Com o tempo a prometer uma molha daquelas mesmo a sério e a comitiva
a mostrar-se inicialmente escassa a coisa até que se compôs
com uns quantos apareceram em cima da hora e mais umas aquisições
feitas pelo caminho.
Com a promessa de chuva avançou-se para Sintra para aquecer o corpo
com uma subida até perto do palácio que se fez mesmo pela
estrada. A nossa engripada quase que teve que transportada em ombros de
regresso ao ponto de partida tal era a luta que travava com o malvado do
micróbio que insiste em não a largar. Mas não desistiu
e depois de ser “empurrada” serra acima e de um “é
pá, vamos mas é serra abaixo para Colares que lá está
sol…” lá animou e era vê-la a descer. Entrou-se
no trilho maravilha que com tudo a que se tem direito e com um caminho nova
(pelo menos para a maioria) sugestão do nosso amigo Gromicho fez-se
uma daquelas descidas mesmo a pedir para largar os travões
e que nos levou até perto da lagoa onde se fez a paragem do dia.
Trincou-se umas coisas, continuou-se a conversa que foi interrompida durante
o trilho maravilha e tirou-se o boneco do grupo junto das pedras. Seguimos
a sugestão do amigo Zé e fez-se mais uma valente descida até
ao centro de Colares (descer tanto até cansa…. ou não)
onde se deu uma voltinha ao coreto. Desceu-se o resto até aos bombeiros
onde o nosso amigo Zé atalhou para casa segundo os restantes para
o “lago dos patos” para nova paragem para acabar com os chocolates.
Depois
de dar largas à imaginação sobre os diferentes modos
de meter os patos no tacho retomou-se a pedalação na direcção
do Mucifal continuando a conversa ao ritmo da pedalada. Pedalando e resolvendo
os problemas do mundo lá se chegou à conclusão que
os melhores pneus são aqueles que nos servem melhor (o que já
é um progresso neste mundo) e com isto já se estava na Várzea
de Sintra.
Como a coisa tinha sido mais seca que o esperado nada como uma lamas com
uma travessias meio aquáticas entre o Cabriz e o Lourel onde cada
um se fez às águas à sua maneira. Chegados ao Lourel
despedimo-nos dos “Lourelianos” continuando caminho pela subida
do supermercado e a agora travessia acrobática do túnel que
está em obras. Chegados ao Algueirão perto das 13h00 e com
a estação de serviço fechada fez-se a paragem técnica
para a lavagem das máquinas na minha casa dando-se por terminado
o ano pedalístico com mais ~34kms a juntar ao curriculum.
Com o dia mais pequeno do ano impunha-se uma volta com o grupo mais pequeno
do ano (que com o milagre da multiplicação até se compôs).
Um dia assim lindíssimo estava mesmo a pedir uma ida à praia
e lá se atirou o magote monte abaixo na direcção de
Sacotes. Passou-se o IC, pedalou-se direito a Fontanelas via Aldeia Galega
por todos os trilhos maravilha a que temos direito. Fomos ao marco geodésico
(sem ir ao marco) descendo até à falésia que se acompanhou
até à praia da Aguda.
Paragem para o lanche e para o boneco do grupo onde se conseguiu encafuar
a malta toda num dos banquinhos do miradouro. Muita conversa (foi a assim
a volta toda) e via de se seguir para as Azenhas do Mar e como ainda era
cedo tomou-se o caminho dos Vinhateiros que
se fez rolante até ao Mucifal.
Com todos os caminhos a mostrarem-se menos lamacento que ao esperado entrou-se
no trilho já nosso conhecido direito à Várzea. Mais
umas subidas e poucas descidas e estava-se no Lourel para a já nossa
conhecida subida até ao Algueirão. Chegou-se cedo e pouco
depois das 12h00 já se tinham a bicicletas lavadas (da pouca lama)
e mais 37kms de pedalação num dia magnífico para a
prática do vício. Boas Festas
14 de Dezembro 2008 Conforme o esperado apareci apenas para o café
e sem grande esperança de que algum dos habituais pedaladores aparecesse.
Mas já pertinho das 08h30 lá apareceram cinco pedaladores
destemidos e determinados a não se deixarem vencer pelas forças
da natureza. Eu
tirei o boneco do grupo mesmo ali e fiquei em companhia da minha hérnia
de estimação à espera da crónica que no entretanto
foi escrita pelo nosso amigo Paulo
Pinto que até já tem o boneco escarrapachado na galeria
dos ilustres.
"Deixando o Paulo mais a sua “amiga” dor lombar, lá
iniciamos a nossa volta de domingo debaixo de um cenário invernal
pouco convidativo a quem anda nestas coisas do pedal. E porque a mãe
natureza fazia questão de se afirmar neste dia, passado 2 Km começa
a cair um temporal de água e vento obrigando a uma paragem forçada
debaixo de um prédio. O tempo abriu, retomámos o nosso “trilho”,
fresquinhos e molhadinhos, em direcção à Serra, sempre
à procura de um pedaço de céu azul no horizonte. Chegados
ao Palácio da Vila, não havia subida que nos aquecesse, por
isso, vá de subir em direcção aos Capuchos, via Monserrate
saindo da estrada pela aldeia de “G” (peço desculpa não
sei o nome da aldeia), atalhando por caminhos camuflados pela actividade
dos madeireiros. Encontrado o trilho certo, com a ajuda do nosso amigo Luís,
lá subimos um pouco mais entrando pelas traseiras dos Capuchos. Como
estava tudo com mais vontade de pedalar do que de parar, vá de continuar
pela direita e por asfalto até à Peninha. Estrada fantástica,
bem abrigada dos ventos do Norte e a mostrar aos poucos um mar azul matizado
de cinzento. Chegados ao topo, o sol deu um ar da sua graça, tocando-nos
com os seus raios amenos, com uma paisagem a perder-se no infinito que não
deixa ninguém indiferente. Começamos a descer em direcção
á Barragem da Mula, entre correntes de vento, e a agitação
das árvores. Chegados à Barragem, o S. Pedro brindou-nos com
mais uma chuva fresquinha. Saímos pela estrada de asfalto em direcção
à Nacional que vem da Malveira da Serra, com passagem por uns “pseudo
militares” de paint-ball. Já a chegar, eis que surge o primeiro
furo do dia, nada de especial dando oportunidade de encontrar o Ludgero
regressado da sua volta solitária. Já de regresso em direcção
a casa eis que surge mais um furo à mesma “vítima”,
obrigando a um repensar do regresso a casa via Comboio até à
Amadora. Já perto das 13:00h chegámos ao ponto de partida,
cansados mas satisfeitos de mais uma volta por terras de “Cintra”
e com muita vontade de um banho quente. Distância percorrida +_40
Km."
... agora é juntar uns bonecos e já está...
7 de Dezembro 2008 Mais uma vez começou-se a volta a engonhar
para ver se a chuva acalmava saindo-se já lá mais para as
nove que para as oito e meia. Apontou-se a S. Pedro com umas subidas, descidas
e uns quantos
caminhos meio inventados para aquecer acabando por se ir parar perto da
Lagoa Azul. Como o alto da serra prometia uma molha ainda maior mantivemo-nos
pela base dirigindo-nos para o autódromo pelo trilho junto ao golfe
que sem a chuva a cair se fez entre escorregadelas e lama quanto baste.
Passou-se o autódromo com ideia de ir até à Barragem
da Ribeira da Mula contornado a Penha Longa e entrando em terrenos lamacentos.
Eu
que sou o das lamas estava-me a conter, ainda tentei demover a malta, tamanho
era o lamaçal, mas a malta estava louca e vai de se enfiar lama dentro.
Só pode ser das saudades que aquilo estava um bocado impróprio
até se teve que ir lavar os sapatos à ribeira para tirar os
4cm de tacão extra agarrados aos sapatos e os quilos de lama agarrada
às máquinas. Tirou-se o boneco algures nem sei bem onde e
retomou-se a “luta na lama” já a pensar no regresso.
Ainda se fez uma breve paragem para o lanche aproveitando a pausa da chuva
que prometia um resto de volta mais seca. Já no alcatrão e
em direcção à Lagoa Azul a chuva reapareceu e em força
acabando por encharcar os últimos bocadinhos secos do corpo. Atravessou-se
o IC em Ranholas e ainda se teve que fazer uma volta extra pois as obras
por aquelas bandas ainda não acabaram.
Fez-se uma paragem para uma lavagem geral cortesia dos Bombeiros de Mem
Martins (sim bombeiros, tal era a camada de lama). Banhoca tomada, bicicletas
a reluzir, agora era só atravessar a linha de comboio e regressar
ao ponto de partida para tentar secar o corpo. Chegou-se pouco depois das
12h30 com quase 30Kms de uma mistura entre BTT, canoagem e luta na lama.
30 de Novembro 2008 A volta dos pinguins.
Até parecia que a malta não estava lá com grande vontade
de pedalar. O café foi calmo e longo, a conversa de aquecimento também
e até se “inventou” uma reparação aos travões
da Amélia. Acabámos por partir só quase às nove
e sem grande convicção no pedal, ou melhor, muita convicção
de que iria ser uma volta fria e molhada pelas nuvens que se viam até
ao horizonte. Seguimos para Sintra que com este tempo só lá
é que se pode pedalar e na esperança que umas valentes subidas
nos aquecessem no mínimo a alma que quanto ao corpo parecia não
adiantar muito. Com
umas chuvadas frias aqui e ali, chegou-se ao alto da serra pelo alcatrão
para se fazer o trilho maravilha na sua versão fria, húmida
e escorregadia. Reagrupamos nos Capuchos para o lanche e uma reparação,
que isto uma volta sem furo nem é volta, e este até foi daqueles
furos que
espumam.
Tirou-se o boneco de grupo ao molho já com os manos que entretanto
apareceram. Depois de estar um bocado ao sol lá se teve que voltar
a calçar a luvas encharcada (tenho mesmo que comprar umas boas para
o inverno) e consensualmente apontar-se ao caminho de volta. Trilho
maravilha novamente com as descidas e subidas habituais e chegada à
Tapada do Mouco bem enlameados. Agora só faltava a descida a Sintra
que se fez pela dos muros passando em Seteais e entrando no centro da vila
pelas escadinhas do costume. Um desvio pela casa do nosso amigo Luis para
uma lavagem geral (até se lavaram ciclistas) e regresso ao Algueirão
pelas 12h30 com pouco mais de 31Kms pedalados e um pensamento fixo “
banho quente!”
23 de Novembro 2008 Fomos nem sei bem para onde.
Subimos que nem uns malucos, descemos assim assim.
O caminho até ao Sabugo fez-se calma e conversadoramente com uma
queda logo na primeira descia (pois aquilo escorregava mesmo). Depois um
“… quê? … é para subir aquilo… tá
bem.” e toca de amarinhar monte acima e muito pouco em cima da bicicleta.
Vencida a subida (não me parece que seja para repetir… nem
a descer), perdemos um dos pedaladores que depois de queda no orvalho da
manhã repensou na vida e resolveu encurtar a volta “..haa,
tenho coisas para fazer…e tal…”.
Pedalou-se então por montes e vales com uma paragem no monte Rebolo
para o boneco. Continuou-se caminho na direcção de Negrais
para nova paragem junto do ex-lago azul para o lanche e ver passar as motas
(bué). Depois a retemperadora paragem retomou-se a pedalação
no sentido das antenas para perdermos outro pedalador no labirinto das pedreiras
e uma carrada de tempo com o nosso furador de serviço.
Recuperados dos furos só faltava recuperar o “desaparecido”
que graças às tecnologias e um “é pá anda
que a gente espera” reapareceu já junto das antenas na Pedra
Furada. Entrou-se no caminho de regresso pois a volta já ia longa
deixando para a próxima a descida da cascata. Na linha do comboio
seguimos a setas (muita volta se faz por aqui, mas tirar a fitas é
que é mais difícil) por um caminho novo que é um magnífico
atalho. Passou-se ao largo das vacarias (os ares são pouco convidativos)
com mais uma animada até perto do Sabugo. Aqui agora era repetir
o caminho da manhã mas em sentido contrário ainda dando tempo
para fazer a descida do IC que já não está tão
lisa mas sempre animou a coisa. Para acabar, nada como a subida de Sacotes
para regressar ao Algueirão onde se chegou pouco depois das 12h30
e com ~34Kms pedalados.
16 de Novembro 2008
Estava-se mesmo a ver que a malta queria ir dar uma volta até à
praia, e assim foi.
Sempre rolante e conversador desceu-se a Sacotes, cruzou-se o IC16 onde
conseguimos perder logo dois pedaladores que rapidamente foram salvos pela
equipa de busca e salvamente (um voltou para trás). Retomou-se a
pedalação via Ral, Terrugem em direcção à
praia do Magoito. Algures
perto de Gouveia começaram as invenções com uns caminhos
que afinal nem eram caminhos acabando por se ter que andar de bicicleta
às constas sobre muros e valas com umas acrobacias aqui e ali dos
mais intusiastas do “a pé eu? Nem pensar, vim aqui para andar
de bicicleta, não interessa onde.”. Acabamos por ir dar exactamente
ao local previsto (milagre!) e fez-se o caminho do vale a fundo. Para não
se fazer o resto do vale directo até à praia nada como inventar
e vai de fazer o sobe, desce e sobe que nos levou até ao miradouro
sobre a praia (não é o do “meu” marco geodésico).
Como se estava numa de inventar e até era cedo porcurou-se o caminho
que nos levaria até à ETAR junto à praia. Depois de
uma breve busca e de muitos “não me parece que seja por aqui”lá
nos atirámos monte abaixo por aquilo que parecia um caminho “à
maneira”. Armadinha! Vingança dos arbustos. O
caminho foi-se fechando que só mesmo de bicicleta à mão
a servir de desbravador de matas é que se conseguia passar. Acabámos
todos com uns valentes riscos na pele. Cruzámo-nos com uns “motoqueiros”
que esperaram calmamento que passassemos todos e até nos indicaram
o como sair dali. Mais um bocado de tilhos manhoso e uma descida quase na
vertical (decida por dois dos menos sãos pedaladores do grupo) acabando
junto das canas para mais uma travessia à mão. Finalmente
fez-se a descida até à praia para a merecida paragem para
recupera energias e abandalhar a conversa em torno da manga seca que passou
por bacanhau e outros acepipes e claro tirar o boneco. Pensei
que ia ser pendurado pelos pés num dos postes de iluminação
mas estranhamente a malta até que levou a coisa na boa e nem me massacraram
muito com o caminho manhoso que consegui inventar desta vez (...ou então
estão à espera de me apanhar destraido...). Bem lanchados
tratámos de trepar pelo estradão no sentido da praia da Aguda
para fazer os trilhos ao longo da falézia com o já nosso conhecido
sobe e desce.
Chegados à praia da Aguda apontou-se de regresso a casa via Fontanelas
e com uma brave paragem em Gouveia retoamndo os trilhos já nossos
conhecidos. Sem sobressaltos e sempre rolante estávamos de novo no
Ral onde se seguiu na direcção da Cavaleira. Lá pelas
13h30 estava-se no local de partida com ... kms e muitos riscos na pele
que nem sabiamos que tinhamos mas que a duchada ao chegar a casa nos relembrou.
9 de Novembro 2008
Voltinhas dos furos e dos furadores. Se é verdade que fazemos muitas
voltas sem nenhum, também o é que nesta se fizeram todos os
furos possíveis e imaginários. Até pneus se remendaram,
valeu tudo.
... e também fomos ao Túnel de Belas, mas acho que isso já
ningém se lembra.
Crónica com todas a letras, lá mais durante a semana
... ou nunca...
2 de Novembro 2008
Baldei-me!
Mas a pedalação continua e até já tem crónica
desta vez escrita pelo nosso amigo Pedro
S
"O guia principal baldou-se... e eu cheguei-me à frente, senão
o nosso "insistente" amigo Luís lá nos levaria para
o Monge. Acho que este homem sabe alguma coisa que nós não
sabemos sobre este local. Lá seguimos para uma voltinha pelas praias
que é sempre bastante apreciada e que já não fazíamos
há algum tempo. Como estava muito frio e a malta queixava-se disso
levei-os para a subida de Ouressa para aquecer.
Chegados lá acima deparámo-nos com o primeiro percalço
do dia (hoje havia de haver muitos): as obras dos novos acessos, tinham
barrado a nossa descida até à ponte. Lá tivemos de
descobrir um alternativo. Cruzámos o IC30 e novo problema. Resolveram
esburacar a estrada deixando apenas 30 cm para passarmos. Embora muito fácil,
ninguém se aventurou a passar montado (eu incluído) e tivemos
que as carregar (também não pode ser sempre elas). Lá
seguimos e para dificultar mais um pouco resolvemos subir até São
Pedro pelo lado mais difícil. Aqui começaram os problemas
com uma corrente partida. E desta vez sai eu na rifa. Felizmente estava
equipado para a árdua tarefa, pois a minha mochila já leva
quase tudo o que a do engenheiro costuma levar. Luvas enfiadas, ferramenta
na mão e toca a trabalhar. Com o elo rápido a coisa até
foi rápida. O pior foi esquecer que o desviador da frente também
é preciso. A guerra agora era a desmontagem do elo rápido.
Foi duro e o nosso amigo Pedro (que já sabia o truque) aproveitou
para comer calmamente … aproveitar o Sol… e finalmente deu-nos
a solução tipo ovo de Colombo. Resolvido o problema seguimos
por São Pedro, café do preto em direcção à
vila.
Cheirámos os travesseiros e começámos a descida em
direcção à estrada da praia das maçãs
fazendo o trilho que nos levaria à curva onde o eléctrico
cruza a estrada (não sei o nome do local). Aqui, novo problema: uma
árvore “estrategicamente” colocada, para nos dificultar
a passagem.
Até conseguia-mos passar por cima, mas resolvemos embrenhar numa
luta sem tréguas com a dita cuja até à sua “morte”.
E ao fim de meia hora o caminho estava livre. É certo que com a “ferramenta”
do nosso guia principal, a coisa resolvia-se em 5 minutos, mas o homem não
veio. Seguimos mato fora em direcção a Colares onde lanchámos
junto aos “patos”.
Continuámos pelo caminho que nos leva à Praia Grande. Chegados
à praia, lá se fez o boneco de grupo. Continuámos via
Praia Pequena, Praia da Maças, Caminho dos Vinhateiros, Azenhas do
Mar, Janas, Capela e Caminho das Pedras. Seguimos então via Lourel,
pela parte de cima para fugir à lama, rotunda do Modelo chegando
ao Algueirão por volta das 13h45 com mais ou menos 45 km."
26 de Outubro 2008
Uma rápida ida até ao Guincho e um regresso um bocadinho mais
lento. Nem todos levaram pilhas para a volta completa. Um dia magnifico
para a pedalação e mais ~46Kms para juntar ao curriculum.
O resto das teclas calco durante a semana.... ou não...
16 de Outubro 2008
Para variar deu-se uma voltinha ao quarteirão, ou seja andou-se a
inventar caminhos e tudo aqui muito perto.
Lama… nada :-( , mas encontraram-se trilhos escondidos mesmo aqui
à porta. Às 13h00 (em ponto) e com ~38Kms de muita pedalação…
e um furo par matar as saudades, estava-se de regresso ao ponto de partida.
O resto das teclas calco durante a semana.... ou não...
12 de Outubro 2008 Com o dia a prometer uma carga de água e o
pelotão reduzido a 8 pedaladores apontou-se a Sintra para uma incursão
na serra.
Caminhos do costume até S. Pedro com intenção de subir
ao Gregório e depois ao Castelo dos Mouros, mas depois do boneco
do grupo junto da fonte, mudou-se o plano e apontou-se a S. Eufémia
mas não com intenção de trepar até lá
acima. Apontou-se à Lagoa Azul, mas algures (não sei onde)
aquela pergunta fez-se “E se formos antes por aqui?”, e fomos.
A prometida chuva apareceu e um dos pedaladores desapareceu, para aparecer
logo de seguida pois a “maldita” tinha desaparecido. Deu-se
início a um veste e despe de capas acompanhado por um molha não
molha que se manteve durante parte da volta. Depois de nos abrigarmos debaixo
das árvores e a chuva acalmar, seguimos serra dentro por caminho
nunca antes pedalados. Com umas subidas à mão (e respectivas
reclamações)
e uns caminhos bem jeitosos andámos perdidos algures pela Tapada
da Cruz Alta acabando por ter que fazer uma manobra de saltar o muro para
chegar a caminhos mais conhecidos. Já na estrada e perto da Tapada
do Mouco, não tinha nada que saber, trilho maravilha até aos
Capuchos. Chegou-se aos Capuchos para a tradicional paragem de reabastecimento
recomeçando pouco depois a pedalação já a pensar
no regresso. No cruzamento dos capuchos ainda se fez uma paragem para dar
à língua com os amigos e conhecer as máquinas de uma
das conhecidas marcas de bicicletas para logo retomar o resto do trilho
maravilha. Depois
de uma operação “serra ramos no caminho” não
resistimos, tínhamos que voltar a descer aquele trilho (sim o dos
malucos das descidas) que até se fez quase todo montado na bicicleta
mesmo com uns “malhos” aqui e ali que foram amortecidos como
corpo e o magnifico tapete de folhas que cobria todo o caminho. Muito giro
este trilho, mas não é para se fazer muitas vezes pois podemos
começar a gostar. Passou-se junto da Barragem e tomou-se a estrada
para a Lagoa Azul. Ainda se fez um desvio na direcção do autódromo
para apanhar o IC e pedalar à larga. Passou-se a Abrunheira e regressou-se
ao Algueirão onde se chegou perto das 13h30 com ~38Kms de uma volta
com tudo a que um pedalador tem direito.
5 de Outubro 2008 O sol estava mesmo a pedir uma
ida à praia a assim foi, partiu-se em busca da praia da Samarra.
Com o grupo em grande força foi-se dando ao pedal e à língua
que uma pedalação sem se resolver os problemas do mundo não
é pedalação. Desceu-se a Sacotes, seguiu-se pelo Ral,
Alpolentim, São João das Lampas e vai de se chagar à
primeira grande descida do dia, a da ponte “romana”, que se
fez a gosto de cada um. Reagrupou-se junto da ponte e toca de pedalar novamente
passando Cortesia para nova descida até à praia.
Que maravilha de dia, deu-se uma volta (a pé) pela praia, mirou-se
bem a coisa e tirou-se o boneco da praxe com o mar ao fundo. Depois de apresentado
o problema de como íamos sair dali, escolheu-se o ”trepa à
mão” na direcção de Casal de Pianos que se fez
com a dificuldade prevista e com bonecos do evento a condizer. Agora
o objectivo era chegar ao Magoito que se consegui depois de uns “não
é por aqui” e de uma valente descida por cima de tudo o que
é calhau. Reagrupou-se no parque de estacionamento junto ao mar e
seguiu-se pela praia
do Magoito com mais uma subida em primeiríssima quase até
ao marco geodésico (gosto mesmo destas coisas) para entrar no já
nosso conhecido trilho sobe e desce ao longo da falésia até
à praia da Aguda. Isto incluindo a já bem ensaiada operação
"passa biclas à mão que esta descida não é
para mim".
Agora, por muito que o dia pedisse pedalar, pedalar, pedalar, estava na
hora de começar a regressar o que se fez via Azenhas do Mar e entrando
depois no pinhal. Com mais uns quantos desce e sobe chegou-se a Casal da
Granja para entrar no caminho das pedras que nos leva até ao Lourel.
Depois da subida do costume chegou-se ao Algueirão já um bom
bocado para lá da hora normal, quase 14h00, mas com uns valentes
45Kms de um dia que acho que nem no Verão.