17 de Junho 2007 Contrariado,
mas tive que me baldar. Acho que comi algo que o meu aparelho digestivo
não gostou e demonstrou-o de forma nada agradável. Depois
de uma noite mal passada, não era certamente boa ideia sair para
pedalar (vontade não faltava), mas a pedalação continua
mais uma vez pela mão do Pedro
Mourão.
"Com a ameaça de chuva e sem o nosso guia compareceram à
chamada 15 bicicletantes, que cheios de vontade, perguntavam: “onde
é que vamos hoje?”.
Eu tinha instruções do nosso guia, para não castigar
muito a malta. Perguntei: -“o que acham de uma volta com serra e mar?”,
e lá seguimos para Sintra, descemos para Galamares pelos nossos trilhos
habituais, rua da Biquinha, caminho dos Castanhais, trilho das bolinhas
(hoje só três), com passagem entre quintas que nos levam
junto ao rio, subimos à Eugaria onde fizemos o boneco do grupo junto
ao chafariz da capela, como a pausa para o lanche estava prevista para Almoçageme
e para animar a malta, nada como uma subida ao alto do Penedo que me pareceu
ser do agrado geral.
Já em Almoçageme no largo principal fizemos a pausa para repor
energias, seguimos com destino à Praia Grande e…a descoberta
do dia!!! Um
trilho maravilha que mais parecia a selva Amazónica. Chegados à
praia, o furador de serviço, presenteou-nos não com um mas
com dois furos. Seguimos, Praia Pequena com os seus trilhos arenosos que
a malta tanto gosta, Praia das Maçãs, caminho dos Vinhateiros,
Azenhas do Mar, foi aqui que lancei o alerta que andar em grupo não
é ver quem tem mais poder e sim rolar num andamento mais adequado
a quem passeia em grupo. Por Alguns metros lá se conseguiu que o
pessoal se juntasse, mas não durou muito, e novo alerta para que
a malta se reagrupasse e moderasse o andamento. Reagrupados, chegámos
ao Algueirão às 12.45H com ~ 43Km percorridos.
Saudações a todos, os estreantes estiveram à altura
do proposto.
Bicicletando sempre."
17 de Junho 2007 Isto
nem com a chuva a malta se balda a estas coisas da pedalação.
Primeiro só os do núcleo duro, mas depois um a um foram chegando
os atletas. Desta vez a volta seria
a do túnel de belas com umas variantes para ver se encontravam novos
caminhos. Saiu-se em direcção à Tapada para começar
logo a descer em direcção a Meleças. Virou-se para
Pexilingais para entrar nas primeiras (de muitas) lamas para atravessar
a linha no Telhal.
Até aqui todo bem, tudo calmo, entrou-se nas primeiras travessias
aquáticas, mas eu tinha que inventar e vai de fazer a subida até
ao moinho pela descida das pedras (sim, descida, pois aquilo não
é para subir é
mesmo para descer e mal). Quase todos à mão, lá se
chegou ao moinho com uns quanto a olhar de lado para mim, mas eu não
levo ninguém para onde eu também não passe. Aqui alguns
dos salta-pocinhas, animados por mais este domingo pedaleiro, começaram
a chapinar tudo e todos, levando a uns "é pá, vê
lá isso", "...não achas que já chega..."
(... é, temos que nos lembrar que a nossa liberdade termina onde
começa a dos outros), mas a coisa acalmou e lá se seguiu direito
à prisão. Entrou-se
nos caminhos entre a Carregueira e o campo de golfe para mais umas lamas
daquelas bem peganhentas (eu continuo a não me encher de lama...
que mistério...) a deixar alguns meio desanimados. Já perto
da zona do "free-raid" teve-se que fazer uma pequena paragem para
uma desenlameação geral (excepto dois, um que até adicionava
lama à máquina
e eu que não tinha lama...). Já no "free-raid" os
mais afoitos lá se fizeram a umas rampas e uns saltos para então
se seguir caminho para Belas. Com umas inovações e uns trilhos
sinuosos já conhecidos, chegou-se a mais uma travessia aquática
onde alguns aproveitaram para lavar as biclas e livrarem-se dos quilos extras.
Passou-se o cemitério e desceu-se à ribeira de Belas. Aqui
o estreante já só pensava em voltar para casa e nem queria
acreditar que só estava a meio. Atravessou-se a ribeira e olhando
para os cavalos que por ali pastavam tratou-se de iniciar a longa subida
ao longo da ribeira até junto dos cabos de alta tensão. Reagrupou-se
e agora a grande e perigosa (escorregadia) descida até à entrada
do túnel onde se reagrupou.
Mais uma travessia animada deste "cano" em chapa ondulada que
se fez com grande algazarra (manias). Aqui demos por falta de dois, que
do outro lado, mesmo junto da entrada do túnel não estavam
a dar com ele, o nosso amigo Mourão fez o túnel novamente
para os encontrar e trazer à nossa companhia. No entretanto os mais
danados para estas coisas de descer tudo o que se encontra, trataram de
subir ao monte para fazer uns monte abaixo (uiiii...). Já tudo junto,
fez-se o boneco do grupo com o túnel como pano de fundo.
Agora
era mais uma grande e lamacenta subida até ao alto do Belas Clube
(eu fiz toda e sem me enlamear... devo ter asas..) o nosso estreante já
vinha no automático e eu fui ficando para trás para o acompanhar.
Para poupar mais uma subida, entrou-se numa das estradas do Belas Clube
(propriedade privada!) saindo logo mais à frente na direcção
da prisão. Aqui
o furo do dia, o nosso amigo Armando com a preciosa ajuda do Zé trocou
a coisa e menos de duas bananas. A grande descida final até à
Tala estava ali e alguns não entenderam o significado de "dêem
espaço" descendo ao molho o acidentado trilho. Já na
Tala atravessou-se a linha e "arrastou-se" o nosso estreante de
regresso ao Algueirão onde já confessava que nas próximas
semanas nada de biclas...
Em quilómetros a coisa foi mais curta que o normal (~32Kms) mas com
a dimensão do grupo, a muita lama (culpa minha de da chuva) e as
longas paragens para agrupar chegou-se já depois da 13h para aquilo
que alguns apelidaram de "A volta Agreste".
13 de Junho 2007 só
apareci para o café, mas a malta lá estava e cá vai
mais uma crónica pela mão do amigo Pedro
Mourão...
"Depois da nossa agradável conversa ao pequeno almoço,
lá seguimos sem saber para onde seria o passeio de hoje. Quando chegámos
à Vila de Sintra descemos a calçada da Biquinha seguindo por
um trilho que vai sair à Ribeira de Sintra, depois, por asfalto até
à ponte redonda, entrámos no nosso tão apreciado trilho
das Bolinhas. Em Galamares, e em vez de subir até ao Eugaria, para
não cansar a malta que achou que para sofrer sabe melhor quando somos
mais, optámos por um trilho muito manhoso que à muito não
devia ser trilhado, pois as silvas e o capim tinham mais que um metro de
altura, saindo junto à Quinta do Vinagre e novamente pelo asfalto
chegámos a Colares decidiu-se então subir até ao alto
do Penedo. Seguimos até à praia da Adraga onde se fez o boneco
do grupo. De regresso, com passagem por Almoçageme, Praia Grande,
Colares, Caminho dos Vinhateiros, Janas, Caminho das Pedras, Lourel com
chegada ao Algueirão às 12H com ~ 49 km percorridos, que nos
souberam muito bem, com pena de não termos tido a companhia de mais
colegas.
Até domingo.
Bicicletando sempre "
10 de Junho 2007 Neste
dia de Portugal, eu estava de volta e nada como uma valente chacina para
assinalar o evento.
Uma dúzia de desavisados pedaladores atreveu-se a aparecer mesmo
com a chuvinha que não se mostrava muito convidativa, mas como quem
pedala por gosto não cansa, lá estávamos todos. Primeiro
com dúvidas, mas a decisão estava tomada, Sintra seria. Atravessou-se
a linha, e primeira subida monte acima para a primeira descida monta abaixo
para a abertura das hostilidades. Passou-se sobre o IC30 e subiu-se a chão
de meninos para, contornando a feira, iniciar a subida já nossa conhecida
até ao castelo dos Mouros.
Na paragem para respirar tratou-se da foto do grupo (aproveitando ainda
estarem vivos) e vai de continuar a pedalar. Fez-se
um pequeno desvio para conhecer mais um dos magníficos recantos desta
serra e retomou-se o caminho para agora sim entrar nos jardins do castelo.
Sempre a subir e com os primeiros “é pá isto não
tem descidas” lá se chegou ao cimo junto da porta giratória.
Alegria, a descida estava logo ali. Trilho abaixo e o primeiro e único
contratempo na forma de um furo que se resolveu rapidamente para prontamente
se retomar o trilho.
Aqui os nosso amigos Pedro e Armando (muito solidários) trataram
de se atirar para o chão em plena estrada com uma manobra sincronizada
onde até os arranhões e amolgadelas finais estavam a condizer,
diga-se de passagem que com tanto sítio a pedir uma queda, aquele
não era um deles. Recompostos (ou não) lá se continuou
agora rumo à Tapada do Mouco.
A entrada do trilho maravilha não agourava muito, mas ele lá
estava por detrás do entulho (sim que estes cortadores de mata não
limpam a coisa) ao qual nos atirámos que nem loucos. Sorrisos abertos,
e para ainda sorrir mais, nada como o trilho da Ilda a abrir para compor
o ramalhete. Com uma ligeira subida retomou-se o trilho que nos levou até
aos Capucho para a tradicional paragem. Depois
do lanchezinho e das trocas de experiências sobre os trilhos já
trilhados, tratámos de regressar às montadas para iniciara
nova subida, agora até ao Monge. No cruzamento encontraram-se velhos
amigos bicicletantes e sem grandes demoras seguiu-se caminho mas pela estrada
para a coisa ser mais suave. Conversadores nem foram dando pela subida até
se sair do alcatrão mais à frente e entrar no estradão
que nos leva direito o Monge. Mais umas reclamações sobre
o como eu estava bruto com as subidas (para a próxima vamos pela
mata cavalos), mas nada de mais sobretudo quando sabiam que dali só
mesmo a descer. E que descidas com algumas partes mesmo à mão
que aquelas não são para todos. Continuou-se com mais uns
trilhos no mais puro “down-hill” que agora mais cicláveis
animaram a malta que quase nem deu pela chuvinha que no entretanto se pôs.
Mas o melhor estava para vir, depois de mais uns bocados de estradão
na direcção da barragem da Ribeira da Mula, entrava-se no
“mítico” trilho das pontes. Mesmo na entrada o nosso
estreante Zé, acusava as subidas mesmo a descer, com as cambreas
a lembrarem a falta de ida aos treinos. Recuperado, alegria total, trilho
abaixo que nem uns doidos, escorregando em tudo o que era ramo e ponte,
agarrando uma árvore aqui outra ali, foi-se passando como se pode
num constante zig-zag e sobe e sobretudo desce. Com uma paragem a meio para
prolongar o momento
e reagrupar lá se chegou ao final onde alguns nem tinham cara para
tanto sorriso. “é pá por onde é que se sobe para
se poder descer outra vez?”, “vamos lá outra vez, vamos?”,
mas já se fazia tarde e rumou-se à barragem para uma paragem
para o nosso amigo Zé recuperar das pernas mal tratadas.
Agora não tinha muito que saber, e calmamente fez-se a ligação
via Lagoa Azul e Ranholas ao Algueirão. Não se saiu muito
cedo (muita conversa) mas fez-se 40kms de muita subida e outras tantas descidas
a condizer, chegando-se já perto das 14h. O estreante aguentou-se
heroicamente até ao fim e pareceu-me pronto para outra (quem sobreviveu
e esta… sobrevive a tudo).
Quanto à malta das 24horas,... acho que ainda estão vivos.
7 de Junho 2007 mais
uma vez eu estou na balda, mas a crónica e a pedalação
continua pela mão do Pedro
Mourão...
"Feriado
é feriado mas não para todos!!! Lá compareceram 5 bicicletantes
à chamada para um passeio até à Foz do Lizandro, com
uma expedição rio acima, passando pelos trilhos que nos conduzem
à localidade da Baleia. Hoje a calçada romana fez os seus
estragos na máquina do estreante Ramalho, que com muita habilidade
conseguiu chegar a S. Julião, fazendo aí uma pausa para meditar,
enquanto os restantes completavam a voltinha pelas arribas do Lizandro,
no reencontro e a reboque, chegámos à Assafora, onde o colega
Ramalho e respectiva máquina foram recolhidos pelo carro de vassoura
familiar. O que nós não esperávamos é que o
estreante Ratão aproveitando a ocasião se baldasse!!!
Lá chegámos a S. João das Lampas regressando pelos
trilhos habituais. Com chegada ao Algueirão às 13 H com ~50
km percorridos.
Até Domingo
Bicicletando sempre"
E eu domingo já estou de volta.
3 de Junho 2007 Isto
assim é que é, pelo preço de uma têm-se duas
crónicas.
Primeiro vai a crónica pelo sempre prestável Pedro
Mourão...
"Com
o nosso guia e parte do grupo no passeio urbano na cidade de Lisboa. Quatro
bicicletantes fizeram-se à estrada para uma ida até à
Ericeira, passagem por Alpolentim, S. João das Lampas, Moinho, Calçada
Romana com a respectiva foto junto à ponte, seguimos para a Assafora,
Praia de S.Julião, Lizandro com travessia do Rio, para mim e para
o Rui com os sapatitos na mão, o Manuel e o Armando optaram pela
travessia na montada, mas não se safaram de molhar os pezitos.
Pela ciclovia chegámos a esta bonita Vila, que nesta altura do ano,
já se encontram muitos turistas. No jardim central fizemos o boneco
do grupo, de regresso desde o Lizandro até S.tª Susana fizemo-lo
por estrada, para depois seguirmos direitos a Bolelas, Concelho, Terrugem
para entrarmos nos trilhos habituais, Ral, Campo-Raso com a chegada ao Algueirão
às 12,15h com ~53Km percorridos.
Até para a semana, Bicicletando sempre "
Lisboa antiga.
E agora a dos malucos que se foram enfiar em Lisboa com este dia tão
bonito....
Depois das desnecessárias ironias sobre o segundo local de encontro
(a casa dos bicos) lá
acabámos por nos encontrar no referido local pouco depois das 9 horas.
Isto claro depois da passagem pelo tradicional ponto de encontro para o
café e para os cumprimentos aos atletas que ficaram a representar
o espírito pedalístico pelas terras do concelho de Sintra.
Novamente frente à casa dos bicos lá se montaram as máquinas
para fazer a ligação ao Terreiro do Passo. “Eeh grande
molhada”. Mas as coisa até que não estava má
para quem era sócio, pois a fila para os outros estava um bocadinho
longa. Tratada a parte do secretariado, foi só esperar um bocado
(ligeiramente para o longo) e em grande molhada, com os batedores da polícia
a abrir caminho lá se deu
início à subida que afinal não foi até ao castelo.
Ruas estreitas e os naturais engarrafamentos. Quem me pareceu gostar foram
as senhoras que do alto da sabedoria dos seus longos anos de vida diziam
ao passar da caravana “belas pernas”, “no meu tempo não
tínhamos nada disto”. Paragem no largo das Portas do Sol e
primeira inversão ao pelotão e novamente por becos e vielas
chegou-se ao Martim Moniz.
Atravessou-se a Av. da Liberdade (aqui alguém a controlar o transito
tinha dado jeito) para nos atirarmos ao elevador da Glória para a
próxima paragem já no Príncipe Real.
Mais uma longa paragem com uma sobrinha do jardim para ajudar para novamente
se dar a partida, agora colina abaixo e com passagem junto da Assembleia
(certamente para meter ministro... ou ex.) entrou-se na 24 de Julho chegando-se
rapidamente a Alcântara para um nova paragem junto das docas. Mais
uma partida com direito a filmagem (daí muita malta a começar
a lutar para ficar na frente e aparecer no boneco) para se fazer mais um
calmo passeio até ao padrão dos descobrimentos onde se fez
mais uma molhada. Olhou-se para o ar e uns para os outros, viu-se passar
as maratonistas com as suas medalhas e novamente a luta para os lugares
da frente para aparecer no boneco com os candidatos à Câmara
de Lisboa (politicas e pedalações… não obrigado.).
Junto a Belém o nosso furador de serviço tratou de rebentar
uma câmara-de-ar num dos seus saltos(eu acho que ele estava a confundir
a bicla com um pula-pula). Nada de grave, e depois de rápida manobra
lá se perseguiu o pelotão que no entretanto se distanciou.
No Cais do Sodré enfiámo-nos por becos e vielas (bela da subida)
para acabar no largo do Camões.
Nova molhada e depois de curta espera fez-se a ligação ao
largo do Carmo
dando por finda a pedalação. Estava agora na hora do chop-chop
e eu se não fosse a insistência do resto da malta tinha passado
esta parte do evento, pois não sou lá muito dado a molhadas
(manias…), mas fiz bem em ficar e depois de alguma espera lá
se conseguiram a sardinhas (muito boas por sinal). Conviveu-se, comeu-se
e montou-se novamente na bicla para fazer a descida até ao Rossio,
atravessar o Praça da Figueira e rumar à Casa dos Bicas para
um cafezinho e as despedidas no regresso a casa.
Notas pessoais: Vi que não foi fácil aos organizadores
tomarem conta desta malta toda (talvez mais que os esperados) e muitos estavam
doidinhos por pedalar que nem uns malucos cidade fora (ao mais puro estilo
BTT na serra de Sintra) que com as longas pausas e os só 21Kms estava
a deixa-los doidos (e intratáveis). Provou-se que de bicicleta em
Lisboa só com batedores mesmo! As sardinhas…, magnificas, mesmo
para quem não gosta de sardinhas. O convívio, pelo menos para
mim, estava no máximo.
27 de Maio 2007 Baldei-me!
Rumei a sul e fui por os pezinhos ao sol.. ou pelo menos ao pouco sol que
se conseguiu arranjar.
Ficou assim a loja entre ao amigo Pedro
Mourão...
"Pois é! E eu que pensava que tínhamos a companhia do
nosso guia….bem podíamos esperar. Foi então que a Amélia
disse que o colega Paulo não viría.
Pelas 8.40h, lá treze bicicletantes se fizeram à estrada,
para mais uma incursão à serra de Sintra. O
percurso foi o habitual, para em Chão-Meninos desviarmos por uns
caminhos junto a antigas quintas (que por esta zona são férteis)
e assim evitámos subir junto ao recinto da feira que por sinal se
realizava hoje.
Chegámos ao Rio da Bica e lá fizemos a pausa habitual para
ganhar fôlego para chegar ao Castelo de S.Gregório, onde se
ouviram os primeiros desabafos:
“- Eh! Pá! Isto é giro, ainda se sobe mais?”,
(mal sabiam o que lhes esperava!!!), isto
é claro, para aqueles que ainda não conhecem esta variante
para lá chegar a cima.
A subida do castelo foi hoje bem conseguida, o piso finalmente está
em bom estado. Seguimos rampa acima, entrámos na Tapada do Mouco
seguindo pelos trilhos maravilha e lá chegámos aos Capuchos,
paragem para o merecido lanchinho! Feito o boneco do grupo, continuámos,
entrando na Tapada do Saldanha e percorridos os seus trilhos saímos
junto à Quinta de Vale-Flôr para rampa abaixo, alta adrenalina,
entramos novamente no portão junto aos lagos, fizemos o percurso
inverso até à saída junto ao Palácio. Depois
foi subir…subir…até à Pousada da Juventude com
a bicla às costas. Foi então que a colega Ilda disse: “-Oh!
Mourão, isto é muito violento!”
Não foi minha intenção! Só que para se desfrutar
destas paisagens, tem os seus custos. Aqui ficam as minhas desculpas. Visita
guiada às ruínas da pousada e novamente com ela às
costas, (a bicla) lá chegámos a Sta. Eufémia da Serra,
que para quem não sabe é o berço pré-histórico
de Sintra com a sua capela e miradouro que de lá se deslumbra a cidade
de Lisboa o rio Tejo e a sua foz.
Rampa
abaixo, ai os discos que até mudam de cor! Entrámos junto
às antenas para fugir à feira, dois trilhos à escolha,
os mais aventureiros escolheram o trilho da esquerda, resultado umas pernitas
arranhadas e um Flik-Flak invertido com um terno incorpado com meia pirueta
do atleta João Ferreira, que técnico nestas coisas, disse:
“-Eu não caí! Atirei-me.” Finalizada a parte artística
e de regresso, pelos trilhos do costume com passagem por S.Pedro, Chão-Meninos,
Vale-Flõr e Mem-Martins com chegada às 12.30h com ~35 km percorridos
e bem divertidos.
Até para a semana.
Bicicletando sempre!"
Para a semana não me baldo, mas vou até Lisboa fazer uma voltinha
urbana.
O resto da tribo com os 40kms em passo acelerado pela mão do amigo
Pedro
Mourão ...
"Nem
a ameaça de chuva, nem o vento forte, demoveu 12 biciclistas que
respondendo à chamada lá estavam para mais uma volta domingueira.
Depois dos habituais vamos para onde e com o nosso guia na volta ao concelho
de Mafra, democraticamente optámos por uma volta até às
praias. Com passagem pelos já conhecidos trilhos, mas com umas variantes
na zona da Eugaria, com uma visita aos Gigarós, onde, frente à
capela se fez a foto do grupo, depois seguimos com passagem pela quinta
do Vinagre, para atacarmos a subida até ao cemitério do Mucifal.
Descemos
até Colares para no parque de merendas se proceder ao respectivo
repor de energias. Passagem pela praia grande, praia pequena com os seus
trilhos arenosos e técnicos mas sempre divertidos, depois lá
entramos no caminho dos Vinhateiros que nos levou até às Azenhas
do Mar, passagem por Janas e uma paragem na capela circular de São
Mamede para mais uns bonecos. Regresso pelo caminho das pedras, que o nosso
estimado colega Pedro
tanto gosta e que hoje lhe riscou os cromados de um joelho, mas nada de
grave!
Chegada às 12 horas com ~ 40 km percorridos.
Hoje o andamento foi mais vigoroso devido ao grupo ser menos numeroso, assim
se ganha algum tempo.
Os três colegas estreantes estiveram à altura do proposto.
Até para a semana, já com o nosso colega Paulo no comando
das operações
'Bicicletando Sempre'”.
... e já está.
13 de Maio 2007 E lá estávamos
todos cedinho para a voltinha da ordem. Primeiro, estranhamente poucos (ou
fui eu que cheguei cedo???), mas depois lá foram chegando e o grupo
compôs-se dando-se inicio ao tradicional “afinal para onde é
a volta hoje? … humm?”. Já estava com ideia de fazer
umas variações
com umas invenções pelo meio e partiu-se para mais uma aventura
pedalística. Primeiro suave e muito conversável até
à Barrosa onde se entrou nos trilhos de terra dando a entender mais
uma ida até à Carregueira, mas não, virou-se mais à
frente para as Raposeiras para uma visita à figueira que eu plantei
(que é como quem diz – onde me esborrachei todo a fazer a descida
que não era para mim… e ainda não é!) já
há algum tempo.
Chegados ao local, os malucos de serviço atiraram-se a ela ignorando
os meus “é pá não é por eeeessaa…”
destruindo assim mais um mito. Os
mais sãos desceram pela não muito fácil descida até
à base deste monte para entrar num sobe e desce que acabaria num
valente sobe que mesmo em alcatrão deixou estes destemidos/as biciclistas
de boca aberta. Mudou-se de ares aos pneus e estava na hora de um valente
desce que contornando o monte e com tudo a que se tem direito nos levaria
até Cortegaça.
Novo reagrupamento e já se ouviam as histórias do costume
“..é meu,.. viste?”, “ … bem aquela foi por
pouco..”, “é pá já chegava de subidas”
e o “ e agora é para onde?” por isso nada como um bocadinho
de alcatrão (aqui não conheço melhor) até ao
Facão que é para acalma a malta. Estava na hora de fazer mais
uma visita ao simpático casal que mais uma vez nos cumprimentou enquanto
atravessávamos, à mão, o trilho junto da ribeira. Novamente
na pista de crosse, lá se deram uns saltinhos (ou não) para
então fazer o trilho que liga até junto do IC30.
Estava na hora de inventar e com o cheiro da ETAR a motivar uma pedalada
mais rápida, passou-se por baixo do IC e seguiu-se para o Casal de
Bombacias. Agora uma rápida descida onde até deu para andar
acima da velocidade indicada nas placas e estava-se no vale da Cabrela onde
um furo foi motivo para uma paragem revigorante com direito a boneco do
grupo.
O
nosso grande mecânico bateu o recorde (até prova em contrário)
de mudança de câmara-de-ar no tempo exacto de eu comer uma
banana e um pacote de bolachas. Teve-se tempo para tagarelar, perguntar
“ e agora apara onde?” trincar o lanche e afins, por isso nada
como continuara a volta. Desta
vez subiram-se os trilhos ao longo da ribeira, mas do lado da Godigana e
ainda poucas centenas de metros andados e o clube dos mergulhões
descobriram a ribeira e a maneira de se enfiarem nela.
Aquilo foi para lá, para cá, ribeira acima, ribeira abaixo,
acabando alguns com água muito perto dos “tintins”. Seguiu-se
caminho e para animar nada como um furo para testar novamente as capacidades
do nosso mecânico, que desta vez ultrapassou o tempo em várias
bananas e umas quantas barrinhas de cereais perante as 20 testemunhas. Depois
de mais uma chapinação numa ribeira, a alegria era muita até
perceberem que tinham que sair do vale “… quê??? é
para subir aquilo” e nem uma terra de nome Carne Assada animou a subida
onde muitos chegaram à mão e de boca bem aberta (é
bom, apanha-se mais ar).
Novo reagrupamento na Godigana e mais um bocadinho de alcatrão para
acalmar e recuperar o fôlego. Seguiu-se para Alpolentim onde se ouvia
“..então já para casa? este é o caminho de casa..”,
“ainda é cedo, que é que se passa?” e como uns
reclamavam uma visita ao caminhos das pedras logo ali, nada como um caminho
inventado onde as pegadas agora consolidadas das vacas na terra fizeram
desejar a alguns o suave caminho das
pedras. Seguiu-se direito ao Cabriz trilho abaixo para com mais umas invenções
na hora se chegar a Galamares.
Bem, tantas vezes descemos o caminho dos castanhais que estava na hora de
pagar e subir o dito, isto sim é um desafio aos trepadores. Ultrapassaram-se
as árvores caídas e ainda se serraram (sim! Com um daqueles
canivetes com motosserra) umas
para deixar a coisa limpa para a próxima sub… descida.
Agora era a parte mais difícil que só muito poucos conseguiram
vencer sem por os pés no chão, mas chegados ao alto (ainda)
só faltava mais um bocadinho para chegar ao largo do palácio.
Aqui alguns atalharam para casa, seguindo os restantes o tradicional caminho
via Estefânia até ao Algueirão. Com a coisa a prometer
poucos quilómetros acabou-se com os tradicionais 35kms de uma volta
cheia de novidade por entre muitos caminhos já pedalados e que acho
de repetir (para ver se desta gravo no GPS … esqueci-me.).
Os/as estreantes nas nossas voltas portaram-se à altura (desculpem
lá a tareia) … e como sempre não ficou ninguém
para trás.
6 de Maio 2007 Com
o tradicional “vamos para onde? Humm” e os olhares do costume
para ver se eu tiro um daqueles passeios da cartola, lá saiu uma
ida até ao marco geodésico junto da praia do Magoito.
Pontualmente, saltou-se para as máquinas e vai de monte abaixo no
sentido do Ral passando por Sacotes. Tudo calmo e passeante foi-se passando
Vila Verde, Alpolentim e outros nomes assim sonantes que agora não
me lembro.
Mas a coisa estava muito calma, então vai de se perguntar a um ilustre
desconhecido qual o melhor caminho para uns quantos BTTistas chegarem a
algum lado e seguindo as suas instruções lá nos fizemos
ao caminho (já tenho culpado para o trilho maluco mais à frente).
Algures perto de Arneiro dos Marinheiros deu-nos uma de aventura e vai de
entrar num trilho daqueles mesmo a pedir para ser pedalado.
Monte abaixo chegou-se a um vale muito bonito, mas sem saída aparente
(aparente, pois demos com ela) depois de vários grupos expedicionários
terem espreitado em tudo o que era moita. Lá se deu com uma passagem
com uma ribeira que ainda deu para alguns mais desatentos molharem o pezinho.
Mas o melhor ainda estava para vir. Como
o caminho encontrado não seguia para onde queiramos, nova expedições
e agora sim um trilho ao nível de uma trans-amazónia.
Não sei como nos atrevemos a enfiar ali, mas que saímos do
outro lado também saímos (não todos que uns quantos
trataram de dar a volta e fazendo 4kms esperaram-nos do outro lado). Algures
perto de Bolembre já o grupo estava de novo junto, mas por pouco
pois os amigos Jorge e Antunes tinham que regressar cedo e ali era o momento
certo para isso. Novamente tudo calmo seguiu-se para o Magoito, onde desta
vez não se fez a descida de areia pois tomou-se o caminho correcto.
Com uma valente descida e a consequente subida, lá se entrou no caminho
que nos levaria até ao marco, ainda deu para espreitar uns trilhos
que ficam em agenda para futuras expedições. Chegados ao marco
(agora já se faz fila) encontramos um grupo que também estava
a fazer uma volta parecida e vai de tirar bonecos uns aos outros.
Uns chegam outros partem e nós acabadinhos de chegar e de boneco
já tirado, vai de tratar da merenda. Merendados e de bonecos tirados
em todos os ângulos atirámo-nos monte abaixo que agora mais
compactado foi possível de descer montado para quase todos.
Os trilhos do costume junto da falésia e pouco depois já se
estava a parar na praia da Aguda. Mais uns bonecos e uns “viste, viste?
Eu desci aquilo!” e partiu-se para as Azenhas do Mar sempre junto
da falésia (atenção que aqui alguns trilhos passam
perigosamente junto ao abismo).
Virou-se em direcção à capela redonda (que não
me lembro do nome… já me alembraram... São Mamede!)
onde com uma breve paragem para encher o pulmão se seguiu caminho
no sentido da Torre. Mais uma descida pedregosa para recuperar do alcatrão
que se teve que fazer com uma ribeira também pedregosa (mas seca)
para fazer a subida até Casal da Granja (aqui ninguém se queixa
do alcatrão… é a subir…) e como de pedras ainda
não estávamos conversados, nada como fazer o caminho das pedras
(cada vez menos) passando pelo moinho do Roque regressando ao alcatrão
já junto ao Lourel. Aqui nada a fazer, só falta vencer a subida
do supermercado e chegados às rotundas do Algueirão (ou Cavaleira…)
vai de dispersar que estava na hora do almoço.
Pouco depois da 13h e com ~41 (mais 4kms para uns quantos) dava-se por findo
mais um Domingo bicicleteiro.
E um grande beijo às mães que nem imaginam que andaram a criar
filhos para isto.
1
de Maio 2007 Dia de trabalhar o músculo. Sete compareceram (até
eu, que não era para ir) no local do costume para uma suposta voltinha
curta. Seguiu-se para Sintra via trilho do Tribunal com a já tradicional
descida e travessia do ribeiro. Chegados a Sintra alteração
de programa e já não se seguiu para Colares, mas sim para
os Capuchos via Monserrate. Grande subida esta, pedaleira curta e perna
com fartura, mas nada que não se fizesse. A voltinha do costume para
terminar com uns saltinhos e chegar mesmo ao largo dos Capuchos. Parece
que aqui alguém decidiu virar o boneco e acabou por baixo da bicicleta.
Gostei foi de rever o pessoal, que chegando em diversos grupos, parou para
os cumprimentos do dia, alguns que já não via à algum
tempo e foi um trocar de cromos que deu para completar a caderneta, até
se fez foto dos grupos numa grande molhada.
Mas estava-se aqui para pedalar e vai de dispersar e cada grupo tomou o
seu caminho, seguindo nós para S. Eufémia ao longo dos trilhos
do costume até à Tapada do Mouco.
Belo furo, um valente prego a mostrar que a nhanha até funciona,
mas também dá cabo do pipo, acabando por se ter que
mudar de câmara-de-ar. Seguiu-se a estrada até ao cruzamento
da rampa da pena para fazer a subida pelos trilhos até ao Castelo
dos Mouros e ainda não contentes com a subida, vai de amarinhar até
ao Palácio da Pena. Agora novidade nos trilhos, pois o nosso amigo
Pedro Mourão levou-nos por
uns caminho pouco bicicletáveis (aquilo sim são caminhos com
pedras), mas muito giros, que de bicicleta à mão terminaram
junto da Pousada Abandonada. Que desperdício de pousada, não
sei porque não está a funcionar, certamente não deve
ser por falta de gente com vontade de passar aqui uns dias. Depois da visita
guiada às “ruínas”, mais um trilho à mão
e estava-se em S. Eufémia (que eu teimo em chamar a santa de Eulália…).
Com visita ao miradouro da cruz e as magníficas vistas cá
do alto (a vontade de sair dali não era muita) e o piquenique que
se preparava por ali lá nos tivemos que convencer a descer as serra
em direcção a S. Pedro. Mais uns trilhos manhosos mas muito
interessantes e técnicos, estava-se em Chão de Meninos onde
perdemos dois dos pedaladores (ainda se esperou e procurou, mas nada…).
Mais uma descida via Vale Flores e depois de atravessar a linha já
se estava de novo no Algueirão com ~30Kms pedalados.
Esta só foi curta em quilómetros que em subidas foi de encher
o papo e a hora de chegada foi a do costume 13h00 (em ponto!).
25 de Abril 2007 Mais
uma vez outros valores se levantam, mas não é por isso que
o dia não é devidamente bicicletado ou que a crónica
não é escrita.
Mais uma vez pelo sempre prestável Pedro
Mourão ... cá vai...
"Lá nos encontrámos como habitual para o nosso cafezito
e com a companhia da malta amiga do Lourel. Seguimos com destino à
nossa bela Serra que com a ameaça de chuva, se aguentou sem nos presentear
com as suas sempre agradáveis gotas.
Atravessámos a linha-férrea com passagem pelo bairro de S.
José, Vale Flores, Chão de Meninos, chegámos a S.Pedro
de Sintra e trepamos a celebre rampa que nos levou até junto da fonte
do Rio da Bica, onde, paramos para ganhar coragem
para subir a calçada até ao Castelo de S. Gregório
onde se fez o boneco do grupo.
Faltava o melhor pois é, colocaram saibro novo na rampa do castelo
e só com muita dificuldade se conseguiu vencer sem uma ou outra paragem,
o piso ficou de tal maneira
solto e irregular que só com grande perícia dos bicicletantes
se venceu.
Depois, rampa da Pena a cima com destino aos Capuchos entrámos na
Tapada do Mouco, agora, bastante devastada com várias árvores
abatidas que descaracterizaram completamente os nosso tão apreciados
trilhos, ao ponto de se encontrarem quase imperceptíveis.
Chegámos ao parque de merendas, onde fizemos o nosso habitual lanche,
repostas as energias, seguimos com passagem pelo largo dos Capuchos, entrando
na Tapada do Saldanha com saída junto à quinta de Vale-Flor
para a ultra subida até Santa Eufémia, descemos até
São Pedro com passagem pelas Terras Velhas, Chão de Meninos,
Vale-Flores, M.Martins com chegada ao Algueirão às 12.30 com
~35 km percorridos.
Até domingo
Bicicletando sempre…."
... e assim termina mais uma pedalação domingueira.
15
de Abril 2007 E consegui, escapei-me do papel de guia por um dia.
O nosso amigo Pedro Mourão tomou as rédeas da coisa e lá
se fez ao caminho para uma voltinha com um bocadinho
de cada coisa.
Para começar um frio de rachar que só com a primeira subida
é que a coisa se compôs seguiu-se para Sintra pelo trilho que
passa por trás do tribunal (eu tinha que acrescentar alguma coisa…)
chegados à vila quase sem paragem entrou-se no caminho dos castanheiros
que por becos e vielas nos levou até Galamares, passou-se junto do
campo
de golfe (e apanharam-se umas bolas como recordação) e furou-se
para compor o ramalhete. Mais uns trilhos muito engraçados e paragem
na ponte para o boneco (que afinal saiu em formato filme e agora é
o que se pode arranjar), claro que o João tinha que passar ao lado
da ponte (só pode ser fetiche).
Seguiu-se caminho entre muros onde quase que a bicicleta não cabia
e com depois de umas subidas valentes acabamos por descer até Colares
para uma paragem no parque das merendas para o merecido descanso e respectivo
lanche. Entretanto o sol deu sinal de que estava lá e o calor fez-se
sentir tratando de se aliviar a roupa.
Entrou-se na mata e em amena cavaqueira rolou-se pelos caminhos largos até
às Azenhas do Mar. Mais uma vez, que maravilha de dia, sabe sempre
bem ver o mar ali do alto da falésia e com umas paragens aqui e ali
para ver as vistas e para mais uns bonecas para mais tarde recordar chegou-se
à praia da Aguda para mais uma paragem. Viram-se as vistas e trincou-se
mais alguma coisa e vamos de subir direito a Fontanelas.
Com umas voltinhas nas ruelas (parecem todas iguais) lá se deu com
a coisa e rapidamente se estava em Gouveia. Sem paragem para ler os versos
entrou-se nos caminhos já conhecidos para o regresso.
Ainda se tentou ver novamente a avestruz apaixonada, mas nada, acho que
está desiludida com os ciclistas. Depois da Fachada fez-se uma variante
ao caminho das pedras e com quase todos no alto do um monte (que não
levava a lado nenhum) chegou-se a outro trilho com o mesmo destino (mas
requer investigação). Passou-se Alpolentim, Ral e via Campo
Raso chegou-se ao Algueirão exactamente às 13h00.
Estava feita a volta que me soube muito bem com os seus quase 40Kms em que
tive tempo para olhar para tudo e não me preocupar com o papel de
guia.
6
de Abril 2007 Com todas as alterações ao programa
da pedalação apareceram 8 pedaladores incluindo uma cara nova.
Com o tradicional "vamos para ali" "vamos para acolá"
tentou-se agradar a todos com vales e mar, naquilo que veio a tornar-se
uma volta um bocadinho grande. Seguiu-se via Campo Raso directo ao vale
da Cabrela onde se entra com uma grande descida junto a Fervença
para se entrar no trilho que acompanha a ribeira.
Na primeira ponte o nosso amigo João não resistiu e fez-se
às águas, atravessando os restantes a ponte que par isso ali
se encontra. Tudo rolante e calmo, visitou-se o local onde a nossa amiga
Amélia se atirou da ponte abaixo e certamente para assinalar o evento
o amigo João tratou de furar num dos locais mais bonitos deste trilho.
Depois de uns contratempos com a montagem do pneu lá se retomou caminho
ao longo da ribeira. Estava na hora da primeira grande subida que nos levaria
do fundo do vale até perto de Odrinhas com uma paragem na Aldeia
de Broas para recuperar o fôlego e para o tradicional boneco de grupo
(quem é que deixou a bicicleta na frento dos artistas?).
Passado
Odrinhas seguiu-se para S. João das Lampas onde demos com uma interessante
passagem da ribeira.
Aqui um simpático agricultor local deixou-nos atravessar o seu terreno
o que nos atalhou caminho ao mesmo tempo que colocava uns grandes pedregulhos
para bloquear a passagem ao veículos motorizados que também
por ali aparecem. Mais uma subida daquelas valentes e chegou-se ao alcatrão
para
mais uma ligação até ao Magoito. Aqui, culpa minha
pois pensava já estar do outro lado do vale da praia do Magoito,
não dei a devida atenção ao amigo Luis e entrou-se
num trilhou muito muito manhoso que com um grande descida em areia acabou
na praia. Se é certo que fez as delícias de alguns, também
acrescentou mais uma hora à volta e respectivos quilómetros.
Bem, agora nada a fazer a não ser trincar o que restava do farnel
na praia e tratar de fazer a subida até ao alto da falésia.
Já no alto e depois dos telefonemas a avisar do atraso deu-se início
a uma corrida contra o tempo (tal foi o ritmo imposto) e num ápice
estava-se em Gouveia.
Entrou-se nos trilhos que quase em linha recta nos levam de regresso a casa
com a Ilda tomar a dianteira e a mostrar como se pedala. Junto ao Casal
da Granja uma avestruz macho fez a corte aos pedaladores (ou bicho está
com as hormonas mesmo baralhado ou a nossa indumentária tem que ser
seriamente revista). Fez-se o caminho das pedras a voar baixinho e o Lourel
estava já ali. Mais umas pedaladelas e estava vencida mais uma volta
com os seus longos 45Kms e uma chegada já perto das 14h30.
Acontece, algumas vezes não corre como planeado e a coisa prolonga-se.
1
de Abril 2007 Desta vez eram 11 os pedaladores reunidos no local
do costume. Como sempre ideias para a volta nada e lá tive que puxar
pelo neurónio e sacar uma volta simpática da cartola.
Como há algum tempo tinha ficado com uma volta incompleta, porque
não completá-la. Seguiu-se pelo alto da Tapada das Mercês
fez-se uns trilhos manhosos que por ali existem e junto da zona da feira
entrou-se no primeiro trilho descendente do dia.
Atravessou-se para a Rinchoa e desceu-se até à linha do comboio
com alguns a franzir o sobrolho que este inicia um bocadinho urbano e cheio
de degraus pouco cicláveis. Já junto da escola entrou-se no
trilho junto à linha do comboio para mais à frente se fazer
a travessia sob a linha (à mão) em direcção
a Meleças. Aqui
cuidado com o trilho que desce, pois uma saída do trilho significa
uma queda pouco convidativa na ribeira alguns metros abaixo. Agora sim.
Que espanto dos desconhecedores do local pois este é para mim um
dos cantinhos bonitos do concelho, nem parece que se está entre a
linha do comboio e o prédios da Rinchoa.
Apreciando
bem o caminho passou-se a estação por trilhos ainda pouco
trilhados chegou-se a Pexilingais. Mais uns trilhos e outros tantos caminhos
e chegou-se ao Telhal para atravessar a linha e fazer a grande subida até
à prisão. Já no alto o estreante acusava a subida,
mas nada que abalasse a determinação. Uma troca de cumprimentos
com o amigo Jorge que se cruzava connosco e vai de seguir para o Belas para
já no alto fazer a paragem para o lanche e respectivo boneco.
Como o vento frio não convidava a longas pausas, seguimos caminho
em direcção à Piedade para mais um boneco
(que nem se fez... maravilhas da técnica). Depois de nova pausa curta
partiu-se à aventura, pois eu andava a ver ser encontrava uma nova
passagem até Olelas. Bingo! Uma primeira descida a pique. Depois
um trilho que inicialmente não se mostrava muito atractivo, eis que
ele se revela. Uma descida com tudo a que se tem direito e ainda mais algumas
pedras para animar, alguns bocados eram puro leito de ribeira (nem temos
fotos…não tínhamos coragem para parar..). Aqui a máquina
do amigo Zé tentou dar-lhe música partindo uma daquelas pecinhas
de plástico que servem
de guia para o cabo das mudanças reduzindo a sua capacidade trepadora.
Mas nada para esta malta e com uns puxa daqui e uma fitinha dali, lá
se compôs o suficiente para fazer o regresso (mais estradista) até
ao Algueirão. Com uma chuvinha fria a anunciar-se, seguiu-se directo
à Raposeira e com um atalho e alguma lamita (eu não resisto...)
subiu-se até ao Algueirão Velho pela subida mais a subir que
se pode encontrar. Reagrupou-se e calmamente pedalou-se até ao ponto
de partida para chegar pelas 12h30 com ~30Kms.
Ao estreante. ... isso com o tempo e um selim melhor, passa...