Conteúdo de As voltinhas do primeiro trimestre de 2008
Amigos BTTistas
30
de Março 2008, com a mudança da hora e um amanhecer a pedir
pedalação, a coisa depois do café complicou-se e pregou-nos
uma carrada de água que até fez recolher ao recato do lar uns
quantos dos pedaladores. Mas mesmo que intensa, foi coisa pouca e já
no Lourel a coisa acalmou permitindo um magnífico dia de pedalação.
Seguimos para as praias e num pedalar ritmado (deve ser da chuva) e galgando
tudo o que era caminho, chegou-se num ápice a Colares pelos trilhos do
costume sem parar seguiu-se para a Praia das Maçãs.
Atravessou-se a pontezinha (novidade para mim) com uns bonecos para comprovar
o acontecimento e zás, estava-se na Praia das Maçãs
pouco depois da 10 da manhã. Nada como mirar as vistas, trincar o
lanche, fazer mais um boneco para a posteridade e voltar a montar nas máquinas
e continuar caminho ao longo da costa na direcção da Azenhas
do Mar. Com um ventinho vindo do mar e um dia a melhorar cada vez mais,
“trilhou-se” junto
da falésia para já nas Azenhas se acrescentar uma ida até
à Aguda que o dia ainda era uma criança. Aproveitando para
umas aventuras pedalísticas aqui e ali, lá se chegou à
Praia da Aguda para nova breve paragem. Retomou-se caminho na direcção
de Gouveia que se fez em ritmo conversador. Breve paragem para … nem
sei bem… e vai de continuar caminho mas agora com um variante entrando-se
na zona que ardeu e já mostra sinais de recuperação
com um imenso verde onde o nosso amigo “Engenheiro” tratou de
rebentar uma câmara-de-ar num dos
seus muitos saltos e pulos (…ele cansa-se...) permitindo-nos o desfrutar
da natureza e claro de opinar com fartura sobre as técnicas de reparar
furos. Resolvida a coisa retomou-se o sobe e desce e já junto a Alpolentim
o nosso amigo salta-pocinhas fez-se às águas (com muita lama)
numa certa tentativa de chegar às Índias sem contornar o cabo
da boa esperança. Depois deste momento único e com um elemento
a mostra uma coloração tipo “banho de lama” retomou-se
o caminho de regresso ao Algueirão com passagem no Lourel onde nos
despedimos do amigo Luis. Chegou-se cedo (meio dia e pouco) e com mais ~40Kms
de animada pedalação.
23 de Março 2008,
Voltinha do domingo de Páscoa que na minha ausência mais uma
vez foi feita pela mão do amigo Pedro
Mourão...
"Domingo
de Páscoa e sem o nosso guia, razões relacionadas com a época!
13 bicicletantes compareceram à chamada para mais uma volta, desta
vez sem ideias, nem quem se chegasse à frente. Timidamente fomos
rolando e quando demos por nós estávamos em Sintra, pensámos
em fazer uma voltinha, tipo tuti-fruti, com um bocadinho de tudo o que já
vem sendo habitual com umas variantes que sabem sempre bem. Subimos a São
Pedro pelo caminho da Alba Longa, que nos leva até ao jardim da Vigia,
depois calçada do Rio da Bica, Castelo São Gregório,
Castelo dos Mouros, saída junto aos lagos e em vez da tradicional
subida até aos Capuchos, descemos a Azinhaga do Vale dos Anjos até
aos Seteais, passagem junto à quinta do Relógio, Caminho dos
Frades, Caminho dos Castanhais, Ponte Redonda, Caminho das Bolinhas, Galamares.
Pausa habitual para o lanchezinho, de regresso, Moinho Torrado, Carrascal,
Várzea, Lourel chegada ao Algueirão às 11.30 H com
26 km. Hoje a volta foi mais curta por razões óbvias.
Até para a semana.
Bicicletando sempre."
... e assim foi...
9 de Março 2008,
Com a morrinha matinal a convidar uma volta menos lamacenta, a
Serra de Sintra foi a escolha natural e assim sendo fizemo-nos ao caminho.
Algueirão Sintra, nada de novo com a paragem tradicional junto ao
Palácio. Umas afinações aqui e ali, mais uns bonecos
a condizer e vai de trepar a serra mesmo por estrada. Aqui, estranhamente,
uns quanto perderam-se seguindo para Seteais, mas um telefonema depois e
já estava tudo no alto da rampa da pena. Reunidos, rumou-se aos Capuchos
pelos caminhos do costume usando e abusando dos sobes e desce que fomos
encontrando. Com um pequeno desvio parou-se antes na lagoa perto dos Capuchos
para o boneco de grupo… e para variar.
Com uns contentes com as subidas, outros com as descidas e ainda outros
com tudo o que tenha a ver com pedalar continuou-se caminho na direcção
dos Capuchos
com umas voltinhas pelos Mosqueiros antes de chegar ao parque de campismo
(sim aquilo nos capuchos terá sido um parque de campismo). Entrada
nos trilhos da Tapada do Saldanha e com mais umas invenções
acabou-se no estradão dos jipes junto a mais uma pela que revela
agora uma casa.
Claro que no entretanto
e no meio de tanta alegria de sobe e desce o grupo perdeu-se novamente nos
labirínticos caminhos da serra tendo que se recorrer novamente às
modernas tecnologias para reagrupar o cardume. De regresso e pensando passar
pelos castelo dos Mouros, nada como um “e que tal para acabar uma
subida à Cruz Alta?” seguido de uns “ hummm… está
bem…. se é para partir” e assim se fez. Amarinhou-se
em primeiríssima a curta mas acentuada subida lá até
ao alto da Cruz. Enfiaram-se os pulmões para dentro e agora não
tinha nada que saber, serra abaixo direitinhos a S. Pedro , isto claro com
uma pequenas variações para animar.
Com mais uma reparação feita na hora, atravessou-se a feira
seguindo para Chão de Meninos para nova descida onde já perto
de Vale Flores um dos pedalantes escapou-se de uma queda daquelas mesmo
feias que nem ele sabem como. Agora que foi artístico lá isso
foi. Mais umas pedaladas e estava-se de regresso ao Algueirão com
~33Kms e chegada pouco depois do meio-dia que até deu tempo para
repor os líquidos.
2
de Março 2008, Um sol lindíssimo estava mesmo a pedir
uma volta a condizer, por isso e depois de muitos “… e se formos
a…” lá se inventou uma ida ao Cabo da Roca que afinal
nem foi até ao dito cabo. Pedalando em ritmo conversador mas rápido
fez-se sem novidade e por caminhos já bem conhecidos a ligação
entre o Algueirão e os Capuchos com uma subida da Serra pelo estradão
dos
jipes.
Um breve mirar em volta já nos Capuchos e vai de seguir para uma
curta paragem no miradouro a meio caminho para a Peninha. Depois dessa paragem
vai de pedalar estrada acima até lá bem ao alto de onde a
vista sobre toda a costa é um regalo para a vista. Breve
paragem sem desmontar e depois dos avisos sobre os perigos da descida em
direcção à Azóia lá nos lançamos
todos serra abaixo. Primeiro incidente com um pedal a necessitar de uma
aparafusadela resolvido com a habilidade do costume. Retomou-se a descida
na direcção da Azóia onde o grupo se dispersou perdendo
o contacto uns com os outros. Já perto da Azóia recuperou-se
um dos grupos tresmalhados e perante a quantidade de duas rodas motorizadas
que afluíam ao Cabo da Roca achamos melhor alterar o programa e ir
antes ao buraco do Fojo.
Rumamos assim para uma paragem na Urgueira para recuperar os restantes tresmalhados.
No largo da Igreja (ou capela?) aproveitou-se para uns toques na bola trincar
o lanche e mirar bem as vistas. Recomposto o grupo iniciaram-se uma série
de descidas bem manhosas onde só os mais destemidos (ou inconscientes…)
se atreveram a faze-la montada. Com um furo para animar lá se foi
pedalando até ao famoso buraco. Eis chegados e aquilo sim era um
buraco digno de nove, nem sabia que o Fojo tinha um buraco assim. Mirou-se,
opinou-se e muitos outros “ou-se” apropriados ao momento, mas
estava na hora de começar a pensar no regresso que se apresentava
penoso.
Depois do boneco da praxe, desceu-se à Praia da Adraga só
pelo “prazer” de subir a Almoçageme, aqui alguns mais
apressados trataram de atalhar para casa.
Desceu-se à Várzea de Colares para entrar no já nosso
conhecido de regresso via Mucifal. Com alguns a mostrarem alguma dificuldade
em as pernas obedecerem ao cérebro lá se foi passando o Carrascal,
Cabriz, Lourel com a já conhecida e longa subida do supermercado
para dar entrada no Algueirão via Cavaleira onde se deu por finda
a volta já depois das 14h00 e com ~46Kms pedalados.
Resumindo…foi uma coça valente.
24
de Fevereiro 2008, Com o Domingo mostrar-se um bocadinho melhor
que o Sábado lá se juntaram os ciclistas do costume, menos
o nosso amigo Mourão que se apresentou à civil. A coisa não
começo bem para o amigo Pedro que depois de ter pedalado de casa
até ali teve que dar por finda a volta pois com roda livre por muito
que pedalasse não ida longe em contrapartida o “Engenheiro”
estava
feliz com a sua máquina nova. Seguimos avenida abaixo rebocando e
empurrando o avariado, seguidos de perto pelo Mourão que nos acompanhou
até à passagem sobre a linha. O destino era a Serra pois com
estas cargas de água nem valia a pena pensar mais no assunto. Atravessou-se
o IC19, passou-se a prisão e amarinhamos
uns trilhos muito interessantes na direcção da Tapada da Cruz
Alta (onde o nosso amigo Mourão nos ligou… não resistiu…
vinha ter connosco). Como previsto desceu-se (que grande descida) na direcção
da Lagoa Azul. Agora com mais um elemento (e menos o avariado) contornou-se
a lagoa para a pequena travessia aquática. Como a coisa estava com
um grau de dificuldade muito baixo, nada como inventar um atalho de bicicleta
às constas onde mostrámos mais uma vez as nossas capacidades
acrobáticas e certamente poupámos uns 3 ou 4 metros. Chegados
ao estradão “dos jipes” era só amarinhar a serra,
coisa
que se fez em ritmo conversador.
Entrou-se na Tapada do Saldanha e rapidamente se chegou ao cruzamento dos
Capuchos. Como o destino era a Peninha só se fez uma breve paragem,
mesmo a tempo de ver a cara do dono do cão que se rebolava na poça
mais enlameada que por ali se econtrava ao mesmo tempo que pensava como
ia levar o animal agora para casa. Parámos no miradouro para o lanche
e respectivo boneco com ajuda de um passeante e uns pozinhos de perlimpimpim
para fazer aparecer o “avariado” no boneco. Mais
uma sessão de amarinhar a Serra e estava-se na Peninha. Mirou-se
tudo e com o sol no horizonte vai de descer na direcção do
Guincho para contornar a serra. Já depois do parque das merendas
um “… e se formos ao Templo Celta?” seguido de um “…
bora lá” deu novo rumo ao passeio.
Praticou-se a escalada natural que com os sapatinhos de pedalar não
é das melhores coisas e claro que se miraram a magníficas
vistas sobretudo por a zona das praias estar iluminada pelo sol.
Desamarinhámos do alto do Templo e retomou-se o caminho dos Capuchos
para levar com uma carga de água daquelas até ao osso. Está
cientificamente provado, pedala-se com muito mais convicção
com chuva. Já nos Capuchos a coisa acalmou e retomaram-se os trilhos
novamente pela Tapada do Saldanha. A ideia era descer já perto da
Lagoa Azul, mas no meio das invenções acabamos por encontra
um daqueles trilhos mesmo a descer com
pedras para todos os gostos e feitios para gáudio dos mais aficionados
deste tipo de adrenalinas. Como “Engenheiro” a mostrar que não
basta uma máquina nova, também tem que se ter pernas, fomos
fazendo o caminho de regresso via Lagoa Azul, Caminho dos Caracóis,
Mem-Martins para novamente atravessar a linha do comboio. Mais umas pedaladelas
e estava-se no ponto de partida ~43Kms depois e já muito perto da
14h00.
Grande barrigada de bicicleta e mais de 3000 calorias queimadas nesta incursão
à Serra.
10 de Fevereiro 2008,
Estive viajanto por além mar, mas a pedalação continua.
Cá vai mais uma vez pela mão do amigo Pedro
Mourão que de farpela nova guiou a tribo pelos trilhos fora.
"Bonita
manhã de Primavera, mas um pouco fria. Lá nos encontrámos
para mais uma volta de domingo, hoje com a presença de 15 bicicletantes
que cheios de vontade de pedalar se lançaram à estrada para
mais uma volta até às praias. Chegados à vila ficámos
reduzida a 14 o nosso amigo José M. optou por uma volta pela serra.
Continuámos descendo a rua da Pendôa, caminho dos Castanhais,
Ponte Redonda, Galamares, Eugaria aqui com uma pausa para reparação
de um furo, que o nosso amigo Jorge se prontificou a ajudar um dos colegas
estreantes, aproveitando os restantes para contar umas
anedotas.
De volta à pedalação passagem pela quinta do Vinagre,
subida do cemitério do Mucifal, Colares, Praia pequena, Praia das
Maçãs, Azenhas do Mar com paragem obrigatória para
o repor de energias e respectivo boneco do grupo.
O Jorge aproveitou a pausa para descansar, pois a sua prestação
mecânica deixou-o bastante fatigado.
De regresso às lides passagem por Janas, Capela de São Mamede,
com um
desvio do caminho habitual para evitar o caminho das pedras, passagem por
Alpolentim, Vila Verde, Campo Raso com chegada ás 13 horas com ~43
km.
Os três estreantes estiveram à altura do proposto.
Até para a semana com o nosso guia de regresso.
Bicicletando sempre."
3
de Fevereiro 2008, Eu ainda tentei e até cheguei a S. Pedro, mas
a minha hérnia discal não estava para pedalações
e isto de pedalar em sofrimento não é para mim, por isso toca
de voltar para casa e encharcar-me nos comprimidos SOS que me deixaram relaxadíssimo
o resto da tarde.
Mas a volta continua com a crónica mais uma vez pela mão do
amigo Pedro
Mourão.
"Manhã
fria e com muita chuva não demoveu oito bravos bicicletantes que
se atiraram à estrada como marinheiros, sim, a chuva era tanta que
mais parecia que de navegar se tratasse. Após uma troca de impressões
com o nosso guia decidiu-se por mais uma incursão à Serra
que com este tempo chuvoso sempre se anda melhor. Seguimos por estrada até
Sintra via Portela para depois iniciarmos a subida até São
Pedro de Sintra pela conhecida volta do caracol. Chegando ao Jardim da Vigia,
seguiu-se pela calçada da Penalva até à Fonte do Rio
da Bica, depois Monte Sereno, rampa do castelo, Ruínas da Igreja
de São Pedro de Penaferim (monumento do sec.XII), onde se fez o boneco
do grupo.
Saímos pelo portão junto aos lagos, rampa da pena a cima,
entrámos na Tapada do Mouco, pelos trilhos habituais até aos
Capuchos, aqui fez-se uma breve pausa e novamente a pedalar, sim, porque
com este frio não dá para grandes pausas, entrámos
na Tapada do Saldanha, saímos junto à quinta de Vale Flor,
seguimos por alcatrão até à Azinhaga do Vale dos Anjos
que nos leva aos Seteais
passámos pela rua das Padarias Vila, Estefânia, Portela de
Sinta com chegada ao Algueirão pela 12 horas com ~34 km.
Gostaria de expressar uma palavra de reconhecimento a todos estes colegas
que com as condições adversas de hoje não deixaram
de estar presentes.
Um Abraço a todos.
Até para a semana.
Bicicletando Sempre"
27
de Janeiro 2008, É, fomos até ao Monsanto.
À hora combinada lá estava tudo pronto para uma pedalação
Monsanto foram por caminhos mais “planos” que os de Sintra. Para
começar uma ida até ao Parque da Pedra onde só os mais
atrevidos se lançaram pela descida abaixo contornando os restantes o
“buraco” para nos atirarmos à planura da subida até
à Cruz das Oliveiras. Aqui os primeiros “é pá ..
eu disse-te que era muito a subir” fizeram-se ouvir, mas como já
estava tudo no alto
a coisa passou.
Atravessou-se a A5 e entrou-se nas matas em direcção ao Alvito
com paragens aqui e ali para ver as vistas e para “brincar”
nos diversos sobe e desce que por ali pululam. Mais umas pedaladelas estava-se
no Alto da Ajuda onde o nosso amigo João deu um espalho daqueles
sem saber ler nem escrever mas para além do orgulho nada ficou estragado.
Subimos até ao lago dos patos para a paragem da merenda e claro do
boneco de grupo onde nos amontoamos para caber todos. Partiu-se
monte abaixo para já junto a Caselas virar em direcção
da Luneta dos Quartéis. Agora foi a vez do amigo Zé estraçalhar
o quadro da bicicleta acabando assim para ele a volta fazendo o regresso
ao carro por caminhos mais planos. Passou-se os Bombeiros ao fim de mais
uma subida e já perto da Luneta foi a vez do amigo Gromicho se estatelar
no chão quando alguma coisa lhe bloqueou a roda (queda mais estranha)
no meio de nada. Recomposto lá se continuou caminho. Atravessou-se
a estrada na direcção do tribunal onde depois de uns quantos
“por aqui… não por ali,… ou será melhor
por acolá…” finalmente entrámos no trilho (bem
a descer e bem giro) onde se encheu a barriga de descida. Passou-se junto
do Pina
Manique para se iniciar nova subida até ao tribunal (aqui todos os
caminhos vão dar ao alto da serra), primeiro ligeira, mas depois
um bocadinho mais puxada dando azo a mais uns quantos protestos. De novo
no alto da serra nada como regressar à Cruz das Oliveiras para “cobrar”
a subida do inicio da volta e desce-la até farta. È curioso
mas esta descida também tem umas subidas que não pareciam
estar lá quando se fez em sentido contrário. Regressados ao
Parque da Pedra a um dos nossos amigos (é tem que se levar água
e comida) acabou-se-lhe a pilha, mas como era já ali a chegada lá
se desenrascou e chegou ao final bem como todos nós. A coisa deu-se
por terminada perto das 12h30 com pouco mais de 24kms e com a certeza de
que o Monsanto não é assim tão plano.
>20
de Janeiro 2008, Cá vai finalmente a crónica, no
formato instantâneo que o neurónio não dá para
mais.
Por caminhos conhecidos e lamacentos até demais chegou-se aos moinhos
de S. João das Lampas, isto claro com umas pequenas invenções
pelo caminho bem como umas miradelas às curiosidades locais.
Depois de breve paragem para a trinca, Zás, tirou-se o boneco. Estava
na hora das grandes invenções toca de nos enfiarmos em tudo
o que era beco, subida e descida o que nos levou (nem sei se lá consigo
voltar) a muitos lugares novos e a repetir.
O primeiro foi o da travessia aquática que até fez esquecer
a subida do outro lado feita à mão. Uma fonte com um tanque
que deu para lavar quase tudo.
Mais uns becos e uns quantos trilhos inventados de tal maneira que já
estava tudo aos gritos na mata “é pá é por aquiiii…”
isto claro depois de acartar a bicla à mão monte acima.
Já de regresso aos caminhos conhecidos o pessoal começou a
dispersar devido ao adiantado da hora (que por sinal até era cedo)
fazendo os restantes o caminho de regresso ao Algueirão. Chegou-se
pelas 12h30 e com uma paragem final para a lavagem das máquinas deu-se
por finda a volta com uns quantos quilómetros que já não
me lembro quantos.
P.S. Repetir … mas sem as lamas.
13
de Janeiro 2008, Depois da chuva nada com ir confirmar que a lama
estava lá pois mais ninguém se chegou à frente com
um programa para a volta. Seguiu-se pelo alto da Tapada com breves incursões
nuns quantos trilhos manhosos que por ali estão chegando-se à
Rinchoa. Desceu-se
ao Recoveiro para seguir para Pexilingais sempre com uma chuvinha a cair
aqui ali como que a anunciar o lamaçal que nos esperava. Já
nos trilhos descobrimos que não fomos os únicos com a mesma
ideia pois cruzamo-nos com a primeira de muitas caravanas de TT´s
que esgravataram os caminhos todos tendo que começar a inventar forma
de os evitar. Descida até à Raposeira com as primeira travessias
aquáticas com alguma lama para aconchegar e a grande subida até
ao alto do monte que até abriu o pulmão. Recompostos agora
sim aquela descida maluca até Cortegaça com toda a lama a
que um BTTista tem direito. Nem imaginávamos, a alguns a bicla até
se aguenta de pé sozinha (eu não entendo, passo nos mesmos
sítios e nada… deve ser magia…) mas a malta
não desanimou e levou a coisa na boa (não me deram um ensaio
de porrada, já não foi mau) e de pauzinhos na mão fizeram
uma raspagem aos pneus que já nem rodavam tamanha era a quantidade
de lama. Já em Cortegaça e de pneus raspados foi um dar ao
pedal estrada fora até ao Fação valendo-nos das forças
centrífugas para limpar o resto. Ainda traumatizados com a aventura
mas com vontade de mais, nada como uma visita ao Vale da Cabrela para tirar
as dúvidas, mas contornando algumas zonas que se previam mais lamacentas
por estrada até Armés. Por caminhos mais ou menos higiénicos
lá se chegou ao vale para a paragem para o lanche e para o boneco
do grupo.
Já lanchados, ficamos um bocadinho lixados quando na hora de partir,
nova caravana de TT´s o
que anunciava um caminho bem esgravatado e que quase nos fez desistir do
trilho, mas como há malucos para tudo, lá seguimos memo assim.
Foi boa ideia pois estava melhor que o que esperávamos.
Atravessada a pequena ribeira lá estava a subida que nos levaria
à Godigana em que todo tiveram que por os pés no chão
pois para além da inclinação o piso escorregadio não
dava hipótese. Chegados ao alto (cada um como pôde) fizemo-nos
ao caminho de regresso sempre evitando o alcatrão bem como os lamaçais.
Passou-se a Terrugem em direcção ao Ral para se fazerem os
já nossos conhecidos caminhos de regresso via Cavaleira. Fez-se ainda
um paragem para lavar as máquinas que bem mereciam dando por terminada
a volta perto das 13h00 com ~35kms pedalados.
6 de Janeiro 2008, mais
vale tarde que nunca, por isso aqui segue mais uma crónica pela mão
do nosso amigo Pedro
Mourão.
"Por motivos de uma constipação mais forte, não
pudemos contar com a companhia do nosso guia, mas teve presente no cafezito
habitual!
Com o dia a ameaçar chuva, compareceram 11 bicicletantes para mais
uma incursão à Serra, hoje com uma visita turística
à Igreja de Sta. Maria, onde se fez o boneco do grupo. Passagem pelo
Convento da Trindade, Fonte do Rio da Bica, Monte Sereno, ruínas
da Igreja de São Pedro de Penaferrim, com visita local, depois, seguimos
pelos trilhos habituais até ao portão dos lagos para subirmos
até aos Capuchos passando pelos trilhos da Tapada do Mouco, regressámos
pela Tapada do Saldanha, para iniciarmos a descida pelo já célebre
caminho das folhas que hoje se encontrava bastante empapado, “muita
nhanha” mais uma visita local ao jardim do Palácio dos Seteais.
Descemos a rua das Padarias,
passámos junto ao Palácio Nacional com chegada ao Algueirão
ás 12h20m com ~35km percorridos.
Gostaría de dizer a todos que tive a honra de ser guia deste grupo
fantástico no primeiro passeio do ano de 2008 e desejar a todos um
ano cheio de pedaladas.
Até para a semana já com a presença do nosso grande
guia.
Bicicletando sempre."