Conteúdo de As voltinhas do primeiro trimestre de 2009
Amigos BTTistas
29 de Março 2009,
depois da planura dos 94Kms em pedaleira grande nada como um regresso calmo
ao sobe
e desce cá do sítio e como o vento era muito e frio nada com
enfiarmo-nos num buraco fundo que é como quem diz dar uma volta pelo
vale da Cabrela e Cheleiros.
Com a mudança de hora a partida deu-se pelas 09h00 em direcção
a Campo Raso onde nos aguardava o nosso amigo Mário Paiva seguindo-se
depois pelas pedreiras até Fervença onde nos aguardava o sempre
extraviado Luis Viana. Com o ventinho frio a incentivar a pedalada mais
vigorosa, lá se chegou a Fervença para ser fazer a agora ainda
mais a pique descida ao vale. Já sem o desagradável vento
seguiram-se os trilhos ao longo da ribeira comigo a abusar um bocadinho
na pedalação com a desculpa que era para testar a máquina
semi-nova. Depois de nos cruzarmos com um pelotão de guerreiros do
“paint ball” atravessou-se a ribeira para a outra margem e algumas
pedaladas depois estava-se na ponte de pedra para a primeira sessão
fotográfica do dia.
Depois das considerações diversas sobres as qualidades das
máquinas presentes lá se retomou a pedalação
trilhos fora agora com a companhia de apressados pedaladores que “treinavam”
por estas paragens. Chegados à confluência da ribeira de Cheleiros
com a da Cabrela tinha que se decidir atravessar a dita rumo a Cheleiros
ou amarinhar a encosta até à Aldeia de Broas. Depois
de sondadas as hostes e a profundidade das águas lá se decidiu
pela travessia chegando ao outro lado uns com os pés mais secos que
outros. Com mais umas pedaladas e chegou-se a Cheleiros para a paragem do
dia onde se trincou o lanche a aproveitou para torcer algumas meias.
Recompostos, retomou-se a volta com a esperada subida que é a única
forma de sair do vale. Sondou-se nova travessia da ribeira que se mostrou
de baixa dificuldade para se fazer a subida (ou descida) da cascata que
sempre é mais agradável que da capela por alcatrão
e no final sobe-se o mesmo até Anços. Na subida encontramos
novo grupo de pedaladores e respectivas trocas de cumprimentos e já
no alto um dos nosso amigos faz-se à estrada que o almoço
hoje não espera, isto claro que só após o respectivo
boneco de grupo. Passou-se
Anços com destino à Pedra Furada para então se fazer
o regresso via vacarias. Nas Raposeiras atalhou-se estrada acima que as
pontes sobre o IC ainda não estão prontas, mas pelos vistos
falta pouco e para nossa alegria, são mais e nos locais certos (no
nosso modesto ponto de vista).
Chegou-se ao Algueirão pouco depois das 12h30 (hora de verão)
com mais 30Kms pedalados e um para a semana há mais.
"Após
ter sido aceite, por unanimidade (ou não) o destino arrancámos
em direcção a Queluz, local onde estava previsto atravessar
o IC19.
Até ao Cacém tudo correu bem pois os trilhos já eram
conhecidos, excepto um trilho inventado pelo meio de uns quintais e por
dentro de um canal de rega que não sei onde fica (ajuda-me Paulo).
Ao chegar ao Cacém encontrámos a primeira dificuldade, com
as alterações feitas naquela zona por causa das obras dos
acessos novos, foi necessário encontrar alternativa para chegar a
Massamá. Como
não pudemos seguir em frente junto da estação, devido
ao estaleiro, voltámos para trás e subimos a rua até
chegarmos ao descampado entre o Cacém e Massamá. E agora?
Com tantas obras por onde vamos? Uns por cima e outros por baixo lá
se descobriu, com a ajuda de um passeante que apareceu que o melhor era
por cima. E era mesmo que quando chagámos junto aos postes de alta
tensão iniciámos uma descida de deixar a malta com um sorriso
rasgado (a repetir).
Atravessou-se Massamá em direcção ao Palácio
de Queluz onde se parou para um primeiro abastecimento e observar atentamente
uma estátua bastante original, é melhor não reproduzir
os comentários ?.
Já de forças renovadas arrancámos em direcção
ao cemitério (de Queluz?) para subir a serra de Carnaxide e encontrar
umas valentes descidas do outro lado.
Descemos por estrada já em direcção ao estádio
por sítios conhecidos (Carnaxide?) passámos pelo túnel
debaixo da auto-estrada e parámos junto aos campos de golfe a reparar
uma avaria.
Como de costume o nosso amigo Luis Viana, a quem temos de oferecer um despertador
novo no próximo Natal, estava á nossa espera, mas no sítio
errado, e lá nos encontrou após alguma orientação
via telefone.
Recompostos e cheios de vontade de ver
o mar atravessámos o estádio em direcção á
Cruz Quebrada onde passámos por baixo da marginal e junto á
estação do comboio chegámos ao paredão que percorremos
até Paço de Arcos. Iniciámos as subidas de regresso
via Tagus Park e São Marcos onde nos despedimos do amigo João
que não aguentou a fome e fugiu para o almoço. Inventou-se
mais umas descidas em direcção a Rio de Mouro e entrou-se
pela Mercês em direcção ao ponto de partida onde se
chegou com 49 Km e um pouco fora de horas. "
8 de Março 2009.
Domingo, Dia da Mulher, Aniversário da Barbie, BTTistas com vontade
de pedalar…. Serra da Carregueira com eles/a.... e crónica
escrita pela nossa amiga
Amélia.
"Bem eu só vou escrever esta crónica porque o dia 8 Março
foi o dia da mulher.
Não se habituem!!!!
Uma volta vista pelo último elemento do pelotão ou seja, por
a Amélia do grupo.
(Embora de quando em vez apareça um novo elemento a tentar ficar
com o lugar - informo que este é cativo!).
Saímos
do Algueirão mais ao menos à hora do costume ao seja 8h 30m
e fomos até à Serra da Carregueira (dizem eles) Subimos descemos,
fizemos alguns trilhos interessantes, passamos
por alguns lugares bonitos, outros nem tanto. Estes biciclistas (Srs. biciclistas)
julgam que eu memorizo o nome das terras por onde passamos (são loucos)
ainda não perceberam que me limito a segui-los. Até porque
é essa a razão que me leva a vir sempre atrás. O que
é que julgavam?
Bem tenho apenas a destacar que dos dez elementos que componham o grupo
o Sr. Antunes com os seus sessentas iii anos, nos deixou novamente espantados
com a sua capacidade ciclistica, varias vezes nos deixou ficar para trás.
Qual o segredo de tão boa forma física?
Pois segundo
o próprio um bom lanche a meio da noite faz maravilhas. (tá
tudo a fazer lanches às 2 horas da manhã). Pronto, por volta
da hora de almoço estávamos de volta ao ponto de partida.
Não me lembro a que horas chegamos nem quantos quilómetros
fizemos mas isso também é um mero pormenor.
Ficam as fotos para recordar mais uma manhã de domingo bem passada.
Bjs
PS: a rápida recuperação do mano mais novo que partiu
os deditos num acidente de trabalho. E eu a pensar que o pequeno estava
a faltar á pedalação por uma boa causa (miúdas
entenda-se) ."
... já agora os quilómetros foram perto de 27 e a hora foi
lá pelas 12h30...
1 de Março 2009.
Os micróbios atacaram-me outra vez e
acabei por ir só tomar café para depois ficar de molho...
não sei se os micróbios vão gostar.
Por isso cá vai a " Volta do Oito" pelas teclas no nosso
amigo Paulo
Pinto.
"Deixando nosso amigo Paulo na companhia das suas “amigas”
“biroses” e após alguma indecisão sobre o destino
da volta, rumamos para a Serra, que face à chuva dos últimos
dias, sempre dá
a garantia de ser mais rolante.
Pelotão formado, composto por dez BTTistas (e peço desculpa
se me esqueço de alguém), havia que aquecer os “motores”,
o que nada melhor que a subida pela Serra, pelo fresco da manhã.
Com curva atrás de curva, o destino era mesmo os Capuchos.
Saindo do alcatrão, para o já nosso conhecido trilho “maravilha”,
aliás único no Mundo, largámos os travões (para
aqueles mais afoitos...), chegando quase a dar “um chega para lá”
à nossa estimada Amélia (ai João que levas um grande
tau, tau...).
Chegados à Lagoa Sem Nome, havia que tomar o trilho pela direita,
em direcção aos Capuchos, sem antes “pular” o
portão verde.
Refeitos e aconchegados com as barritas para uns e o “alpista para
outros”, havia que ganhar coragem para a conquista ao “Monge”,
pela via de terra batida, ou seja, (como diria o nosso amigo Luis) uma subida
como deve ser.
Com a devida firmeza no pedal, chegamos ao topo, sem necessidade de máscara
de oxigénio, mas o melhor estava para vir.
Sugerida a ideia de regresso via Colares, porque “é já
ali...” e “é sempre a descer...”, sem saber como
demos uma volta, por uns caminhos estranhos com as burras á mão,
viemos
dar ao mesmo sitio de onde saímos, e quanto a Colares, nada...
Bom, como o mais importante é o “combíbio” está
tudo bem, para a próxima quiçá (tradução
– talvez) fazemos mais um “oito”.
Porque o almoço já chamava por nós, o regresso foi
feito pelo alcatrão, Serra abaixo, regados com a bela chuva de Sintra
(sim porque esta molha mesmo).
Chegados ao Algueirão por volta das 13 horas, com 35 km feitos, foi
tempo ainda de o nosso amigo João ir ao “tapete”, mas
salvando a sua nectarina.
Nada de grave."
22 de Fevereiro 2009.
Mais um dia a pedir uma pedalação a preceito.
A
minha máquina ficou na revisão, mas a coisa de carbono que
me emprestaram (cortesia da Equinócio) mostrou-se à altura
do acontecimento (não sei é se fiquei convencido). Uma coisa
assim leve, estava mesmo a pedir uma volta de trepar a tudo o que é
trepável, e assim foi. Começou-se com uma ida rolante e tagarelante
até à Lagoa Azul para se aproveitar e tirar o boneco de grupo
ali junto à água. Continuou-se trilhos fora até à
Barragem da Ribeira da Mula para então começar a trepação
até à Pedra Amarela. Com
umas paragens pelo caminho para respirar (e ganhar vida para alguns) fomos
amarinhando ao ritmo de cada um até ao mirante onde se reagrupou
e aproveitou para trincar o lancho e encher a vista. Retomou-se a volta
para agora depois de uma curta descida apontar à Peninha para mais
uma valente amarinhação via subida dos burros e até
ao parque estacionamento. O
nosso estreante aqui já estava mais para o explodir que para o gozar
a volta, mas não deu parte fraca e vai de pedalar. Fez-se a descida
do parque das merendas de rabo na roda e contornando a serra estávamos
nos Capuchos. Pelo caminho formos encontrando velhos amigos destas coisas
do pedal que curiosamente e apesar de pedalarmos todos nos mesmos sítios
só nos vemos de tempos a tempos. Depois dos Capuchos, esperava-nos
um longa descida até Monserrate seguida da subida via “arco
da mentira” com destina a Sintra. Na vila desceram-se as escadinhas
e fez-se a ligação do costume de regresso ao Algueirão.
O nosso estreante certamente vai reconsiderar as pedalações
aqui com a malta, mas chegou vivo pouco depois da 13h00 com ~38Kms de mais
uma solarenga volta na serra de Sintra.
Já chegava de tempo manhoso e um dia magnifico como este pedia uma
ida às praias. Comecei
por fazer uma pequena intervenção na máquina que já
estava a pedir umas pastilhas em melhor estado. Depois de chegados todos
os atletas iniciou-se a pedalação com mais vigor na conversa
que no pedal.
Por caminhos já nossos conhecidos e com um furo para animar a malta
ainda antes de chegar ao Lourel (sim, a menina fura e os meninos remendam),
recolheu-se o amigo Luis e trilhou-se até aos moinhos de S. João
das Lampas para a primeira paragem para a lagarteação que
é como quem diz comer e apanhar sol.
Apontou-se ao Magoito com uma valente descida que termina num ribeira que
se atravessa a gosto pela ponte ou pela água, é claro que
depois se paga tudo isto com uma valente subida de bicicleta à mão
que as pedras escorregam tanto que até assim é difícil
Passando perto de Casal de Pianos desceu-se ao parque da praia do Magoito
por caminhos meio inventados junto à falésia seguidos de uma
descida pelo meio das pedras.
Num dos trilhos um “venham, venham que não é fundo”
acabou com umas das bicicletas enfiada na lama quase até ao gargalo.
Parou-se no parque da praia do Magoito para reagrupar e tirar o boneco de
grupo (meio à molhada). Desceu-se à praia para depois fazer
aquela subida na pedaleira pequena até ser retomar os trilhos ao
longo da falésia até à praia da Aguda. Como o dia estava
mesmo a pedir em vez de se atalhar caminho já ali, avançou-se
até às Azenhas do Mar para aí sim inventar um atalho
que se mostrou até bem interessante
como forma de chegar à mata sem ir quase ao centro das Azenhas. Iniciou-se
então o regressou-se pela mata com passagem na capela redonda e umas
quantas lamas a enfiarem-se na cerâmica do nosso amigo Carlos. Lá
se foi avançando bem como a hora que entretanto avançou de
forma mais rápida que o desejado e levou a que uns quantos tratassem
de atalhar para regressar mais cedo (menos tarde). Já chegados ao
Lourel fomos ver se a passagem do túnel era transitável…
e era… seca de um lado ….
meio metro de água do outro.
Bem tinha que ser, o Algueirão estava logo ali. Até que nem
foi difícil, houve mesmo que passasse para um lado e para o outro
sem molhar os pés. Depois de um “passa, passa, passa…
sem medos” em couro afinado lá a nossa amiga Amélia
se encheu de coragem e fez a travessia… e sem molhar os pés.
Aproximadamente 43Kms depois e mais tarde que o normal, chegámos
ao local de partida não sem antes fazer uma paragem para o merecido
banho às máquinas.
8 de Fevereiro 2009.
Com a coisa entre o chove não chove tratámos de nos atirar
ao caminho e ir trepar o monte Funchal já no vizinho Concelho de
Mafra. A coisa não começou mal pois tratámos de tirar
as capas da chuva e depois avançámos alcatrão fora
até quase ao Sabugo sempre na tagarelice. Entrou-se no caminho das
vacarias que prometia lama, mas que afinal até que estava pedalável
pois a lama apresentava-se escorregadia mas não peganhenta.
Com
umas travessias mais aquáticas aqui e ali, um acartar a bicla à
mão monte acima (“ups não é por aqui…”)
e uma descida quase em rafting até à linha do comboio foi-se
avançando na direcção de Negrais. O nosso amigo Luis
atalhou caminho de casa e esperou por nó junto das antenas (diabólicas).
Trepou-se o caminho das pedreiras e chegou-se a Negrais para uma breve paragem.
Continuou-se a pedalar e a dar à língua de tal modo distraídos
que nem demos pela falta de um dos manos que furou e ficou a tratar do dito.
Com um “é pá…. Falta um…” lá
se enviou a brigada de reacção lenta ao encontro do desaparecido.
Reagrupados estava na hora da grande subida, primeiro até à
base do monte, depois aqueles 400 metros em primeiríssima de nariz
a roçar a roda da frente, depois um frio de rachar lá no alto
de uma descida de deixar os discos em brasa. “…huummm , se era
só para subir e descer tinha ficado aqui..” diziam alguns dos
atletas, mas ir ao monte Funchal é ir ao alto do monte Funchal, não
é ficar a ver. Como
ainda era cedo entrou-se no trilho que o contorna e acaba em Mafra Gare
(belo trilho). De novo no alcatrão amarinhou-se até Anços
e apontou-se à Pedra Furada para fazer o regresso pelo mesmo caminho.
Tirou-se um boneco rápido já na Pedra Furada e sem grandes
percalços passou-se as vacarias e o Sabugo e só quando chegámos
às Raposeiras é que uma chuvinha manhosa nos relembrou que
tínhamos esgotado a paciência ao S. Pedro e estava na hora
de apertar no pedal monte acima até ao Algueirão.
Com uma passagem pelo trombalazanas para mimar as máquinas com um
merecido banho regressou-se ao ponto de partida perto das 13h00 com mais
~40Kms de pedalação.
1 de Fevereiro 2009,
Não acreditando muito no aparecimento de pedaladores apareci mais
a pensar no café que na pedalação, mas o certo é
que não apareceu um, mas sim dois (loucos).
Apenas
dois pegámos nas canoas e começámos a pagaiar na direcção
de Sintra, poucas remadas depois e eis que aparece outro (louco) passando
assim o duo a trio. Por águas calmas chegou-se a Sintra com ideia
de ir até ao Monge, passou-se o Palácio e remou-se serra acima
via Monserrate com umas magnificas cascatas a embelezar a já de sim
bela serra.
Um escurecer repentino seguido de uma granizada fez prever o pior, mas a
coisa acalmou e lá se chegou aos Capuchos onde parámos a canoas
junto do infeliz vendedor de bilhetes que não parecia estar a fazer
bom negócio, “vocês são os primeiros” dizia
ele (não sei se isso era bom ou mau). Lanchou-se e sem medos remámos
novamente serra acima com destino ao Monge. Muito ramo e árvore caída
por esta serra fora, a noite foi mesmo de temporal, mas mesmo assim ainda
se foi encontrando aqui e ali um canoista tão perdido como nós.
Não
subimos a “mata-cavalos”, demos a volta pela estrada para entrar
pelo lado da Peninha que dói menos. Passando ora por cima ora por
baixo, lá se foi vencendo a subida com as árvores caídas
no caminho. Chegados ao alto tirou-se o boneco junto dos marcos e agora
toca de descer de travões a fundo que o caminho mostrava-se traiçoeiro
(parecia rafting).
Regressados aos Capucho entrou-se no trilho maravilha que com a quantidade
de lenha abandonada no caminho não está lá tão
maravilha. Passado o sobe e desce já nosso conhecido (mesmo com bocados
irreconhecíveis) chegou-se ao alcatrão junto da Tapada do
Mouco e nada como um regresso via Cruz Alta para acabar com o resto. Mais
umas árvores caídas, mais umas travessias aquáticas
e ai estava ela, a grande subida. Com o nariz a tocar a roda da frente lá
se remou monte acima, passaram logo os frios todos e onde se chegou de boca
bem aberta. Recuperado o fôlego, agora era só descer, primeiro
até junto da S. Eufémia, depois até quase S. Pedro
e por fim até Sintra, até cansou de tanto descer. Atravessou-se
a linha junto da estação e já na Estefânia o
nosso amigo Luís ficou-se por casa, os restantes dois remaram o resto
de volta ao Algueirão para um banho rápidos às canoas.
Com apenas uma grande chuvada, um pouco antes das 13h00 e ~33kms pedalados
(ou remados) se deu-se a volta por terminada.
25 de Janeiro 2009,
Desta vez tive que me ficar pelo café e ver a malta partir para mais
uma pedalação por isso aqui vai a crónica desta vez
pelo nosso amigo Paulo
Pinto.
"Mais um Domingo mais uma voltinha, desta vez sem o Paulo que ficou
a dar trabalho ao Tico e ao Teco (leia-se os seus dois neurónios).
O pessoal foi chegando como a chuva, ao pinga,
pinga. Partimos com 4 terminamos com 10, ou seja, fomos colhendo pelo caminho,
companheiros do pedal, que quiseram se juntar ao grupo. Com o tempo a fazer
ameaças, com vento de fazer tombar o mais pesado, partimos em direcção
ao santuário do BTT, a serra de Sintra. Chegados à Vila, a
festa do desporto estava instalada, com o trânsito cortado, a energia
estava no ar, atletas de todas as cores a prepararem-se para mais uma maratona
Sintra – Cabo da Roca. Apontamos o azimute para os Capuchos, subida
pelo alcatrão, que sempre ajuda a abrir a “caixa” e a
aquecer os músculos, sempre em terreno “durinho”, que
para lamas já chegou o domingo anterior (podes regressar Amélia...).
Atingida a cota mais alta, e com as máquinas a pedir mato, saímos
do alcatrão em direcção ao nosso já conhecido
“singletrack”, sempre a descer entre a frescura dos ramos, apanhando
mais a baixo uma linha de água que nos deixa na clareira junto à
lagoa, que não é da Mula. Com o sol a bater forte nos “Kapacetes”,
paramos para picnicar, que isto de descer agasta qualquer um. Apanhado aí
o último convidado, partimos em direcção a uma descida
“fabulástica” até Colares, ideia do nosso amigo
João, que por sinal nem tinha travões. Brutal! Descida de
por os discos em
brasa, mas que dá um gozo tremendo fazê-la, rasgando sorrisos
de orelha a orelha. Chegados a Colares, passando pelos patos, fomos à
bulina, entre as hortas até à Varzea. Com subidas aqui, subidas
ali, o andamento estava vivo e determinado, fazendo a paragem para fotografia
da praxe. Sempre por caminhos com água, mas com pouca lama, eis que
somos brindados com a visita de um faisão a fazer seu passeio matinal.
Belo exemplar, de cores vivas, fazendo acreditar que a natureza ainda está
viva.
Com chegada ao Algueirão pelas 12:45 h, com cerca de 35 Km feitos,
ainda houve tempo para dar banho às “ladys”, ficando
lindas e cheirosas para o próximo domingo."
18 de Janeiro 2009,
lama, lama, banho, lama, lama, banho, casa…
Onde nos fomos enfiar, uma até fugiu tal era o lamaçal. Eles
bem diziam “é pá isto até nem
é tão mau como parece”, “está rijo por
baixo”, mas depois já era “é pá nunca vi
nada assim, e agora como se sai daqui?”. Continuou-se pois para a
frente é que é caminho com uns a enfiarem-se na lama quase
até ao joelho. Para ajudar uma corrente partida em pleno lamaçal
veio permitir tirar uns quilitos de lama dos pés e das máquinas.
Chapinou-se nas poças para ajudar a lavar e fomos até ao local
da primeira lavagem só para tirar a maior. Depois do primeiro banho
às máquina a coisa até que se compôs. Passou-se
o alto da Tapada descendo via Rinchoa a Meleças a pensar num regresso
cedo, mas perdido por cem, perdido por mil, e toca de apontar ao Telhal
mesmo depois de avisados que se teria que atravessar novamente o IC. Fez-se
a paragem para o lanche e boneco com vista para as obras do IC de onde se
vê uma ponte que certamente nos traz alivio pois vai permitir o acesso
à Carregueira. Mirou-se bem a coisa e depois de vermos um caçador
a atravessar o IC e chegar perto de nós com as galochas limpinhas
vai de nos enfiarmos lá também. Novamente com lama até
à nuca e de mais uns “pedala que não é
funda” acabamos dentro da Casa de Saúde do Telhal. A nossa
preocupação agora era sair dali pois se nos vissem seriamos
certamente internados na ala dos insanos perigosos. Saímos de fininho
e já no alcatrão acabamos por chegar novamente a Meleças.
Aqui seguiu-se junto á linha para atravessar sob a mesma e fazer
o trilho até à escola. Passou-se Rio de Mouro, entrou-se no
parque da Serra das Minas e via Tapada das Mercês regressou-se novamente
ao ponto de lavagem para agora sim fazer a lavagem final.
25kms e dois banhos depois estava-se de volta ao ponto de partida com promessa
de não repetir uma assim.
11 de Janeiro 2009,
Frio, frio , frio.
Foi a volta do "já não te via há muito tempo por
isso vamos até ao Guicho".
... e fomos. O resto da crónica em Volta
da Praia do Guincho
4 de Janeiro 2009, Para começar o ano pedalístico nada
como 14 pedaladores convictos e sem medos. Começou-se com um tentativa
de atravessar um túnel que afinal só se podia fazer de canoa.
Cruzámo-nos com o pessoal
do Lourel que tentava fazer o caminho inverso (e sem canoa). Atirámo-nos
ao alcatrão até à Terrugem entrando-se nas lamas que
chamavam por nós. Passou-se S. João das Lampas, em Odrinhas
o furador de serviço explodiu (literalmente) um pneu e teve que ser
recolhido não sem antes se tirar o boneco à geral.
O nosso amigo Pedro danado com a “reparação” aos
travões (que agora não travam) aproveitou e atalhou para casa
(e ir aos fagotes ao mecânico). Já depois de Odrinhas, novo
azar e o nosso amigo Zé vai de encarquilhar o desviador na roda,
lá se foi o “dropout”. Regressou-se à Terrugem
com o nosso amigo a reboque e eis que uma alma caridosa se dispõe
a dar uma boleia ao “avariado” na sua carrinha de regresso ao
Algueirão, bem-haja. Fez-se o resto de caminho mais ou menos por
estrada via recta da Granja e a valente subida de Sacotes. Com um pequeno
desvio para lavar a
máquinas chegou-se ao ponto de partida ainda antes das 13h00 o que
até deu tempo para umas fresquinhas.
Os 36kms de aventura lama fora já estão, agora só falta
acabar a crónica....ou não... pois parece que esta fica já
assim...