “vamos à Samarra” e assim fomos até à Praia da Samarra.
Desceu-se a Campo Raso e com os ensinamentos do Jorge atalhámos na Vila Verde para a Terrugem onde encontrámos pessoal dos Porquinhos da Ilda. Muita conversa, muita escrita para por em dia e algures perto de Concelho cada grupo seguiu o seu caminho.
Passámos Alfaquiques e Ribeiar de Cões seguindo pelos moinhos de S. João das Lampas sempre no já tradicional ritmo conversador até ao inicio da descida da calçada romana (que cada vez está em pior estado).
Como era a descer foi um bocado no cada um por si que encontramo-nos lá em baixo (é, a malta também gosta de ser atrevida). Reagrupámos na ponte romana para seguir pela Catrivana até à Praia da Samarra. Demorou-se um bocado a chegar pois um silvado cheio de amoras cativou a nossa atenção durante um bom bocado bem como uma pereira ali por perto, chegámos à praia já lanchados.
Na praia mirou-se bem a coisa, tirou-se o boneco, lanchou-se (novamente) e “estranhamente” uma das bicicletas “amarinhou” monte acima. Deve ser da leveza da coisa, o vento dá-lhe e ela foi pelos ares.
Saímos da praia pelo trilho já nosso conhecido com as bicicletas à mão e a ver se não se falha o trilho que a queda não se mostra agradável.
Ainda estivemos a ver os “ciclistas” a motor a subirem o estradão antes de continuar a trepar na direcção de Casal de Pianos mas não sem antes cair a anunciada chuva. Coisa pouca, mal molhou o chão mas sempre refrescou o corpo e assentou algum pó.
Passou-se a Tojeira na direcção do Magoito para ver o mar mas não se desceu à praia. Virou-se para o Magoito onde não sei bem como a malta se perdeu quase toda (a cidade é grande) valendo-nos dos telelés para reagrupar a malta. Aqui uma tentativa de reencontra um caminho até à ribeira do Magoito não correu lá muito bem tendo-se que volta para trás e aquilo que foi uma bela descida em sentido contrário foi obviamente uma m€rd@ de uma subida.
Como o relógio não pára, optámos por rolar no alcatrão até à Fachada onde retomámos os trilhos via Alpolentim onde o nosso amigo João conseguiu rasgar um pneu, valeu a habilidade e um resto de pneu providencialmente guardado junto às curgetes. Seguindo caminho e já perto de Vila Verde encontrámos o pessoal do Lourel a reparar um furo e se parou para mais dois dedos de conversa. Passou-se Vila Verde e Campo Raso regressando-se no Algueirão via Cavaleira onde chegámos já pertinho das 14h00 com pouco mais de 40Kms pedalados e um estreante Adolfo ainda vivo e fresco.
... e até choveu.
5 de Agosto 2010 Mais uma vez fomos iluminar a serra à noite.
Apenas 3, mas vigoroso pedaladores seguimos para a vila de Sintra onde depois da breve paragem junto ao palácio seguimos pelo caminho dos castanheiros até Galamares. Já de luz acesa fizeram-se os trilhos até Gigarós onde nos lembrámos subir antes a serra do que ir para as praias. E foi subir, subir, subir até aos Capuchos.
O nosso amigo João que anda sempre aos saltos já se ia queixando da falte de pilha, da falta de gasolina e pelo contrário o amigo Carlos parecia um jovem de 18 anitos a pedalar furiosamente serra acima.
Depois de uma breve paragem para trincar qualquer coisa nos Capuchos, entrou-se no trilho maravilha onde mais uma vez o João se ia queixando do “é pá vocês fazem muito pó… esperem um bocadinho por mim” Decididamente hoje não estava em forma, até na descida das pedras foi a comer pó.
Depois do sobe e desce do costume que à noite parece outra coisa, chegou-se à Tapada do Mouco onde se rolou pela estrada até ao trilho entre muros que termina frente a Seteais.
Nova paragem frente ao palácio para o boneco seguido do regresso via Portela ao Algueirão onde se chegou pouco antes das doze badaladas com pouco mais de trinta e qualquer coisa furiosamente pedalados quilómetros.
Mas a história não termina aqui, já quase a entra para o banho, recebo uma mensagem do João que dizia “Oi fiquei sem gasolina no carro dá para me safares?”. Pois, parece que não era só o corpinho. Lá se inventou um bidão e uma bomba fora de horas e cinco litros depois já estava de regresso a casa.
1 de Agosto 2010 Fora de horas, mas cá vai.
Com as nuvens a esconderem o sol e o dia a pedir uma pedalação descontraída, partimos para uma visitinha à Aldeia de Broas e Serra do Lima para ver se os figos já estão maduros.
Descemos a Campo Raso onde se atravessaram as Pedreiras na direcção de Fervença. Com muita conversa e alguma pedalação, desceu-se à ribeira de Fervença para o primeiro lava rodas do dia e uns quantos “não é por aqui” depois entra-se no vale da Cabrela para a primeira grande subida do dia frente à Godigana.
Já com o fôlego recuperado passámos o Faião direitos ao Moinho do Barrão para esperada descida até à Aldeia de Broas.
Com umas paragens aqui e ali, sobretudo para ir provando as amoras, lá se junto a tribo toda no “largo” da pitoresca aldeia.
Umas quantas amoras e lanches depois, juntou-se o pessoal para o boneco do grupo seguido do “embora lá pedalar pessoal” para por os BTTistas em movimento.
Com uma curta subida entrou-se no trilho que nos leva até Almorquim para então iniciar a segunda grande subida do dia até aos moinhos no alto da serra do Lima. Sempre em mudanças bem baixinhas e com uma paragem para apreciar uma obra (e respirar) lá se foi chegando ao alto da serra com a sua bela vista sobre o vizinho concelho de Mafra.
Agora era começar a pensar em regressar que a manhã já vai a meio e aqui o nosso amigo Jorge lançou um dos seus “olhem lá, eu conheço um trilho novo” que foi imediatamente correspondido com um “embora lá”.
Apontou-se novamente ao Faião onde nos enfiámos nuns trilhos que passam algures entre o Conselho e Carne Assada e acabam ali bem pertinho da Terrugem. Mas não era tudo, ainda faltava mais um atalho que passa ao lado de Vila Verde e nos leva num instante até ao Ral. É bom saber que ainda há trilhos desconhecidos por estas bandas.
Atravessou-se Campo Raso e regressou-se ao Algueirão via Cavaleira chegando-se pouco depois das 13h00 contabilizando 40kms e incalculável volume de conversa.
25 de Julho 2010 Não
fui, mas a malta foi. Cá vai mais uma crónica do nosso amigo
João neste dia de calor.
"Bem o nosso Guru tirou uma fenomenal folga e foi pedalar para o Entroncamento,
sobrou para mim a árdua tarefa de levar esta malta a passear.
Como
já tinha tentado e não consegui chegar à praia do Abano,
qual burro qual teimosia só estava à espera da oportunidade
para o voltar a tentar, ah! Mas é hoje…
Partida dada do ponto de encontro com sete betetista um deles estreante
nas nossas voltas, mas já com perninhas ensinadas, faltava-nos um,
vai de comunicar por via moderna, que é como quem diz liga-lhe ai
do telelé, para saber do Luís e por onde é que ele
andava, “á vou pela Cavaleira e tal” e desliga o telefone
mesmo nas nossas caras, ali estava ele já na nossa presença,
mais modernice que isto é impossível.
Sem perder tempo que não se podia, toca de dar ao pedal até
à vila, para depois seguir por Seteais e mais a frente amarinhar
para os Capuchos e eis que a amiga Patrícia decide fazer o mesmo
que a nossa veterana e parte a corrente. O Pai Hélder já baralhado
das ideias por falta do descravador, culpa das meninas que não o
traziam, nem deu por ela e quando cai nele já o Carlos estava a pedir
o elo mágico.
Chegados aos Capuchos uma breve paragem, para a seguir fazermos o trilho
paralelo à Rua dos Capuchos onde quase no topo encontramos os amigos
do Clube BTT Lisboa.
Logo
de seguida e sem demora começamos a descer o louco trilho que nos
leva até à Estrada da Serra e dai à Rua do Chafariz
da Porte e com uma breve paragem junto a uma Rubus fruticosus vulgo
amoreira-silvestre para recolher algumas amoras para a receita de sorvete
de amoras que a nossa amiga Amélia iria fazer, esperamos (uma fatia?).
Quando chegados perto do trilho que nos levaria à praia do Abano,
tristeza de todos, já se sabia pelas notícias mas visto ao
vivo é aterrador, quem é que às 3:00 da manhã
se lembra de atear fogo num local como este e porquê?
“Um cenário lunar” como afirmou o amigo Carlos, nem tenho
palavras para descrever...
Depois de fazermos este trilho maravilha, de uma forma completamente diferente
e triste, chegamos finalmente à tão desejada praia do Abano.
A Amélia tomou um tímido banho até aos joelhos e em
contra partida o Hélder açambarcou-se nas ondas como se não
houvesse amanhã, fez-se o boneco de grupo e tratou de se iniciar
o regresso.
Já o calor começava a apertar e não tínhamos
outra hipótese a não ser recorrer a toda a água fresca
que conseguíamos e logo no primeiro chafariz, o da Charneca, começaram
os primeiros banhos.
Já cheios de calor deviam estar uns 101,3 º F (38.5 º C),
fez-se a subida pela Estrada da Serra até á Lagoa.
Chegados à Lagoa Azul a amiga Patrícia (ou teria sido a amiga
Susana?) desabafa que estava cheia de calor ao que lhe dei a ideia de dar
um mergulho na Lagoa para refrescar, e sob o olhar de espanto do estreante
Marco, acabaram 4 dentro da Lagoa. Já começa a tornar-se hábito.
O resto do regresso fez-se pela prisão do Linhó até
á última das últimas surpresas que ninguém esperava,
um telefonema para saber do amigo Carlos que em sacrifício e sem
se refrescar na Lagoa foi á frente, qual Bravo, acabou num convite
para um copo fresco de limonada gentilmente oferecida aos amigos, não
nos esquecemos, próximo Domingo queremos mais…
Chegada bem tarde perto das 14:45 com 45 Kms bem pedalados e molhados mas
fresquinhos e prontos para outra."
Delegação no Entroncamento
Não
pedalei por terras de Sintra, mas pedalei na mesma só que na terra
dos fenómenos e na companhia do amigo Carlão.
Com o dia a prometer coisa para 40 graus, saímos bem cedinho na direcção
de Vila Nova da Barquinha passando pela Quinta da Cardiga. Tudo plano e
rolante mas muito bonito e com o Tejo logo ali ao lado fomos pedalando e
pondo a conversa em dia e quando demos por ela já se estava quase
no Almourol. O
nosso amigo Carlão para demonstrar as qualidades destas terras atirou-se
para o chão e quase ficou todo negro, valeu o estojo de primeiros
socorros para remendar a coisa e continuar viagem.
Mirado o castelo de diversos ângulos, inventou-se um caminho ao longo
da linha até Constância só para ir ver as vistas.
Com
a foz do Zêzere à vista a missão estava cumprida por
isso iniciou-se o caminho de regresso não sem antes reabastecer de
água de água fresca numa fonte em Praia do Ribatejo.
Recorrendo ao alcatrão para abreviar a volta fez-se a ligação
até Tancos onde se retomou o mesmo caminho para regressar ao Entroncamento.
Entre pedalas e conversa ainda se fizeram uns 35kms com saída pelas
08h00 e chegada pertinho do meio-dia.
21
de Julho 2010 Depois de uma noite chuvosa, sim choveu ontem na serra,
a expectativa era grande sobretudo porque tínhamos 3 estreantes nestas
coisas da pedalação nocturna.
Partimos na direcção do por do sol pois como o pois o S. Pedro,
magnânimo como sempre, presenteou-nos com uma noite daquelas mesmo
à medida para uma bela pedalação.
Céu limpo, vento fraco, lua quase cheia, só nos cabia fazer
o resto ou seja, muita pedalação, muita conversar, numa ida
até às praias.
Ainda com alguma luz já alguma malta estava frenética para
mostra o poder do zingarelho novo de dar à luz e que foi tema de
pelo menos metade da conversa da noite.
Seguimos por Alpolentim na direcção da igreja de São
Mamede (sim é igreja e não capela) e a sua longa descida até
às Azenhas do Mar que fez as delícias do “iluminados”
que se largaram estradão abaixo como se fosse de dia (ou ainda mais
rápido).
Fez-se
uma paragem junto à praia para uma ceia rápida e respectiva
sessão fotográfica.
Regressou-se à pedalação com passagem pela Praia das
Maçãs e com uma breve incursão na mate que lhe fica
por de trás lá nos conseguimos orientar no escuro e chegar
ao Mucifal. Aquela zona é um bocadinho labiríntica de dia,
de noite então ainda mais.
Sempre em ritmo muito rolante subimos na direcção de Cabriz
para continuar a subir até ao Lourel seguido de mais uma subida até
à rotunda da Cavaleira. Ou é por ser final do dia ou estas
subidas não costuma ser nem tantas nem tanto a subir.
Chegámos pouco para lá da meia-noite com 34kms pedalados e
cheios de sorte por as bicicletas não se terem transformado em abóboras
ao toque da última das doze badaladas.
Pedem-se ideias e elas aparecem, o nosso amigo Zé
lançou a de ir ao Parque das Penhas da Marmeleira, aqui no vizinho
concelho de Cascais e assim fomos.
Com a dúvida sobre o nome do nosso destino do dia, a coisa iniciava-se
em Marmeleira, passava por Marteleira e continuava por outras tantas acabadas
em eira.
Mas como o que realmente importa é o pedalar na companhia dos amigos
rapidamente se iniciou a pedalação e a conversar versou sobre
outros temas para além da toponímia.
Seguimos por Ranholas direitos à prisão onde apreciámos
o espectáculo das nuvens a cobrir a serra de Sintra como uma grande
onda, lindíssimo. Mirado e fotografado o fenómeno meteorológico
continuou-se a pedalação, agora já com o sol a mostrar
que afinal sempre existe, na direcção do autódromo
contornando a Penha Longa pelo lado sul.
Ainda antes da Atrozela, a nossa amiga Amélia conseguiu rebentar
a corrente o que obrigou a uma rápida intervenção dos
mecânicos de circunstância. Reposta a normalidade, continuou-se
caminho agora na direcção do Pisão não sem antes
fazer uma breve sessão de “acarta a bicicleta monte acima”.
Desceu-se ao Pisão para entrar no agora Parque das Penhas da Marmeleira
mesmo junto à casa abandonada que mais uma vez foi merecedora da
nossa visita.
Aqui a ribeira da Penha junta-se com mais outras que não sei o nome
(não vem no mapa, pelo menos no meu mapa) e passa a chamar-se ribeira
da Marmeleira o que condiz com o nome do parque.
Desceu-se ao longo da ribeira entra-se num vale estreito e profundo (da
ribeira da Marmeleira) mas também conhecido pelo “litle canyon”
(vendo o peixe conforme o compro) de
onde já se vê o miradouro e escadinhas em madeira alvo desta
nossa pedalação domingueira.
Atravessada a ponte de ferro amarinhámos até o parque (infantil)
onde nós também nos entregámos às infantilidades
não conseguindo conter as crianças que há em nós.
Depois da visita ao castelo e de umas voltinhas nos baloiços e na
máquina de enjoar, fomos então mirar o miradouro que é
para isso que ele serve.
Bela obra, um bem aja a todos os que tornaram este cantinho possível
(e também a quem se lembrou de vir cá) só espero que
os vândalos também gostem deste local e se deixem de vandalices.
Depois de muito contemplado e do boneco de grupo, estava na hora do regresso
por isso nada como inventar mais um bocadinho e passando por Murches retomámos
o caminho de volta mas via Vale de Cavalos com a sua descida que mais parece
uma subida. Ainda não entendo o porquê de se ter que pedalar
para descer aquela coisa, cheira-me a assombração.
Passou-se a Barragem da Ribeira da Mula (que também contribui para
a dos marmeleiros) seguindo-se depois para a Lagoa Azul para fazer o caminho
de volta pela prisão.
Coisa curiosa foi a de o meu conta-quilómetros (que tem sempre andado
certinho) se ter passado na descida da prisão marcando uns impressionantes
170,8 Km/h mas depois continuou a funcionar bem como se nada tivesse acontecido.
Deve ser para compensar a irritante descida de Vale de Cavalos onde nem
a pedalar furiosamente se consegue
passar dos 30 km/h.
Passou-se sob o IC19 para o lado de S. Carlos regressando-se ao pelo novo
túnel sob a linha do comboio que muito jeito dá.
Chegámos pouco depois da 13h00 com mais 37kms e ainda a tempo de
passar uma mangueirada nas máquinas para tirar o pó.
... bela ideia Zé ...
Delegação na Figueira da Foz
Mas isto não acaba aqui, o nosso amigo Pedro
partiu para o merecido descanso anual mas nem por isso deixou a bicicleta
descansar e atirou-se a uma volta com a malta da Figueira da Foz e conta-nos
como foi.
"Pois é, mesmo de férias a pedalação não
pode parar. Como estou perto da Figueira da Foz procurei por estas bandas
malta que conhecesse os trilhos e que me levasse.
Não foi difícil encontrar, com a ajuda do Fórum
BTT, houve logo respostas e eu não me fiz rogado. Apresentei-me
à hora marcada, no local combinado (9 horas junto ao Jumbo) e lá
fomos conhecer os trilhos. Ao contrário do que eu esperava, não
fomos para a Serra da Boa Viagem, mas sim para a zona de Maiorca, que é
uma terra entre a Figueira e Montemor-o-Velho, onde se percorreram caminhos
muito variados, entre estradões e single tracks coube de tudo.
Mas o pior está por contar, desta vez coube-me a mim fazer o papel
de Amélia, pois a malta tem uma pedalada impressionante, tipo maratona,
não é aquele ritmo de que estamos habituados no Bicicletando,
em que se percorrem os trilhos para os apreciar, se tiram umas fotos, conversa,
etc. Aqui é sempre a dar gás. Quando se tratava de rectas
ou descidas, fossem elas quais fossem, não havia problema, ainda
deixava alguns para trás, mas nas subidas a malta começava
a dar ao pedal e eu nem por isso.
No inicio ainda fui acompanhando, mas com os km a passar comecei a poupar
mais as pernas, senão estava mesmo a ver que não conseguia
chegar ao fim, mas sem razões de queixa pois havia sempre alguém
que se deixava ficar para me acompanhar e a restante malta parava mais adiante
à espera. Mesmo assim, com tanta pressa ainda houve um tempinho para
uma paragem rápida para abastecer os bidões e trincar qualquer
coisa, pois que esta malta apenas leva um bidãozito, para não
fazer muito peso…
Resumindo, foram 41 Km em 3 horas e meia sempre a andar, em que as minhas
perninhas sofreram bem."
14 de Julho 2010 Esta
malta não consegue ficar quieta e tivemos que ir alumiar a noite
para os lados da serra de Sintra.
Saída
às 20h30 (mais ou menos do local do costume) com o nosso amigo João
a fazer a estreia das suas luzinhas novas (só faltava babar-se).
Chegámos à vila ainda com o sol a pôr-se e só
já a meio da subida para os Capuchos é que foi necessário
dar à luz.
Depois de uma breve incursão pelo trilho maravilha (até de
noite) e sempre no blá blá blá do costume em torno
do tema “estas luzes são uma coisa mesmo a sério”
passou-se os Capuchos iniciando o caminho de regresso pelo que resta do
lado sul do trilho maravilha.
Sempre
em pedalação vigorosa passou-se a Tapada do Mouco para iniciar
a descida até à Vila pelo trilho dos muros.
Depois de uma breve incursão por Seteais, chegou-se finalmente à
Vila para uma merecida ceia (que por sinal sabe ao mesmo que o tradicional
lanche) e nova e vigorosa pedalação de regresso ao ponto de
partida.
Chegada pouco depois das 23h00 com 26,5Km e uma média acima dos 13km/h.
Parece que esta coisa da volta da quarta-feira às escuras está
a pegar.
11 de Julho 2010 Com
a serra coberta e um ventinho fresco a convidar a ficar a sol, virámos
as costas à serra de Sintra e aventurarmo-nos para os lados da Carregueira
e Almargem do Bispo.
Começámos
a pedalação na direcção do Tapada das Mercês
com uma passagem pela Rinchoa seguido de uma descida a Meleças para
então chegar à Tala onde se conversava mais que ao que se
pedalava.
Sempre em ritmo descontraído, passou-se sob o IC para uma breve incursão
pela Carregueira numa subida ligeirinha até ao moinho Novo da Mata
ali mesmo ao lado da prisão. Isto claro depois de um “afinal
não é por aqui” que nos obrigou a volta um bocadinho
a trás mas nada que já não seja normal.
Virou-se para o alto do Belas Clube onde se tirou uma foto de grupo no formato
artístico. Como a ideia era inventar, inventou-se, com uma descida
meio manhosa até Vale de Lobos. A descida não é má,
mas também não é nada de memorável, talvez um
dia o venha a ser.
Depois
de uma descida é sabido que vem uma subida, por isso amarinhou-se
até à Piedade e seguiu-se depois na direcção
dos geradores (ventoinhas) de Almargem do Bispo.
Tudo calmo tudo rolante e como não era tarde nem era cedo acampou-se
na curva da estrada quase à sombra de uma das ventoinhas. Lanchou-se
a merenda que cada um trazia mais o bolinho de orégãos, …
ou seria erva doce… com que a nossa amiga Amélia nos presenteou
enquanto víamos os cavalos e cavaleiros passar.
Merendados, retomou-se o caminho para agora sim passar de raspão
em Almargem do Bispo e descer a Alfouvar de baixo (sim, aquele sitio das
antenas chama-se assim) onde se virou à esquerda agora na direcção
da Pedra Furada.
Passada a linha do comboio e os Penedinhos, estava na hora de mais uma invenção
e com uma curva à esquerda a 90 graus acabámos a atravessa
campos de palha e seus característicos rolos.
Depois
de uns bocados a corta mato lá conseguimos sair dali algures perto
da Morelena. Rolámos um bocadinho no alcatrão até Coutim
Afonso e aquilo foi mais forte que nós, tivemos que nos enfiar novamente
a corta mato (ou palha) inventando mais um atalho que nos levou até
junto da nova portagem do IC.
Passámos Sacotes e a sua subida (gin tónico) para chegar às
13h00 em ponto com 34kms ao ponto de partida naquilo que foi uma volta bem
calminha.
04
de Julho 2010 Com fui pedalar noite dentro o turno do dia tratou de
pedalar esta volta e o nosso amigo João
de registar condignamente o evento
"Com
o dia a prometer subida de temperatura, apareceram 9 pedaladores e o nosso
Guru, mas este só para o café e dizer olá a malta,
hora da partida e com a ideia de ir até à praia do Abano,
pois o dia estava maravilhoso.
Pés nos pedais e toca a rolar em direcção ao já
finalmente aberto túnel, a fim de passar por baixo da linha sem ter
q correr o risco de a atravessar como antes.
Sempre rolantes em direcção a S. Pedro, para ao pé
da feira iniciar a “escalada” primeiro para o caminho da fonte
de S. Pedro e depois dai para as rampas que nos levam ao Castelo dos Mouros
aqui já as manas começavam a resmungar por causa das subidas
apesar de ainda não se sentir o calor pois a sombra predominava.
Já no alcatrão, ouvimos a Amélia a dizer BLÀ
BLÀ BLÀ, toca de voltar para trás ver o que se passava,
pois é a corrente partida justificava o BLÀ BLÀ BLÀ,
mãos à obra e eu e o amigo Helder lá consertamos a
coisa que deu para continuar.
Entrámos no trilho maravilha e depois sem descer o da ribeira seguimos
um dos antigos trilhos em direcção aos Capuchos para a paragem
de reabastecimento de líquidos e sólidos pois o próximo
abastecimento seria já depois do Abano.
Saídos dos Capuchos em direcção á Malveira,
novamente a corrente da Amélia a queixar-se, a força é
tanta que até parte correntes, nova reparação, desta
vez melhor e o tempo começou a ficar curto e quente para chegar ao
Abano e voltar a horas decentes.
Decidiu-se então, começar a fazer o regresso por alcatrão
até à lagoa Azul, onde um dos amigos da Cavaleira depois de
ver a Amélia a refrescar os pezinhos decidiu refrescar-se também
dos pezinhos á cabeça.
Fez-se o boneco de grupo com a lagoa Azul em fundo e continuou-se o regresso
que foi feito pela prisão do Linhó, novamente o túnel
e chegou-se por volta das 13:25 com 36 Kms feitos e a pena de não
ter chegado á praia, mas o dia estava mesmo muito quente."
03
de Julho 2010 Tinha que ser, a malta estava de luzinhas novas e furiosa
por as estrear.
Mas deu-lhes forte mas passou depressa e acabamos por aparecer três
estarolas, um com luz a mais, outro com luz assim-assim e claro, o nosso
amigo “Engenheiro” com um petromax preso por fita-cola.
Mas lá fomos, primeiro a dois e depois a três com o Nuno que
nos encontrou já na Estefânia e já trazia um furo para
contar.
Ainda de luz apagada chegámos à vila e toca de amarinha a
serra pelo lado de Monserrate na direcção dos Capuchos. A
meio da subida já o nosso amigo Pedro dizia maravilhas das suas luzinhas
e que por sinal se mostraram muito melhores que o esperado.
Chegados ao alto entrou-se no trilho maravilha até aos Capuchos sempre
com o Nuno à pendura nas nossas luzes que com o nevoeiro que estava
algumas vezes não adiantavam muito.
Sem quase parar, passou-se o cruzamento e contornou-se a serra até
à Peninha que se mostrou muito ventosa e fria.
Fugimos do alto da serra pela descida dos burros onde mais uma vez o Pedro
comprovou a maravilha de luzes que tinhas num serra abaixo que nem de dia
se fez tão rápido.
Uma breve paragem para fazer pirraça ao João que falhou o
evento e estava-se de novo nos Capuchos.
Trilho maravilha novamente com a incontornável descida das pedras
seguida da subida até à Tapada do Mouco.
Novamente no alcatrão apontámos a Sintra com um pequeno desvio
para fazer a descida dos muros que com a iluminação que tínhamos
parecia que era de dia.
Já nas escadinhas da vila o nosso amigo Nuno conseguiu escavacar
a pouca iluminação que tinha enquanto eu e o Pedro aproveitámos
para posar para os fotógrafos de ocasião que nos tiraram uns
bonecos a descer as escadinhas. Claro que em prol da cultura nos sacrificámos
e descemos a coisa duas vezes.
Breve paragem para cear e o tradicional boneco pouco antes das doze badaladas
seguindo-se o regresso ao Algueirão via Estefânia.
Chegámos uns 20 minutos depois da meia-noite com 34kms de furiosa
pedalação noite dentro.