Conteúdo de As voltinhas do segundo trimestre de 2008
Amigos BTTistas
29
de Junho 2008 .. ou se pedala ou se estuda.... desta vez venceu
o estuda :(
M as a pedalação continua e a crónica também
e por isso cá vai desta vez pela mão do nosso amigo João
F.
"Como de costume, lá estava a malta do “costume”
e mais alguma, esta foi a volta mais esquisita e com mais baixas, que
participei, senão vejamos. Assim que o grupo esta completo e quase
pronto para iniciar mais uma volta eis que aparece um “turista”
a sofre muito por nos ver, montados nas máquinas e prontos para
partir, 1º baixa.
Volta decidida com uma ida a Aldeia de Broas via Odrinhas e volta, logo
que arrancamos deixamos de ver o amigo Mourão, curiosamente e já
a caminho do Lourel vimos um sósia dele com os nossos amigos do
Lourel, 2ª baixa.
Tudo
bem encaminhado e em bom andamento já a chegar ao Funchal, não
é esse Funchal é outro, eis que a amiga Ilda se decide atirar
para o chão, lesionando o joelho, qual marido cheio de coragem
e decidido, dá meia volta para ir buscar a viatura de apoio. 3ª
4º e 5º baixa.
E
aqui, a volta descamba, em modo de espera o cardume começa a ficar
impaciente e a perguntar para onde vamos e como vamos, ora aqui temos
mais 3 baixas, o amigo Jorge e Pedro e a amiga Amélia que com as
digressões pelo asfalto, parece que se desabituou destas andanças,
ora com isto e depois de algumas contas fica sempre o resto, que após
umas informações fornecidas pelo Jorge arranca em direcção
a Aldeia de Broas, com um engano entre
direita e a outra direita e o apoio de uns amigos de bicicleta que por
ali estavam, de propósito e anteriormente combinado, para nos levarem
até á Aldeia o regresso foi feito pelo trilho do domingo
passado, e qual o meu espanto onde o amigo Paulo pára e chama a
atenção para o silencio e os passarinhos, uma bruta de uma
RAVE ainda decorria, onde fomos recebidos por um canino e se aproveitou
para fazer o boneco de grupo, que até ficou bem visto quem o tirou,
mais a frente subida da pedreira, para logo a seguir passarmos campo raso
e chegarmos ao Algueirão perto da uma com ~35Kms feitos.
Peço desculpa mas ainda não sei os caminhos e localidades
por onde passamos."
Sei que o joelho está melhor, só ainda não se sabe
se pronto para a próxima.
15 de Junho 2008 Volta
do “Gajos”.
Sem grande vontade de fazer de guia lá convenci o amigo Jorge a
sugerir um caminho, mas com praia pois era esse o ponto comum aos presentes.
Assim se partiu via Cortegaça para em Campo Raso se resolver o
primeiro furo. Uma banana e meia depois estava o furo resolvido e novamente
a pedalar por caminhos já conhecidos direitos a Alpolentim. Aqui
apontou-se à Praia do Magoito, ou melhor à ribeira que lá
vai dar e só depois de resolver um quebra cabeças de como
atravessar um campo de milho sem pisar o Minho (nem o campo). Resolvida
a questão retomou-se o caminho que mesmo com um “não
é bem por aqui, devíamos ter virado lá atrás…”
chegou-se à grande descida até ao vale da tal ribeira. Aproveitou-se
as indicações de uma prova/passeio e seguiu-se as marcações
entrando num caminho ainda não conhecido (pelo menos por mim) que
num sobe e desce constante culminando com um valente sobe nos poupou uma
valente subida no alcatrão e permitiu o habitual contar de histórias
no final de mais um trilho daqueles que vale a pena. O marco geodésico
estava logo ali mas tinha que se contornar o vale, por isso regressou-se
ao alcatrão (pouco) para logo mais à frente se entrar novamente
nos trilhos agora sim direitos ao marco. Um trilho muito rápido
e cheio de areia mesmo a pedir um valente malho (que me parece que até
aconteceu), nova paragem para contar com é que foi o atravessar
a areia a pedalar
que nem malucos e lá se estava no marco para o lanche e claro a
foto do grupo de “Gajos” com o mar como pano de fundo. Descida!
Mais uma de rabo na roda (ou a pé) até junto da falésia
seguido do sobe e desce até ao parque da praia da Aguda. Entrou
o segundo turno de furadores de serviço e vai de reparar a coisa
pelo método tradicional (um trabalha e os outros opinam) e umas
barrinhas depois retomou-se o caminho agora direitos às Azenhas
do Mar. Entrado o terceiro turno de furadores lá
se deu um bocadinho à bomba (nhanha milagrosa) e entrou-se n os
trilhos do costume (já é difícil não ter ainda
passado em alguns sítios) mata dentro direitos à capela
redonda. Acrescentou-se uns quantos caminhos para não se chegar
muito cedo a casa e claro que não se podia fazer um destas voltas
sem o nosso querido caminho das pedras e um mirar sobre as últimas
poças que ainda restam por ali. A
coisa começa a tornar-se difícil pois muitos dos caminhos
começam agora a ser fechados (arame farpado e portões) dizem
que é por causa dos “motorizados” mas não sei
não. Inventada nova passagem chegou-se ao Lourel para a longa subida
do supermercado que no final das voltas custa sempre um bocadinho mais.
E estava-se no Algueirão pouco depois das 12h30 com mais ~37Kms
andados.
Nota:
Há muito tempo que a presença feminina é uma constante
nas nossas voltas. Hoje eram só “Gajos” que depois
de olharem em volta e darem pela coisa trataram de dar largas ao vernáculo
reprimido com muitas palavras começada por F e C e até deu
para aliviar as águas logo ali junto ao trilho sem o habitual caminhar
moitas dentro ou esconder-se por detrás das árvores…..
bem, foi no mínimo "diferente", agora quanto a andamento,
foi exactamente o mesmo.
10
de Junho 2008 O nosso amigo Pedro
Mourão não perdoa, por isso cá vai uma das das
suas...
"Dia de Portugal e das Comunidades, não convenceu a malta
para mais uma das nossas voltinhas, à hora combinada lá
estava eu, quando a surpresa aconteceu…O colega Nuno apareceu para
uma volta a dois que nos soube muito bem, podemos assim testar as nossas
capacidades para as futuras iniciativas.
Lá
fomos até à localidade do Sobreiro (Mafra), com passagem
pela bonita vila da Ericeira seguimos até Fonte Boa dos Nabos e
finalmente à localidade do Sobreiro onde iniciámos o regresso.
Passagem pela Foz do Lizandro, Assafora, calçada romana, com chegada
ao Algueirão ás 13.10 horas com ~67 km percorridos, até
para a semana.
Bicicletando sempre."
8
de Junho 2008 Uma sugestão apenas “Guincho?” uma resposta
“Bora!”.
Da última andaram perdidos, agora íamos ver se corre melhor
e sem hesitações saltou-se para biclas e toca de pedalar.
Para começar nada como uma valente subida para resolver logo assunto
e para isso nada como seguir por S. Pedro e amarinhar ao Palácio
da Pena. Eu tive que fazer uma paragem para limpara as bostas que se me
agarram à roda da frente e sabedor
dos efeitos das forças centrífugas não estava para
arriscar abrir a boca para apanhar ar e entra algo não convidado
(antes mosca…). Para variar não se entrou nos jardins do
castelo dos Mouros subindo-se a rampa directa à Pena. Estava tratada
a grande subida, agora umas descidas conhecidas via Castelo dos Mouros
e o bocado de alcatrão até à tapada do Mouco para
se fazer a ligação
ao inicio do trilho maravilha. Pedalou-se o trilho maravilha e chegados
aos Capuchos nova intervenção trocar as m€rd@ das pastilhas
que mesmo novas eram uma m€rd@. Roeram-se as maças e deu-se
início à longa descida até à Malveira com
breve paragem para passar o portão e esperar por um do nosso pedaladores
que perdeu parte do manípulo e ficou sem as mudanças a traseiras.
Nada de grave e continuou-se caminho com mais umas animadas descidas.
Passou-se a Malveira e “onde é o tal caminho às curvas
e com buracos, cardos e silva?” … é malta danada….
estavam mesmo
com vontade.
Lá se deu com o caminho que ao logo de um vale que faz a ligação
até junto do mar. Alegria para os descedores e desânimo pois
podia ter mais “uns quilómetros” assim que a malta
não se ralava nada. Sem mazelas reagrupou-se no trilho paralelo
à falésia para fazer uma paragem na Praia do Abano para
o boneco de grupo e lavar a vista. Na subida da praia o nosso amigo Pedro
ia enfiando o guiador pelas costelas dentro (ele há cada artista...
quase parado) pregando um grande susto a todos (ele incluído) mas
ficou-se pela mazela deixando o esqueleto em bom estado.
Enquanto o nosso amigo recuperava do susto uns quantos lavavam a vista
com as habitantes da praia. Recuperados (principalmente ele) seguiu-se
para o Guincho onde o amigo Luis tratou de se atirar para o chão
(não podem ver nada) ferindo apenas
o orgulho. Entrou-se no caminho do vale junto ao Guincho já no
caminho de regresso e atravessando a Charneca rapidamente se chegou à
grande descida do Pisão onde estranhamente se tem que pedalar para
descer… mistério. Seguiu-se o caminho paralelo à estrada
até perto da Lagoa Azul, entrando nos trilhos do costume via prisão
até à escola de Bombeiros. Aqui mais um furo que se resolveu
na hora e estava-se de regresso ao pedal chegando-se ao Algueirão
já bastante para lá as 13h00 e com ~45Kms pedalados e algo
atribulados.
1
de Junho 2008 Esta semana foi difícil, mas como mais vale tarde que
nunca aqui trago à luz a crónica da semana.
Pois é, estava de volta.
No local do costume os pedalantes foram aparecendo para a já tradicional
voltinha domingueira e acompanhados de umas caras novas apontou-se a Belas
via Carregueira.
Atravessou-se o Algueirão Velho, tomou-se o caminho do Telhal e
depois de atravessar a linha tratou-se de abrir o pulmão com a
já nossa conhecida subida até à prisão. Com
mais ou menos pernas, o certo é que todos chegaram ao alto prontos
e frescos para continuar seguindo-se para o Belas Clube. Com umas novas
valas nos caminhos em volta do Belas a requerer uns “acarta a bicla”
e lá se chegou ao alto. Aqui tirou-se o boneco de grupo pois um
dos pedalantes tinha que regressar (ossos do oficio), feitas as despedidas
o resto do pessoal disse “túnel!!!” e túnel
assim foi.
Com a grande descida a dar inicio às hostilidades chegou-se ao
dito túnel que
foi atravessado com o alarido do costume e as respectivas fotos para assinalar
a coisa. As meninas juntaram-se para tirar o boneco a assinalar o evento
que claro tinha que conter uns quantos emplastros como pano de fundo e
a abrilhantar o momento.
Já do outro lado nova subida até aos postes de alta tensão
onde se
parou para o lanche.
Já prontos e mentalizados, zás. O nosso amigo Mourão
inventa um furo parado que resolveu rapidamente ao som da opinações
apropriadas ao momento. Agora sim, prontos, iniciou-se nova descida até
à ribeira de Belas
que depois acompanhámos até Belas. Atravessou-se a ribeira
e fez-se a subida até a cemitério por estrada que o outro
trilho só é bom mesmo como descida. Mais uma descida valente
com uma ribeira lá no fundo para e nova subida (que também
é uma bela de uma descida) até junto dos moinhos. Eu ainda
inventei aqui uma visita guiada a um ainda desconhecido beco e para me
redimir nada como uma subida manhosa feita à mão com muita
da malta a resmungar. Estava-se
no “free ride”. Breve paragem e toca a dar ao pedal de regresso
à Carregueira não sem antes desencrencar uma corrente que
deu para o se encarquilhar. Aqui para se evitar a descida (subida neste
sentido) do touro contornou-se o caminho mas
sempre de olho no animal não vá ele lembrar-se de aparecer
algures. Chegados a novo alto, nova descida que passando junto ao golfe
termina já muito perto da prisão. Agora não tinha
nada que saber, descida da prisão (a fundo… he he he…)
e regresso ao Algueirão via Telhal com umas vozes de fundo a dizer
“quê, já … regressar”.
Chegou-se cedo, 12h30 e estava-se no ponto de partida, mas frescos com
apenas ~30Kms da animada volta onde os estreantes se mostraram à
altura do evento.
E agora a crónica na crónica:
10.000 Kms depois. É, já lá vão esses todos
e três bicicletas, dois conta-quilómetros, muitos pneus e
câmaras-de-ar e uma infindável panóplia de outras
pequenas coisas que se vão consumindo pelo caminho. Também
lá vão muitos e saudosos amigos do pedal que desde os finais
de 2003 me têm acompanhado (e iniciado) nestas coisas da pedalação.
Como diria um ilustre “Porreiro pá.”, o saldo é
positivo. Obrigado a todos e agora é só ter a mesma saúde
para chegar aos 20.000 …..
25 de Maio 2008 ...Completamente
perdidos... ... e eu mais uma vez baldei-me, por isso aqui fica a crónica
pela mão do nosso amigo Pedro
S.
"Desta
vez não havia guias por isso GUINCHO ... desta é que foi.
Para que não houvesse hipóteses de escolha foi logo decidido
que deste dia não passava. Só que havia um pequeno problema
... já não me lembrava muito bem do caminho e por isso lá
se foi à descoberta. Seguimos pelo "trilho" habitual
até à Vila começando logo a subir desta vez e para
variar, via Quinta da Regaleira. Passámos Seteais onde foi sugerida
uma subida mais agreste para os mais destemidos, mas ninguém quis.
Continuámos até ao desvio em direcção aos
Capuchos. Tudo corria bem até que uma curva mal feita nos desviou
do caminho. Mas tudo bem, um novo trilho que nos levou até à
entrada dos trilhos maravilha em direcção aos Capuchos.
Começamos a descer e ... é por onde? ... é aqui à
direita ... não é mais abaixo ... é um que vai dar
à Malveira ... a confusão estava estabelecida graças
ao excelente sentido de orientação do guia (este não
volta a guiar ninguém). Lá
se começou a descer não por se pretendia, mas por onde se
sabia num trilho de bastante adrenalina que nos levou até à
curva da Malveira ... ou quase. Embora não sendo o que o guia pretendia,
acabou por ser excelente ... temos que o repetir, se conseguirmos encontrá-lo
de novo. Subimos um pouco a Estrada da Serra, para depois descermos em
direcção ao Guincho. Aqui, mais um engano ... e lá
despediram o guia. Nesta altura, três dos pedalantes decidiram abandonar-nos,
pois queriam estar de volta até às 13h00 e com tanto engano,
a melhor previsão de chegada apontava para as 15h00.
Com a ajuda dum pedalante (lamento ... mas não sei o nome) que
conhecia a zona, lá chegámos ao Guincho, onde fizemos a
pausa habitual para o trinca-trinca. Começou então o regresso
via Avenida da Charneca, Murches, Canil de Cascais, Vale dos Cavalos até
chegarmos novamente à Estrada da Serra. Mais uma subidita, Lagoa,
Prisão, São José, Bombeiros e daqui acho que forma
para o Café, pois eu fiquei logo por lá. Eram 13h15 e tínhamos
feito cerca de 47 km a um muito bom ritmo. A
malta que desertou só ganhou 15 minutos :-) ..."
22 de Maio 2008 não
fui, mas uns malucos(a) foram e nosso amigo Pedro
S. registou o momento.
"Neste dia não esperava encontrar ninguém para uma
voltinha, pois estava a chover a potes, era feriado e estava fresquinho,
mas
como o vício fala mais alto, lá me aventurei para pelo menos
o cafézinho da manhã. Chegado ao local de encontro, lá
vejo um casalinho de malucos que também tinha pensaado o mesmo
que eu. E a minha sugestão foi logo ... Guincho ... mas desta vez
não consegui convencer pois o medo da lama falou mais alto. E lá
nos decidimos por uma voltinha "caseira", daquelas de rebentar
só com sobe e desce ... Sintra pois claro. E lá partimos
por volta das 8h45 pois apesar de tudo, os tarados ainda tinham esperança
que aparecesse mais alguém. Rumámos via Tribunal, estação
de combóios, Vila e atacámos a subida do castelo seguindo
depois até à paragem obrigatória nos capuchos. Depois
de tão esforçada subida, tinhamos que ser compensados, e
nada melhor que a espectacular descida até à Barragem da
Mula. Continuámos
sempre cheios de energia, via Estrada da Serra, Lagoa Azul, trilho da
Casa dos Patos, Casa das Freiras, Rua Serrita, Rua da Costa do Pó
(esta vi no Google Earth), depois prisão e eis quando alguém
diz que atá tomava um cafézinho e vai outro "e um bolinho?".
Já espumávamos com a ideia, mas no estado em que estávamos,
nenhum estabelecimento que se preze nos deixaria entrar com medo da quantidade
astronómica de micróbios que tinhamos com habitantes das
nossas muito enlameadas vestes. Mas como há sempre uma solução
para tudo, lembrámo-nos do Gregório e lá fomos. Subimos
a Calçada da Pena em direcção ao cemitério,
Chão de Meninos e Gregório, onde tratámos de repôr
todas as calorias gastas e ainda mais algumas, pois continuava frio. Após
a guloseima seguimos via tribunal até ao tormbinhas, onde as montadas
tomaram o merecido banho. E
com tudo pouco passava do meio-dia, com 37 km bem rapidinhos."
18
de Maio 2008 A pensar na carda de água que nos aguardava partimos em
busca de um caminho muito interessante que nos tinha ficado debaixo de
olho numa da voltas anteriores. Por caminhos conhecidos e mais outros
inventados na hora lá demos com ele. Depois de umas descidas animadas
(algumas até se subiu só para descer) chegou-se a Colares
e sem
parar apontou-se à Praia Grande (depois de se andar um bocadinho
perdidos) aproveitando para ir à chinxada. A nossa amiga Amélia
aproveita o momento de alegria e descontracção e vai de
furar fazendo aqueles olhinhos de quem não sabe lá muito
bem como se resolve a coisa e convencer a marmanjada a prontificar-se
para resolver o assunto. Ainda se montou uma plateia para assistir à
que se adivinhava longa operação mas como era a nosso Amélia
a malta condescendeu e lá lhe reparou a coisa. Seguiu-se
então para a praia não sem antes encontra mais um beco com
direito a subida e tudo para depois fazer a tradicional entrada na praia
pela nova rampa ao lado dos degraus (bom trabalho). Chegados, parou-se
no local do costume para o boneco da ordem acompanhado do lanchezinho
a condizer e onde tive que dar por finda a minha pedalação
em grupo pois tinha um almoço marcado e ainda tinha que regressar
ao Algueirão (por estrada).
Eu calquei as teclas sobre o que vi, mas o resto da volta foi pelo teclado
do amigo Pedro
S.
"Com
o nosso conceituado guia a abandonar o grupo por motivos ... que só
ele sabe, lá tivemos que nos amanhar para conseguir chegar a casa.
Sugeriu-se o regresso via aguda, mas o que nós queriamos era pedras.
E lá resolvemos (com o bocadito de pressão minha) a regressar
pela já conhecida volta das praias. Rumámos à das
Maças, onde a sempre
espectacular descida da areia, rasga sorrisos enormes nas faces dos pedalantes.
Prossegimos via Caminhos do Vinhateiros, Azenhas do Mar, Janas, Capela
onde pouco depois, um solitário pedalante remendava um furo juntando-se
a nós no regresso. Seguimos pelo caminho das pedras, Lourel e Algueirão
pouco depois das 13h com mais ou menos
43 km."
11
de Maio 2008 Hoje eu estava eu feliz com o meu “investimento”
numa suspensão nova e esperemos que um bocadinho melhor que anterior.
Depois dos esperados elogios (até eu me rendo a estas coisas) lá
se tratou de avançar no pedal certos de mais uma bela volta com
duche incluído. Seguimos apara Sintra num pedalar desenfreado onde
o vento forte de frente transformou uma zona plana numa valente subida.
Chegados a Sintra, nada como começar com uma valente descida tomando
o caminho dos castanheiros até Galamares. “Uiii…”
foi o som mais ouvido ao longo da descida e ainda com os sorrisos bem
abertos tratou-se se entrar nos caminhos ao longo da ribeira junto da
“coisa” do golfe. Agora nada como começar a subir,
e que subida, daquelas que até os mais bravos(as) reclamaram
“isto assim não dá… a ideia é andar na
bicicleta, não acartar a coisa”, mas a coisa depois
passa. Entrou-se nos caminhos junto a Monserrate, bem bonitos por sinal,
onde com uma mas suave subida a malta pode voltar a por os pulmões
para dentro. De Monserrate até aos Capuchos era a subida habitual
onde ainda se fizeram sentir os estragos da valente subida anterior. Finalmente
no alto agora era só chegar aos Capuchos aproveitando ao máximo
o trilho maravilha. Uma quedas (parados) aqui e ali alegraram a malta
que nestes momentos ri mais que o que ajuda. Paragem para a trinca e nova
queda…. E agora? Bem vamos descer até à barragem,
já se subiu tanta vez. E assim foi, vai de largar uma data de marmanjos
e marmanjas serra abaixo e sem se ouvirem “é pá isto
é só descidas…” chegou-se ao açude da
barragem. Mas ainda não era aqui a paragem para o boneco pois seguiu-se
para o Pisão pelo meio de uma grande molhada de patinhadores que
lá foram abrindo caminho para passarmos “olha aí
à frente… deixa passar os ciclistas… encosta à
direita…”. No meio desta confusão, fez-se uma
paragem relâmpago para o boneco e depois fugir pois lá vinham
novamente os patinhadores qual tsunami.
Seguiu-se na direcção do autódromo com mais umas
descidas bem rápidas a fazerem a delícias dos pedaladores.
Com um furo a obrigar a uma rápida paragem depois de um rápido
pedalar incentivado pelo aroma vindo das vaquinhas que por ali andava
e uma queda mais manhosa num molho de pedras do nosso ciclista acrobata
(tem-se safado de cada uma) chegou-se à Penha Longa. Ao que isto
já chegou, até eu tive que dar umas bombadas para repor
o ar que com isto da nhanha milagrosa até que passou despercebido.
Mais
à frente e um pouco reticentes lá nos enfiámos à
aventura por um caminho para nós novo que seguindo ao longo do
muro termina no Linhó já junto da entrada para a Lagoa Azul.
Como estavam uns quantos a quinarem-se “...Quê? Já
de volta? Só 1724 calorias? Só 29 Kms? Sem côdea…?”
nada como uma ligeira incursão serra acima contornando a Quinta
dos Eucaliptos para depois voltar a descer terminando junto dos viveiros.
Agora era o caminho do costume, prisão pelo caminho dos caracóis,
atravessar o IC19 (por baixo) e regressar ao Algueirão via S. Carlos
atravessando a linha do comboio no lugar do costume. Chegou-se às
13h00 com mais ~37Kms pedalados e a minha suspensão devidamente
testada.
... e afinal até nem chuveu grande coisa…..
4
de Maio 2008 Com a proposta de uma ida a Cheleiros tratou-se de dar mais ao
pedal e menos à língua e seguiu-se
pelo Algueirão Velho direito às Raposeiras. O nosso amigo
Luís juntou-se-nos já nas Raposeiras onde então se
seguiu pela estrada na direcção da Pedra Furada. Junto das
Vacarias o cheiro incentivou o pedalar onde se galgou tudo com uma velocidade
anormal. Primeiras lamas, primeiras reclamações
“se era para isto linha ido antes ao SPA”, mas nada que uns
“qué que queres???” não resolvam junto com algum
malabarismo e uns sapatinhos enlameados. Continuou-se a pedalação
e um bocadinho antes dos Penedinhos virou-se à direita na direcção
da Maceira. Pedalada calma e conversadeira e estava-se no
alto da descida da cascata junto a Anços que nos leva ao vale de
Cheleiros. Descida própria para descedores (assim nem se vê
a cascata) e já se estava junto da ribeira para o primeiro lava-pés
do dia. A maioria tratou de saltitar de pedra em pedra restando alguns
bravos(as) que sem medos enfiaram os pés na água atravessando
assim a ribeira (ou seria só para lavar os pés). Novamente
no pedal chegou-se a Cheleiros para a paragem habitual para o lanchinho.
Deu-se ao dente e à língua com fartura retomou-se a pedalação
com ideia de avaliar o estado do vale para a descida do Lizandro que se
aproxima,
mas pensando em chegar a Almorquim por estrada. Na investigação
à travessia da ribeira junto da Aldeia de Broas a nossa amiga Amélia
atirou-se às águas deixando-nos sem opção
que não a de a seguir e lá fomos pedalando ribeira fora.
Já que se estava ali, agora era subir o vale de regresso a casa.
Umas lamas aqui e ali e muita pedra por todo o lado, fomos avançando
ao longo do vale. Fez-se uma
paragem na ponte de pedra para o boneco da geral e umas quantas opinadelas
sobre como salvar o mundo seguidos de um “vamos por esta lado para
variar”. Erro! Trocámos
um caminho menos mau por um mesmo mau com umas travessias aquáticas
onde finalmente sujei os meus sapatos até aos joelhos. E foi conversando
e pedalando que se chegou a Fervença depois claro da grande subida
para sair vale. Cortou-se a direito pelas pedreiras para evitar a estrada
e até se andou com as bicicletas e a ciclista às costas
monte abaixo. Retomada a compostura e retomou-se também a pedalada,
atravessou-se campo Raso regressando ao Algueirão via Cavaleira
já com uns quantos a menos que atalharam caminho para chegar mais
cedo a casa. Chegou-se ainda antes das 13h00 com quase 30kms andados mas
muito conversados.
1
de Maio 2008 Trabalhando o pedal.
Como o nosso amigo Pedro se estava a queixar de que andava a queimar poucas
calorias, nada como um sobe a subir na serra para resolver a coisa. Seguimos
por S. Carlos direitos à prisão de Sintra, fez-se a voltinha
da Lagoa Azul e desceu-se à barragem da Ribeira da Mula para só
então iniciar as hostilidades que é como quem diz “suubiiir”.
Pedalando
calmamente foi-se vencendo o declive e quando demos por ela já
se estava nos Capuchos, como não chegava, nada como a “mata
cavalos” direitos ao Monge. Só com uma breve paragem junto
ao memorial, chegou-se ao Monge sem percalços. Uma paragem para
o boneco e o lanche junto ao túmulo (mesmo a propósito)
e depois das brejeirices do costume relativamente aos marcos geodésicos
entrou-se num trilho com ideia de descer até à Urca.
Agora sim, uma cena ao nível do National Geographic no seu melhor:
- Um dos muitos machos da fauna local que vagueiam por estas matas montados
em estranhas máquinas marcou uma árvore como os seus odores,
certamente delimitando o território. Uma fêmea que seguia
noutra alcateia e certamente atraída pelo odor de um macho desconhecido
fez uma manobra com a sua estranha máquina indo-se rebolar no local
certamente no intuito de apagar esta marca que obviamente não era
da sua alcateia. Este é certamente um dos comportamentos mais estranhos,
mas muito característicos desta estranha e colorida espécie
e suas máquinas.
Com tanto espaço para cair nesta serra …. é preciso
ter habilidade… ou azar.
Sem
mais comentários (para quê) lá se foi descendo os
trilhos, mas não na direcção da Urca, acabando novamente
a meio da subida para o Monge, e olha desceu-se aos Capuchos. Por sugestão
(desde o Algueirão) do amigo Pedro Mourão, apontou-se a
Santa Eulália seguindo os caminhos do
costume no alto da serra com mais uns quantos meio inventados. Trepou-se
à Cruz Alta (pelo menos perto) para abrir o apetite para as sardinhas
que nos esperavam. Chegámos mesmo na hora que estavam as primeiras
a sair da grelha. Aqui o nosso obrigado à Junta de Freguesia de
S. Pedro de Penafrim que ao que agora sei mantém viva esta tradição
oferecendo as sardinhas aos que se derem ao trabalho de amarinhar até
lá ao alto.
Claro que se assinalou o evento com um boneco dos pedalantes no meio dos
ilustres anfitriões, isto obviamente depois de termos enfardado
umas quantas sardinhas (e estavam boas!).
Ainda a cheirar a sardinhas iniciámos a descida a S. Pedro e com
umas variantes e uma bela de uma escadaria chegou-se à Estefânia.
Agora não tinha nada que saber era o caminho do costume de regresso
ao Algueirão onde se chegou muito perto das 13h00 com uma carrada
de quilómetros que já nem me lembro depois de um belo dia
de pedalação.
27
de Abril 2008
Magoito, seria o Magoito o nosso destino de hoje. Iniciou-se o caminho
via Lourel, seguiu-se pela Terrugem e foi quase sem se
dar pelos quilómetros que se chegou aos moinhos junto a S. João
das Lampas. Aqui o nosso amigo Jorge Lima mostrou-nos o que era um “Geocaching”,
como se encontram (e se escondem) e qual a filosofia da coisa (um dia
destes vamos partir em busca
do cach escondido). Depois da breve paragem o objectivo agora era seguir
na direcção do mar (Magoito) o que nos levou por um caminho
do mais intransitável que se pode pensar com buracos e pedras para
todos os gostos e feitios valendo-nos a travessia da ribeira no final
de tal tormento, um lugar bem bonito, seguido claro de uma valente subida.
Lá fomos pedalando
e inventando aqui e ali mas sempre avançando em direcção
ao ponto previsto.
Entrámos na Praia do Magoito pelo lado do miradouro descendo então
o caminho até à ponte sobre a ribeira ande se parou para
o lanchezinho da praxe e respectivo boneco de grupo. Retemperados, nada
como uma valente subida para abrir o pulmão.
Seguindo os caminhos ao longo da costa chegou-se à praia da Aguda
para num breve mirar e continuar caminho até às Azenhas
do Mar. Aqui deixou-se o mar pelas contas e entrou-se na mata iniciando
o caminho de regresso e como ainda era cedo nada com inventar uns caminhos
acabando por ir dar à Várzea. Ainda encontrámos o
nosso amigo Pedro que nos convidou para o churrasco, mas já era
tarde, ficou para a próxima.
Por caminhos conhecidos passou-se o Lourél e chegou-se ao Algueirão
já muito perto das 14h00 com ~40Kms pedalados.
25 de Abril 2008 Hoje
para mim foi só meia volta (mesmo assim 24kms) para entreter o
corpo e alma. Mas a pedalação continua e nosso amigo Pedro
Mourão tratou dos bonecos e da crónica que aqui segue.
“Dia
25 Abril feriado nacional, 11 bicicletantes responderam à chamada
para mais uma voltinha, lindo dia de sol, a primavera deu ar da sua graça.
Hoje, o nosso guia passou o testemunho ao estimado colega e amigo Jorge
Lima, que se encarregou de nos proporcionar um agradável passeio
até aos moinhos do Funchal. Com passagem por Odrinhas, visita ao
museu arqueológico, onde para alguns, os sarcófagos ali
existentes foram novidade! Opinou-se a época exacta da sua criação,
para uns era medieval, para outros celta, etc. deixemos isso para quem
sabe.
Feito
o boneco do grupo, seguimos o nosso passeio sempre guiado pelo nosso experiente
guia até aos moinhos. Eu ainda disse “eh pá! descemos
o vale e vamos até Mafra! Hoje é dia da liberdade as “nossas”
não nos vão castigar!” Mas com um guia deste calibre,
inflexível, convicto e espírito de um verdadeiro líder,
foram infrutíferas as minhas intenções. De regresso,
rolámos num verdadeiro espírito de grupo com uma alegria
contagiante (deve ser do tempo, o sol faz destas coisas). Chegámos
às 12 horas com ~38 km percorridos. Para todos um abraço
de amizade e até domingo. Bicicletando sempre.”
20 de Abril 2008 Com
as chuvadas que têm caído pensava que era o único
maluco a aparecer no café, talvez até com alguma esperança
de volta para a cama, mas não, afinal existem mais malucos (e malucas)
que se prestam a estas coisas.
Seguimos para a Serra de Sintra onde conseguimos encontrar tudo o que
era subida do mais a subir que há, até descemos quase a
Colares só para subirmos mais. Tirámos o boneco de grupo
nos Guigueirós e vai de subir até aos Capuchos. Fartos de
subidas entrámos nos trilhos do costume no alto a serra aproveitando
ao máximo tudo o que eram descidas incluindo algumas bem aquáticas
e outras inventadas.
Acabámos em Monserrate para um final “estica a perna”
de regresso a Sintra via Seteais e uma breve paragem em Sintra para lavar
a máquinas antes do regresso ao Algueirão. E assim fica
mais uma crónica do tipo instantânea
para testemunhar mais ~35kms de muita pedalação.
13
de Abril 2008 E onde vamos hoje? Humm?
… e vai de ir até à Aldeia de Broas…
Desceu-se a Sacotes, seguiu-se por Campo Raso, Ral, Alpolentim , quase
Alfaquiques, tudo em calma mas conversadeira pedalação.
Sem novidades chegou-se à Godigana já ao som do “onde
estão as descidas?” e “onde estão as subidas?”
a coisa estava muito calma e nada como a entrada no vale da Cabrela via
Godigana para animar a malta com uma valente descida e o primeiro molha
pés do dia. Em
filinha pirilau lá se foram aventurando nas águas pouco
profundas atravessando a coisa em estilo próprio. Um molha pés
depois e aí estava a primeira grande e já nossa conhecida
subida para se chegar a Faião. Assim, cada um dando ao pedal como
pode, lá se chegou ao alto de pulmão bem aberto. Com uma
roda ligeiramente empenada a ter que levar uma reparação
de emergência foi-se chegando a mais uma descida digna desse nome
que do alto de Faião nos leva até à Aldeia de Broas
onde se chegou com um grande sorriso na cara para dar de caras com um
molho de tipos de camuflado (um até tinha pelos qual abominável
homem das moitas) que se preparavam para uma daquelas guerrinhas a fingir.
Estava-se
mesmo a ver que para não sermos utilizados como escudos humanos
ou outra atrocidade do género que teríamos que continuar
a dar ao pedal transferindo assim a paragem do lanche para Cheleiros.
Subiu-se um bocadinho (com menos alegria) e inventou-se um caminho manhoso
mas muito giro na direcção de Almorquim onde depois de mais
uma descida se entrou no alcatrão para uma rápida pedalação
até Cheleiros. Paragem revitalizadora com boneco a preceito e depois
de opinar sobre os problemas do mundo retomou-se a pedalação
que é para isso que a malta aqui está. Deixou-se Cheleiros
para trás no sentido de Anços para revisitar a subida da
cascata até à Maceira. É claro que nos esperava mais
uma aventura aquática com a travessia da ribeira que se mostrava
um bocadinho complicada, mas nada que faça para um molho de pedaladores
destemidos.
Com os mais aventureiros a atirarem-se sem medos ribeira fora, outro mais
no “saltitar de pedra em pedra” e até mesmo um mergulho
com mortal encarpado (grande molha amigo) lá se foi chegando ao
outro lado.
Resgatado o naufrago das águas bem como os seus óculos que
teimavam em ficar no fundo da ribeira, curaram-se as feridas (as do ego
curam-se em casa) e iniciou-se a longa mas bonita subida ao longo deste
vale. Como o grau de dificuldade não era suficiente para alguns
dos atletas, nada como escaqueirar o selim para alegrar a festa.
Depois das bocas do costume em torno da ausência de selim lá
se resolveu a coisa com umas fitas e muita habilidade minimizando o estrago
(e quiçá a alegria do pedalador) permitindo a continuação
da volta. De pulmão novamente bem aberto foi-se chegando a Maceira
para novamente entrar no alcatrão.
Perante a pergunta “querem atalhar para casa ou inventar mais uns
caminhos cheios de lama?” a resposta foi unânime…. “Inventar!...Lamaa!”.
E assim foi. Entrou-se por caminhos desconhecidos perto da Pedra Furada
para acabar por encontra caminhos já nossos conhecidos contornando
a Morelena na direcção do
Sabugo. A nossa passagem foi aplaudida pelas vaquinhas que pastavam por
ali (deviam estar a pensar “com tanta ervinha boa estes malucos
andam por aí de biciclenta…muuu”). Com mais uns trilhos
meio malucos a fechar a volta e não sem um furo para completar
o ramalhete, chegou-se depois de uma valente subida (Sacotes) novamente
ao Algueirão pouco depois das 13h00 com ~40Kms pedalados
e muita lama para tirar das bicicletas.
6 de Abril 2008 para abrir o trimestre, nada como não
escrever a crónica aqui, por
isso vá de clickar no link do Túnel
de Belas que foi por onde pedalámos.