Conteúdo de As voltinhas do quarto trimestre de 2006
Amigos BTTistas
30 de Dezembro
2006 - Com o dia a acordar um bocadinho escuro,
lá saí de casa para a prometida volta de fecho
do ano 2007. Com uma olhadela mais atenta, até que
a coisa não estava assim tão má, pelo
menos para os lados da Malveira até se via algum
sol contrariamente à negridão na Serra de
Sintra. Chegado ao local já estavam lá alguns
e acabamos
por ser 7 depois de mais uns cancelamentos de última
hora. Decididos, partimos direito ao Sabugo, via Raposeiras,
sem grandes lamas e com a chuva no nosso encalço.
Já perto da Morelena, o primeiro contacto com a lama,
que de nhanhosidade assim assim, lá se deixo passar,
custando mais as silvas da berma que a lama em si. Primeira
paragem para tirar alguns dos quilos de lama a mais nas
máquinas e vai de seguir caminho até à
Pedra Furada. Mais um trilho, mais nhanhosidades. Agora
com lama daquela escorregadia (mas
não peganhenta) atalhou-se até junto do parque
de antenas diabólicas ali perto, mas não sem
uma estranha queda de um dos pedaladores em que a máquina
escorregou para um lado e o pedalador para outro, mas nada
que o corpo não tenha amortecido com facilidade.
Com as correntes e desviadores a acusarem o excesso de lama
e a falta de óleo atravessou-se as pedreiras para
chegar a Negrais para uma primeira paragem para lavar as
máquinas no chafariz local. Para nossa alegria e
espanto, 3 dos nossos habituais pedaladores, não
resistiram à tentação e saíram
de casa para por estrada nos encontrarem e aumentar para
10 o grupo de trepadores à Serra do Funchal. Depois
dos “é pá …” “ fixe”
e “estava a estranhar não terem aparecido”
partimos para a grande subida. Tudo calmo até se
chegar a um estradão recentemente calcado onde nos
confrontámos com lama de nhanhosidades variadas onde
aumentámos uns valentes quilos às máquinas
e aos sapatinhos de quem teve que por os pés no chão.
Um arranjo de uma corrente para animar a subida e vai de
ir até ao alto, onde só um não chegou
por problemas técnicos (faltavam as mudanças
baixíssimas).
“- e a máquina onde está a máquina,
não temos boneco???”, é não temos,
o Pai Natal ainda não a entregou, mas sei que está
a caminho.
Trincou-se umas coisitas e vai de descer por onde se subiu
que o ventinho não ajudava nada a manter o corpo
quente. Atravessou-se o Funchal para uma descida, com mais
uma variante de lama nhanhosa, até Mafra Gare onde
se entrou no alcatrão para, devido à hora,
não mais largar até casa. Subiu-se até
Anços, passou-se Pêro Pinheiro, para já
em Cortegaça ter que se fazer mais uma paragem para
remendar uma corrente. Chegados ao Algueirão, lavaram-se
as máquinas bem lavadinhas e com um “se não
nos vir-mos até para o ano” terminou-se com
mais 40Kms as pedalações do Ano.
Feliz Ano Novo e que 2007 permita muitas e boas pedalações.
23 de Dezembro
2006 - Com um fim de semana mais virado para a
família e a gastronomia, a pedalação
teve que ficar para melhores dias. Ainda me apresentei para
o café, e para as felicitações da época
e enquanto uns partiam para mais uma bicicletação
eu partia para fora cá dentro. Como mais vale tarde
que nunca, cá vai a crónica pelo teclado do
amigo Didier.
Cerca das 8.30h começaram a aparecer os BTTistas,
3 dos quais já traziam vários kms nas pernas
(tendo saído de casa cerca das 7h), após breve
conferência resolvemos ir para a Serra de Sintra evitando
a lama de “paragens menos inclinadas”.
Saiu-se em direcção ao palácio da Vila,
mas..., após passar a zona pedestre, ao chegar ao
cruzamento antes da estação da CP, uma automobilista
menos atenta, apesar do Stop, não parou a sua viatura
e foi abalroar o BTTista enfermeiro, que não ganhou
para o susto!!!.
Foi travões a fundo (ai os meus discos), derrapagem,
e a inevitável queda..., valeram as luvas que protegeram
as mãos no momento da aterragem, a mochila que protegeu
as costas e o capacete que ainda embateu na porta do carro!
Felizmente só os cromados do cotovelo direito e da
perna sofreram danos. Após avaliar os danos físicos
e recuperar do susto, foi fazer o tratamento das feridas,
pelo próprio, e seguir caminho na companhia dos restantes
BTTistas, sempre solidários, evidenciando o saudável
espírito de entreajuda que caracteriza os praticantes
da modalidade.
Após breve paragem no palácio da Vila, subiu-se
pela rampa da Pena, em direcção à tapada
do Mouco, caminho da Ilda, feito só pelos que gostam
de água. Antes de chegar aos Capuchos seguimos por
um trilho novo, que o BTTista L. Madeira conhecia, muito
bom. Tivemos ainda oportunidade de confraternizar com o
amigo Remi do projectobtt.com, com quem nos cruzámos.
Nos Capuchos foi feito reabastecimento de sólidos
e líquidos e, o boneco de grupo.
Como
todos estavam com vontade de subir, seguir-se pelo “monge”
em direcção à Peninha, ao chegar às
pedras irmãs, o BTTista L. Madeira sugere um “single
track” muito interessante junto às “pedras
irmãs”.
Após a descida que cada um fez como quis, em cima
dela ou com ela pela mão, foi a vez do BTTista Jorge
sugerir a visita ao templo Celta, que fica junto do parque
de merendas, como ninguém quis perder o momento de
história, lá fomos nós. Para surpresa
de todos no templo já lá estavam várias
pessoas, entre elas o ilustre alpinista João Garcia,
amigo e companheiro de várias escaladas do BTTista
L. Madeira, após os cumprimentos, fez-se um boneco
com espírito natalício,
e subimos novamente até à Peninha, tendo depois
descido pelo “caminho dos burros” até
à Barragem do rio da mula e seguido pelo
asfalto pela lagoa azul em direcção ao ponto
de partida. Como estava frio, sempre que se fazia uma pausa,
um BTTista em especial procurava sempre um “espacinho”
com sol.
Chegou-se já depois das 14h com cerca de 42km percorridos.
Nota 1: A condutora da viatura, assumiu a culpa pela origem
do acidente e a bicicleta já está na oficina,
para reparar as mazelas.
Nota 2: 2007 está à porta, quem não
tem seguro, ainda está a tempo. Desta vez não
passou de um
susto, mas... “mais vale prevenir, que remediar”.
17
de Dezembro 2006 - Foi chegando um de cada vez
e só quase às 09h00 é que se partiu
para a pedalação.
Com o frio a convidar a ficar na cama, mas com este solzinho
a pedir uma ida até à praia, lá se
decidiu pela volta das praias. Já do outro lado do
IC30 demos por falta do amigo Paulo A. que pedalou que nem
um perdido para nos alcançar. Completo o ramalhete,
seguiu-se por montes e vales para rapidamente se chegar
a Colares, não antes sem um furo (eu para variar)
que graças ao sistema de câmara-de-ar com nhãnha,
foi só bombar e voltar à pedalação.
Depois de trincar a merenda e de divagar sobre as diversas
modalidades gastronómicas de tratar dos patinhos
que por ali andam, lá nos fizemos ao caminho para
mais uma entrada em grande na Praia Grande.
Mais
umas trincadelas, o boneco da ordem e uma ida até
ao mar para ver se aquilo era mesmo o mar, seguiu-se até
às Azenhas do Mar, via Praia das Maçãs,
pelos trilhos ao longo da costa. Paragem no fontanário
junto da escola primária e retomou-se o caminho de
regresso.
Sempre conversando a coisa estava animada e nem se notava
que o caminho agora era a subir. Algures perto da Várzea
o grupo dividiu-se, pois alguns tinham que regressar cedo
e fizeram-se à estrada, seguindo os restantes para
um trilho que só tinha “um bocadinho de lama”,
apenas alguns metros (amigos!... Eu gosto mesmo de lama!).
Atravessaram-se os infindáveis lamaçais como
se pôde.
Mostrei sempre como e por onde passar, e acho que fui o
único a chegar a casa com os sapatinhos
da mesma cor com que saíram, que os dos restantes
pedaladores variavam entre o lama escura e o lama clara.
Umas vezes montados outras a pé, chegou-se ao Algueirão
já depois da 13h00 , com mais de 40Kms pedalados
(ou chapinados).
Lavaram-se as máquinas para tirar aos quilitos a
mais e para a semana lá estaremos para mais uma.
Boas Festas!
10 de Dezembro
2006 - com algum atrazo..... cá vai pela
mão do nosso amigo Didier.
À
hora do costume os BTTistas começaram a aparecer,
aos poucos. Os madrugadores já tinham escolhido o
destino, sendo o BTTista Jorge eleito o guia de serviço.
Saiu-se já cerca das 9h,um total de 14 BTTistas,
em direcção ao Leroy Merlin para fazer o aquecimento,
e depois até à Lagoa azul, seguindo-se pela
Atrouzela, onde houve oportunidade para fazer umas subidas
e descidas interessantes em trilhos enlameados e empedrados.
Mas o mais engraçado da volta estava para aparecer,
um enorme pantanal, transposto na íntegra por apenas
um dos presentes. “O guia em grande estilo”
Depois da odisseia no lamaçal, que motivou alguns
desabafos do tipo “Não gosto nada de lama!”
ou “Eu gosto é da serra! Na serra não
há desta lama”, fez-se uma pequena pausa para
abastecimento de líquidos e sólidos.
Após a pausa, um dos BTTistas resolveu mesmo inverter
o sentido da marcha e atacar a serra que estava ali tão
perto.
Como
estávamos perto do autódromo e o som que dali
provinha convidava a uma espreitadela, dois BTTistas amantes
das velocidades primeiro e o resto do grupo depois, resolveram
espreitar dois Porches que andavam a queimar combustível
“mas sem grande perícia” comentava alguém,
“Há se fosse nas minhas mãos!”.
Após a breve pausa, e antes que arrefecessem as Bikes,
retomámos o caminho de regresso. Antes de voltar
a atravessar a linha do comboio, ainda houve oportunidade
de lavar as Bikes, pois o guia de serviço já
tinha tratado da logística da água. Chegámos
uns minutos antes das 12h, com ~30km percorridos. Mais
uma volta “limpinha”, sem furos, quedas ou afins.
3 de Dezembro 2006
Depois de uma valente carga de água a não
deixar antever um dia famoso para as pedalações,
cheios de coragem lá nos juntámos no local
de partida para mais uma ida á Serra que com estas
águas a coisa não dá para mais. Juntámo-nos
já em Sintra como pessoal do Lourel, para entregar
o testemunho e deixar-me guiar pela Serra sem grandes preocupações.
Trepou-se até S. Pedro para, por ruas e vielas, entra
numa zona da serra ainda para mim desconhecida, pois ainda
não tinha tido oportunidade de pedalara na zona entre
a Tapada da Cruz Alta e estrada do Autódromo. Muitas
subias e outras tantas descidas a fazerem as delicias dos
pedalantes. Chegou-se até perto da Barragem da Ribeira
da Mula, para entrar para a zona da Penha Longa e chegando
quase ao Pisão, retornou-se novamente á barragem.
Pausa para a trinca e para a foto e vai de trepar a longa
subida até aos capuchos, onde cada um impôs
o seu ritmo, mas todos chegaram ao alto. Para não
repetir a volta da semana passada, desceu-se dos Capuchos
até perto de Monserrate onde o grupo se separou algures
da descida, mas com a ajuda dos rádios rapidamente
se reagrupou já na estrada de regresso a Sintra.
Fazendo a subida do arco da mentira, chegámos á
Vila para a avaria do dia. Nunca tinha visto esta (e não
vi!), mas um dos pedalantes perdeu o parafuso do eixo pedaleiro
ficando sem tracção, tendo que ser recolhido
pois do parafuso nem sinal. Os restantes já agrupados
no final das escadinhas perto do largo do Palácio,
depois de confirmada a recolha, trataram de se fazer ao
caminho e regressar ao Algueirão. Mais uma voltinha
com chuva suficiente para justificar as capas e a deixar-nos
até ao regresso a casa. Pedalou-se a bom ritmo os
36Kms do dia, terminando a coisa perto das 12h30.
Obrigado ao pessoal do Lourel que
tomaram conta da volta e deixaram-me gozar o passeio sem
as preocupações do costume (por ordem na coisa…).
26 de Novembro
2006 Mais uma vez lá estava um numeroso
grupo para a pedalação do dia. O dia ainda
não se tinha decidido entre a chuva e sol, mas com
o correr do dia a coisa compôs-se e até tivemos
direito a um solzinho ameno e um ar limpo que até
nos permitiu ver as vistas do alto da Serra de Sintra. Foi
sabendo da prova de orientação na Barrosa,
logo ali ao lado, que nos decidimos pela serra para uma
sessão de subidas até fartar. Para início
de actividade uma pedalação calma até
Sintra onde já se notava maior vontade de conversar
do que pedalar (certo de que se podem e devem fazer as duas),
depois umas subidazinhas para aquecer e outras descidas
para animar até junto de Monserrate. Agora sim as
subidas que nos levariam até aos Capuchos, e como
a malta não se calava, gastou o ar na conversa, e
demorou um bocadinho a chegar ao alto. Entrada nos trilhos
maravilha e já perto dos Capuchos parte do grupo
perdeu-se no emaranhado de trilhos, levando um bocadinho
mais para sair da mata.
Lanche, muita conversa e uma foto de grupo depois, seguiu-se
caminho até perto da Peninha, não sem antes
parte do grupo se perder na conversa, tendo os restantes
sido várias vezes ultrapassados por um grupo de passeantes
apeados (que vergonha…). Mais uma subida até
ao tanque (a subida dos burros) e mais uma pausa para a
tagarelice. Com um trilho novo a não correr assim
tão bem, pois levou a mais uma subida, iniciámos
o regresso aos Capuchos, para alguns não satisfeitos
com as subidas do dia, tratarem de descer a serra quase
até á Azóia, certamente pelo prazer
de voltar a subira a Serra. Fora do alcance dos rádios,
valeu-nos os télélés, para reagrupar
novamente nos Capuchos. Com a volta a fazer-se muito longa
em tempo, tratou-se de tomar o caminho mais curto possível
de regresso a Sintra, não sem antes darmos o nosso
contributo para a manutenção dos trilhos removendo
uma árvore que se encontrava atravessada. Regresso
ao alcatrão e vai de serra abaixo onde infelizmente
deparámos com uma ambulância que dava assistência
a um acidente envolvendo ciclistas. Chegados a Sintra, despedimo-nos
do pessoal do Lourel, do resto do pessoal nem sinal, o almoço
já se fazia tarde e certamente deu-se a debandada
geral. Mais uma volta feita, com perto de 40Kms mas com
horas de pedalação a mais em relação
aos quilómetros.
Não sei bem o que se passou,
tendo em conta que não existiram furos ou avarias,
mas a coisa tornou-se demorada.
19
de Novembro 2006 - Para variar lá estava
a molhada do costume e com umas caras novas para ajudar
á festa lá se partiu para mais uma jornada
de luta. Comigo a tentar fechar o grupo a coisa não
se
mostrou fácil, pois por muito que explicasse que
quem fazia de guia não era eu, incrivelmente a malta
insistia em seguir-me, parecia assombração.
Resolvida a coisa lá seguiram o amigo Jorge que se
disponibilizou para conduzir esta demanda. Tudo calmo até
á travessia da recta em campo raso em que a sorte
sorriu a um dos pedaladores, naquilo que poderia ter sido
uma grande desgraça. Uma entrada um bocadinho
mais desatenta na estrada e um carro escondido pelo resto
do pelotão fizeram uma verdadeira tangente que se
saldou por uma roda feita num oito, um perno de fixação
da roda cortado (e desaparecido) e nem um risco no carro
(acertou na roda ou jante). Tal milagre só nos veio
relembrar o quão importante é a atenção
(que temos…mas não chegou) e em caso de a coisa
correr mesmo mal o segura para minimizar o estrago. Passado
o susto a volta deu-se por terminada para este pedalador
e para outro que lhe foi buscar o carro, seguindo os restantes
em direcção a S. João das Lampas. Sempre
com a lembrança do incidente e da sorte no nosso
amigo lá entrámos nos caminhos algo lamacentos
que nos levaram num ápice até aos moinhos
de S. João das Lampas.
Com
uma paragem para o lanche e para o boneco onde finalmente
consegui contar os pedalantes retomou-se o caminho agora
em direcção aos moinhos do Funchal via Odrinhas.
Para que se tinha queixado das lamas ainda não sabia
o que o esperava, pois eu estava agora na frente e a coisa
tinha que ter um bocadinho mais da dita. Com
mais uma paragem junto dos moinhos sobre o vale e uns quantos
bonecos (agora até eu apareço) iniciou-se
o caminho de regresso via Faião pare se iniciar a
descida até ao vale na direcção da
Cabrela. Primeiro e segundo furo do dia, aquelas pedras
aguçadas deixaram marca e quando se reparou o primeiro
é que se deu conta do segundo, mas nada que não
se resolva (e o amigo Jorge sempre fuma mais uma cigarrada).
Iniciou-se a descida (que tantas vezes subimos) até
ao fundo do vale para as primeiras travessia aquáticas
do dia (agora reclamem lá das pocinhas que o amigo
Jorge tão bem escolheu). Na
primeira ainda a medo só um a atravessou montado,
mas só até meio pois a coisa não lhe
correu lá muito bem e acabou com os pés molhados
até aos cotovelos. Agora sim LAMA com letra grande
e uma corrente partida para animar os já alegres
pedaladores.
Mais uma reparação na hora e lá se
continuou chapinando na lamaçal para se chegar á
primeira travessia digna desse nome. Eu lá me safei
(não sei como) só um pé ligeiramente
molhado, mas o resto da malta nadou que se fartou (alguns
para os dois lados) e não contentes com a coisa vai
de pedalar mais
um bocadinho na lama para nova travessia mas desta vez com
pé de molho para todos. Não satisfeitos com
as molhas, claro que tinha que se fazer uma terceira travessia
onde um dos matulões gentilmente ajudou a nossa menina
a atravessar a ribeira só se apercebendo de que afinal
tinha-lhe tirado a muleta tendo que voltar novamente para
a trazer também.
Uma quarta teravessia feita á mão para finalmente
deixar o vale para trás com uma grande subida.
Aqui a coisa não correu lá muito bem e o grupo
“perdeu-se” seguindo uns por um lado outros
por outro. Já junto do Ral o pessoal do Lourel atalhou
para casa seguindo os restantes para o Algueirão
onde se chegou já um bocadinho depois das 13h com
uma fome de cão, mais 32kms e muita lama para lavar
da máquina e do corpo.
Didier, Jorge (já agora acerta a data
da máquina), Obrigado pelas fotos.
12 de Novembro 2006 - Bem... Desta vez estava lá
uma data de malta para a voltinha de Domingo, deve ser sido
do solzinho que se pôs. Com dificuldades na contagem,
lá se seguiu para a volta possível, pois com
grupos grandes, os "single-track" são para
esquecer decidindo-se assim por um ida até ao túnel
de Belas. Com umas lamas para animar e justificar a lavagem
no final e umas subidas para dar inicio ás hostilidades,
chegou-se ao Telhal já com duas baixas que atalharam
para casa. Na subida até á prisão um
furo forçou a primeira paragem do dia. Depois da
obra terminada retomaram-se as hostilidades com uma voltinha
pela Carregueira com uma obrigatória paragem no "free-ride"
para a foto de grupo (eu conto 27).
Com mais uma avaria e uma reparação tipo F1
retomou-se o caminho tentando não ser atingido pelos
tiros dos caçadores. Mais uma descida maluca onde
eu quase demonstrei como não se desce e uma travessia
da ribeira que refrescou e animou os pedalantes para nos
atirarmos a mais uma subida de acabar com o fôlego.
Mais uma paragem agora para o lanchezinho e vai de descer
até á ribeira de Belas onde com um solzinho
a ajudar, seguiu-se ribeira acima para mais uma descida
meio escorregadia (algumas quedas manhosas aqui) até
ao famoso túnel. Que grande algazarra que foi mais
esta travessia, é só um cano mas a malta adora.
Mais uma subida até ao alto do Belas Clube, onde
alguns atalharam para casa, e passando novamente pela prisão
vingou-se a subida da manhã, descendo-a. Mais umas
pedalações e estava-se a atravessar a linha
do comboio no sentido do Algueirão. Deu-se inicio
á dispersão e já muito poucos passaram
pelo ponto de partida. Chegou-se
pelas 13h00 e com apenas 30 Kms de satisfação.
De assinalar a garra dos estreantes (e reincidentes) que
não deixaram os créditos por mãos alheias
e aguentaram todos os maus-tratos (pedalação)
da volta.
Quando o grupo é grande a coisa é um bocadinho
mais difícil de gerir, principalmente nas paragens,
que por muito rápidas que sejam acrescentam sempre
15/20 minutos de cada vez. Os meus agradecimentos aos
que se dão ao trabalho de me facilitar a vida fechando
o pelotão.
11 de Novembro
2006 - Só fui para o café, mas a
pedalação não deixou de acontecer na
mesma. Destino- Serra de Sintra (acho...).
5 de Novembro 2006
- E a volta afinal não era assim tão maluca.
Com uma dúzia de pedalantes dos quais 3 estreantes,
e ainda a sondar quais as capacidades pedalisticas dos atletas,
tratámos de atacar a Serra pelo lado mais difícil
que é trepar de S. Pedro para o Castelo do Mouros.
Com umas quantas escorregadelas no empedrado e uma paragem
para o boneco, lá se fez a subida como se pode.
Com algumas línguas de fora, entrou-se no jardim
do Castelo dos Mouros, onde eu, que quase nunca furo ou
avario, tratei de encarquilhar a corrente entre a pedaleira
e quadro que só mesmo depois de muito suor, lágrimas,
opinações variadas, um bocadinho de óleo
e umas mãozinha aqui e ali, é que a coisa
se resolveu. Com este curto descanso, iniciou-se a ligação
até aos Capucho pelos trilhos habituais. Com o grupo
a seguir trilhos diferentes (mas unidos em espírito)
por caminhos tortos chegámos direitos aos Capuchos
onde infelizmente se deu por falta de uma capa para a chuva
de uma das estreantes (já está a ficar a coisa
cara…). Depois do lancezinho da ordem e com horários
de chegada mais apertados para uns que para outros, aqui
sim o grupo dividiu-se para uns encherem um bocadinho mais
a volta, regressando os restantes na companhia dos estreantes
na volta. Sem nada de assinalável para além
de uma aterragem num trilho (estava a ver que não)
e de umas travessias sabe-se lá como sem molhar os
pés regressou-se ao ponto de partida, mas não
sem antes descer a serra num verdadeiro espírito
BTT (acartar a bicla sobre/sob pedras e árvores)
por trilhos pouco trilhados. Chegados a Sintra fez-se a
ligação ao Algueirão, onde se chegou
pelas 12h30 com mais 30kms para juntar ao Curriculum. De
assinalar o brilhante desempenho de todos os estreantes,
mesmos com a dificuldade das subidas e descidas propostas.
Quando pensávamos subir o Monge, demos com vários
atletas sem bicicleta a fazer a descida, estavam numa prova
de atletismo.
Resolvemos contornar o monge e ir directamente à
Peninha, para variar, ao passar na descida de “Downhill”
que vai para Malveira o BTTista enfermeiro tentou convencer
os restantes 4 mas sem sucesso. Depois foi fazer a descida
da Peninha até à barragem do rio da mula por
caminhos sinuosos pelo efeito da chuva e que puseram à
prova a perícia dos 5 e os cromados do BTTista PM,
felizmente foi só um arranhão na região
da sobrancelha, "aterrei mesmo de frente, vá
lá, vá lá, não foi nada...,
só é pena a lente dos óculos, que desapareceu".
Seguiu-se por asfalto pela lagoa azul, onde passámos
a 4, o BTTista do Lourel abreviou caminho, chegámos
ao ponto de partida às 13.15h com ~45km.
Onde ainda se encontravam as 2 BTTistas com um ar muito
feliz pela volta realizada.
4
de Novembro 2006 - Cagandamolha… É,
mesmo com este tempo a malta não desarma e uma dezena
de pedaladores reuniu-se para uma volta que mais parecia
canoagem que outra coisa. Com este tempo não nos
resta muito mais que Sintra para as voltinhas e visto isto
lá se subiu pela rampa para ser nadar nos trilhos
maravilha. Depois de breve paragem nos Capuchos tomou-se
o caminho de volta. Sempre com chuva ou nevoeiro denso e
já quase em Sintra o nosso furador de serviço
tratou de arruinar mais um pneu, mas nada que não
se resolvesse na hora. Pelas 12h e qualquer coisa e 30Kms
depois já se estava no duche quente que caiu que
nem ginga.
28 de Outubro 2006
… bem … com a confusão da mudança
acabou-se por partir á hora do costume e juntando
o pessoal do Lourel lá partimos 17 pedaladores para
uma voltinha pelas praias com lama qb para animar. Contornando
as poças e lamas que se nos deparavam avançámos
sempre a bom ritmo mesmo aqueles que acharam que estava
mesmo na altura de um tratamento de lama para amaciar a
pele. Com uma travessia aqui e ali a requerer um bocadinho
mais de habilidade, chegou-se a Gouveia para uma rápida
paragem e também para uma tentativa de aliviar as
máquinas da lama que já traziam. Seguiu-se
caminho até junto da praia do Magoito, onde no marco
geodésico se deu o primeiro e único incidente
da volta. A minha máquina fotográfica suicidou-se!
Saltou do alto do referido marco e acertou na única
pedra que por ali se encontrava, acabando assim com a sua
existência (.. ou não, que a coisa vai ser
arranjada…) e apresentando agora uma objectiva que
pela sua forma permite tirar fotografias por detrás
das esquinas. Valendo-nos de outra máquina e de um
pedalante que agarrando firmemente na dita lá nos
tirou o boneco.
Recompostos (eu ainda estou a chorar…) lá nos
atirámos monte abaixo onde mais umas quedas na areia
animaram os pedalantes. Chegados ao fim da descida tomámos
os trilhos ao longo da falésia rumando a sul. Mais
uma vez fica aqui o aviso em relação aos trilhos
junto da falésia “Muito cuidado!” pois
desta vez foi por pouco, a um dos pedalantes a coisa não
correu lá muito bem e quando, depois do trambolhão,
se levantou da moita é que viu que as rodas da bicicletas
já estavam fora da borda da falésia. Foi um
grande susto, desta vez correu menos-mal, mas para a próxima
vamos passar por outro lado ou mesmo apear nestes 10m de
trilho. Já
na praia da aguda o único que estava mais calmo era
o protagonista da queda e depois de respirar mais algum
ar do mar e de olear algumas correntes lá se seguiu
até ás Azenhas do Mar. Aqui tomou-se o já
trilhado caminho que agora depois de arranjado (…
tanta areia que tinha…) se faz com muita facilidade.
Parou-se um bocadinho para ver a malta do Auto-Cross e com
muito menos barulho retomou-se o caminho. Com mais umas
subidas e descidas e umas quantas travessias artísticas
no lamaçal, estávamos novamente junto ao Lourel
onde parte do grupo ficou, chegando os restantes pelas 12h15
ao Algueirão com ~36Kms
pedalados. Com uma lavagem de conveniência deu-se
por finda a volta.
21 e 22 de Outubro
2006 - A chuva chegou em grande e os Bicicletantes
começam a invernar as suas máquinas, mas não
todos, pois alguns não resistem ao vício e
lá estão com a sua vontade de inox que com
esta chuva até dá jeito.
Sábado 21. Quatro Bicicletantes compareceram (estando
eu apenas para o café pois o dia era dedicado á
família e aos afazeres doméstico) que com
as nuvens a abrirem lá seguiram para uma volta na
Serra. Ainda me telefonaram a contar maravilhas da volta,
sobre como até estava calor e não chovia,
mas a decisão estava tomada e amanhã também
é dia. Sei que a volta foi por caminho já
conhecidos e que estavam por casa pelas 12h30 felizes e
contentes com ~30Kms pedalados.
Domingo 22. Com a grande chuvada e com muitas desistências
confirmadas e já sem esperança de companhia
fui até ao ponto de encontro onde dois pedaladores
me esperavam. Foi só tempo do café e passar
por casa para trocar de máquina e lá se partiu
para uma incursão na Serra (que mais podia ser…)
já com meia dúzia de pedaladores
sorridentes. Seguiu-se até S. Pedro para atacar a
Serra por uma das subidas mais a subir que conheço
(e escorregadia) onde numa das paragem para tomar ar se
aproveito para tirar o boneco já que a chuva tinha
dado lugar a uma humidade tal que parecia que estávamos
debaixo de água. Continuou-se a subida que nos levou
até ao interior dos jardins do Castelo dos Mouros.
Com mais uma descida manhosa chegou-se ao alcatrão
já no cimo da rampa da Pena. Entrou-se no trilho
maravilha junto da Tapada do Mouco onde a água na
vegetação nos encharcava, mas permitindo uma
condução do melhor. Já junto dos Capuchos
inventou-se um bocado e qual rotunda acabamos por passar
duas vezes no mesmo sítio, mas ninguém se
queixou, pois com trilhos novos a malta gosta sempre. Reabastecemos
de água no parque dos Capuchos e retomámos
o trilho mas já com intenção de regressar.
Sempre com nevoeiro e muita humidade chegou-se novamente
á Tapada do Mouco retomando a estrada para fazer
a descida até á Vila por um caminho relembrado
que nos levou até á Quinta dos Arcos. Que
descida, daquelas mesmo a descer onde só os mais
atrevidos se atreveram (…pois…) tendo mesmo
um tido um contacto maior com a natureza, mas nada de grave.
No final esperava-nos uma travessia, novamente de bicicleta
na mão, onde até se pôs á provas
as qualidades alpinistas dos pedaladores. Retomou-se o caminho
e passado o “Arco da Mentira” desceu-se até
Sintra para uma breve paragem para levar uns docinhos da
terra (o que um homem tem que fazer para agradar…).
Pelas 12h e poucos minutos já se estava em casa com
~30Kms pedalados e metade da água da Serra agarrada
ao corpo.
Moral da história “A malta gosta é delas
húmidas.” (…as voltas…)
15 de Outubro 2006
- “Tem poucas subidas…”, “tem poucas
descidas…”, “tem muito alcatrão…”,
“foi muito curta…”, “ tem pedras…”,
“tem côdea…”… então
tomem lá esta…
22 biciclistas responderam ao apelo da pedalação.
Depois de muitos cumprimentos e apresentações
e de um “É pá vamos lá a ver
se pedalamos em grupo e não ao molho” partiu-se
para a volta do dia já com uns 15 minutos de atraso.
Pedalou-se
feitos malucos monte abaixo em direcção ao
Ral para recuperar tempo e onde nos esperava mais um biciclista.
Com cumprimentos de passagem, agora sim estavam os 22 pedaladores
em acção. Sempre bem rolante, passou-se a
Terrugem para junto da Godigana se deixar o alcatrão
e fazer a descida ao vale para atacar a primeira subida
do dia. Aqui já algumas tiveram que acabar á
mão, mas nada de grave e rapidamente se seguiu caminho
até Faião. Como um dos pedaladores tinha que
estar bem cedo em casa, tirou-se aqui o boneco do dia, para
mais á frente junto a Odrinhas ficar-mos reduzidos
a 21.
Agora sim uma grande descida com tudo a que se tem direito,
com passagem por Almorquim, até á ribeira
de Cheleiros que se passou á mão (menos dois
mais atrevidos) e voltando ao alcatrão chegou-se
a Cheleiros para um lanchezinho rápido. Depois
de breve paragem partiu-se em direcção a Peras
Pardas para o primeiro furo do dia. Depois de rápida
reparação então atacou-se a famosa
subida de Anços com os seus 1000m a 12% onde uns
melhor ou pior lá chegaram ao largo da fonte no topo
da subida. Recuperado o ar, seguiu-se caminho pela Pedra
furada onde a vegetação tenta reconquistar
o trilho teimando em riscar a pintura aos ciclistas a custo
(muito ai ui) quase rastejaram para chegar ao outro lado.
Aqui novo furo (do mesmo) reteve o grupo por mais um bocado,
mas rapidamente se estava no caminho para novo furo (agora
outro, …não podem ver nada…) que depois
de umas bombadas abandonou o grupo e
aproveitou para atalhar para casa antes de rebentar o resto
do pneu. Com mais umas bombadas aqui e ali, passou-se o
Sabugo para já frente á Raposeira se ter a
primeira queda séria do dia que deixo o nosso amigo
Carlos um bocadinho mal tratado, mas vivo o suficiente para
acabar a volta com o grupo. Também na Raposeira o
pessoal do Lourel atalhou caminho baldando-se á subida
final até á Barrosa. Chegados ao Algueirão
Velho pelas 12h30, o grupo dispersou com um “até
para a semana” e com mais ~38Kms para juntar ao curriculum.
Fica
também a nota de que todos os estreantes no grupo
se portaram á altura do acontecimento.
8 de Outubro 2006
- Dia magnífico mesmo a pedir uma pedalação
e foi isso que os 24 biciclistas trataram de fazer. Desta
vez a ideia era mesmo coisa rápida, pois 4h de pedalação
parecem mais que suficientes para a desopilação.
Seguiu-se por Sacotes, para se fazer o caminho das vacas
e atravessar a linha do comboio no Telhal onde os mais afoitos
tiveram de enfrentar a primeira grande subida até
á linha. Reagrupou-se (foi o mais ouvido durante
a volta “é pá parem que é para
reagrupar…”) atravessou-se a linha e atacaram-se
as duas subidas para gente de perna rija até junto
da prisão onde nos esperava o nosso amigo Paulo que
atalho de casa até aqui. Atravessou-se a estrada
em direcção ao Belas Clube para o primeiro
acontecimento do dia, um furo que novamente obrigou a um
reagrupamento desta vez com lanchinho.
Nesta “reagrupação” aproveitou-se
para o boneco de grupo com vista sobre a Piedade. Retomou-se
o caminho em direcção a Vale de Lobos, para
numa das subidas para lá chegar um dos pedaladores
acabar com a corrente. Com o engenho dos artistas do costume
lá se compôs a coisa, mas isto faz-nos lembra
que a malta deve pensar em trazer algum material de emergência
(tipo elos, câmaras-de-ar e afins) a contar com as
características das suas máquinas. Passou-se
junto ao parque de campismo
e virou-se para a Fonte da Aranha onde o pessoal tratou
de atestar de água. Aqui a coisa correu menos bem
pois estava-se a tentar “inventar” um caminho
para Olelas, mas com uns becos daqueles mesmo sem saída
a coisa ficou adiada para outras voltas. Aqui a malta começou
a dificultar a já de si difícil tarefa de
guiar e agradar, agranelando um bocado o sistema e levando
a algumas corridas para juntar novamente o cardume que mesmo
com a ajuda dos rádios não se mostrou tarefa
fácil. Não se deu com a descida, que ficou
debaixo de olho, e fazendo
um bocadinho mais de alcatrão que o desejado lá
se engendrou uma volta pela Morelena e rapidamente se chegou
à Raposeira. Aqui novamente granel, tem que se tentar
respeitar quem se dá ao trabalho de fazer de guia,
bem como quem fecha o grupo de modo a que a coisa corra
calma e não seja necessário andar ás
voltas para juntar novamente o grupo que mesmo com os rádios
a coisa foi trabalhosa. Para castigo uma subida até
à Barrosa em primeiríssima que foi para acabar
com o resto do fôlego. Pelas 12h00 estava-se no Algueirão
Velho onde o grupo, com ~30Kms pedalados e outras tantas
“reagrupações”, se despediu com
um até para a semana com aquela sensação
de soube
a pouco (pois é não podem sempre ser 40Kms
ou mais de pedalação em trilhos malucos).
5
de Outubro 2006 - Conforme combinado lá
nos atiramos a mais uma aventura (coça) na
Foz do Lizandro.
1 de Outubro 2006. Só estive para
o café, mas temos história para contar, desta
vez pela mão do nosso amigo Pedro
G .
Bem éramos quarto a partida e estávamos um
pouco tristes, mas logo após os 200m já estávamos
animados, e a debater qual o caminho a percorrer. Fomos
em direcção a Vale de flores, depois por dentro
da Beloura (sempre estrada) a Malta já mandava bocas,
“á e tal só estrada” e eu ai é!!!
então tomem lá este trilho paralelo á
estrada do Autódromo “Bem é fixe”.
Depois entramos em Alcabideche para vale de cavalos e de
repente estávamos na Barragem da Mula onde paramos
para abastecer. Repostas as energias subimos até
aos capuchos onde metemos noutro trilho (que eu não
sei o nome). Depois descemos até Seteais e logo já
estávamos em Sintra e a caminho de casa
pelas 12.30h e com 37km feitos