Conteúdo de As voltinhas do quarto trimestre de 2007
Amigos BTTistas
30
de Dezembro 2007 Para a voltinha de fecho de ano compareceu uma
molhada de pessoal com a disposição do costume e sem medos
para “atacar” as subidas e descidas da serra de Sintra. Um dos
pedaladores rebentou o “ferro” longo nos primeiros metros acabando
ali mesmo a pedalação. Mas como quem não tem cão
caça com gato, toca de se enfiar no TT e fazer a volta como carro
de apoio. Com a subida do poste para aquecer (até quase explodir)
deu-se inicio às hostilidades.
Seguiu-se
a subida até S. Pedro com um furo que afinal eram dois para se continuar
a subida até ao castelo dos Mouros por caminhos bem escorregadios
onde só os mais habilidosos não apearam. Com umas bicicletas
à mão lá se chegou ao alto já como grupo meio
disperso reagrupando aqui e ali. Estrada fora até ao trilho maravilha
que foi feito a fundo como sempre, mesmo com o inúmeros pedalantes
domingueiros que por ali andavam. E estava-se nos Capuchos, local de encontros
e reencontros com a malta amiga destas coisas da pedalação.
Trincou-se a bucha e tirou-se o boneco da malta e claro deu-se muito à
língua. Agora o destino
era a Peninha com a subida dos burros para afinar a perna para a descida
de “cú-na-roda” junto do parque das merendas. Alegria
dos descedores que até se deram ao trabalho de subir só para
descer outra vez. No entretanto perderam-se dois pedaladores que foram reencontrados
mais à frente em companhia de mais um dos nossos companheiros de
pedalação que aproveito e juntou-se ao cardume. Desceu-se
à Urca e inventou-se uma descida muito a descer mas com um bocadinho
de alcatrão a mais até Colares onde se adivinhavam mais umas
valentes subidas de regresso a Sintra.
Aqui
tomou-se o trilho ao longo da ribeira para junto do campo de golfe amarinhar
o caminho dos castanheiros que até deixou alguns vermelhos de tal
subida. Com o grupo já bastante disperso ainda se reagrupou frente
ao palácio para a “foto natalícia” e debandada
geral que a hora já se fazia tarde. Os últimos pedaladores
chegaram ao Algueirão já pelas 14h00 com ~40kms de muita subida
e descida com as pernitas a acusarem os maus tratos.
Para o ano há mais, Feliz Ano Novo.
23
de Dezembro 2007 Com o dia a pedir pedalação, lá
se juntou a malta do costume e mais uns quantos aparecidos e reaparecidos
para a voltinha domingueira. Como o pai natal chegou mais cedo para alguns,
lá estava a nossa amiga Amélia de bicicleta nova que foi mirada
de todos os ângulos possíveis e até teve direito a comentários
e recomendações de todos os “prós” que
por ali pululam. Sol quer praia e praia seria com uma ida até ao
Magoito por uma misturada de caminhos novos e velhos e claro em busca das
lamas perdidas. Com o cardume composto lá se seguiu para Campo Raso
onde perdemos logo a nossa amiga (é da máquina nova) mas com
auxílio das novas tecnologias a coisa resolveu-se rapidamente seguindo-se
caminho. Passou-se
o Ral, Alpolentim e outras terras que não me lembro do nome com o
pessoal a dar mais à língua que ao pedal (como convém)
sempre com uma mistura de caminhos já à muito pedalados e
uns quantos a estrear. Depois de uns sobe-e-desce mais calmos tínhamos
agora umas descidas mais animadas (na zona queimada) para chegar à
ribeira que não sei o nome mas que termina na praia do Magoito. Agora
sim umas lamitas com poças a condizer no caminho junto da ribeira,
mas nada de incontornável. Atravessou-se o alcatrão e entrou-se
no vale não só acompanhando a ribeira mas
também acartando a bicicleta ao longo da mesma e atravessando de
um lado para o outro (as coisas que esta malta faz) numa eficiente manobra
de “acarta bicicletas”. Como a malta não reclamou da
lama, nada como um caminho de areia peganhenta (incontornável) para
atiçar a coisa, mas nada, esta malta estava a curtir a volta mesmo.
De bicicleta à mão fomos chegando à praia do Magoito
para a paragem da praxe. Trincou-se o lanche e inventou-se uma nova forma
de lavar a bicicleta ao bidão pois a areia era mesmo da peganhenta
e não muito amiga das partes móveis.
Tirou-se o obrigatório boneco e de bicicletas lavadinhas iniciou-se
a subida pelo estradão no sentido sul para fazer o regresso junto
ao mar. Subida feita e posta a língua para dentro
entrou-se nos trilhos ao longo da falésia num sobe e desce constante
até à praia da Aguda onde se reagrupou novamente. “É
pá. Para lá a conversa e toda a andar…” deu o
sinal de partida para se fazer a ligação às Azenhas
do Mar. Aqui dois dos pedaladores atalharam para casa que o almoço
já estava à espera seguindo os restantes por caminhos e trilhos
(aparentemente estávamos perdidos) atravessando o pinhal da Nazaré
para chegar ao Mucifal.
Daqui para a frente não era novidade tratava-se de ir amarinhando
o caminho de regresso. Como a coisa estava calma nada como um quadro partido
(novidade nas nossas voltas) para animar a volta, mas nem assim se parou
indo-se andando (ou penando) à velocidade da caravana. Atravessou-se
a Várzea com as subidas a fazer descer a carga da pilha que se recuperava
só como cheiro a almoço que se foi encontrando pelo caminho.
Passou-se o Lourel com a sua famosa subida do supermercado (não é
grande, mas fica normalmente no fim da volta) a deixar mais umas línguas
de fora.
Chegados ao Algueirão ~39Kms depois o pessoal dispersou com um até
Domingo e mais uma barrigada de pedalação.
Boas Festas.
16
de Dezembro 2007 Mais um domingo, mais uma voltinha uma crónica
para acompanhar que desta vez vais ser curta (a crónica) que eu não
estou com grandes vontades de calcar teclas.
Depois do “para onde vamos hoje?” e do “é pá
diz tu.” lá surgiu a ideia de se ir até ao Guincho e
assim se foi. Seguiu-se pela prisão de Sintra direitos à Lagoa
Azul onde perdemos o grupo da frente que se embrenho serra acima não
sendo mais vistos … bem, seguiu-se caminho.
Passou-se Vale de Cavalos e por caminhos mais ou menos manhosos chegou-se
à Malveira. Depois de um bocadinho de alcatrão entrou-se nos
caminhos que nos levam até ao mar. Que maravilha de vistas e de trilhos
que encheram a barriga aos descedores de serviço que chegaram à
praia com um sorriso de orelha a orelha.
Parou-se para o lanche e para o boneco e tratou-se do caminho de volta.
Com uma passagem pelo vale junto ao Guincho chegou-se rapidamente a Vale
de Cavalos para fazer agora o caminho inverso ao que nos tinha levado ao
Guincho. Sem novidades e com a conversa em dia chegou-se ao Algueirão
perto das 13h com os 40 e qualquer coisa quilómetros da ordem.
9 de Dezembro 2007 Mais
conversadores que pedaladores, lá juntou o cardume do costume para
mais uma pedalação
domingueira com uma humidade/chuvinha manhosa para animar a coisa. Cafezinho
tomado lá se deu o sinal de partida assumindo desta vez o papel de
guia o nosso amigo Pedro Mourão pois eu também mereço
uma folga nestas coisas de inventar caminhos. Seguiu-se para Sintra sem
grandes invenções para além de um furo ainda na Estefânia.
Reparada a coisa seguiu-se até ao edifico da câmara para então
começar as invenções com uma descida até ao
Museu da Ciência. Atravessou-se a estrada no sentido da Várzea
para fazer um desvio por trilhos e caminhos no sentido de Galamares.
Com as lamitas a chegarem para sujar as máquinas, passou-se “a
coisa do golfe” para se fazer nova invenção entrando
num caminho muito interessante com uma ainda mais interessante subida daquelas
mesmo a subir seguida de uma descida que por não nos ser familiar
foi feita quase toda à mão acabando novamente junto a Galamares
(trilho a repetir). Seguiu-se o caminho entre muros ao lado da ribeira para
mais um furo onde se deu o momento cultural do dia com abardinação
sobre os mais variados temas.
Resolvido o furo retomou-se o caminho para antes da descida até colares
nos despedirmos do nosso amigo Gromicho que amarinhou a serra para se juntar
ao pessoal
do Lourel que o esperavam nos Capuchos. Desceu-se pela estrada para
ser fazer a paragem para o lanche já em Colares.
Muita conversa e as barrinhas do costume depois lá se posou para
o boneco da geral para se regressar à pedalação antes
de algum mais atrevido descer ao rio e apanhar um patinho para o almoço
(muito se pensou sobre os patinhos e as laranjas).
Sempre inventando lá se foi progredindo por ruas e vielas (algumas
sem saída) para já junto da Várzea um caminho menos
conhecido nos levar a um matagal labiríntico onde os “é
pá, volta que não é por aqui” se ouviram frequentemente.
Depois de um “perdidos no matagal” lá se chegou a bom
caminho isto claro com umas subidas e descidas a condizer. Mais um beco
a cheirar a qualquer coisa no grelhador (ai o almoço…) e umas
voltinhas por ruas e ruelas fomo-nos aproximando do Lourel para a longa
subida (parece longa por ficar no final de muitas voltas) do supermercado.
Cruzámo-nos com o pessoal
do Lourel com os cumprimentos do costume pedalando-se o que restava
de regresso ao Algueirão onde na rotunda da Cavaleira se dispersaram
os pedaladores 32Kms depois e ainda faltavam uns quantos minutos para as
13h.
2
de Dezembro 2007 Depois da planura e dos 27 quilómetros
que souberam a pouco, estava tudo com uma vontade maluca de pedalar e como
eramos poucos nada como uma visita à serra do Funchal logo ali no
vizinho concelho de Mafra.
Conversadores, como sempre, mas pedaladores como nunca fez-se a descida
até às Raposeiras para fazer a ligação pelos
já nossos conhecidos caminhos até Negrais. Pisando umas bostas
aqui e ali foi num hápice que se chegou a Negrais para uma rápida
paragem no largo local. Com o nosso amigo Pedro ( o outro Pedro) cheio de
vontade de trepar aos moinhos lá nos fomos aproximando da estrada
que numa subida (daquelas mesmo mesmo a subir) nos levaria ao alto junto
dos moinhos (digo levaria pois só o amigo Pedro a trepou). Enquanto
um fez a subida e consequente descida, os restantes aproveitaram as vista
e até tentaram convencer uns quantos pedaladores que por ali é
que era... mas não fomos convincentes.
Reagrupados, nada como alterar o plano (se é que temos plano...)
e inventar uns caminhos novos que com um grupo pequeno é de aproveitar.
Enfiámo-nos por estradões, estradinhas e alguns matagais que
necessitaram da já bem treinada manobra de passar as bicicletas sobre
moitas, portões, muros e afins para por uns trilhos bem interessantes
(a descer) acabara por chegar junto de Negrais. Mas como regressar pelo
mesmo caminho estava fora de questão lá se foi inventado o
caminho à boa maneira portuguesa.
Sempre sem grandes subidas fomos avançando, nem sempre por onde queriamos,
na direcção certa. Passou-se a Morelena e outras terra afins.
Fez-se uns bocadinhos de alcatrão e lá se estava novamente
junto das Raposeiras. Bem agora nada como a subida do poste para gastar
as energias poupadas e chegar ao Algueirão com alcatrão qb.
Com isto tudo fizeram-se os ~40kms do costume sempre em bom ritmo chegando
perto das 13h00.
Para a semana há mais.
25 de Novembro 2007
Bem cedinho e com os relógios todos certinhos saímos do ponto
de encontro, mas de bicicletas em cima dos carros. Aumentando o pelotão
ao longo dos pontos de encontro marcados, chegou-se à porta de Armas
do Campo de Tiro de Alcochete com uma
precisão de uma quase operação militar. Descarregou-se
a mobília e rapidamente estávamos todos às voltinhas
no mesmo sítio que o frio era de rachar. Encontrado os nossos anfitriões
e depois de curta (com o frio tornou-se longa) espera lá se iniciou
o discurso de boas vindas e das recomendações para o passeio
(sim porque o era) onde sem mais demora os cerca de 250 pedaladores trataram
de pedalar freneticamente para ver ser aqueciam o corpo.
Sempre por estradões com umas areias aqui e ali e umas pocinhas para
aconchegar fez-se em grande ritmo o primeiro troço dando espaço
para o grande pelotão se espalhar. Tentando aproveitar todos os raios
de sol lá se chegou ao primeiro ponto de paragem onde os mais “radicais”
seguiram pela direita onde os esperava uma subida em areia. Seguindo os
menos “radicais” pelo caminho da esquerda sobre o qual não
conheço a história (e eu lá falhava a areia…).
Sendo esta uma oportunidade de ver estas vistas a coisa fez-se sempre no
meio de muita conversa acompanhada por uma pedalação ritmada
(médias perto dos 20km/h) e um exercício continuo ao pescoço
para poder aproveitar todos os bocadinhos da magnífica paisagem local.
Com umas subidas em areia a deixar os mais assanhados de pé no chão
a coisa fez-se sempre bem rolante como convinha pois com o friozinho que
fazia só assim se aquecia o corpo.
Com os últimos “atletas” a perceberem que aquilo não
era uma corrida e a alinharem no ritmo rolante deixando-se de ultrapassagem
desnecessárias (era para chegarem primeiro à areia) chegou-se
à torre de controlo que marcava o local da paragem de reabastecimento
bem como o ponto de retorno. Como sempre miraram-se as vistas, trincou-se
o que se tinha de trincável, aqui a organização forneceu
água e barrinhas (o nosso obrigado) e claro tirou-se o boneco do
grupo.
Retomou-se a pedalação (conversadeira como convém)
pelos estradões onde sempre em bom ritmo se galgaram as areias e
as lamas que se atreveram
a atravessar o caminho destes destemidos pedaladores. Uma pista, um lago
(ou vice versa) e muito sobreiro e outras árvores que com a liberdade
que a ignorância me permite lhes chamarei apenas de árvores
e outra vegetação que envolviam este extenso e colorido grupo
de pedaladores que incansáveis, pedalavam.
Dispersos mas conversando com quem pedalava por ali a coisa foi avançando
anunciando-se um fim para breve e olhando para o conta-quilómetros
a coisa estava a ficar curta (isto é tudo malta dos quarenta para
cima…) valendo sobretudo pela oportunidade de pedalar em locais menos
acessíveis. Planuras fora lá se chegou ao local de partida
perto do meio-dia onde se reagrupou junto dos carros para tratar de arrumar
a mobília e regressar ao Algueirão em quatro rodas. Muita
conversa depois lá nos enfiámos nos carros com um até
domingo.
O nosso agradecimento à Câmara Municipal de Benavente, ao nosso
amigo Nelson Monteiro e a todos aqueles que se deram ao trabalho de aturar
~250 malucos/as de calções de lycra a pedalar numa manhã
"bué" fria.
18
de Novembro 2007 com o frio a maioria da malta fica
no aconchego do lar mas alguns nada os párar e lá se reuniu
o cardume para mais uma voltinha dos "acho que deve ser por aqui....".
Como existe vida para lá das crónicas e da pedalação,
esta vai ser mais uma das pedaladas não escritas. Por isso ficam
a saber que se subiu desceu, enganámo-nos nos caminhos e tudo isto
sem sair da Serra de Sintra.
11 de Novembro 2007 Todos
opinam sobre a volta mas fazer de guia sobra sempre para o mesmo, nada como
democraticamente decidir fazer uma volta que não tem nada a ver com
as propostas para acalmar as hostes.
“Vamos até ao Estádio Nacional.” e fomos mesmo.
Primeiro, direito a Meleças via alto da Tapada para a primeira descida
mais a “abrir” depois umas lamas (é da saudade) que eu
fui desencantar num bocadinho de trilho junto da estação de
comboios. Subiu-se a Mira Sintra para fazer um bocadinho de alcatrão
e passar frente à porta do Quartel da Carregueira. Entrou-se novamente
nos estradões para seguir para o “free ride” e eis então
que “Pára… Pára… está ali um grande
Boi!” e parou mesmo tudo que um animal daquele porte não é
para brincadeiras. Afinal o animal até que era manso e “pirou-se”
mas mesmo assim fomos todos passando sempre de olho bem aberto não
vá o animal estar desgostoso com a vida e resolver descarregar a
“bravura” no ciclista, principalmente os de roupa vermelha.
Com a sensação que “escapamos desta” continuou-se
caminho a até ao dito “free ride” onde nem se parou.
Mais
umas descidazinhas manhosas e um trilho desconhecido para a maioria da malta
que os deixo com um sabor a pouco pois é muito engraçado,
mas também muito pequenino. E estava-se em Belas onde se entrou com
uma manobra de saltar o muro que já vai estando bem apurada. Aqui
ainda se tentou encontrar uma ligação fora de estrada mas
acabou-se por fazer o caminho entre belas e Queluz mesmo por estrada. E
quando estávamos a pensar em seguir pelo jardim vai de aparecer uma
multidão de apeados e um simpático polícia fez-nos
desviar o caminho tendo que se entrar pelo lado da estação
de Monte-Abraão. Lá se atravessou a linha descendo-se depois
direito ao palácio para a primeira paragem.
Merecida paragem onde se miraram as redondezas e o longo pelotão
de “maratonistas” que não parava de passar. Já
no momento de partida demos com um dos nossos amigos pedaladores que trocou
a bicicleta pela máquina de filmar e registava o acontecimento. Atravessou-se
a ponte pedonal sobre o IC19 (entupido) para se fazer a primeira longa subida
até ao alto da Serra de Carnaxide. Passou-se um portão (já
estamos habituados) e entrou-se em terra desconhecida inventado aqui e ali
a melhor forma de chegar ao nosso destino. Com ajuda de alguns dos entendidos
na zona lá demos com o caminho que ao longo dos moinhos nos levou
a uma valente descida que terminou na estrada já junto à parte
baixa de Carnaxide (se é assim que se chama). Com alguma indecisão
sobre o melhor caminho a tomar, lá se decidiu seguir a estrada até
quase a Queijas para passar sob a A5 e chagar ao vale do Jamor.
Depois de uma pequena baralhação reagrupou-se à saída
do túnel para seguirmos ao longo do parque até junto das piscinas.
Não se viu o estádio e seguiu-se para a Cruz-Quebrada para
se fazer o passeio marítimo até Caxias.
Aqui
aproveitou-se para fazer o boneco da geral com ajuda de uma passeante antes
de continuar ao longo o paredão aproveitando o magnifico dia que
estava. Agora tinha que ser, deixar o mar pelas costas e tratar da grande
subida até ao alto de Barcarena que mesmo em alcatrão fez-se
pagar bem. Aqui valeu-nos um dos pedalantes que conhecia umas passagens
interessantes fora de estrada para nos limpar do alcatrão a mais
desta volta. Um sobe e desce aqui e ali com uma passem pelo campo de golfe
e estava-se em S. Marcos onde um dos pedalantes atalhou para casa até
ao Cacém. Os restantes enfiaram-se por mais
uns caminhos manhosos com uma grande descida até a Vale Mourão
para alegria dos descedores de serviço. Com mais uma pequena subida
e outra descida estava-se em Rio de Mouro Velho para atravessar novamente
o IC19 (menos entupido) e entra no jardim da Serra das Minas (pelos lados
das escadas… claro.). Mais
ou menos atalhando chegou-se às Mercês entrando no Algueirão
pelo lado de Mem-Martins (com uma subida para acabar). Chegados ao ponto
de partida pouco depois da 13h30 e com ~48Kms pedalados ficou a ideia de
que mesmo com os bocadinhos interessantes que se encontraram valeu pela
diferença por isso para a semana vamos nos castigar com uma ida à
Serra de Sintra.
04
de Novembro 2007 ...e olharam todos para mim com aquela cara de
"não te safas" e vais mesmo ter que fazer de guia. Com
um furo ainda no local de partida para animar, sem grandes ideias sobre
o caminho e com uma molhada de pedaladores convencidos de que eu sei por
onde ando, lá embiquei com uma ida até ao Magoito. Primeiro
uma passagem pelo Lourel para se entrar nos caminhos
mais suaves pois hoje tínhamos a companhia da "Avozinha".
Em ritmo calmo mas muito tagarelante foi-se avançando, passou-se
a Terrugem e chegou-se Á Aldeia Galega num misto de trilhos e estradas
bem secundárias. Não perdido, mas sem ideias, nada como
um bom salto no escuro e vai de se inventar uns trilhos novos (pelo menos
para nós). Com uma zona rápida com uma grande descida daquelas
de deixar os discos em brasa, acabei por chegar exactamente ao local que
tinha estado a estudar no mapa e que dá acesso ao vale que termina
na praia do Magoito. Quando me enfiei no trilho que descia directo para
o fundo do
vale a malta ainda olhou de lado para mim “… huuummm tens a
certeza???”, mas lá foram (ainda não sei porque me seguem…).
Muito bonito, já lá vão uns bons 3 anos
que não vinha para aqui e mesmo com umas travessias da ribeira (seca)
de bicicleta às constas o trilho fica na lista dos a repetir. Com
um final em areia (tudo o que é bom tem sempre um lado mau) feito
à mão lá se chegou em plena praia. Lagarteação
total, nem a cadeirinha de rede escapou. Com uns reparando um furo e os
outros tratando do lanche, do descanso e de muita fotossíntese foi
com muita pena de alguns que se iniciou o caminho de regresso e nada como
uma valente subida para sair da praia.
Reagrupou-se
no cimo da dita e entrou-se nos trilhos ao longo da falésia que são
sempre um prazer. Com umas passagens mais artísticas aqui e ali,
fomos avançando na direcção da praia da Aguda para
mais uma paragem … apenas pelo prazer de parar. Com a avozinha a acusar
os quilómetros chegou-se às Azenhas do Mar onde nos propúnhamos
a fazer o caminho de
regresso pela mata, mas como uma nova ciclovia (ou coisa parecida) a pedir
para ser pedalada e como hoje estávamos para tudo lá nos laçamos
a ela. Aqui alguns dos mais apressados trataram de atalhar caminho para
casa seguido os restantes por estradas secundárias e outros trilhos.
E por montes e vales lá nos fomos aproximando do nosso ponto de partida.
Algures (num local que não me lembro do nome) deixamos a “avozinha”
com o respectivo “avozinho”
seguirem o seu ritmo para termos tempo de fazer mais uns quantos trilhos
manhosos (claro! O caminho da pedras…) e entrar pelo Ral. Agora engraçado
foi que quando chegámos a Campo Raso lá estava o casal “3ª
idade” à nossa espera. Reagrupados (nem todos, perdemos mais
um… isto está a repetir-se muitas vezes) fez-se a ligação
ao Algueirão via Sacotes onde pelas 13h30 se dispersou no local de
partida ao final de mais 39Kms de solarenga pedalação.
01
de Novembro 2007 Estive lá mas só para o café
e como a pedalação não para cá vai mais uma
crónica pela mão do nosso amigo Pedro
Mourão....
"Felizes os que puderam aproveitar este magnifico dia para a pedalação.
À hora combinada, lá estavam 12 bicicletantes cheios de vontade
de desfrutarem este belo sol, e como sol faz lembrar a praia lá seguimos
para mais uma volta até à Foz do Rio Lizandro. Com passagem
por Vila Verde, Terrugem, São João das Lâmpadas, Calçada
Romana, Catribana para o primeiro furo do dia, substituída a câmara,
seguimos
para uma breve paragem no coreto, que fica junto à igreja paroquial
na Assafora, lá se fez um boneco onde falto eu e o Rui por motivos
técnicos, depois, seguimos até São Julião por
um daqueles trilhos que a malta tanto gosta, e novo furo, mais uma câmara
substituída e lá continuamos pelas arribas com o rio como
pano de fundo, até à localidade da Baleia, onde o nosso colega
e amigo Gromicho nos deixou para seguir por estrada, passámos a 11
e já de regresso,
voltámos a São Julião, agora pelo lado do vale da Baleia,
subimos a rampa de alcatrão da praia até a Assafora, com passagem
por Catribana, Calçada Romana, São João, Terrugem,
Vila Verde com chegada ao Algueirão 13,20 horas
com ~ 52 km percorridos.
O estreante esteve à altura do proposto.
Até domingo bicicletando sempre."
28 de Outubro 2007 Como
sempre para a volta aparecem todos mas chegarem-se à frente para
fazer de guia tá quieto. Lá tive que sacar da cartola uma
volta e sem grandes ideias atirei-me estrada abaixo no
sentido de Sacotes.
Entrados nos trilhos fez-se um desvio por um sobe e desce para animar a
malta antes de chegar a Campo Raso e fazer uma ligações por
trilhos mais planos que contornando a Terrugem nos levou até à
Godigana. Com a malta sempre muito conversadora fez-se a grande descida
até ao vale para atravessar a ribeira não sem uma avaria que
deixou o nosso amigo Claude com as mudanças meio encarquilhadas.
Reagrupados estava na hora de pagar a descida com uma subida a condizer
onde só os mais atléticos a pedalaram toda. De pulmão
bem aberto lá foram chegando todos ao alto da subida e com um "tátudo?"
iniciou-se a pedalação. Com a caminho mais largo retomou-se
a tagarelação e fez-se calmamente o caminho até ao
inicio do trilho junto a Odrinhas que nos leva ao longo do viso da serra
junto aos moinhos até onde se acelerou que nem uns malucos até
se chegar ao último onde se fez a paragem para o lanchezinho.
Mirou-se bem as vistas, trincou-se a merenda, tirou-se o boneco e tratou-se
de inventar fazendo a descida quase a pique que com calhaus de todos os
tamanhos e feitios e para todos os gostos (ou não) nos fez chegar
ao vale com as pernas a tremer
que tanto malabarismo. Aqui as opiniões variaram, uns estava eufóricos
com a descida "que deu pica" outros mais conservadores diziam
"não havia necessidade" mas todos chegaram ao final. Agora
era o nosso já conhecido trilho ao longo da ribeira da Cabrela em
direcção a Cheleiros. Já em Cheleiros começaram
(novamente) as queixas "... já a voltar???.." e então
tomem lá com uma subida ao penedo Lexim que é um bom aquecimento
para a subida de Anços. E lá foram todos pedalando monte acima,
primeiro em estradão e já no final um bocadinho de alcatrão
para desenjoar.
Fez-se a escalada até ao alto do penedo para ver as vistas (e algumas
mijinhas) estando já todos de olho na descida que se antevia. Com
um "atenção à descida." deu-se o sinal de
partida e monte abaixo novamente feitos malucos (e maluca... só uma
hoje...) galgou-se tudo o que era pedra para se chegar ao final do trilho
com vontade de o descer outra vez. Mas agora estava na hora de sair do vale
... sim a subida de Anços que em 1000 metros se sobe ~127 metros
e mesmo com grande parte em alcatrão é sempre de impor respeito.
Já no alto e com o ritmo
cardíaco normalizado tratou-se de pedalar no sentido da Pedra Furada
onde também se teve uma roda furada. Aqui a coisa baralhou-se um
bocadinho pois o grupo dividiu-se fazendo uns, o caminho pelas pedreiras
até à estrada seguindo esta até casa e o restante,
depois de reparar o furo, continuou-se o caminho planeado via vacarias.
Caminho rolante tendo no entanto que vencer ainda a subida até ao
Algueirão Velho (aquela dos poste de alta tensão) o que se
fez como se pode. Já bastante depois das 13h e com ~42Kms andados,
lá chegamos ao ponto de partida reencontrando os nossos amigos que
por outros caminhos chegaram apenas alguns minutos antes.
21 de Outubro 2007 Cagandapedalação....
Hoje não há pão para malucos! Estava decidido e agendado,
seria uma ida ao Guincho repetindo a voltinha (56kms) da Susana que deixo
água na boca de muita malta. Os avisos de volta grande foram feitos
o que reuniu uma vintena de pedaladores entre veteranos, reincidentes e
estreantes.
Já agora fica o aviso para a malta que aparece sem o equipamento
de protecção mínimo (capacete e luvas) que para além
de proteger o corpo dá uma paz de espírito aos restantes convivas.
Reunido o cardume deu-se o sinal de partida com a pontualidade habitual
(alguma coisa tem que correm bem) pedalando-se na direcção
de S. Carlos com a tradicional travessia da linha. Com alguns a dar mais
à língua que ao pedal chegou-se à prisão sempre
em grande ritmo. Atravessou se o túnel sob a estrada e entrou-se
no caminho que nos leva até perto da Lagoa Azul. Aqui, alguma confusão,
pois os pedaladores eram mais que muitos e ficou difícil de seguir
o grupo certo mas com alguma habilidade lá se reuniram as duas dezenas
de pedaladores na saída para a Penha Longa. Aqui
novamente em grande ritmo na pedalada e na língua fizeram-se os estradões
ao longo do campo de golfe e depois com as descidas manhosas até
ao Pisão. Atravessada a estrada estava na hora da primeira manobra
de fazer salta a bicla (e a malta) por cima do muro junto da casa abandonada.
Com
o granel eficiente do costume lá estávamos todos do outro
lado, mas se nos tivéssemos atrasado um bocadinho tinha dado jeito
que apareceu um grupo de biciclentantes que tinha a chave do portão
(não tinha a mesma piada) e evitava o saltar do muro. Cumprimentados
a longa fila de pedalantes conseguimos retomar a pedalação
que agora se fazia pelo magnífico trilho no fundo do vale que segue
até Alvide. Seguindo o trilho sinuoso, já junto da A5 a primeira
grande subida e a entrada no alcatrão (aqui nada a fazer) para a
ligação directa ao mar junto da Boca do Inferno. Agora com
o mar à direita fez-se a ligação pela ciclovia até
à Guia onde se fez a paragem de recuperação.
Muita miradela, muito boneco tirado (até a nós… devemos
ser alguma atracção turística…) lanche consumido
e vai que já se faz tarde a ainda não estamos a meio da volta.
Aqui
dois dos estreantes atalharam caminho para fazer o regresso de comboio pois
estavam à espera de mais pulos e saltos e isto de um bando de “cotas”
a pedalar que nem malucos não era bem o que esperavam (se lerem as
crónicas e não olharem só para os bonecos não
tem nada que enganar) perdendo assim o regresso via serra. Entrou-se novamente
na ciclovia (com ajuda da policia que parou o transito… somos decididamente
uma atracção turística) para novamente dar ao pedal
ao mesmo tempo que se lavava a vista com a “paisagem” que por
ali deambulava. Reagrupados no final da ciclovia e como resultado da média
bastante elevada (~18km/h) alguns já acusavam o ritmo e não
olharam
como boa ideia o regresso via Capuchos, mas olha… se é para
sofrer que seja até ao fim. Mais um bocadinho de alcatrão
até ao Guincho e entrou-se no vale no sentido da Malveira. Agora
sim era oficial, os estreantes e reincidentes acusavam os quilómetros
com as pernas a já não responderem ao mesmo ritmo e mostrarem-se
memos conversadores (agora todo o ar já é pouco).
Ainda encheram o peito de ar a quando da passagem pelo grupos de ciclistas
com grande presença feminina, mas não estavam melhores que
elas e apeavam em qualquer subida. Chegados a Janes e nas ligeiras descidas
ainda mostravam vida que se foi desvanecendo com a longa subida até
aos Capuchos, mas o certo é que
todos chegaram ao cimo (a pé também é chegar ao cimo)
para recuperar fôlego e aproveitar para reabastecer de água
e até tomar um banhinho. Os veteranos estavam imparáveis (com
este dia lindo pudera) e toca de fazer o trilho maravilha ao contrário
que isto de estrada “não é BTT” reagrupando no
final na Tapada do Mouco. Agora sim o incontornável alcatrão
e mais uma vez imparáveis voou-se até ao portão que
dá inicio a uma das mais bonitas descidas que conheço nesta
serra. Aqui a eficiência do grupo a saltar o muro junto com a inquietação
pela descida foi tal que perdemos os “manos” que penavam no
nosso encalço (a nossas desculpas) e já
quase no final do trilho é que um “… é pá
…. Alguém viu os manos??... e agora?” nos trouxe de volta
à realidade. Bem agora nada a fazer pois não adiantava subir
e só nos restava tentar encontra-los já na Vila o que também
não aconteceu. Chegados a Seteais já todos tínhamos
novamente um grande sorriso na cara e as longas subidas já estavam
esquecidas e fez-se a ligação à vila para a tradicional
descida das escadinhas e uma busca rápida pelos manos perdidos. Como
nada de manos toca a pedalar de regresso ao Algueirão onde se chegou
perto das 14h00 com ~56kms de pedalação e um a média
final perto dos 16km/h.
Que grande barrigada de bicicleta.
14 de Outubro 2007 ainda
tentaram ver se passava a ida ao Guincho, mas com a probabilidade de deparar
com um monte de maratonistas serra acima lá venceu a
ida a D. Maria.
Com a companhia de iniciados e alguns regressados deu-se o sinal de partida
e pedalou-se via Algueirão Velho na direcção da Tala.
Primeiro por caminhos secundários com algum alcatrão entrando
finalmente na terra para alegria dos mais cépticos que já
se queixavam de tanta planura. Atravessou-se a linha no Telhal e para compensar
a o alcatrão que tanto melindrou os mais puros BTTistas nada como
trepar
até junto da prisão onde só alguns conseguiram fazer
a subida sem por os pés no chão. Já com o pulmão
bem aberto atravessou-se a estrada frente à prisão para entrar
nos caminhos que contornam o Belas Clube onde nos cruzámos com o
amigo Jorge Lima para um breve olá e adeus para seguidamente sermos
presenteados com
umas travessias das valas que agora por ali abundam. Primeira paragem no
alto do Belas e eis senão quando aparece a menina dos caramelos que
tratou de encher a boca da malta (deve ter sido para nos calar…) com
os “recuerdos” de Santiago. Depois de trincar alguma coisa e
encher a boca de caramelos tratámos de fazer a rápida descida
(com os dentes colados do caramelo) até ao túnel
que seria desta vez feito a descer. Granel do costume na travessia e lá
estávamos todos do outro lado para mais uma grande subida. Já
no alto, atravessou-se a estrada para mais uma grande descida algures na
serra de Casal de Cambra. Aqui
o nosso amigo Nuno com o seu “ferro” tratou de encarquilhar
o desviador de tal maneira que só com muita habilidade (e uma boa
meia hora) é que foi possível resolver a coisa ficando o “ferro”
a funcionar como sigle-speed o que permitiu continuar a volta (milagres
não acontecem todos os dias).
Não contente com isso o nosso amigo Pedro tratou de furar ali mesmo
depois do esforço aplicado na mecânica do “ferro”
só para animar a festa. Com umas resmungadelas e uma plateia a aproveitar
para “encher o saco” lá se resolveu mais uma. Continuou-se
a descida mas já perto do aqueduto a coisa não correu como
planeado e um caminho agora fechado forçou-nos a alterar a volta.
Qual rebanho tresmalhado tentaram-se algumas alternativas, saltaram-se muros
e portões e no entretanto aproveitou-se para tirar o boneco junto
ao aqueduto.
Bem tinha mesmo que ser estávamos condenados ao alcatrão e
seguindo a ribeira de Carenque retornámos a Belas onde se aproveitou
para inventar umas descida (muito interessantes) por trilhos até
junto da ribeira de Belas. Com um dos nossos amigos a mostra
que as pernas não eram XTR lá se foi subindo até ao
cemitério ao som de “… isso é falta de sal…”,
“… bananas, come bananas…”, “… eu tinha
um gel para isso, mas… não tenho aqui…” onde se
reagrupou. Depois de mais uns caramelos, barrinhas e a minha “comida
de pássaro” seguimos
para a Carregueira via Venda Seca com a tradicional travessia da ribeira
e passagem naquela coisa onde os mais desasados dão pulos e saltos
de bicicleta sobre umas rampas de madeira. Com um pequeno engano no trilho
(isto agora pelado é mais complicado) foi-se chegando perto do campo
de golfe onde o inimaginável aconteceu. Eu
tive um furo. Só faltava mais esta. Um cardo tratou de provar que
a nhanha também é falível e perante os comentários
(sim que ajuda só mesmo do Pedro…) lá se resolveu a
coisa seguindo-se então caminho. Passou-se a prisão e agora
estava na hora de receber o investimento que se fez na grande subida…
descendo-a! Zum… monte abaixo lá nos fomos reagrupando no final
do trilho para fazer a ligação final entre o Telhal e o Algueirão.
Curioso foi a trovoada sem nuvens mas com uns pingos que nos pôs todos
a olhar para o céu. Com 33Kms e pouco depois das 13h00 já
se estava de regresso, esgalgados de fome mas prontos para o próximo
domingo e com os iniciados ainda vivos.
7
de Outubro 2007 Com o sol a mostrar-se claro que a malta foi aparecendo
para a voltinha domingueira. Rapidamente se pensou numa ida às praias
e ainda mais depressa se iniciou a pedalação. Ao fim de alguns
metros juntaram-se mais 4 atletas para compor o cardume. Calmamente e sempre
conversadores fez-se a ligação tradicional até Sintra
para uma breve paragem frente ao palácio.
Mirados os turistas madrugadores saltou-se para as montadas e toca de iniciar
as descidas que pelo caminho dos castanheiros se fez em grande ritmo. A
descida final está agora limpa para alegria de todos pois permite
agora uma descida mais rápida e também mais segura. Reagrupados
junto à ponte fez-se a curta ligação para entrar novamente
nos trilhos por de trás do campo de golfe.
Lá se foi no constante sobe e desce pelos trilhos das mais variadas
larguras e com umas travessias da ribeira (por ponte). Aqui a nossa amiga
estreante já mostrava que este seria um longo dia, pois uma volta
com estes malucos (e malucas) já requer alguma preparação.
Com um furo na máquina nova do amigo Mourão e um rápido
retorno á pedalação chegou-se à capela em Gigarós
para o primeiro boneco de grupo.
Miradas a redondezas de limpas as rodas fez-se a ligação directa
até Colares para agora sim a paragem para o lanche. Aqui juntaram-se
mais dois velhos amigos para continuar e partilhar connosco o resto do caminho.
Depois de muita conversa lá se seguiu caminho para a Praia Grande
onde já quase a iniciar a descida alguém se lembrou de fazer
um pequeno desvio para permitir fazer mais uma descida que agora já
se encontra pedalável. Chegados à praia reagrupou-se no local
do costume e claro que se fez logo uma molhada para mais um boneco com as
novas aquisições e uma miradela pelo canto do olho para as
moças que passavam....
Blá, blá, blá…. e vai de continuar caminho na
direcção da praia das Maçãs com a já
nossa conhecida descida da areia. Reagrupados novamente junto da ponte decidiu-se
seguir pelo caminho dos Vinhateiros na esperança de não massacrar
muito mais a estreante… não funcionou…Passou-se as Azenhas
do Mar e já perto da capela de S. Mamede e devido ao avançado
da hora, o grupo dividiu-se e 3 partes, os lentos, os rápidos e os
rapidíssimos. Os rapidíssimos nunca mais foram vistos, os
lentos ficaram para acompanhar a estreante (sim os marido servem para alguma
coisa…) seguindo eu no grupo dos rápidos (não soava
bem o dos “mais ou menos” ou “assim assim”). Passou-se
a torre, desceu-se e subiu-se ao Casal da Granja não sem um furo
para animar a malta e entrou-se no nosso amigo caminho das pedras que agora
até tem troncos a barrar o caminho. Tentou-se serrar um (com a minha
motosserra portátil …em carbono…) mas não estávamos
para aí virados e seguiu-se caminho via moinho até ao Lourel.
Mais umas pedaladelas e já se estava na rotunda da Cavaleira para
as despedidas de ~42Kms de pedalação muiiiito calma.