Conteúdo de As voltinhas do terceiro trimestre de 2007
Amigos BTTistas
30 de Setembro
2007 Nha nhanha nhanha nhanhanha….. fomos
pedalar!
Não muito convencido e quase equipado com o caiaque
depois das chuvada da noite, compareci mas a pensar apenas
no café. Ao final de uma tosta mista com sumo de
laranja e um café, apareceu o amigo Pedro pronto
para a pedalação, uns telefonemas de confirmação
e lá estava montada a tribo para um passeio a quatro
pela serra de Sintra. Parada a chuva o dia põe-se
mesmo a pedir pedalação e assim se fez.
Até Sintra é o que se sabe. Subir a rampa
da pena é o sofrimento do costume principalmente
quando os travões não ajudam na pedalada e
já no alto lá se fez um pequeno arranjo para
diminuir o sofrimento ao amigo Luis. Como o dia estava um
bocado ao contrário também se fizeram os trilhos
paralelos à estrada em sentido contrário ao
habitual com umas variantes novas para “variar”.
Chegados aos Capuchos fez-se a pausa tradicional com direito
a boneco e a trincar qualquer coisa do saco para depois
de breve discussão em relação ao caminho
de regresso chegou-se ao consenso e “regressou-se”
pelo trilho maravilha ao contrário (estávamos
do contra). Cruzámo-nos com alguns BTTistas com um
“afinal há mais malucos na Serra” e seguimos
caminho chegando ao final do trilho num ápice. Regressados
à estrada na Tapada do Mouco virou-se para Sintra
para se fazer a descida maravilha até Seteais (enquanto
é possível). Aqui
a nossa amiga Ilda apanhou um grande susto (e nós
também) com uma travagem maluca e uma saída
em frente que controlada sabe-se lá como, a coisa
acabou de frente para o muro com o pneu da frente rebentado
mas o corpo intacto. Reparado o pneu ao som de “..
quando a via a escorregar.. ai mãe…”
lá se pôs a máquina a funcionar e com
mais um bocadinho de alcatrão chegou-se à
entrada do trilho. Para pena nossa estava cheio de ramagens
(por recolher) da limpeza que não nos permitia “abrir”
trilho abaixo, mas fez-se na mesma. Chegados ao fim encontrou
mais umas ramagens amontoadas o que dificultou a passagem
para o trilho da árvore, mas nada de mais. De novo
nas montadas, desceu-se até Seteais mas agora seguidos
por mais uns quantos “malucos” que também
por ali pedalavam. Sintra pelas escadinhas e a ligação
ao Algueirão fazendo gincana por entre os turistas
(boa… larguem cá a massa que faz muita falta)
foi feita num instante. As despedidas fizeram-se na rotunda
da Cavaleira com o sol quase a brilhar poucos minutos depois
da 12h e com
30 e muito poucos quilómetros andados.
23
de Setembro 2007 Consegui!
O alguém se chegou à frente e não tive
que fazer de guia, o que é sempre bom pois assim
também eu posso desfrutar os trilhos sem a preocupação
de fazer uma volta do agrado da malta. O nosso amigo Jorge
Lima propôs uma ida à terra queimada…e
porque não.
Fizemo-nos ao caminho passando por baixo do IC30 na direcção
do Lourel onde nos cruzamos com a malta de lá que se dirigia para
a serra para uma volta calma. Cumprimentos feitos e seguiu-se para Pernigem
passando por Alpolentim tudo por trilhos já trilhados e alguns até
já esquecidos.
Tudo calmo e conversador até entrar na terra queimada….
que desilusão… trilhos magnifico agora negros,
nem com a imaginação fértil se consegue
repor o verde e as sombras dos agora bem negros pinheiros.
Com voltas e reviravoltas e alguma dificuldade em nos orientarmos
na negra paisagem lá se foi dando com o caminho que
nos levou até Gouveia onde se aproveitou para o merecido
descanso e para o boneco do grupo tirado com a ajuda de
um passeante (os da sombra sabem quem são e que estão
lá). A nossa amiga Amélia estava-se a queixar
desde o inicio da volta de uma dor, tema que muitos trataram
de desenvolver
animando-a com as mais diversas enfermidades, mas que ela
estoicamente aguentou até ao final recusando mesmo
uma boleia que lhe pouparia uns quantos quilómetros.
E dito isto regressa-se a Gouveia onde os pedaladores trataram
de iniciar a pedalação para casa. Pelos trilhos
do costume com umas variações aqui e ali mais
uns “quê? já de regresso?” fomo-nos
aproximando do ponto de partida. Passagem no caminho das
pedras onde umas grandes pedras e uns troncos bloqueiam
agora o caminho mas que não chegam para parar um
grupo de biciclistas decididos chegou-se ao moinho do Roque.
Breve paragem para respirar e monte abaixo até ao
forno de cal para nova subida (que agora já nem parece
a subir) para chegar ao Lourel. Tagarelando passou-se o
supermercado e fez-se a ligação sob o IC30
até ao Algueirão para
as despedidas com um até para a semana e 30 e poucos
quilómetros andados.
16
de Setembro 2007 Estou de volta, mas isso não
quer dizer que a minha criatividade biciclistica tenha melhorado
depois de uns dias bastante aquáticos, por isso nada
como Sintra para recomeçar. Muito conversadores lá
se foi pedalando até Chão de Meninos com uma
passagem pelo alto do monte de Meleças com a subida
ao poste de alta tensão para abrir o apetite. Seguiu-se
para S. Pedro para mais uma subida até à fonte
e como a animação era muita e alguns murmuravam
“fizemos isto na semana passada!” toca de alterar
a subida da serra e atacar a estrada que nos leva até
Santa Eulália. Agora sim era ver o pessoal a reclamar
“…voltas-te mas não era para castigar
a malta…” e quando acabou o alcatrão
(ou cimento???) fez-se uma pequena descida no estradão
para logo
se continuar as subidas até à Cruz Alta. Mais
umas reclamações e umas ameaças tipo
“… se te apanho vais ver…” mas lá
se foi chegando ao alto da dita. Recuperado o fôlego,
agora sim, era descer com fartura para fazer esquecer a
longa subida. Já no regresso ao alcatrão o
nosso amigo Pedro tratou de furar obrigando a uma breve
paragem em que equipado a rigor resolveu o assunto perante
as objectivas dos restantes pedaladores. Seguiu-se
caminho até à Tapada do Mouco onde se entrou
no trilho maravilha mas em sentido contrário ao tradicional.
Parecia um caminho novo e fez-se num ápice até
aos Capucho onde se parou para reabastecer de água
e não tirar o boneco que isto hoje não estava
para tradições.
Agora nada como uma descida magnífica para compensar
as subidas, por isso a eleita foi a das pontes direitos
à Barragem da Ribeira da Mula. Primeiro com uma entrada
no local errado, mas depois de atinar com a estrada lá
se foi fazendo (calmamente que a coisa está má)
o labiríntico caminho que põe à prova
a nossas capacidade equilibristas e contorcionistas. Reagrupados
no final da descida pedalou-se mais um bocadinho para a
paragem oficial (com boneco tirado por uma alma caridosa)
junto da barragem. Iniciou-se o caminho de regresso por
terra com direito a mais uns malabarismos para saltar um
portão. Fez-se por estrada a ligação
à Lagoa Azul ao som dos motores no autódromo
e dos de alguns aceleras que pensavam que também
estavam na pista para novamente regressar aos trilhos.
Como a coisa estava a ficar curta de descidas (e quilómetros),
já junto dos Bombeiros, regressou a Chão de
Meninos para fazer uma variante que desce junto ao IC30.
Atravessou-se a ponte, dispersaram alguns dos pedaladores
e depois de atravessada a linha do comboio estava-se de
novo no Algueirão. Como ainda era cedo ainda houve
tempo para um aperitivo antes do regresso a casa. Quilómetros…
??? Não me lembro. Mas devem
ter sido os 35/40 do costume.
9
de Setembro 2007 Eh eh eh eh….. baldei-me!
Fui pedalar mas dentro de água e para outras paragens.
Habituado a pedalar a musculatura demorou a adaptar-se à
vida aquática, agora que estou de regresso acho que
vai ser a dor inversa.
Mas a pedalação continua e crónica
também por isso aqui vai ela pela mão do nosso
amigo Pedro
Silva.
"Não tenho muito jeito para escrita... sempre
fui mais das matemáticas, mas, com algum atraso,
aqui vai a crónica do que ainda me lembro...:-) ...
Neste
dia todos os habituais guias se baldaram e como ninguém
se chegava à frente lá tive eu que me armar
batedor. Seguimos em direcção a São
Pedro via café do preto para mais uma voltinha de
praia, que por acaso até é das minhas preferidas.
Mas para a coisa não ser muito fácil, e uma
vez que até havia estreantes (que há que meter
na linha logo desde o início) começámos
por subir na zona de Ouressa depois de termos cruzado a
linha-férrea. Aqui
já se começava a notar que um dos estreantes
iria sofrer bastante. Depois foi a descidazinha até
à ponte em São Carlos que nos faria cruzar
o IC30. Aqui um dos estreantes já acusava o esforço...
e não era para menos, o seu desviador da frente estava
tão bem afinado que apesar de ter 3 rodas dentadas
apenas usava duas... aparentemente
era para poupar uma delas, mas parece que na loja onde o
afinaram, só sabem contar até dois. Lá
seguimos e para dificultar mais um pouco resolvemos subir
até São Pedro pelo lado mais difícil.
Aqui começaram os problemas com uma corrente partida.
Pior ainda foi o azarado não ter nem saca correntes
nem elos... há pessoal que confia muito na sorte.
Batuca daqui parte dacolá, enfia para ali, parte
a ferramenta... e lá se perderam 40 minutos... já
havia pessoal a gelar. Resolvido o problema seguimos por
São Pedro, café do preto em direcção
à vila. Cheirámos os travesseiros e começámos
a descida em direcção à estrada da
praia das maçãs querendo eu fazer um trilho
que infelizmente não me lembrava por onde se entrava
(que belo guia). Seguimos
pelo outro, cruzámos a estrada onde o (famoso) eléctrico
também cruza e lá seguimos mato fora em direcção
a Colares. Continuámos pelo caminho que nos leva
à Praia Grande e quando chegámos à
estrada que começa a descer para a praia, eis que
alguém sugere fazer-mos o já imperativo caminho
das canas. Com os lamentos dos estreantes, lá subimos
mais um pouco pela estrada com a nossa amiga Amélia
a atrasar um tractor que se deslocava na mesma direcção.
Chegados à praia, lá se lanchou e se fez o
boneco de grupo. Continuámos via Praia Pequena, Praia
da Maças, Caminhos
do Vinhateiros, Azenhas do Mar, Janas, Capela, Caminhos
das Pedras (o meu favorito). Pouco antes da chegada ao Lourel,
a nossa amiga Amélia resolveu fugir da gente, ou
talvez quisesse pedalar mais um pouco, o que fez com que
rapidamente se organizasse um grupo de busca, que prontamente
localizou a nossa amiga, já a caminho de Colares
novamente. Seguimos então via Lourel, rotunda do
Modelo chegando ao Algueirão por volta das 13h45
com mais ou menos
44 km."
2
de Setembro 2007 Mais uma vez a vontade de escrever não é
muita, por isso aqui vai mais um crónico relâmpago.
Saiu-se em direcção a Sintra via trilho do
tribunal juntando-se o amigo Zé no caminho para perfazer
treze ciclistas. Muito tagarelante chegou-se ao palácio
da vila para logo se iniciar a subida aos Capuchos via Monserrate.
Com umas paragens para respirar e reagrupar chegou-se ao
alto para se fazer o trilho maravilha até aos Capuchos.
Muitos companheiros de pedalação fazem aqui
a paragem o que permitiu uma foto de grupo com o pessoal
do Lourel,
mas mais foram chegando.
No entretanto o nosso amigo Nuno tratou de “reparar”
a sua máquina recorrendo à mais
avançada tecnologia (que pensam? É tudo carbono…)
Para a coisa não ser muito dura subiu-se à
Peninha pela estrada que logo hoje estava apinhada de carros
que não paravam de passar.
Cruzou-se o início dos “monte abaixo”
e entrou-se no parque das merendas para também nós
fazermos o nosso “monte abaixo”. Uns a pé
outros com o rabo quase na roda lá descemos como
pudemos para então virar à direita para outro
parque de merendes que por sinal até tinha “merendantes”que
de copo de vinho e cerveja nos brindaram a passagem.
Bela ideia a de fazer uma incursão ao “Templo
Celta” que fica a poucas centenas de metros
e que foi novidade para muitos.
Chegados, toca de trepar o monte de pedras e mirar bem as
vistas que são sempre belas lá do alto. Retomou-se
caminho para descer à Urca onde um furo manhoso nos
arruinou a perspectiva de chegar antes das 13h00. Resolvido
o problema e já á dúzia fez-se a ligação
aos Capuchos para
entrar no trilho que nos leva até à Tapada
do Mouco. Mais um bocadinho de alcatrão e entrou-se
na descida maravilha onde a nossa amiga Amélia deu
uma queda que até lhe fez saltar os calços
dos travões. Recuperada (ela e a bicicleta) continuou-se
a descida que termina frente a Seteais. Reagrupados, atravessou-se
a Vila com a tradicional descida das escadinhas direito
à Estefânia para já junto à estação
da Portela alguns fazerem uma refrescante passagem na fonte.
Mais umas pedaladelas e já no Algueirão o
grupo dispersou perto
das 13h30 com ~38Kms pedalados.
26 de Agosto 2007
Estranhamente quase ninguém perguntou “
e hoje para onde é a volta?” apenas foram aparecendo
e esperando pelo sinal de partida. Ainda expliquei a um
ou dois mas
parecia que não interessava muito pois o que a malta
queria era pedalar. Seria então uma ida à
Serra do Funchal pois já não se fazia essa
volta há algum tempo. Muito conversadores (e como
convém) seguisse pelo Algueirão Velho, passou-se
frente às Raposeiras na direcção do
Sabugo. Junto das vacarias o primeiro furo do dia que com
a supervisão de muitos e a ajuda de alguns se resolveu
rapidamente.
Mais umas pedaladas e em pleno território das moscas
vai de partir uma corrente que foi reparada ao som das palmadas
que se iam dando no corpo para espantar as bichas. Vencida
a segunda adversidade continuou-se na direcção
da Pedra Furada. Aqui já o pessoal estava de olho
na fruta, mas só as amoras é que se mostravam
disponíveis e em cada paragem tinha que ser puxar
alguns que teimavam em não as largar. Chegou-se
a Negrais com o pensamento na sandes de leitão, mas
tudo o que se fez foi uma breve paragem no largo para respirar
e ganhar coragem para as subidas que ainda não se
vêem mas que sabemos que estão lá. Passagem
da fronteira com entrada no concelho de Mafra e toca de
ir trepando até à base da rampa que quase
a pique no permite chegar ao alto.
Este sim é um desafio aos trepadores, pois em apenas
350 metros sobe-se 70 atingindo o cume (que fica aos 426m)
em primeiríssima velocidade, de boca bem aberta e
rotações no vermelho.
Reagrupados e já de boca fechada fizeram-se mais
uns metros para acampar junto de uma das torres onde se
podem apreciar as vistas.
Mirou-se bem as vistas, trincou-se o lanche, tiram-se bonecos
para todos os lados e tentou-se adivinhar os nomes dos casarios
que se podem ver mais abaixo.
Formou-se para a foto de grupo e iniciou-se o regresso.
Agora na descida é que muitos viram o que tinha acabado
de subir com os travões a serem postos à prova
e com os olhos a verem bem mais que a roda da frente.
Mais uma pequena reparação numa das máquinas
e uma travessia apeado e de olho nos cães que se
mostravam pouco amigáveis e vai de monte abaixo em
direcção a Mafra Gare.
Claro que isto sem uma daquelas descidas manhosa não
era volta por isso nada como uma estrada
inacabada e um monte de terra solta para nos fazer tirar
os sapatinhos. Chegados a Mafra Gare, tomou-se o caminho
da Ribeira dos Tostões para mais um furo e para darmos
por falta de um dos elementos que se perdeu do grupo, tendo
seguido para a gare. Reagrupados e sem furo desviou-se para
Peras Pardas na direcção de Cheleiros pois
o regresso pelo vale da Cabrela é sempre mais interessante.
Paragem na ponte “romana” de Cheleiros onde
o chapinador de serviço deu um show de travessias
a vau. Vistas as vistas seguiu-se caminho para se chegar
à ribeira para agora encher os sapatinhos de água.
Coisa nunca vista e devidamente registada, eu molhei os
pés, caindo assim
o mito da minha capacidade de andar sobre as águas.
Com o alarido do costuma e os pés fresquinhos lá
se atravessaram as águas reagrupando na outra margem.
Acompanhámos alguns dos passeante na volta BTT da
Terrugem e fomos subindo o vale ao longo da ribeira.
O nosso agradecimento ao elemento da organização
que nos dispensou alguma água pois alguns de nós
já estávamos a seco. Continuou-se caminho
para fazer a última grande subida até Armés.
Os estreantes já acusavam os quase 40kms pedalados
tendo mesmo um que ser “rebocado” durante parte
do regresso.
Com o avançado da hora o grupo dividiu-se e alguns
atalharam para casa seguindo os restantes á velocidade
o mais lento (e cansado…quase morto…). Mais
um reabastecimento de água e fez-se a ligação
via Ral ao Algueirão onde se chegou já pelas
14h00 e com 42kms pedalados.
A todos um obrigado pela companhia em mais um passeio que
se tornou um bocadinho longo.
19
de Agosto 2007 Bicicletar ou não bicicletar eis a questão.
Neste caso foi não bicicletar e rumando a norte fui
por os glúteos de molho que isto de os por sempre
no selim tem muito que se lhe diga …. mas volto!
Por isso aqui fica a crónica pelo sempre prestável
Pedro
Mourão.
"Estava com esperança que o nosso guia aparecesse,
mas nem o vento forte nem o frio que se fez sentir esta
manhã demoveu nove bicicletantes para mais um passeio
de domingo. Hoje, com dois sabores, serra e praia. Pelas
8,45 H seguimos com destino aos Capuchos com passagem por
Sintra, onde, junto ao antigo Casino encontrámos
os nossos colegas do Lourel,
que se juntaram a nós, e assim passámos a
dezasseis.
Seguimos, largo Morais Volta do Caracol, S. Pedro, Penalva,
Rio da Bica, Castelo de S. Gregório, Rampa do Castelo
dos Mouros, Quinta Vale Flor, Tapada do Mouco, Trilho Maravilha,
passagem pelos Capuchos, onde encontrámos e cumprimentámos
o nosso colega e amigo Manuel Sobral.
Sem paragem prevista neste local, continuámos e junto
à Quinta da Urca, descemos para o Penedo, passagem
por Almoçageme, com paragem na Praia Grande para
o nosso habitual repor de energias. Retomando, passámos
pela Praia Pequena, Praia das Maçãs, Caminho
dos Vinhateiros, Azenhas do Mar, Janas (Capela Circular),
caminho das Pedras, com paragem no Lourel
para as respectivas despedidas dos nossos colegas.
Chegada ao Algueirão às 13,30 H, com ~50 km
percorridos. Até para a semana.
Bicicletando sempre"
12
de Agosto 2007 Conforme agendado pedalou-se com fartura Lizandro
abaixo e como tudo o que desce sobe lá se sofreu
o caminho de volta.
Ver Volta
da Foz do Lizandro.
5 de Agosto 2007
- Desesperandamente procurando Susana...
Tínhamos por missão levar um grande abraço (ou beijo)
à nossa amiga Susana que se está a prepara para uma ida à
faca para remendar um ombro maltratado e eu a de levar
esta malta a e em bom caminho nesta nossa demanda que nos levaria à
casa da Guia. Partiu-se direito à Penha Longa via Lagoa Azul, fez-se
uma breve paragem no Refilão e para rimar desceu-se ao Pisão,
seguiu-se a ribeira dos Marmeleiros, não sem antes fazer uma operação
de “salta o muro com biclas e tudo” que já se vem tornando
hábito.
Sempre muito rolante pedalou-se sem vislumbre de marmeleiros
ao longo da ribeira que se atravessou numa pontezinha de
madeira (quase todos). Já perto de Alvide deixaram-se
os trilhos e entrou-se nos estradões ao longo da
mesma ribeira, mas agora já numa de sair do vale
e nos fazermos à estrada já em Cobre. Agora
era só fazer a ligação via Pampilheira
e estava-se na Guia à hora desejada. Ainda animados
pela rápida e fácil viagem fez-se a festa
à nossa amiga Susana com direito a entrega de um
boneco da geral autografado pelos presentes e os desejos
de uma recuperação rápida para lhe
podermos dar cabo do canastro numa das nossas voltas malucas.
Só faltou mesmo o discurso.. ou não...
"Vocês foram realmente o máximo!!!!
Espero estar despachada deste horroroso ombro o mais depressa
possível para poder voltar a usufruir do privilegio
da vossa companhia !!!!
Que saudades que eu tenho das manhãs de Domingo convosco!!!
Davam-me animo para a semana toda!!! ;)
Um beijinho muito grande para todos e até breve!!!"
Depois de longa pausa que deu para quase tudo, chegou a
hora de retomar o caminho de casa, que claro que seria um
bocadinho mais logo. Para começar o passeio marítimo
que com o ventinho de frente parecia uma longa
subida até ao Guincho onde se reagrupou no final
deste. Seguiu-se para o parque das merendas onde se entrou
no vale na esperança de já só sair
na Malveira, só que o trilho acabou junto de uma
casa abandonada onde era necessário fazer mais uma
de bicla às costas para passar para o outro lado
do vale e chegar à Malveira.
Já prontos para a travessia, acontece a avaria manhosa
do dia, o nosso amigo Rui encarquilha o desviador nos raios
deixando aquela coisinha que dá pelo nome de “drop
out” com uma forma nova. Muita martelada, puxadela
e engenharia, lá de desencarquilhou a coisa deixando-a
em posição de permitir um moderado regresso.
A caravana lá atravessou então o caniçal
e trepou uma ponte para finalmente chegar à Malveira.
Curta paragem na fonte para repor águas e com mais
umas marteladas no “drop out” rumou-se a Janes
para entra no estradão rumo aos Capuchos. No cruzamento
com a estrada Lagoa-Malveira, alguns trataram de atalhar
por estrada para casa pois o dia já se fazia longo
seguindo o resto do grupo o caminho proposto. Inicialmente
estava tudo com um bocado de medo da subida que, muito conversadeira,
lá se foi fazendo. Aqui o nosso estreante Nuno começou
a acusar o esforço, bem como a bicicleta que começou
a perder peças. Chegados aos Capuchos fez-se uma
curta pausa (para o estreante respirar) e entrou-se no trilho
ao longo da estrada do lado da Pedra Amarela até
à Tapada do Saldanha.
Paragem forçada para tratar dos músculos das
pernas do estreante que já saltavam do sítio
e depois de umas esticadelas aqui e ali retomou-se caminho.
Chegados à estrada fez-se a ligação
por estrada até junto da Tapada da Vigia para nos
alarvarmos com o magnífico trilho que, serra abaixo,
nos deixa frente a Seteais.
Todos frescos e animados com a descida, seguimos para Sintra
para a pedalação final de volta ao Algueirão
onde se chegou pelas 14h00 com ~53 Kms andados, a missão
cumprida
e o estreante ainda vivo.
29
de Julho 2007 primeiro ainda com alguma vontade
de ir até ao Penedo Lexim, que rapidamente se desvaneceu
com a perspectiva de um dia de grande calor (39 graus),
alterou-se o programa e rumou-se a Sintra
pensando na frescura das sombras da serra. Passou-se o estabelecimento
prisional de Sintra e depois do túnel sob a estrada
(do autódromo) subiu-se direito à Tapada da
Cruz Alta pois esta tem sido uma zona da serra pouco pedalada.
Com uma grande subida para abrir o pulmão chegou-se
ao Covelo um belo recanto desta serra. Voltou-se um bocadinho
para traz para continuar a subida até à Tapada
da Cruz alta. Uma
paragem na fonte junto da estrada serviu para refrescar
as ideias antes de nos atirarmos serra abaixo. Animados
com o vento fresco ao longo da descida no estradão
entrou-se numa curva mais apertada
em que devido à velocidade e
com grandes derrapagens saímos quase todos em frente
qual escapatória na F1 onde por sorte ninguém
se magoou mas o susto ficou. Recomposto, seguiu-se a descida
agora com mais calma até à quinta da fonte.
Retomou-se o já conhecido caminho passando pela Lago
Azul em direcção à Barragem da Ribeira
da Mula para se fazer a primeira paragem para o boneco,
trincar alguma coisa, fazer uns xixis e preparar o pulmão
e as pernas para a longa subida até aos Capuchos.
Ainda se fez um bocado do caminho das pontes que a subir
é um exercício de equilibrismo
por entres as árvores. Retomou-se o estradão
subindo o que faltava até aos Capuchos.
Paragem prolongada para reabastecer de água e para
uns duches refrescantes no chafariz local e com a chegada
de mais uns pedaladores conhecidos redesenhou-se o caminho
de regresso para conhecer um caminho novo serra abaixo.
Fez-se o trilho maravilha ao contrário (temos mais
sombra e menos subidas) saindo
junto da Tapada do Mouco. Seguiu-se a estrada para perto
do alto da rampa da pena se saltar o muro e entrar num daqueles
trilhos deliciosos com o chão forrado de folhas que
desce a serra aos esses. Ainda se teve tempo para cortar
uma árvore que barrava o caminho com minha “motosserra”
portátil continuando então o caminho que vai
juntar ao que desce da serra e termina frente a Monserrate.
os que desceram pela estrada nem sabem o que perderam. Desceram-se
as escadinhas na vila e reagrupou-se junto do palácio.
Tomou-se o caminho para o Algueirão para nos lançarmos
à fonte da rotunda da Portela de Sintra.
Eu dei o mote e depois de olharem para o meu ar fresco o
trabalho foi tirar a malta de lá. Ele era para um
lado e para o outro, bonecos com fartura, muita molha. Bem
fresquinhos, saímos um bocadinho contrariados da
água para secar nos poucos quilómetros que
nos faltava para regressar ao ponto de partida. Chegados
com 37Kms e muito calor (não para o mais
encharcados) perto das 13h00 já a pensar na volta
da próxima semana.
21 de Julho 2007
Verão, onde está o verão?
Fazem-se voltas à noite para escapar do calor do
verão não para ir ao encontro do frio do Inverno,
mas afinal o que se passa com este tempo? Foi o pensamento
geral depois de mais uma incursão pela serra
de Sintra à luz dos LED’s. A partida fez-se
pouco depois das 19h00, em direcção a S. Pedro
onde, no caminho, se juntou o nosso amigo Pedro que andou
a procurar pelas luzes. Atravessou-se sobre o IC30 para
ainda com sol fazer a subida até Chão de Meninos.
O pessoal do Lourel
telefonou a avisar do atraso pois um dos atletas também não
dava com as ditas luzinhas o que para um passeio nocturno não convinha
nada. Visto isto, tratamos de iniciar a subida para nos encontrarmos mais
acima. Subiu-se direito ao Gregório não sem a paragem habitual
junto da fonte para o boneco dos pedaladores ainda com alguma luz. Continuou-se
a subida, entrou-se no jardim do castelo dos mouros e depois de muita subida
fez-se a primeira descida do dia (ou da noite…). Mais à frente
lá estava o pessoal do Lourel
que nos esperava no cimo da rampa da pena ainda a deitar fumo da subida
em ritmo acelerado que tinham feito para nos apanhar. Depois de retomarem
o fôlego continuou-se pela estrada (aqui nada afazer) em direcção
à Tapada do Mouco para se fazer o trilho maravilha ainda sem necessidade
de iluminação. Mais uma passagem na descida da Ilda que como
sempre se fez a fundo. Uma subidazinha e continuou-se o trilho para se chegar
aos Capuchos. Muita
tagarelice, a fome a apertar (estava na hora da janta), afinação
nas luzes que já se mostravam necessárias, mais uns bonecos
e finalmente retomou-se o caminho já de camisola vestida que esta
noite, de Verão não tinha nada. Fez-se um bocado da descida
para a barragem, para na primeira virar à direita seguindo o estradão
ao longo da serra onde já eram visível as luzes da noite lá
em baixo. Com o sobe e desce tradicional chegou-se á subida dos burros
para fazer uma paragem junto do tanque. Muitos bonecos (grandes flashadas
nos olhos), encher o olho com as vistas nocturnas e aproveitar que neste
canto o vento frio não incomodava. Depois
de muita ginástica à língua, lá se retomou a
subida e já com a malta toda desabrigada o furador de serviço
cumpriu a sua missão deixando o pessoal a bater o dente pois teve-se
que pagar o vento a menos junto ao tanque com um vendaval frio que estava
mais a cima.
Resolvido o assunto, retomou-se o caminho contornado a Peninha.
Já na zona de pic-nic junto da estrada que desce
da Peninha para a Azóia, saboreou-se a desorientação
que é passar num sítio conhecido, mas sem
trilho definido e no meio de árvores todas iguais
encontrar o estradão que desce até à
quinta da Urca.
Encontrado o caminho (acho que os últimos nem deram
por ela), desceu-se o estradão que agora se encontra
em melhor estado e fez-se a ligação por alcatrão
até aos Capuchos. Grande susto que o autonomista
deve ter apanhado quando
de repente lhe apareceram aquelas luzinhas todas (parecia
os encontros imediatos do 3º grau) e até mudou
de caminho quase entrando na subida “mata cavalos”
para o Monge. Entrou-se no trilho ao longo da estrada passando
a tapada do Saldanha e terminando frente á Tapada
o Mouco, onde na descida os mais atrevidos se lançaram
a ela chegado ao final com um grande sorriso (é de
noite nem viram as pedras e os buracos que tanto os assustam
durante o dia). Mais uma ligação por alcatrão
para já a meio da rampa da Pena uns quantos virarem
à esquerda para fazer, no escuro, o trilho sinuoso
que termina frente a Seteais. Deve ser de não ver
o caminho, mas todos chegaram em grande algazarra ao final,
até um nosso amigo que tratou de abraçar a
natureza de modo bem artístico algures junto de uma
pedra
que não viu.
Reagrupou-se já junto do Palácio, isto claro
depois da tradicional descida das escadinhas. Mais uns bonecos
e muita conversa e “plem, pelm, …” meia
noite, afinal já não se acaba a volta no Sábado.
Toca a pedalar que já se faz tarde para já
na Estefânia nos despedirmos do pessoal do Lourel.
Pedalou-se calmamente até ao Algueirão com
a sensação que a volta mesmo tendo os tradicionais
40Kms, se mostrou mais dura para os músculos
que não gostaram nada dos 13 graus que estavam na
serra. Como diria o outro, "temos que fazer isto mas
é no Verão..."
15 de Julho 2007 Mais um domingo, mais uma viagem.
Parece que a malta já se está a convencer
a que uma sugestão para a volta é sempre bem-vinda
e desta vez uma ida à Aldeia de Broas para se refazer
a última que acabou bem molhada. Partida demorada
pois dois dos atletas esqueceram-se do selim em
casa (ahhhhaahhh) o que lhes valeu um chorrilho de piadas
durante toda a volta. Iniciou-se então a volta com
~20 minutos de atraso, mas nada que não se recupere.
Atalhou-se directo ao Fação que nos poupou
a subida a pique das Raposeiras, mas também não
tivemos direito à descida meio maluca até
Cortegaça. Já no Fação do Além,
e para não atravessar a quinta do simpático
casal, inventou-se
um caminho que nos fez desejar ter passado pela quinta de
bicicleta à mão como nas vezes anteriores,
mas se não se for inventando um bocado aqui e ali,
nunca se encontram caminhos novos. Chegados junto do IC30
seguiu-se
o trilho ao longo do mesmo, para já frente a Montelavar
atravessar a ponte sobre o IC para mais à frente
dar inicio à grande descida da Gargantada que, por
um caminho tipo calçada romana, onde em ~400m se
descem 80 metros. Paragem na ponte para contar a aventura
ao parceiro de pedalação, mijinhas, olhadelas
para tudo o que é lado, pose para o boneco e início
da longa subida que nos levaria 100 metros mais acima
Muitas silvas e umas quantas subidas depois, parecia que
tínhamos chegado em plena guerra, pois acabamos no
meio de um grupo de caçadores que atiravam aos desgraçados
dos pombos que pensando que tinham encontrado a liberdade.
Agachados para não sermos confundidos, lá
tocou a corneta que nos permitiu continuar a volta em segurança.
Aqui já se perguntava pelo “tátudo”,
não sem que era (eu para nomes…) mas chamamos
todos por ele com frequência durante o resto do caminho.
Finalmente no alto. Chegados ao Faião respirou-se
de alivio (eu já tinha uns quantos a olhar de esguelha
para mim com todas estas subidas) aproveitando para reagrupar.
O céu mostrava-se pouco amigável “…
não… não chove…” e depois
de chamar pelo “tátudo” que não
respondeu, estava na hora de descer que nem uns malucos
monte abaixo até à Aldeia de Broas (não,
não tem broas e está abandonada desde 1974).
Sempre
a fundo lá fomos chegando á dita para mais
uma paragem com direito a merenda. Fez-se a visita guiada
aos pontos turísticos do costume e depois de muita
conversa e de “… então que não
chovia…” optou-se pela descida mais radical
até ao vale onde valeu quase tudo para chegar lá
abaixo.
Conforme foram chegando foram contando as peripécias
da descida que até teve direito a cambalhotas e algum
sku nas descidas mais complicadas (temos que rever esta
descida, é fantástica, mas um bocadinho radical
demais). Foi-se chamando pelo “tátudo”
e como ele não apareceu iniciou-se a subida ao longo
da ribeira. Como sempre este é um trilho muito bonito
com bocados para todos os gostos onde literalmente se deu
o litro (de sangue agarrados à silvas) para passar
o estreito e pedregoso trilho. Com a chuvinha a convidar
um a uma pedalada mais ritmada, lá se foi vencendo
o trilho. Com o trilho a ficar escorregadio, todos tentaram
fazer a subida até Armés, mas parecia manteiga
e todos pararam por falta de tracção. Fez-se
a subida à mão para então entrar na
estrada e fazer a ligação via Campo Raso ao
Algueirão onde se chegou às 13h00 com pouco
mais de 31Kms pedalados.
Esta volta deve estar agoirada, pois da última vez
aconteceu o mesmo (com mais água) o que valeu uma
observação que aqui transcrevo “esta
volta é gira, mas deveríamos faze-la no Verão…”.
Quanto
ao “tátudo” ainda deve estar perdido,
pois não mais foi visto.
8
de Julho 2007 “Onde vamos hoje?”, “não
sei!... Alguém que salte para a frente hoje que eu
quero ir à boleia”, um ainda sugeriu umas quantas
voltas ao quarteirão que assim não se perdia,
outro disse que já tinha feito isso umas quantas
vezes, outro sugeriu ir até ao Guincho…. e
foi empurrado para a frente. E assim foi pedalou-se até
Sintra com o guia a pedalar na frente feito louco que deixou
todos os restante pedaladores a pensar que tinham soltado
um monstro. Reagrupou-se e tratou-se de amarinhar a serra
via Monserrate.
Junto da lagoa fez-se uma paragem para o boneco e já
nos Capuchos, com outra paragem rápida no reencontro
com os amigos, iniciou-se a longa descida até à
Malveira.
No caminho ainda se teve tempo para uma rápida paragem
para desenrascar uns pedaladores com um elo para a corrente
(sim, mais uma coisa para juntar à tralha a levar…).
Sempre em grande ritmo passou-se a Malveira e entrou-se
no vale que nos levou até ao parque de merendas junto
da Praia do Guincho.
Trincou-se a merenda, tagarelou-se, mas praia nem vê-la.
Retomou-se o caminho, agora de regresso, que com o vento
de frente mostrou-se como uma grande e longa subida onde
até para descer era necessário pedalar. Pisão,
Ribeira da Mula, caminho cheio de silvas (mais uma invenção
minha…), Lagoa Azul, prisão via caminho dos
caracóis e rapidamente estávamos junto dos
bombeiros de Mem-Martins. Primeira despedida, travessia
da linha e chegada em grande ao Algueirão pouco depois
das 13h00 com mais ~40Kms de
pedalação em grande ritmo.