18
de Março 2007 AAAAHHHH %&#@£ de
avaria que me deixou apeado. Um domingo sem volta já
não é a mesma coisa, nem sei como vou sobreviver
a uma semana de trabalho.
Mas que não seja por isso que a crónica não
acontece.
"Lá
nos encontrámos no nosso ponto de encontro, quando
soubemos da tua avaria manhosa, que te impediu de guiares
o grupo como é habitual.
Tal como tínhamos falado no sábado, fomos
no sentido das Praias com passagem pela Vila de Sintra,
onde, junto ao Palácio encontrámos a malta
do Lourel que se juntou ao grupo, que passou de 13 para
19.
Descemos a rua da Biquinha com passagem pela rua dos Carvalhais
que nos levou até Galamares, caminho excelente para
bicicletar. Passámos a ponte que fica junto ao restaurante
Típico, depois seguimos entre Quintas
tendo a ribeira, como pano de fundo. Voltámos à
esquerda e seguimos por uns trilhos, por onde nunca tínhamos
passado antes, que segundo me pareceu foi do agrado geral.
Subimos pela rua 5 de Outubro que nos conduziu ao Famoso
trilho Mucifal-Colares onde fizemos a primeira paragem para
repor energias, recompostos seguimos para a praia Grande
onde tivemos a surpresa do dia ao encontrarmos o nosso estimado
amigo e colega Paulo S., que de máquina em punho
fez o boneco do grupo.
De
regresso às origens passámos pela praia Pequena,
entrámos no caminho dos Vinhateiros que nos levou
às Azenhas do Mar – Janas, Caminho
das Pedras que com este Sol ainda nos premiou com as suas
célebres “lamitas”.
Chegámos ao local de partida pelas 13 Horas, com
42 km percorridos.
Agradecemos a colaboração do colega Jaime
que se disponibilizou a fechar o grupo.
Até para a semana, Bicicletando sempre."
... e como eu não fui recebi resmas de bonecos....
para a semana lá estarei!
11
de Março 2007
Isto sim é que é dia para pedalação,
o S. Pedro foi caridoso e em atenção aos pedaladores
enviou este magnifico dia. Cada vez são mais, isto
já começa a requerer uma logística
muito avançada, mas dentro da desorganização
a coisa até que vai andado e desta vez andou para
a Serra de Sintra. Seguiu-se até Ranholas e já
perto do Linhó encontrámos o pessoal do Lourel
que se nos juntou no ataque à serra, aqui a primeira
baixa, o nosso amigo Paulo teve que mais uma vez meter a
bicicleta
no saco e regressar, pois máquina não aguentou.
Sempre muito rolante, passou-se a Lagoa Azul e pouco depois
iniciou-se a primeira grande subida do dia que pelo estradão
dos jipes no levou até à Tapada do Saldanha.
As bicicletas para mulheres deveriam ter 40 quilos e só
uma velocidade, pois com estar modernices de 27 velocidades
e suspensão total temos uma catrefada de marmanjos
a pedalar que nem uns malucos, só para as acompanharem
e não chegarem muito depois ao alto das subidas,
isto já para não falar das descidas. Já
cá no alto, uma pausa
para respirar e vai de atravessar a estrada e fazer parte
do trilho maravilha até aos Capuchos. Paragem obrigatória
para repor os níveis de banana e barrinhas no sangue
e nada de fotos que mesmo com algumas poses ficou para mais
tarde. Acho que no entretanto o grupo cresceu (auto reprodução???)
pois cada vez pareciam mais e com alguma dificuldade lá
se deu a partida para amarinhar até ao tanque junto
da Peninha para agora sim a foto de grupo. Deve ser do sol,
pois esta malta estava conversadora e pedaladora pois eram
ainda 11h30 quando se tirou o boneco da geral.
Segunda falha mecânica, desta vez um galho tratou
de destruir parte do desviador do nosso amigo Jorge que
mesmo com todas as habilidades possíveis não
se conseguiu resolver a coisa, tendo atalhado caminho para
casa em companhia de mais alguns dos pedaladores que assim
aproveitavam para encurtar a volta. Na descida que contorna
a serra alguns dos pedaladores de tão felizes que
estavam aproveitaram para abraçar a natureza com
uma aparatosas quedas numa curva manhosa. Mas até
aqui se teve sorte, pois não para todos dar uma queda
num sítio com uma vista assim tão magnífica.
Com esta paragem para tratar dos lesionados (esfoladelas
no corpo e no orgulho) lá se foi quase meia hora
de espera (mas acontece, é mesmo assim) em que se
tratou também de trincar o resto do farnel ou apenas
pensar na próxima volta. Reagrupados, seguiu-se até
ao parque das merendas sempre contornando a serra de forma
a passar novamente nos Capuchos para mais umas descidas
que nos levariam até Monserrate. Já com a
nova bicicleta quase totalmente testada, faltava apenas
o derradeiro teste e nada como uma queda aparatosa com uma
vala funda para ajudar que deixou a nossa Ilda um bocadinho
mal tratada (amassada) mas passado o susto já estava
pronta e seguiu-se caminho (é importante dizer que
a bicicleta não sofreu danos). Estradões e
trilhos serra abaixo e estávamos de novo no alcatrão.
Agora faltava fazer a ligação a Sintra
com a famosa subida do arco da mentira (pois é mentira
a subida não acaba ali). Desceram-se as escadinhas
do costume e reagrupou-se junto ao largo. Aqui aproveitou-se
para encher a vista com os passarinhos que com o calor passarinhavam
por ali de manguinha à cava e mini-saia (já
cheira a primavera) e a custo lá se conseguiu por
o cardume em marcha. Na Estefânia o pessoal do Lourel
atalho para casa seguindo os restantes para o Algueirão.
Com ~40Kms pedalados e pouco depois da 13h00 alguns ainda
não tinham gasto a pilha toda, pois depois das provações
das últimas voltas, esta,
mesmo que mais longa soube um bocadinho a pouco.
25
de Fevereiro 2007 Vamos para aqui, vamos para ali, e nada de ninguém
se chegar à frente e fazer o papel de guia, ainda não foi
desta…. e lá tive eu de saltar para a cabeça do pelotão.
Na companhia de uns quantos estreantes nas nossas voltas, lá se arrancou
para a Serra de Sintra atacando-a pelo lado de S. Pedro que é o mais
a subir possível. Já em S. Pedro juntaram-se mais dois atletas
que pretendiam ir até à Praia Grande apanhando a nossa boleia
até aos Capuchos.
A subida é o que se sabe, se se pedala com muita
força escorrega-se e pára-se, se se pedala
com pouca força… pára-se e depois de
parar, só mesmo a pé. Como se pôde chegou-se
ao Castelo dos Mouros para a primeira descida em que
até se teve tempo para uma pequena limpeza na mata,
serrando alguns galhos de uma árvore derrubada que
insistia em barrar o caminho. Encontrou-se o portão
fechado na saída do parque, o que não foi
problema, agora engraçado foi quase a meio da travessia
o simpático guarda veio destrancar o portão
para os restantes passarem sem malabarismos. Já no
alcatrão um dos atletas que se nos juntaram em S.
Pedro teve que terminar a volta, pois
sem rolamentos na roda traseira a coisa não se mostrava
muito promissora. Regressados ao caminho, atacou-se o trilho
maravilha onde junto ao portão uma lama funda e nhanhosa
proporciona umas quantas cambalhotas
verdadeiramente artísticas. A descida da Ilda onde
o nosso amigo Claude se redimiu da queda da passagem anterior
e onde quase se podia descer de canoa tal era a quantidade
de água. Continuou-se o trilho e depois o furador
de serviço cumprir com a sua parte, chegou-se aos
Capucho para a paragem tradicional com boneco incluído.
Aqui a chuva já não nos largou mais e de mansinho
foi engrossando mas nada que parasse estes destemidos e
encharcados pedaladores. Como já não se tinha
tempo de ir até à Peninha, vai de iniciar
o regresso pela Tapada do Saldanha. Aqui um dos estreantes
já dava sinais de estar mais para lá do que
para cá, mas quem veio até aqui vai mesmo
ter que voltar e com umas quantas paragens para reagrupar
lá se foi progredindo. Regressados à Tapada
o Mouco, um bocadinho de alcatrão para a meio da
descida para Sintra desviar e fazer aquela descida maluca
que termina frente a Seteais. Atravessou-se Sintra com a
tradicional descida das escadinhas, reparou-se mais qualquer
coisa numa das bicicletas (não sei o quê nem
por quem…) e pedalou-se que nem uns encharcados até
ao Algueirão.
E com mais 31Kms chegou-se pelas 13h00.
Agora estranho foi dois dos pedaladores aproveitarem para
depois de subir a serra fazer umas quantas flexões
quando eu não estava a ver ... hummm ... tenho mesmo
é que começar
a controlar o que esta malta põe na água ...
18 de Fevereiro
2007 Eu não estive por cá, mas a
pedalação continua (como seria de esperar)
bem como as crónicas, mais uma vez pelas teclas do
amigo Didier.
"À hora do costume apresentaram-se 13 BTTistas à chamada,
como no fim-de-semana anterior o destino tinha sido a Serra, após
breve conferência, optou-se por algo intermédio sem subidas
nem lama!!??? Se é que isso é
possível. Não existindo nenhum “guia encartado”,
ficou o Pedro com essa responsabilidade, mas sempre
com muita democracia.
Seguiu-se em direcção à Vila de Sintra,
aproveitando para fazer o boneco do grupo, antes que alguém
tivesse que sair e aproveitando os sorrisos ainda existentes.
Virámos à direita para descermos por uns caminhos
novos com muito empedrado, até à estrada de
Colares. Depois de uma “valente” subida que
motivou alguns comentários poucos abonatórios.
“Quem é que se lembrou deste caminho?”,
seguiu-se em direcção ao Mucifal, e daí
até Colares, foi um instante, eram. Todos estavam
com uma pedalada vigorosa.
Aproveitou-se para trincar qualquer coisita, beber o café
da ordem (só para alguns) e fazer mais uns bonecos.
A banana continua a ter adeptos pelos lados de Colares.
Também houve quem aproveitasse para meditar, será
que estava a adivinhar furo???
O que é certo é que o furo apareceu mesmo.
Após rápida mudança de câmara-de-ar,
partimos em direcção às praias.
Fomos pelo caminho habitual, até que num cruzamento
de asfalto em vez de seguir em frente “a subir”,
optou-se por inventar e ir pelo caminho de terra da direita
(?). O resultado foi, ir ter a um caminho de areia onde
só havia rasto de motos, já que tínhamos
ido até ali, continuámos e, surpresa! Uns
trilhos muito interessantes, uma ponte e um atalho até
à Praia das Maçãs.
Depois de admirar as belas paisagens das praias, seguimos
até Janas.
Quando já alguém suspirava por mais uma pausa,
aparece o segundo furo do dia, e a “desejada”
pausa.
Seguimos por São Mamede, ninguém quis “amansar”
(dando 3 voltas à capela), e voltou-se a fazer um
desvio desta vez a pedido do BTTista Carlos que não
gosta do trilho de pedras e lama (desde os tempos em que
andava de moto).
Atravessámos a estrada da Várzea de Sintra
e... “descida, pedras, lama”, até chegar
ao moinho velho.
Depois, foi colocar o kit de regresso a casa, com uma das
BTTistas a dizer que não volta a estar 3 semanas
sem aparecer, porque depois, “custa um bocadinho”.
Chegámos às 13 horas com ~ 41km andados, e
dadas as circunstâncias com pouca lama!"
E assim fica mais uma volta por mim não pedalada. Mas
na próxima vingo-me!
11
de Fevereiro 2007 Como na semana passada a minha
volta tinha sido encurtada, estava na hora de repor os níveis
de pedalação no sangue, pois mesmo com esta
chuvinha manhosa eu não podia faltar. Não
estava à espera de muita gente, apenas dos malucos/as
do costume que bem contados eram 10. Seguiu-se para Sintra,
mas por “maus”, caminhos que nos apresentarem
as primeiras das muitas lamas e lagos desta volta, chegando
já à Vila com as marcas do percurso. Depois
da paragem para respirar, atacou-se a subida por alcatrão
para se chegar rapidamente ao alto da serra. Muito nevoeiro
ali por cima, e bastavam alguns metro para se andar aos
gritos para agrupar a malta. Entrou-se no trilho maravilha
que estava mesmo a pedir para ser pedalado a fundo e onde
se juntou mais um pedalador tresmalhado passando o grupo
a 11. Mas por pouco tempo, pois o nosso amigo Claude teve
um contacto mais próximo com a serra e lá
teve que entrapar uma mão e abandonar o grupo dando
por terminada a sua volta.
Já reagrupados nos Capuchos, tirou-se o boneco do
grupo (até dos que não estavam lá)
e iniciou-se o caminho de volta completando o
trilho maravilha, agora do lado sul da serra. Mais um sobe
e desce já conhecido e um regresso ao alcatrão
junto da Tapada do Mouco. Como alguns achavam que estavam
no alto da serra, nada como um tira teimas com uma ida à
Cruz Alta. Uma travessia aquática para animar e vai
de subir, subir, subir, alguns não queriam acreditar
que depois de estarem no “alto” da serra se
podia subir assim tanto, - … pois é, por isso
é que se chama Cruz Alta.
Agora era só descer, descer, descer. Santa Eufémia
era logo ali, depois até S. Pedro juntou-se um caminho
tipo “se escorregas cais” para evitar passar
pela feira. Em Chão de Meninos um dos pedaladores
regressou a Sintra seguindo os restantes para o Vale das
Porcas.
Como a coisa estava a correr bem demais, nada com um furo
para animar, e como a animação não
era suficiente, vai mais um logo ali no mesmo sítio.
Fantástico! Quem sabe, sabe! Parecia a Formula 1,
em meia dúzia de segundos o nosso amigo Zé
tratou de dois furos e acho que ainda lhe sobrou tempo para
uma bifana (se a tivesse ali…), está contratado!
Agora só faltava descer o resto do monte e regressar
ao Algueirão, mas não sem uma paragem para
uma lavagem que para alguns teve mesmo que ser geral. Pois
esta coisa dos para lamas afinal até que não
é assim tão “foleira” e o que
são mais umas gramas na máquina…
Agradece-se a amabilidade dos Bombeiros de Mem-Martins pela
água dispensada e, atravessando
a linha, estava-se novamente no Algueirão
com mais 32Kms de aventura biciclistica.
4
de Fevereiro 2007 Oito pedaladores apresentaram-se,
eu incluído, para a voltinha semanal. Para se variar
um bocadinho a ideia era circular o Algueirão. Atravessou-se
a linha, subiu-se ao monte por detrás de Ouressa,
atravessou-se o IC19 e passando junto do Feira Nova, entrou-se
num trilho engraçado que nos levou a Rio de Mouro
Velho. Até aqui tudo calmo tudo rolante
até que o furador de serviço tratou de furar,
não uma, mas duas vezes que é para não
haver dúvidas. Reparações do costume
e retomou-se o caminho e já novamente do outro lado
do IC, o furador der serviço foi rendido por outro
que tratou de fazer operação idêntica
já junto do Mercado de Rio de Mouro. Aqui recebi
uma chamada telefónica, e como a família está
primeiro, a volta para mim acabou.
Mas não para os restantes que trataram da pedalação
conforme o resto da crónica pelas teclas do amigo
Pedro
Mourão.
"Depois de nos teres deixado pelas razões por
todos conhecidas, seguimos no sentido de Rio de Mouro Velho
por becos e vielas por nós nunca bicicletados mas
com uma beleza própria daquela zona de casarios antigos,
atravessamos um riacho onde nos deparamos com uma daquelas
subidas mesmo a subir e que escorregava como manteiga.
Depois,
seguimos por um trilho que nos levou à localidade
de Varge-Mondar, mais umas pedaladas e chegamos a Albarraque
atravessámos o cruzamento e por estrada seguimos
até à Beloura percorremos o seu perímetro
saindo para a estrada nacional.
Atacámos a Serra subindo pela célebre rua
da Costa do Pó chegando ao Covelo com o ritmo cardíaco
bem acelerado que diga o amigo Pedro que ao olhar o seu
monitor exclamou: - 166 possa! Nunca me lembro de ter atingido
isto, lá continuámos felizes, entrámos
no portão dos serviços prisionais saindo pelas
terras velhas, S. Pedro, regressando por Vale-Flores, Bairro
São José, paragem nos bombeiros de Mem –
Martins para lavagem das biclas seguimos até ao ponto
de encontro dando por terminada a nossa volta às
12.45 com 35 km percorridos.
Até para semana. Bicicletando
sempre."
E fica aqui mais uma volta por mim pouco pedalada...
28 de Janeiro 2007
Ver Volta da
Praia do Guincho(com neve na serra de
Sintra)
21 de Janeiro 2007
Lá estávamos novamente, qual acto de fé,
para a voltinha semanal. Depois do tradicional café
e do vamos para a ali ou para acolá, decidiu-se por
uma ida ao túnel de belas, pois alguns só
o conheciam na versão nocturna. Pedalou-se direito
ao Telhal para o primeiro grande aquecimento nas subidas
até à prisão. Eu armei-me em garganeiro
e subi tudo feito maluco para já no alto o corpo
acusar o esforço e ter que me sentar um bocadinho
para recompor a postura. Um ainda dizia “ainda estás
branco”, mas acho que o que ele queria mesmo era tempo
para esfumaçar. Seguiu-se caminho pela Carregueira,
contornando os campos de golfe, para sem sobressaltos chegar
ao “Free Ride”. Como ainda estava tudo fresco,
fez-se a descida até à ribeira, para então
sim se fazer uma pausa para o boneco e claro para o lanchezinho.
Estava eu orgulhoso do meu zingarelho novo para tirar bonecos,
que até fazia uns filmezitos, e vai de tirar o primeiro
boneco da geral do ano (que ficou a cagada que se pode ver).
Depois das barrinhas e das larachas da ordem, atravessou-se
a ribeira e pedalou-se até junto do cemitério.
Foi algures por aqui que o amigo Zé, não gostando
da música que o desviador lhe estava a dar, deu meia
volta e deu por finda a sua pedalação domingueira.
Falha minha, que só dei pela falta um bom bocado
mais à frente. A descida junto do cemitério
teve um final bem interessante, onde se tentou não
atropelar os cordeirinhos, mesmo com muita vontade de levar
alguns para tacho. Seguiu-se pelo vale ao longo da ribeira,
já com a ideia no túnel. Depois de muita subida
e uma longa e manhosa descida, lá se chegou ao famoso
que se atravessou com o alarido do costume. Um dos atletas
até atirou para o chão mesmo na saída
do dito tamanho era o granel. Passada a euforia do momento,
regressou-se à terra e trepou-se o longo caminho
que passando junto de Dona Maria, nos levou até Almornos.
Meia volta e passando pela Piedade desceu-se até
ao Sabugo. Já perto do Telhal mais uma avaria manhosa
(a corrente encarquilhada) deu um bocadinho de luta, mas
alguns minutos, umas porradas e um bocadinho de óleo
depois, estava-se novamente a pedalar. Atravessou-se a linha
do comboio e retomando o caminho inicial, agora já
no regresso, chegou-se ao Algueirão às 12h57
… perderam-se 3 minutos de pedalação.
O estranho é que só se fez 24Kms… hummm
acho que atravessámos um daqueles saltos no tempo
… mas que soube a pouco lá isso soube.
P.S. Vou devolver o zingarelho de tirar bonecos!
14 de Janeiro 2007
Coisa rara, saímos á hora marcada. Primeiro
com dúvidas nos caminhos a tomar, mas rapidamente
se decidiu por ir até à Aldeia de Broas, coisa
que já não se fazia á algum tempo.
Monte abaixo seguiu-se até ao Ral, passou-se Alpolentim,
contornou-se a Terrugem e tudo só com umas lamitas
para animar. Animado também ficou o nosso amigo Pedro
que se fartou de pedalar para nos apanhar, aumentando assim
o grupo. Atravessou-se a estrada para entrar na Godigana
e agora sim, uma valente descida com umas ervas escorregadias
para ajudar a festa. Na primeira ribeira teve-se que contornar
o trilho pois estava um tractor estacionado (???) no caminho
tendo-se adiado a primeira travessia aquática. Mais
abaixo sim, lá estava a ribeira, que com pouca água
não deu grande luta.
Depois de uma grande descida vem sempre uma grande subida,
e vai disto monte acima que estava na hora de sair do vale.
Já no cimo e depois de uma pausa para recuperar o
ar, retomou-se o caminho até ao Faião, onde
os pedaladores menos habituados aos espaços urbanos
se perderam no meio do casario e lá nos valemos dos
rádios para reagrupar. Passado o pico do Faião,
ali estava mais uma descida para animar (tanto que as gargalhadas
da Amélia se ouviam ao longe) que nos levou rapidamente
até à Aldeia de Broas.
Paragem para a visita às “instalações”,
lanchezinho, foto de grupo e um daqueles furos um
bocado estranhos, pois a bicicleta estava deitada no chão e de repente
“pffeee…”, lá teve o Jorge de fumar mais uma cigarrada
enquanto os entendidos (e estreantes nas nossas voltas) tratavam do assunto.
Depois de uns “vamos por cima ou vamos por baixo”, o “por
baixo” ganhou e fez-se mais uma daquelas descidas quase sentado na
roda até junto da ribeira. Ainda de se deu uma olhadela, mas sem
bote a coisa não se mostrava muito convidativa, por isso seguiu-se
ribeira acima ficando a subida de Anços para a próxima.
Com umas escorregadelas numa pedra aqui outra ali, seguiu-se
o trilho (dos mais bonitos) ao longo da ribeira até
encontra um grupo de “guerrilheiros” que guerreavam
por ali (… uns andam de bicicleta, outros dão
tiros uns nos outros…). Antes de podermos ser utilizados
como reféns no último assalto à ponte,
tratámos de pedalar dali para fora e seguir o nosso
trilho. Sempre em amena cavaqueira chegou-se á grande
subida, que nos tiraria do vale, para chegar a Armés.
Valente subida em primeiríssima que acabou com o
ar que ainda restava… ou não, pois rapidamente
se estava no caminho e como o alcatrão não
se mostrava convidativo, atalhamos pelos lamaçais
direitos a Campo Raso. Trepou-se o que faltava e chegou-se
ao Algueirão com apenas 34Kms mas com tanta animação
como a lama agarrada às máquinas. Lavaram-se
as máquinas e para a semana lá estaremos...
… ainda falta uma semana…
7 de Janeiro 2007,
Uma grande molhada de pessoal compareceu para a abertura
de ano Bicicletante, e eu quase que falhava o evento, eram
08h40 quando dei um salto da cama e corri para o carro ao
mesmo tempo que vestia qualquer coisa para avisar que também
ia. Aviso feito tive tempo de voltar a casa e aperaltar-me
de forma apropriada e vai disto que já se vai tarde.
Primeiro
num quase conta relógio até Sintra, para depois
da paragem para respirar no largo do palácio tomar
o caminho dos castanheiros, serra abaixo, na direcção
de Galamares. Com a descida a parecer manteiga, só
alguns se atreveram a pedala-la toda, ou melhor quase toda,
pois os matulões tiveram que tirar uma árvore
do caminho e tentado apenas outra (era um bocadinho mais
teimosa). Mais ou menos por caminhos já conhecidos
chegou-se a Nafarros onde uma daquelas avarias do tipo “corrente
toda encarquilhada na roda” nos consumiu 20mn de pedalação,
mas nada que umas boas “mocadas” não
resolva. Aproveitou-se a paragem e tirou-se o boneco.
Já perto de Colares, parte do grupo regressou em
solidariedade com um dos pedaladores que por razões
familiares teve que regressar. Com o grupo mais pequeno,
parou-se junto da ponte de Colares, dissertou-se sobre as
diversas maneiras de tratar dos patinhos que por ali patinham.
Entrou-se na mata onde se pedalou por tudo o que era sítio
até se chegar a Janas. Fez-se um bocadinho alcatrão
para atalhar até ao já nosso conhecido caminho
das pedras e da lama a granel para via Lourel chegar ao
Algueirão com ~35Kms de pedalação.
Fica aqui um grande abraço dos pedaladores para o
nosso
amigo João que apanhou um grande susto e vai ficar
afastado destas aventuras por algum tempo.