Conteúdo de As voltinhas do terceiro trimestre de 2009
Amigos BTTistas
27 de Setembro 2009
Depois das dificuldades iniciais em conter a inesperada horda de ciclistas
que se reuniu para evento e de respectivo “briefing” sobre
o como andar em grupo, lá se pôs a mole em marcha que é
como quem diz, iniciou-se a pedalação.
Guiados pelo nosso amigo Pedro saímos do parque dos índios,
descendo-se por uns trilhos que por sinal também eram a subir até
junto da radial de Benfica. Visitaram-se os sapos e continuou-se o sobe
e desce até ao Pina Manique. Andámos às voltas e com
muito sobe e desce, uns quantos “acho que não é por
aqui” mais uns quantos trilhos que
não vão dar a lado nenhum chegou-se à Cruz das Oliveiras
para se passar a A5 e entrar em zonas um bocadinho mais planas. Mais sobe
e desce e estava-se junto das Universidades para logo volta ao sobe e desce
com paragem junto a um buraco manhoso onde se juntou a horda para o boneco
da geral. Depois do boneco e do lanche, pedalou-se novamente passando-se
pelo lago dos patos para nova descida. Cruzou-se novamente a A5 (agora por
debaixo) e, subiu-se e estava-se de novo na Cruz das Oliveiras mas agora
no sentido da prisão. Depois da prisão, descida meio maluca
até junto do Pina Manique e nova amarinhadela até junto da
prisão via parque dos esquilos. Passagem junto das antenas (antiga
RTP) e atirámo-nos à valente descida ao lado da A5 (sim isto
é mesmo só para descer) até ao Parque da Pedra. O João
que não se tinha calado toda a volta com “… então
quando é o parque da pedra?” teve que fazer a descida e até
chegou inteiro lá ao fundo. Depois do alô a uma malta amiga
com que já pedalámos apontámos ao parque dos índios
para dar por finda a volta.
Pelas 12h30 já se estava a encafuar as biclas nos carros com ~29kms
de um sobe e desce constante.
20 de Setembro 2009
Ultima
volta de verão e uma dúzia de pedaladores, que algures a
meio passaram a treze, fizeram-se aos trilhos velhos por caminhos novos.
Para começar, uma descida até Meleças por trilhos
já há muito esquecidos, seguiu-se um bocadinho de alcatrão
até à Tala para logo entrar nos trilhos junto à linha
do comboio até ao Telhal.
Agora já a treze, entramos no sobe e desce que culmina numa grande
subida até ao alto das Raposeiras onde obrigatoriamente se fez
uma paragem para respirar e já agora trincar o lanche. Depois de
uma grande subida está sempre uma grande descida que podia ser
melhor se os calhaus se desviassem um bocadinho para a malta passar. Em
Cortegaça novamente alcatrão até ao Facão
onde atravessámos junto da quinta de um simpático casal
que já antes nos abriu a porta para atalhar caminho.
Passámos
uma ETAR um bocadinho mal cheirosa para depois de uma ligeira subida largar
travões até ao fundo do vale da Cabrela.
Trilhos fora, ao longo da ribeira, seguidos de uma travessia meio aquática
e paragem para o boneco de grupo na zona das Raves.
Sem grande vontade lá nos convencemos que tínhamos que sair
dali e a subida até Armés mostrou-se difícil como
sempre, mesmo com a possibilidade de duche lá no alto.
Recuperados de dar ao pedal encosta acima iniciou-se a travessia das pedreiras
de regresso ao Algueirão. Claro que se parou aqui e ali para roer
o lanche e ir á chinchada aos figos e afins tendo-se mesmo tempo
para mais uma descida acrobática com direito a filme e tudo.
Atravessou-se Campo Raso e a nova ponte sobre o IC (que bem jeito dá)
para se atalhar até à CavaleiraChegou-se perto das 12h30
com ~27Kms de muito sobe e desce e com o estreante fresco mas esgalgado
de fome mesmo depois de ter atacado uma figueira que quase ficou só
com o tronco, tal era a desgraçada.
13
de Setembro 2009 Mais uma vez fui apenas para a conversa pois o pedal
ainda não é lá muito aconselhável para a minha
hérnia. Os pedaladores/as e os não pedaladores estavam lá
e fartaram-se de dar á língua parecendo ter esquecido o que
ali os trouxe. Finalmente partiram com calma ....e daqui para a frente o
cronista de serviço, o nosso amigo Luís
Viana , é que vai calcar as teclas e contar como foi…
"Crónica??? Eu??????Eu????? Porquê????? Afinal de contas
já não há postos e antiguidades neste grupo?????
Bom, num momento de especial babuje (é assim que se escreve????),
aqui vai.
Voltando um pouco atrás e na 1ª pessoa, lá fui para o
Algueirão a pedalar, pensando que, por tarde ser, já não
encontraria o grupo na tagarelice mas sim a pedalar desta forma, os meus
(da bicla claro) pratos da pedaleira já poderiam não ter de
se esforçarem para além da sua idade de reforma. Puro engano,
não é que, para meu espanto
e dos pratos da pedaleira, eles ainda lá estavam!!!!!!
Pior, estava de volta o nosso rouxinol. O verdadeiro arlequim do grupo.
O inigualável bttista, exemplo de abnegação, espírito
de sacrifício, audácia (nas descidas), altruísmo e,
porque não dizê-lo, espírito de grupo, elevado à
enésima potência. De quem se fala assim? Ainda não derem
por ele? Ou será por ela? A pessoa bttista, claro. Ainda não
chegaram lá? Trata-se da grande, da inigualável, da única,
enfim do rouxinol do grupo que dá pelo nome de Amélia. Sim
é verdade. Após uma ausência prolongada que provocou
ansiedade em todos, ela retornou para nos presentear com a sua companhia,
sempre apor defeito.
E
lá fomos para a volta, direitos a Sintra via Cavaleira, Estefânia
de Sintra (rua pedonal), largo do Morais, S.Pedro de Sintra passando ao
lado da feira quinzenal, Calçada de Miradouro de Santa Eufémia,
com paragem para morfes…fotos… e tagarelice.
De volta à pedalação, lá fomos para a Sociedade
Agrícula Vale Flor, junto à estrada da rampa da Pena para
os capuchos. Aí, rumámos para os capuchos sem faltar ao trilho
maravilha (não se chama assim? mas para mim é maravilhoso!).
De
seguida, sem parar na fonte dos Capuchos, lá seguimos para Monserrate
(lagoas) e Vila Velha de Sintra. rua pedonal da Estefânea de Sintra,
o grupo separou-se: a Amélia foi de bolei comigo e o resto do grupo
seguiu de volta ao Algueirão.
Um última nota, nesta volta, houve um pouco de tudo: pedalação,
conversação, furacão, afinação, baldação,
e muita aconselhação técnica, levada a cabo pelo nosso
amigo Carlos, que não de calou a volta toda! Nem parecia ele, era
mais conversação que pedalação!.
Ufa, estou + cansado do que depois da volta!
PS- tenho na minha posse uma luva bem pequena, entrego-a a quem provar ser
sua."
... e a seguir cenas de uma cinderela e sua luva de cristal....
6 de Setembro 2009 como
pedalei noite fora não pedalei este domingo, mas como acordo sempre
bem cedo apareci para o café. Mas que não seja por isso que
não se tem crónica e bonecos, desta vez pelo nosso amigo Rui
Santos
"Não sei se alguém vai escrever a crónica de hoje,
mas posso adiantar que saí-mos em direcção ao palácio
de Sintra, seguindo por estrada até Seteais, onde se começou
a subir em direcção aos Capuchos via alcatrão, caminhos
já conhecidos e trilho maravilha.
Paragem para abastecimento e foto de grupo. Depois de repostas as energias
e conversa em dia, saí-mos em direcção há Peninha
pelo caminho dos burros. Aí pensou-se na no regresso via autódromo.
Assim foi, regressou-se em direcção a Atrozela, parando-se
junto ao autódromo para ver aquela quantidade de “cavalos”
a queimar pneus. Atalhou-se por caminho que o amigo Luís sugeriu
e depressa se chegou junto da prisão de Sintra. Por volta das 13:30
e com 48km’s, atingimos o local de partida sem qualquer incidente.
Volta a repetir…"
5 de Setembro 2009
Com o jogo de Portugal com a Dinamarca alguns dos pedaladores trocaram a
bicicleta pelo sofrimento no sofá (mais valia terem vindo pedalar)
ficando reduzido o pelotão a quatro
intrépidos pedaladores.
A noite mesmo fresca mostrou-se perfeita para o pedal e evitando a nebulosa
serra de Sintra, partimos na direcção da praia da Aguda por
caminhos nunca antes pedalados e que dificilmente os encontraremos outra
vez, mas chegamos exactamente onde pretendíamos (sabe-se lá
como).
Três furos a consumirem todas as câmaras-de-ar e não
permitiram o regresso ainda no sábado chegando-se pela 00h30 com
~36kms de furiosa pedalação.
Crónica completa pode ser que lá mais para o meio da semana.
30
de Agosto 2009
Já consegui pedalar! Cheguei todo partido, mas já consigo
pedalar
Três Paulos, Um Jorge, um Fernando e um Bispo foram até à
Aldeia de Broas em ritmo conversador, à chegada atiraram-se aos figos.
De barriga cheia desceram à ribeira da Cabrela e regressaram via
Fervença ao ponto de partida com mais ~32Km e uns segundos antes
do meio-dia.
A volta já foi, agora a crónica é que ainda vem a caminho.
23
de Agosto 2009
Mais uma vez lá fui para um cafezinho e o ver a malta partir para
mais uma pedalação.
Fico-me apenas pelo pensar na pedalação, nas voltas que já
dei e nas
que não estou a dar.
Mas como se quer, a pedalação continua e as crónicas
também.
Por isso aqui segue mais uma crónica com nosso amigo Pedro
Monteiro e fotografia do mesmo...
"Mais um domingo de pedalação que começou, como
de costume, no café onde o estava
o Paulo e onde ficou a observar os companheiros que partiam.
Esperemos que regresses depressa.
Mas voltando ao assunto inicial, esta volta pode resumir-se em duas palavras:
Figos e Amoras.
Não houve atrasos, nem furos, nem avarias a registar, embora o amigo
Pedro Silva ainda tenha tentado arranjar uma, mas foi apenas ameaça,
apenas uma roda mal apertada.
Fomos em direcção a S. João das Lampas, via Lourel,
por trilhos já conhecidos (uns mais que outros, pelo menos para mim,
que confesso não
ter reconhecido umas partes) onde fizemos a primeira paragem para o abastecimento(
e para o cigarrito do Jorge) junto ao moinho.
Depois passámos por Odrinhas e perto de Almorquim, pelo caminho parámos
junto a uma figueira e estivemos a encher a barriga de figos e amoras, estas
por sinal muito boas.
Daí seguimos em direcção à Terrugem, com paragens
constantes para apanhas
mais umas amoras (ainda tentámos as uvas mas não estavam comestíveis)
e
chegámos ao ponto de partida por volta das 12:30 com uns belos 35Kms
feitos e o estreante a mostra que estava á altura destas coisas do
pedal."
16 de Agosto 2009 Por
medida de precaução ainda não foi desta que pedalei,
mas como pedaladores há muitos lá se fez mais uma voltinha
com fotos do amigo João
Ferreira e letra do amigo Pedro
Monteiro.
"Mais
um domingo de pedalação em que o nosso guia habitual não
participou, infelizmente por razões de saúde, portanto coube-me
a difícil tarefa de descobrir por onde andámos e elaborar
a crónica.
Como
de costume foi durante o café que se discutiu o destino da volta,
desta vez limitados aos poucos trajectos que tinha no meu GPS, fomos descartando
as hipóteses e ficámos com a volta das praias, boa escolha,
como o dia prometia calor sempre era mais fresco com a aragem do mar.
Arrancámos e logo tivemos o primeiro atraso, o amigo Rui liga a dizer
que estava a chegar, esperámos, esperámos e quando chegou
ainda tinha um pneu a necessitar de umas bombadas.
Já depois das 9 horas arrancámos para a prometida volta das
praias, logo a saída do Algueirão foi por trilhos que embora
conhecidos se desviavam do que tinha no GPS. Pedalámos em direcção
ao IC que atravessámos pela ponte nova e continuámos em direcção
à Terrugem, sempre com o tal trilho que deveríamos seguir
um pouco afastado, mas nada que fosse preocupante. E para ajudar o Rui teve
de mudar a câmara de ar da frente que estava furada…
Seguimos
pelos caminhos conhecidos em direcção a S. João das
Lampas (pois a ideia era ir em direcção à Samarra)
e eu sempre a dizer que o trilho que devíamos seguir estava do lado
esquerdo e sempre a ficar mais longe, mas como os caminhos não eram
novos lá fomos.
Quando demos por nós já estávamos no acesso à
calçada romana em Odrinhas e aí lá nos decidimos a
virar para a esquerda em direcção ao mar para nos aproximarmos
do trilho originalmente previsto, descobrimos então uns novos caminhos
que são para repetir.
A partir daí foi sempre a desbravar novos caminhos, tivemos mesmo
de perguntar a um funcionário do SMAS onde estávamos, entrámos
em propriedades privadas em que tivemos de voltar para traz, mas conseguimos
chegar junto ao mar. Após a foto de grupo obrigatória e já
convenientemente orientados seguimos pela arriba fora em direcção
ao Magoito e Azenhas do Mar, agora de novo em trilhos conhecidos.
De notar que só nesta altura entrámos no trilho que eu tinha
previsto. Tivemos logo de o abandonar pois a hora já ia avançada
e cortou-se caminho em direcção a Janas e igreja de S. Mamede
(igreja redonda) e a tão esperada descida da quinta da paz (o João
tinha de testar a nova máquina nesta descida) mais uma vez feita
lado a lado.
Fez-se o outrora caminho das pedras, seguiu-se em direcção
ao Lourel e chegada ao Algueirão já depois das 13:30 com cerca
de 45Km feitos e com vontade de voltar aos novos caminhos descobertos."
9 de Agosto 2009
Conforme combinado lá se estava às 07h30 prontos para a pedalação
Lizandro abaixo. Prontos, só os pedaladores que eu fui só
para o café para depois ir por as nalgas a jeito para mais uma dose
de “clonixinato de lisina”.
Preferia ter ido pedalar, mas como cada um tem aquilo que merece, fico por
cá a roer-me todo à espera dos bonecos e da crónica...
... mas parece que só temos bonecos que o cronista ainda está
na balda...
2 de Agosto 2009 A
convite da malta amiga, juntámo-nos a outro grupo de pedalantes e
partimos para uma ida ao Guincho por caminhos nunca antes trilhados.
Deu-se
início à pedalação para recolher o resto do
grupo na rotunda da Cavaleira onde um furo e um “quem é que
tem uma câmara-de-ar?” gerou o primeiro compasso de espera.
Retomou-se caminho pelo alcatrão e com muita conversa lá se
foi avançando para a Vila. Depois de uns “subimos esta ou aquela?
Olha que a outra é mais fácil…” seguimos para
Monserrate para então sim tratar de amarinhar a serra já pelos
estradões.
Chegou-se aos Capucho já um bocadinho para lá da hora e alguns
já ponderavam encurtar a volta, mas o apelo das descidas e do trilho
que desce até ao mar rapidamente demoveu os mais reticentes. Umas
quantas subidas depois estava-se junto à torre de vigia (na base)
por isso agora sim era só descer e como “só descer”
não chegava nada como o fazer pelo “down hill”. Passando
ao lado de alguns dos saltos e pulos e desviando para deixar passar os prós
destas coisas de descer o monte a abrir lá nos fomos aproximando
da Malveira com umas breves paragens para reagrupar e contar a história
do “Vistes? Vistes? Eu saltei aquilo!... mas foi porque não
vi a tempo se não tinha-me desviado…”.
Já quase a entrar na Malveira, um providencial e estratégico
furo deu-nos uma oportunidade de encher a barriga de amoras que até
estavam lavadinhas da chuva de ontem. Resolvida a situação
retomou-se as descidas atravessando a Malveira pelo meio do casario para
retomar os trilhos e prontos para fazer o trilho meio maluco que nos leva
até junto do mar.
Até quem não gosta descidas gosta desta descida é realmente
do melhor que temos por aqui e estavam lá os sorrisos no final para
o comprovar.
Trincou-se a merenda enquanto o pessoal ia chegando e enchendo o olho com
as vista sobre o mar e claro reviver todas as curvas e curvinhas do trilho,
mesmo aquelas que não firam e acabaram agarrados á árvore
(sim a curva é para a direita e não para a esquerda). Pedalou-se
mais um bocadinho ao longo da costa até à praia do Abano para
o boneco da geral (mesmo do que não estava lá) aproveitando
alguns para mirar bem os biquínis e lamentar-se deste vício
da bicicleta.
Agora era hora do regresso e como alguns já apresentavam sinais de
alguma fadiga por isso o caminho mais curto e mais plano (como se isso existisse
em btt) seria o escolhido.
No vale da praia do Guincho anda se testaram algumas leis da física
que deixaram o nosso amigo Fernando a pensar se era ele que pesava demais,
a malta que pesava de menos ou zingarelho que estava avariado, tivemos tema
de conversa para uns quantos quilómetros. Avançamos
pela Charneca direitos a Vale de Cavalos onde a nossa amiga Diana que veio
montada literalmente num cavalo de ferro já se começava arrastar,
valeu-lhe um cavalheiro que trocou o ferro pelo alumínio. Passagem
pela Lagoa Azul, Prisão de Sintra, Ranholas com o pessoal a começar
a dispersar já em S. Carlos. Em Mem-Martins perdemos ao amigo João
que parou para dar ar e afinal era um furo tendo seguido o pelotão
direito à linha do comboio onde então se deu por falta dela.
Um telefonema depois estava a coisa resolvida dando-se a volta por terminada
já no Algueirão com ~43kms e já muito perto da 14h00.
Um obrigado aos guias que me deram uma volta de descanso e uns caminhos
que ainda não conhecia na serra.
25 de Julho 2009
Com o calor do dia a noite prometia uma magnífica pedalação
sob as estrelas, mas o vento não quis colaborar abanando todo o que
eram árvores e outras verduras na serra e baixando a temperatura
para o limite do confortável, ainda não foi desta que tivemos
a pedalação nocturna magnífica.
Pouco
passado das 20h30, uns de bicicleta nova outros de luzinhas novas lá
nos decidimos pela ida à serra de Sintra para ver as estrelas a as
luzes da civilização que se espraia logo abaixo. Seguindo
pela Lagoa Azul, tivemos que fazer uma manobra de dar luz à nossa
amiga Amélia que desta vez não vinha aviada com os lúmenes
necessários para estas coisas. Com o vento a não ajudar nada,
chegou-se à Barragem da Ribeira da Mula com ideia de amarinhar à
Pedra Amarela mas acabou-se por fazer antes uma pausa logo antes da subida
final e mantermo-nos abrigados do vento. Miram-se
as estrelas e as luzes da civilização discutiram-se as vantagens
destas ou daquelas luzes para as biclas e claro mirou-se bem a máquina
nova o do nosso amigo João. Contornando a casa de vigia tomou-se
o caminho dos Capuchos onde um dos pedaladores se tratou de atirar para
o chão (cada um desmonta como quer!) e com umas quantas descidas
e a subida final, chegou-se ao cruzamento. Paragem
para o boneco de grupo (vários bonecos) nos Capuchos e já
com o vento mais calmo iniciou-se a descida para Monserrate. Sem problemas
chegou-se à estrada para fazer a ligação a Sintra via
“arco da mentira” e uma breve paragem em Seteais para mais uns
bonecos artísticos. Com a já tradicional descida pelas escadinhas
chegou-se ao largo do Palácio onde se continuou no alcatrão
para a Estefânia. Aqui o nosso amigo João percebeu que a bicicleta
nova tinha tudo e era muito boa para subir e descer montes, mas que se tinha
esquecido de comprar com o kit de subir lancis dos passeios…. “catrapum…”
grande malho, acho que nem percebeu bem o que lhe aconteceu e o lancil não
tinha mais que 3 dedos, grande estreia. Nada a fazer, é voltar a
montar e pedalar para casa. Estefânia Algueirão foi feito bem
nas calmas e com aquela ideia de que com o vento assim, agora é que
estava bom para começar. Foi já na primeira meia hora de domingo
que se chegou ao ponto de partida com pouco mais de 32kms e não sem
antes fazer uma incursão para ver ser ainda se trincava um preguinho.
19 de Julho 2009
Com as minhas costas ainda não a 100% lá me atrevia ir pedalar
e a coisa até que correu bem.
Seguimos por estrada para Sintra para fazer uma abordagem diferente à
serra, por isso nada como abrir as hostilidades com uma valente descida
(para depois não poderem reclamar) em terra. Descido
o caminho dos Castanheiros entrámos nos caminhos junto à ribeira
em direcção a Galamares onde estivemos um bom bocado entretidos
a ver os patos a escorregarem no açude tal filme dos apanhados (a
malta diverte-se com qualquer coisa).
Com mais uns sobe e desce já conhecidos chegámos a Gigarós
para uma breve paragem antes de amarinhar serra acima. Pausa descontraída
com direito a visita guiada à capela local (cortesia da D. Odete…
ou seria outro o nome?) e um momento de criatividade do nosso amigo Zé
que cruzou uma carroça com uma bicicleta (temos futuro). Agora era
subir, subir, subir e por caminhos novos para a maioria. Chegados a um tanque,
nova paragem para recuperar forças, retomando-se as subidas novamente.
Pensando estar fora de rota a coisa até que correu bem pois acabámos
por chegar aos Capuchos exactamente por onde planeava-mos.
Encontrámos a
malta do Lourel que também tinha elegido a serra para a pedalação
domingueira e tirámos o boneco da geral a preceito como manda a tradição.
Depois de mais um momento de muita conversa e de uns “agora só
falta o Monge” decidiu-se iniciar o regresso pois o calor aperta e
isto de pedalar muito para lá do meio-dia torna-se penoso. Fez-se
um bocado do saudoso trilho maravilha, que agora é uma triste pelada,
para aproveita o que ainda resta já do outro lado da estrada entre
a Tapada do Mouca e a das Roças. Depois de tanta subida claro que
estava tudo cheio de vontade de se largar serra abaixo e nada como um zig-zag
para começar e a descida até
à lagoa (aquela perto dos Capuchos) onde se chegou com um sorriso
de orelha a orelha. Mais descida, agora até Monserrate, para fazer
então o regresso por alcatrão até Sintra pelo nosso
conhecido “arco da mentira”. Chegados a Sintra alguns não
resistiram às escadinhas reagrupando-se frente ao palácio.
Contornando os turistas domingueiros lá conseguimos ir avançando
no nosso caminho de regresso. Como o calor aperta nada como um refrescante
banho na rotunda da Portela que também tirou o pó às
máquinas.
Chegou-se pouco depois do meio-dia com ~32kms mas com muita caloria queimada.
12 de Julho 2009 Pois
é, na semana passada soube bem mas pagou-se caro a leviandade tendo
que ficar a ver os outros irem pedalar ficando-me eu com as minhas dores
nas costas. Mas as crónicas continuam desta vez pelo nosso amigo
Pedro
Monteiro.
"Após a normal indecisão quanto ao destino optou-se por
uma incursão pelo vale de Cabrela guiados pelo amigo Jorge.
Mantendo
um ritmo moderado passámos pelas pedreiras junto à Base Aérea
e entrando no vale onde a malta mais afoita aproveitou para largar os travões
e sentir a adrenalina, mantendo-se um bom ritmo por subidas e
descidas até à ponte de pedra em Cheleiros onde se parou para
repor energias e esperara pelo amigo Rui, que se tinha esquecido
de metade a “bicla” em casa.
Iniciou-se o regresso via subida da cascata, onde o pedalador estreante
começou a sentir dificuldades, mas aguentou-se...
Entrámos na Granja via Sabugo e evitando a subida do Gin Tónico
chegámos ao ponto de partida perto das 13:00 e com perto de 40Km
feitos."
5 de Julho 2009 Mesmo
com a L2, L3 a deixarem-me um bocadinho empenado das costas, não
resisti e lá me aventurei a mais uma pedalação domingueira.
Com a serra escondida no seu manto de nuvens, uma das almas pedaladores
disse “Guincho?” e Guincho foi. Na companhia de um casal de
estreantes nestas nossas voltas, seguimos pela Lagoa Azul, Barragem, Malveira
e o magnifico trilho até ao mar. Parou-se para mirar as vistas e
trincar o lanche seguido do boneco da geral e do regresso via Charneca e
Pisão. Chegou-se perto das 13h00 com ~42Kms de pedalação
e com os estreantes ainda vivos e a pedalar.
Crónica completa…. é já a seguir…