Conteúdo de As voltinhas do terceiro trimestre de 2008
Amigos BTTistas
28 de Setembro 2008 Fomos ver até onde se pode pedalar no futuro IC16 ou seja,
fomo-nos meter no pó.
Começou-se a volta por descer a Sacotes para aí entrar no
IC. Mas que grande e largo estradão, dá para irmos todos lado
a lado e ainda sobra espaço para muito pedalador. A alegria de tamanha
planura foi rapidamente levada pelo vento que insistia em transformar toda
esta planura num longa e quase penosa subida, curiosamente a grande subida
até nem foi lá muito penosa pois sem o vento era apenas uma
subida. Tudo calmo até ao nosso amigo Luis se ter “passado
dos roletes” e encarquilhar o desviador nos raios ... #@&%£§
....
Em virtude de tamanho estrago só lhe restou aproveitar a ainda proximidade
de casa e dar meia volta ao “cavalo”. Com o vento a ajudar acho
que nem foi preciso pedalar. Reagrupado no alto da primeira grande subida
e com um pedalador a menos retomou-se a aventura agora com uma descida que
quase parecia uma subida tal era o vento. Foi-se pedalando e opinando (somos
todos “engenheiros”) sobre a qualidade da obra e das soluções
aplicadas e da dimensão e quantidade de maquinaria.
A falta da ponte junto do telhal levou-nos a abandonar o IC por um bocadinho
contornando pela passagem de nível do Telhal onde se retomou os trilhos,
muito engraçados por sinal e acabando por regressar ao IC já
depois da linha do comboio. Mais umas subidas manhosas e estava-se em Mira
Sintra onde uns caminhos inventados nos acabamos com uma operação
“saltar a cerca”.
Depois de um sobe e desce acabamos numa zona menos avançada onde
tivemos que inventar caminho monte acima. O nosso amigo João tinha
que inventar um ainda mais “inventado” e acabou a rebolar-se
no pó e devia ser daquele que faz rir que ele manteve o sorriso na
cara durante bastante tempo e claro que se tiram os bonecos da invenção.
Cada um como pode lá se chegou a novo alto onde se aproveitou para
amarinhar a uma das viaturas e tirar o boneco do grupo (todos e mais um).
Já no Alto do Cacem (Colaride… acho…) aproveitou-se um
pequeno parque com banquinhos para fazer a paragem para o lanche. Lanchados,
retomou-se caminho para constatar que ao final de mais uma subida e outra
descida a coisa acabava na A9 (CREL). Atalhou-se pelo alcatrão descendo
a Belas e depois de saltar mais uma cerca retomou-se os trilhos na direcção
da Venda Seca. Chegados perto dos moinhos impunha-se a descida (rápida)
à ribeira para depois fazer a subida ao longo do muro já na
direcção da Carregueira. Mais
uma subida e umas reclamações e estava-se no “Free ride”.
Daqui para a frente nada de novo, regresso via subida (ou descida) do boi,
descida na Carregueira até ao golfe e passagem pela prisão.
Os descedores de serviço encheram a barriga com a descida até
ao Telhal onde se reagrupou para pedalar calmamente e supostamente directo
ao Algueirão. Chegados perto da Barrosa não resistimos ao
chamamento de uma grande descida (a tal primeira grande subida desta volta)
e zumm monte abaixo só reagrupando já perto de Campo Raso.
Estavam todos meio eufóricos, não é todos os dias que
se dá quase 60Km/h na terra (bem calcada e lisa) que com a larga
vala que atravessa o IC até fez cócegas na barriga. Agora
sim regresso ao Algueirão com a curta mas valente subida de Sacotes.
Chegou-se pelas 13h00 com pouco mais de 32Kms pedalados.
21 de Setembro 2008Com uns a pensar na praia e outros na serra
nada como misturar a coisa e acrescentar uns quantos trilhos novos. Para
começar uma ida até à vila de Sintra pela subida tradicional
até Chão de Meninos seguido de uma descida meio “radical”
até à Portela de Sintra com pista de saltos à mistura.
Depois de mais uma valente subida no empedrado até à Estefânia
fez-se a ligação ao Palácio via Volta do Duche. Aproveitou-se
a escadaria e tratou-se do boneco antes que os “hoje-é-só-meia-volta”
dessem a volta por meia e regressassem a casa. Retomou-se a pedalação
com a magnífica descida dos castanheiros na direcção
de Galamares para reagrupar já junto da linha do eléctrico
onde os descedores de serviço chegaram com um sorriso de orelha a
orelha. Entrou-se nos trilhos já conhecidos para a apanhar o caminho
do Mucifal. Já perto de Nafarros os nossos “hoje-é-só-meia-volta”
deram a volta por meia e trataram de pedalar para casa. Mais uma descida
“a fundo” e estava-se no Mucifal com um dos pedaladores a chegar
com uns raios a menos.
Pergunta - “Vamos subir a serra?”, resposta – “Siimmm!”.
Seguiu-se
para Colares e fez-se a paragem no largo da Igreja onde se repôs sólidos
e ganhou forças para a subida que se anunciava. Agora não
se estava era à espera de um trepar de montanha como foi o “escalar”
de colares até aos Capuchos. Para começar um “acarta
a bicla trilho acima” que o portão estava fechado, depois um
sobe, sobe, sobe, sobe que parecia não ter fim e o pulmão
a mostrar que gosta mais de descer do que de subir. Muito
suor e lágrimas depois lá se foi chegando aos Capuchos com
o conhecimento adquirido de que a subida que se fez dá é uma
bela descida. Paragem
para recuperar o fôlego e retomou-se a pedalação agora
com descidas garantidas. E numa tentativa de inventar e apanhar o estradão
dos jipes a meio acabamos de bicicleta na mão num “down hill”
onde se esteve a apreciar partes da “pista” que nunca iremos
descer (pensamento geral, “os gajos que descem isto são loucos”).
Mais uns caminhos muito bonitos mas provavelmente a evitar (as descidas
têm graus a mais) e lá se deu com o estradão, não
sem antes alguns se perderem reagrupando já no alcatrão a
caminho da Lagoa Azul. Pedalou-se via Beloura para apanhar o IC30 enquanto
se pode e rolou-se para casa chegando ao Algueirão pouco depois das
13h e com ~40Kms.
14 de Setembro 2008
Desta vez o passeio foi à pendura, descemos o monte e, a
convite do pessoal
do Lourel, alinhámos na grande molhada de pedaladores por esses
trilhos fora.
Os caminhos não eram novidade tirando uns bocadinhos aqui e ali pois
esta é a nossa área de “operações”
mas para mim foi um descanço pois só tive que saltar para
a bicicleta e pedalar que nem um maluco sem a habitual preocupação
de guia e até ter tempo de conversar com tudo e todos. É,
é muito bom ter alguém a fazer de guia. Encontrámos
uma “Rave” com alguns ainda a acordar (ou adormecer, não
deu para entender), trilhou-se caminhos com umas magníficas bostas
(cortesia da organização ;-) ) trepou-se aos moinhos, tiraram-se
bonecos aqui e ali. Descobri
que estava lá muito à frente quando uns quanto aceleres me
começaram a fazer razias como se chegar mais à frente ou atrás
mudasse alguma coisa no mundo. Regressou-se ao Lourel com uns quantos a
mostrarem que ainda não estão habituados a isto de pedalar.
Reagrupou-se o "Bicicletando" e regressou-se ao ponto de partida
no Algueirão. Simples!
Os agradecimentos ao pessoal
do Lourel que organizou este evento e se querem crónica mais
completa nada com darem um “salto” ao respectivo site.
Ficam no entanto aqui uns quantos bonecos da coisa.
7 de Setembro 2008 Maravilha
de pedalação.
Das
planuras do estradão que dará origem ao IC30 ao sobe e desce
da serra de Sintra com um amarinhar à Pedra Amarela, até ao
nível da conversa que esteve no seu melhor e com o S. Pedro a proporcionar
um dia mesmo a pedir pedalação, foi do melhor. Juntou-se umas
descidas para todos os gostos e feitios num total de ~40Kms.
Nem a Amélia faltou com a sua mão quase quase recuperada.
O resto da crónica sairá algures durante a semana.... ou não....
Já passou uma semana e eu não tive tempo de escrever a coisa,
por isso a coisa fica mesmo assim (já se está a tornar um
hábito).
31 de Agosto 2008 Uma
volta que começou bem e acabou menos mal.
Uma voltinha sempre rolante com o nosso amigo Jorge no papel de guia e eu
no relax e na cavaqueira. Uma ida a Odrinhas via um caminho que continuo
a achar que não conhecia, uma paragem para o tradicional boneco antecedido
do lanche. Descida à Aldeia de Broas com muitos furos (novo nome
das paragem para os figos) e seguido de uma descida à ribeira com
destino a Cheleiros. Durante a travessia da ribeira a nossa amiga Amélia
encarquilha-se numa pedra e vai de se atirar às águas. Efectuada
a operação de resgate (coletes, botes de borracha, protecção
civil, …) tentou-se retomar a pedalação, mas a coisa
não se mostrava lá muito boa para a nossa amiga. Efectuado
o curativo possível (grande trabalho de ligadura do nosso amigo Jorge),
accionou-se o serviço de socorro (3 malucos a pedalar que nem loucos
até casa) para ir buscar transporte ficando os restantes a acompanhar
a “vítima”. Já junto às Raposeiras chegou
o transporte sendo levada ao Centro de Saúde que tratou de a encaminhar
para o Hospital para fazer um retrato ao esqueleto. A coisa até que
foi rápida e lá pelas 15h00 já estava na rua com um
sorriso na cara e uma mão meio azul e dorida mas com a confirmação
de que o esqueleto estava intacto.
Resumindo ainda não foi desta que nos livrámos dela :-)
24
de Agosto 2008 Subiu-se muito, desceu-se muito.
Voltou-se a subir muito para então descer muito outra vez.
E a coisa melhorou com a companhia dos nossos amigos
do Lourel com quem nos juntámos (ou eles a nós…)
e então em grande molhada pedalámos o caminho de regresso
com todas as subidas e descias a que temos direito.
Fez-se uma paragem para o boneco da geral algures perto da Pedra Amarela
e ... depois não aconteceu assim mais nada de relevante e além
do mais não estou com grande vontade de escrever. Assim fica concluida
esta crónica.
Quilómetros e horas de chegada... já não me lembro.
17 de Agosto 2008
Com a volta nocturna convertida numa diurna, nada como um passei
que inclua umas vistas sobre o mar. Seguiu-se por Sacotes, atravessou-se
as obras do IC16 que me parece que não contemplam umas quantas travessias
para os futuros
passeios por estar bandas. Continuou-se a pedalação em ritmo
sempre calmo e conversador passando Vila Verde, Alpolentim e foi já
depois de Vila Galega e ao final de um trilho mais rápido que a nossa
amigo Amélia não resistiu às câmaras e tratou
de se atirar para o chão (parada). Foi mais difícil desencarquilhar-lhe
os pés dos clipes que pô-la em pé.
Chegados à zona queimada, que até já mostra sinais
de recuperação, fez-se um desvio à esquerda para saborear
uma rápida e meio pedregosa descida até ao vale para então
continuar ao longo do mesmo. Neste rápido caminho junto à
ribeira uns quantos pedaladores (eu incluído) foram atacados pela
fúria do pedal e pedalaram quem nem uns loucos caminho fora (sobe
mesmo bem….). Agora estava na hora de subir até ao “meu”
marco geodésico e nada com o caminho do sobe e desce que contorna
o monte. Reagrupou-se
já no alto para então rolar pelo caminho das maçãs
na direcção do “meu” marco. Parou-se para umas
maçãs e já perto do marco o nosso amigo Carlos tratou
de se atirar para a silvas (parado) que até ficou de pés para
o ar, pena mesmo foi não ter tirado o boneco. Tirou-se o boneco de
grupo encavalitados no “histórico” marco (sim foi aqui
que a minha última máquina fotográfica se suicidou)
depois de trincar a bucha iniciou-se a descida mas por outro caminho que
não o habitual “monte abaixo”.
Entrou-se nos trilhos junto à falésia e rolou-se até
à Praia da Aguda.
Aguda, Azenhas Praia das Maçãs foi um pulo e até deu
para um boneco com os aficionados junto do símbolo do culto. Entrou-se
na mata e onde se foram mirando as vistas até Colares. Já
depois do Mucifal um leve cãibra levou a uma paragem forçada
a meio da subida mas a coisa compôs-se e retomou-se caminho depois
claro da cigarrada o nosso amigo Jorge Lima. Caminhos conhecidos via Várzea
e chegou-se num instante ao Lourel para a nossa conhecida subida o supermercado.
Chegados ao Algueirão com ~43Km e pouco depois das 13h00 ainda deu
tempo para uma operação de “tunning” na bicicleta
da Amélia, agora é que ninguém a agarra.
10 de Agosto 2008
Mais
uma voltinha em busca de trilhos novos mas com muitos trilhos já
conhecidos à mistura.
Fomos ao monte Funchal mas não subimos o monte Funchal. Isto tudo
passando pelo caminho das moscas, umas quantas pedreiras e muitas paragens
para convencer a Amélia (e os outros) a largar as amoras. Acho que
ela chegou já almoçada.
Perdemos um pedalador pelo caminho que teve que regressar mais cedo e pori
isso comeu menos amoras e não ficou no boneco.
Tirou-se o boneco em pose artística, encontrou-se um caminho novo
e limpámos a pele com ajuda da vegetação na Pedra Furada.
Visitando as obras do IC16 acabou-se com uma valente subida (gin tónico)
para um regresso ao Algueirão poucos segundos depois das 13h00 com
~43kms pedalados.
E aqui fica mais uma crónica do tipo instantânea mas publicada
a horas.
4
de Agosto 2008 Já passou quase uma semana e continuo sem grandes vontades
de calcar teclas, por isso cá vai uma crónica do tipo “é
só juntar água”…
Seguiu-se para Belas tentando reinventar a volta do túnel mas andou-se
mais ou menos pelos caminhos do costume com umas variações
aqui e ali. Aproveitou-se para mirar os novos “sigle track”
do futuro IC16 que pelos vistos nos vai acabar com mais uns bons trilhos.
Como sempre conversou-se muito e também se furou o suficiente para
a nossa amiga Amélia apanhar uma barrigada de amoras. Atravessou-se
o túnel com o aparato do costume para tirar o boneco em pose menos
tradicional à sombra da árvore. Retomou-se a pedalação
de regresso a casa e que para o nosso furador de serviço acabou de
bicicleta à mão que ao fim do terceiro furo achou que já
não valia a pena gastar mais uma câmara-de-ar para percorrer
os metros finais.
Perto das 13h00 e aproximadamente 35 kms depois estávamos de volta
ao ponto de partida.
…. agora é só juntarem água e mexer bem.
27
de Julho 2008 Enquanto eu fui a banhos algures mais para norte, a malta atirou-se
a uma voltona que incluiu uma ida à Ericeira e respectiva volta.
O nosso amigo Pedro
Mourão saltou para a frente e toca de pedalar e escrever a crónica
que se segue....
"Mais uma volta hoje com o nosso guia de recurso o…“Amanhem-se”
que desta vez premiou os 11 presentes com uma volta até à
Vila
da Ericeira, mas como uma desgraça nunca vem só a pedido do
nosso colega Pedro S. subimos até a localidade da Achada com a finalidade
de assistirmos ao desfile da Fanfarra dos Bombeiros de M.Martins onde a
sua cristalina faz parte do staff musical, de regresso parámos na
Fonte Boa dos Nabos para repor energias, pois tínhamos pela frente
mais alguns kms para percorrer.
Retomada a pedalação passagem por São Julião,
Assafora, onde parte do grupo optou por regressar via tapete preto, para
os restantes seguimos o regresso proposto pelo nosso estimado guia de recurso
o…“Amanhem-se” que nos guiou passando por Catribana, ponte
Romana, São João das Lampas onde perdemos dois dos nossos
resistentes, o colega Nuno e o primo que ao abastecerem optaram por ficar
sentadinhos ao pé do chafariz. Chegámos ao Algueirão
pelas 13,35 com ~ 71 km percorridos.
Até para a semana saudações a todos.
Bicicletando sempre."
... e cá fica mais uma crónica.
19 de Julho 2008 Uma volta
grande que não foi um grande volta....
Partiu-se
para a aventura nocturna já um bocadinho depois da hora e como o
tempo não parecia lá muito bom para os lados da Serra nem
das praias, decidiu-se seguir para o Guincho onde a noite parecia mais amena.
Ainda sem necessidade de luzes e com o nosso amigo “Engenheiro”
a fazer tinóni a torto e a direito e a parar de 5 em 5 minutos para
arranjar as suas engenhocas chegou-se à prisão de Sintra.
Atravessou-se a estrada e seguiu-se para a Lagoa Azul para então
começar a experimentar as luzinhas que se trazia e a tirar uns bonecos
aqui e ali.
Seguiu-se para o Pisão galgando tudo o que era pedra e buraco para
o primeiro e único salta muro. Pouco depois já junto da A5
tivemos um breve encontro com um pequeno bode que andava por ali (que coisa
estranha) deixando de seguida os trilhos e entrando na estrada para fazer
a ligação até à Boca do Inferno. Tudo sem novidade
e chegando ao passeio marítimo virou-se para o farol da Guia para
a paragem prevista. Ouviu-se a música, tiraram-se bonecos à
lua opinou-se sobre a qualidade das luzinhas e toca de voltar ao pedal para
fazer o passeio marítimo até ao Guincho.
Aqui notou-se a falta de um agasalho que com o vento fresco contra transformou
esta planura numa longa subida. Reagrupou-se ao chegar ao Guincho para se
dar inicia à longa subida que supostamente nos iria levar aos Capuchos
pois a Serra já parecia menos enevoada. Algures
perto da Malveira primeiro problema, uma corrente partida que com o escuro
não é coisa simples, e uma paragem forçada. Valeu-nos
que o vento parou. Com o problema da corrente resolvido apareceu outro (que
já se vinha a manifestar) um dos pedaladores começou a sentir-se
mal, deve ter sido do jantar que com esta pedalação todo e
do frio no Guincho ainda devia estar a boiar algures no estômago.
Ele ainda tentou largar lastro, mas nada e qualquer esforço deixava-o
enjoado. Como ele estava convicto no regresso a casa por meios próprios
(e para alegria de uns quantos pedaladores) atalhou-se por estrada deixando
para a próxima a subida aos Capuchos. Em ritmo calmo passou-se a
Barragem, Lagoa Azul e fazendo o resto do caminho pelo mesmo que tínhamos
vindo. Ainda se tentou atalhar por Vale Flores, mas com as obras não
adiantou nada, mais valia mesmo ter feito a descida dos bombeiros e passar
O IC19 por baixo. Chegou-se já perto das 02h00 e com ~50Kms de pedalação
onde os estreantes e reincidentes se mostraram satisfeitos (foi só
por cortesia que esta volta não me saiu lá grande coisa) ficando
no entanto no ar promessa de nova volta mas em noite mais “de Verão”.
16
de Julho 2008 Pois é…. fomos pedalar.
Com a ideia de descobrir novos caminho eu e o Jorge fomos em busca dos caminhos
perdidos e
ao final do primeiro desce e sobe seguido de “nem pensar em trazer
a malta para aqui!” fomos a votos e apontou-se à Praia Grande
para uma tradicionalíssima volta das praias. Paragens do costume
nos locais do costume. Travessia da Praia das Maçãs pelo areal
seguido de um duche às biclas. Saímos da protecção
do nevoeiro nas Azenhas e regresso pelo caminho dos cães com um sol
e calor nada convidativos à pedalação. Passado Campo
Raso e estava a volta feita com os seus ~40kms e chegada pelas 12h00.
13 de Julho 2008 Como
de costume lá foram aparecendo os pedaladores para mais uma aventura
domingueira. Tentando
variar inventou-se uma volta com tudo a que se tem direito e assim tratou-se
de pedalar em direcção à Penha Longa. Uma subida aos
eucaliptos para a primeira descida do dia, passagem pela escola de Bombeiros,
onde o nosso furador de serviço (Pedro Mourão) teve o primeiro
de 3 furos. Breve pausa para a reparação e continuou-se caminho
em direcção à Lagoa Azul onde se desviou um bocadinho
antes para ir dar uma olhadela
aos carros e também para fazer uma descida que tinha ficado debaixo
de olho. Chegados ao autódromo miraram-se os carros mas como a vontade
era mesmo de pedalar rapidamente se estava no caminho seguindo ao longo
do vale. Mais à frente entramos na labiríntica zona entre
a Penha Longa e a Barragem da Ribeira da Mula onde depois de uns “…
afinal não é por aqui…” lá demos com uns
caminho bem engraçados e rápidos que acabaram já no
vale da Ribeira da Mula onde novo furo do furador de serviço nos
impôs nova paragem. Já que se estava ali nada como tratar do
lanche e da foto de grupo aproveitando uma pedrinha que parecei mesmo ter
sido ali colocada só para esse fim.
Como a coisa estava muito plana e rolante nada como trepar até aos
capuchos a começar na rampa de cimento junto da barragem. Lá
se foi subindo e conversando ao mesmo tempo e alterando a ideia inicial
de trepara até à Pedra Amarela (fica para a próxima)
seguiu-se directo aos Capuchos. Como está tudo em forma chegou-se
rapidamente ao alto para dar inicio às descidas de regresso a casa
e para começar uma descida rápida até à lagoa
que fica perto dos Capuchos onde o nosso amigo Luis teve um furo a meio
da descida com direito a cambalhota e tudo chegando de roda no ar à
lagoa onde o esperávamos.
Recomposto e de furo reparado continuou-se a descer direito a Monserrate
reagrupando aqui e ali pois a malta estava meio assanhada com tanta descida.
Chegados a Monserrate nada como continuar a descer inventando-se mais uns
caminhos daqueles em que as rodas até vão a escorregar monte
abaixo. Entrou-se no estradão e mais um furo, desta vez foi outro
o infeliz. Reparada a coisa e depois de repara que ninguém se queixava
(da última vez foi a subir) continuou-se a descer até se chagar
perto de Galamares.
Passou-se junto ao golfe para atravessar a estrada em direcção
à Várzea agora novamente por caminho mais calmos. E como a
coisa esta calma demais nada como o furador de serviço a animar a
malta com o seu terceiro furo já no Cabriz. Nova paragem e muita
opinação sobre o assunto (é o difícil não
é furo, é aturar a malta) onde se aproveitou até para
comprar pãozinho de Mafra adiantando assim o almoço. Retomada
a pedalação, seguiu-se pelo Lourel de regresso ao Algueirão
onde se chegou pelas 13h30 com ~41kms e 5 furos.
6 de Julho 2008
Depois de ter “falhado” um Domingo de pedalação
lá estava eu pronto para o tratamento de reabilitação
com uma valente volta. Com uns “não vamos para serra!”,
“não vamos ao Guincho!” por isso nada como uma ida ao
alto do monte Funchal numa
volta com tudo a que se tem direito.
Com uns quantos regressados e algumas caras novas fez-se a descida via Sacotes
para as Raposeiras. Já são notórias as obras da futura
estrada e um pensamento correu todos os cérebros “vão
acabar com estes trilhos todos!”, é mais umas zonas que se
nos vão escapar, um dia destes só alcatrão mesmo.
Continuou-se pedalação pelo caminho das vacarias onde depois
de uma breve paragem e no momento de arranque “catrapum” vai
uma valente “tralho” quando o pé não se libertou
a tempo. Alegria geral, não é todos os dias que me atiro assim
para o chão deixando marcas no pulso e no ego. Sempre em bom ritmo
passou-se a Pedra Furada e depois da subida das pedreiras já se estava
em Negrais. Entrou-se no estradão que vai subindo até à
base do monte, que não parece, mas vai maçando a perna que
via fazer muita falta para a amarinhação final até
ao alto do monte. Agora só faltavam as poucas dezenas de metros até
ao alto que como sempre foi feita em primeiríssima, aos ziguezagues
e a tentar manter a roda da frente no chão. Cada um como pode, lá
nos reunimos no alto do monte para um breve lanche veio escondidos do vento.
Tirou-se o boneco da geral e agora só mesmo a descer.
Ainda tentei inventar uma descida que não a por onde se trepou, mas
não era lá muito interessante (cardos, pedras e silvas). Grande
descida, foi um cheiro a travões como nunca tinha sentido, nem nunca
tinha visto os meus discos azuis, dava para estrelar ovos, mas não
era o único. Acho
mesmo que se gastou mais travões só nesta descida que no resto
da volta toda. Para arrefecer os discos nada como mais uma valente descida
e sem necessidade de travar onde a malta deu largas chegando mesmo a ser
atingidos os 65kmh. Reagrupou-se
e seguiu-se por S. Eulália onde nos cruzamos com uma verdadeira “anaconda”
que o nosso amigo João tratou de pendurar no guiador da sua máquina
para nos fazer companhia (andamos a pedalar com cobras…) durante parte
de percurso. Depois de resolvido o furo do nosso furador de serviço
(já se está a tornar hábito) seguiu-se para o monte
Rebolo por uns trilhos pedregoso, sinuosos e mesmo a gosto da maioria dos
pedaladores mas que deixou umas quantas marcas da vegetação
nos braços. Contornado o monte seguiu-se para Almargem do Bispo onde
perdemos o acelera do Nuno que anda sempre lá na frente e nem sempre
seguindo pelo caminho certo.
Seguiu-se pela Piedade para a descida dos aceleras até junto do Sabugo
onde recuperámos o nosso amigo extraviado. Tomou-se a estrada na
direcção do Telhal onde se atravessou a linha fazendo-se a
ligação via Barrosa de regresso ao Algueirão.
Chegou-se uns minutos antes das 13h00 com ~42Kms andados e um sabor a pouco
para alguns excepto para no nosso jovem BTTista que certamente pensava “…
o meu Pai mete-me em cada uma… ai…”.