Conteúdo de As voltinhas do primeiro trimestre de 2006
Amigos BTTistas
26 de Março
2006, mesmo com a confusão da mudança
de hora a cambada lá se juntou para a voltinha, pois
alguns não resistiram a uma manhã que prometia
boa pedalação. Como não fui, só
posso relatar o que ouvi dizer e parece que mesmo com um
dos pinheiros a desviar-se o nosso amigo saltador lá
teve que amortecer a queda com o corpo, pode ser que aprenda...
ou não. De
resto foi mais uma volta na Serra de Sintra que aos Domingos
se enche de pedaladores.
25 de Março
2006,
e conforme prometido lá estavámos para a volta
na Serra de Sintra. Partimos até Sintra, para via
Monserrate subir até aos Capuchos. Contornamos o
trinho destruído, que para nossa surpresa, nesta
variante mostra-se uma descida interessante que acaba junto
da nova barragem perto dos Capuchos. Subinos demos as voltinhas
da ordem ali na zona onde o André deu azo á
sua juventude com uns quantos pulos nos degraus do trilho.
Passamos
o cruzamento dos Capuchos para fazer a subida até
á Peninha. O nevoeiro aqui era mais denso, mas em
alguns locais por pequenas abertura dava para ver o Guincho.
Engraçados os habitantes locais, não me parecem
ser nativos, mas têm a sua piada. Com tudo calmo e
sem novidades lá chegamos á Peninha para descermos
junto do parque das merendas.
Aqui num estradão rápido o André enfiou
uma pedra de calçada no olho que nos obrigou a uma
paragem para uma pequena cirurgia ocular, como não
tínhamos mesa, foi mesmo numa das pedras locais (
pois é os óculos não servem só
para ficar mais bonito...). Em plena cirurgia e saído
do nevoeiro qual D. Sebastião apareceu o amigo Tiágo
que não resitiu ao chamamento da Serra e nos persegui
até nos alcançar. Reposto o olho lá
regressamos ao Algueirão via trilhos maravilha
e com uma pequena paragem para um travesseiro, que cais
sempre bem lá terminámos os ~40ms.
19 de Março
2006,
para começar, encontrámos um grupo de Bicicliesta
que se preparava para seguir um dos nosso trilhos publicados,
o que nos deu grande prazer (boa volta amigos). Sob a ameaça
de chuva lá seguimos para uma voltinha curta pela
Serra, pois com o que choveu não dava para mais.
Subida a Serra iniciámos a volta dos trilhos maravilha
lá no alto pois alguns do grupo ainda não
os conheciam. Não conheciam e já não
vão conhecer na sua totalidade, pois se da nossa
última passagem já junto dos Capuchos não
gostámos pois encontrava-se tapado com um monte de
troncos, agora ainda pior, completamente destruído
pelas máquinas
que numa extensão de ~500m o alargaram para 7 ou
8 metros e deixaram todo o lixo do corte no meio do caminho.
Gostava de saber onde estão agora aqueles que acham
que são os BTTista que com as sua rodas estragam
a serra. Entendo que se deva preservar (limpar), mas destruir
os caminhos à sombra que atraem caminhantes e pedalantes,
parece-me inútil e esta serra é bela demais
para que dela não se usufrua. O desapontamento entre
os BTTistas com que nos cruzámos era geral
e muitos já prevêem que o mesmo aconteça
por toda a serra. 30Km de pedalação com alguns
metros de amargura.
12 de Março
2006, com a manhã que estava não
podíamos perdoar uma pedalaçãozinha,
isto já começa a ser um caso de ciclodependência.
Do local do costume partimos para uma voltinha curta
como planeado, primeiro contornando Sacotes e passando junto
da Raposeira atravessámos a linha do comboio no Telhar
para subir até ao moinho. Até aqui o piso
só se mostrava pouco ciclável nos locais onde
os passeantes motorizados esgravataram os trilhos todos.
Depois do moinho descemos o caminho das pedras directo ao
Telhal para regressar novamente ao Algueirão como
os prometidos 20Kms
andamos. Lavadas as máquinas, antes do meio-dia já
se estava no banho.
11 de Março
2006,
com um sol a prometer um grande dia, lá nos juntámos
no local do costume. Já de café nas mãos
o tempo mudou, mas agora que já estava-mos aqui nada
nos iria parar. Apresentações feitas lá
partiram os 11 ciclistas para uma voltinha até às
praias. Sem nada de assinalável e por caminhos já
nossos conhecidos, rapidamente chegamos a Colares para a
primeira paragem onde até os patos tiveram direito
a um lanchinho. Seguimos em direcção à
Praia Grande onde depois de animada descida lá nos
juntámos
para a foto de família. Seguindo ao longo da costa
fizemos a ligação até às Azenhas
do Mar onde virámos as costas ao mar e iniciámos
o regresso ao Algueirão. Pelas matas, montes e pedras
com poças para ajudar fizemos calmamente o caminho
de regresso, onde a nossa Ilda aproveitou para se atirar
para o chão (quando ninguém estava a ver e
não foi a única...) e estava-mos a ver se
dava para uns bolinhos da região, mas nada. O nosso
Amigo Rui é que não se sentiu lá muito
bem no caminho de regresso e deixou o lanchinho pelo caminho,
mas depois de aliviar carga a coisa compôs-se. Ao
fim de
40Kms lá estávamos de volta ao local de partida.
5 de Março
2006, ... e fez-se sol....
com uns pingos para manter a expectativa, lá partimos
para a desejada voltinha. Do local do costume partimos sete
para uma volta pela já nossa conhecida Serra de Sintra.
Seguimos em direcção à Lagoa Azul,
para junto da Barragem da Ribeira da Mula virar para a zona
da Penha Longa, caminhos calmos e sem grades subidas ou
descidas e com água e lama
qb.
Descemos quase até ao Pisão para então
começar as longas subidas, primeiro pequena até
à Barragem onde se fez uma pequena pausa para trincar
qualquer coisa e repor os ares, depois até aos Capuchos
com um furo pelo caminho. Seguindo
os trilhos maravilha no alto da serra até à
Tapada do Mouco onde se iniciaram as descidas de regresso.
Pensando melhor ainda subimos um bocadinho para fazer o
regresso via Sta Eulália e presentearmo-nos com a
magnífica vista que se estende até à
Arrábida. Agora sim com grandes descidas lá
chegamos até S. Pedro para via Chão de Meninos
regressar-mos ao Algueirão com ~30Kms bem andados.
Para o nosso amigo Pedro que não pode ir deixamos
uma mensagem de conforto
"nhanhã ... nhanhã ... nhanhãnhã
...."
26 de Fevereiro
2006, na perspectiva de não pedalarmos devido
ao tempo que não se mostrava cooperante,
no Domingo tinha mesmo que ser e pelos intervalos da chuva
lá partimos para uma voltinha na Serra de Sintra
pois com as cargas de água que caíram não
tínhamos muito por onde escolher. Lutando contra
o vento lá chega-mos a Sintra onde subimos a serra
pela estrada para fazer os trilhos já nossos conhecidos
que junto aos Capuchos está agora bloqueado por uma
pilha de madeira, mas isso não nos parou (nem aos
anteriores) que rapidamente encontraram como a contornar.
Para variar entramos por um caminho por nós já
esquecido e descemos quase a pique até junto da barragem
onde sem vontade de pisar alcatrão lá demos
com um monte de pedras e uma subida pelo meio do mato de
bicicleta nos lombos. Tomamos o caminho de volta onde para
acabar em grande um furo veio mesmo a calhar. Chegamos ao
Algueirão
com ~30Kms e mesmo a tempo de escapar da carga de água
que se adivinhava. ... e terça lá estaremos.
18
de Fevereiro 2006, mesmo não participando
na pedalação a crónica fica, pois mesmo
lá longe ouvi contar que a Ilda
deu uma coça na malta, trepando a Serra como gente
grande a acabando com o fôlego dos galifões
que a tentaram acompanhar. Chegados ao alto e recuperado
o fôlego, com uma voltinha nos trilhos o dia estava
ganho para regressar perto do meio dia a tempo do almoço.
Também consta que encontraram mais um perdido na
Serra que trataram de acompanhar.
12 de Fevereiro
2006, como
a coisa não ficou bem pedalada, nada como mais um
dia de pedalação para animar a alma. Partimos
para fazer a Volta
das Praias que com o dia que se adivinhava, nada como
uma visita ao mar com umas lamas pelo caminho. A nossa Ilda
quase desesperou quando uma avaria nos carretos lhe comprometeram
a volta, activado o serviço de recolhas, afinal com
uns quantos pontapés e uns "que Me$#% de bicicleta"
a coisa até se compôs, avariando aqui e ali
só para chatear (mas acabou a volta!). Sem grandes
percalços, lá chegamos ao ponto de viragem
entre a Praia da Aguda e a do Magoito onde se tirou a foto
da ordem.
Atiramo-nos
à descida até junto da falésia e depois
tomamos o caminho junto ao mar até à Praia
das Maçãs sempre com os sons da luta titânica
entre a Ilda e a sua máquina infernal.
Já quase junto do Mucifal, deparamos com um prátio
serviço disponibilizado para os passantes, pois nada
como coisar na natureza com as comodidades urbanas.
Com umas passagens bastantes difíceis junto dos cozinhados
que se adivinhavam pelos diversos aromas que pairavam no
ar, e em grande luta para não fazer umas paragens
para a merenda, lá pedalamos o que faltava para chegar
até ao ponto
de partida onde não faltaram umas direitas que eram
esquerdas e mais uma lamas qb.
11 de Fevereiro
2006, com
alguma falta de ideias para a volta do dia, lá nos
decidimos por ir até Belas ver como estava a pista
para a maratona de Domingo. Tomando caminhos já nosso
conhecidos, subimos ao Moinho Novo da Mata, passamos a Venda
Seca, onde aquela magnífica descida no trilho estreito
animou os pedalanates, bem como o primeiro molha pés.
Testando caminhos novos, descemos junto do cemitério
de Belas até à Ribeira, onde tivemos que acartar
as biclas na travessia. Aqui encontramos as marcações
da pista bem como os marcadores, quem num trabalho quase
inglório tentavam repor o que alguém estava
a arrancar. Em ritmo que permitia a animada conversa, lá
subimos ao longo da Ribeira, sempre com a companhia dos
atletas testavam a pista e que se preparavam para a prova
de Domingo (já sabemos para onde não ir no
Domingo). Depois da longa subida, lá descemos o trilho
que nos levou até ao túnel de Belas, onde
desta vez todos o pedalaram. Com mais umas brincadeiras
que a animada mas sempre estranha travessia do túnel
proporcionaram lá cravamos a um bicicletante perdido
para nos tirar a tradicional foto de família.
Com a Ilda a impor o ritmo, fizemos o caminho de volta,
contornando o Belas Clube para junto da prisão descermos
até ao Telhal
e regressar ao ponto de partida. Com o dia magnífico
a ajudar, ficaram mais umas ideias para voltas futuras.
4 de Fevereiro
2006, partimos para mais uma ida até à
Serra de Sintra e o dia mesmo a ameaçar chuva e frio
não nos demoveu da voltinha da ordem. Passando por
Sintra subimos até aos Capuchos via Monserrate.
Não sei bem o que se passou, mas o cansaço
era geral e mesmo aquelas subidas já muito subidas
nos pareciam intransponíveis. Junto da lagoa fomos
presenteados com um strip, pois isto de vir pedalar com
37 camisolas não é lá grande ideia,
mas que não se passa frio não passa. Demos
a voltinha nos trilhos do alto da serra e depois voltamos
aos capuchos, onde o nosso serviço de
desempanagem reparou uma corrente a um dos pedalantes (têm
que começar a trazer a tralha para reparar as biclas...
pois é... mais 178gramas) que assim pode continuar
a sua voltinha. Descemos até à Barragem da
Ribeira da Mula onde um dos amigos que encontramos no alto
da serra nos mostrou como se desce e passa por cima de tudo
o que é caminho cheio de calhaus, regos e afins,
como se trata-se de uma estrada alcatroada. Contornamos
as fitinhas que demarcavam uma pista (???) junto da barragem
e via Lagoa Azul pedala-mos calmamente até ao Algueirão.
28 de Janeiro 2006,
e a pedalação continua. A volta inicialmente
era para ser até a serra de Carnaxide, mas a passagem
pelo Cacém não ajudou muito, pois todos gostamos
mais de andar nos trilhos que nas estradas. Já no
alto de Massamá alterámos
os planos e resolvemos subir até ao Belas Clube.
Tentamos encomendar uns fofos da região, mas o serviço
de entregas não se mostrava disponível. Depois
do furo do dia, subimos então ao longo da ribeira
de Belas, que com estas chuvas se mostra mais
limpa e de moldura mais verde.
Devido a uma pequena variante no caminho seguido, tivemos
de
passar uma zona do aqueduto em que as vertigens de alguns
não facilitaram a coisa. Atalhamos, mas acabamos
quase no meio dos campos de Golfe, onde um dos golfistas
se mostrou muito incomodado com o grupo de mal vestidos,
teve sorte, pois esta malta que até é versada
em línguas ignorou o "animal" e seguiu
caminho. Passando junto da prisão, descemos junto
ao Moinho Velho da Mata e via
Telhal regressamos ao Algueirão.
22 de Janeiro 2006,
e nada como uma boa pedalação para votar em
consciência. Do local do costume lá saímos
para mais uma voltinha, esta curta, pois o corpo já
não está para grandes aventuras. Seguimos
até ao Telha via Sacotes, e já depois das
primeiras lamas, vai de tomar banho numa das poças
no caminho (até à cintura, sentado!), o que
nos causou a primeira baixa. Uns quantos metros mais a frente,
mais um molha cus, mas agora com mais lama e menos água
alegrou a caravana. Subimos ao Moinho Novo da Mata e passando
pelo Belas Clube, contornamos Vale de Lobos até à
Piedade, onde para surpresa nossa, o nosso amigo, agora
seco, nos esperava com uns magníficos travesseiro
ainda quentinhos e um Vinho do Porto (...acho que vai passar
a cair na poça em todas as voltas...) que recarregou
as baterias para um tranquilo regresso ao Algueirão.
Isto sim é que é qualidade de via...
21 de Janeiro 2006,
a convite dos Fura
Trilhos lá nos lançamos a mais uma aventura,
esta dita gastronómica. Foi muito bom de ver que
um grupo de cerca de 37 biciclistas respondeu ao convite,
tantos que quase não cabiam na fotografia.
Depois
de uns ".. é pá o XPTO é que é
melhor..." e "... agora com esta suspensão
é que vai ser..." lá partimos para Chão
de Meninos. Com as primeiras subidas e descidas a coisa
começou a compor-se e a saber-se quem era quem. Depois
de uma rápida queijada, a descida até Sintra
fez-se com calma pois aquilo parecia manteiga. Reagrupou-se
na Vila e vai de descer mais um bocado até Galamares
seguindo depois até à Praia da Aguda via Azenhas
do Mar onde se agrupou outra vez, e aproveitou as vistas
e os ares do mar para trincar mais qualquer coisita.
Iniciamos o caminho de regresso, com umas subidas e umas
chapinações engraçadas nuns
trilhos manhosos e lamacentos e já aqui o fim da
volta parecia nunca mais chegar para alguns. Com calma fez-se
o caminho que faltava e sem recorrer aos serviços
de recolha lá chegamos todos ao fim.
O nosso obrigado aos Fura
Trilhos pelo convívio, e até breve...
15
de Janeiro 2006, depois da volta de abertura do
ano na Serra de Sintra, uma voltinha até Odrinhas
foi a escolha depois do café matinal. A ideia era
mesmo dar uma volta curtinha, por isso atalhamos via campo
raso.
Com o sol a prometer acompanhar-nos durante toda a volta
lá nos aventuramos nas poças e lamas que se
nos depararam. A água e o verde realmente dão
vida a qualquer paisagem, e mesmo um buraco cheio de água
de uma pedreira abandona fica com outra beleza. Até
aqui tudo bem, pois mesmo com avisos de "olha que choveu
muito e isso deve estar impraticável com a lama..."
o grupo atravessou as partes que pensávamos ser as
tais impraticáveis devido à lama. Mas ainda
não tínhamos visto nada, pois ao chegar ao
estradão que a coisa piorou.
Devido aos camiões e afins que passaram neste
estradão, ele tinha uma camada de lama do tipo cimento
de secagem rápida que deixou 50% dos pedalantes com
danos sério nas máquinas. Nunca tínhamos
tido nada assim, 3 "drop-out" partidos, nós
nem sabíamos que aquela coisinha onde o desviador
está pendurando se chamava assim. Vai de arrastar
as bicicletas até à estação
de lavagem que felizmente existe junto da rotunda perto
de Vila Verde, lavar o que restava e recorrer aos serviços
de recolha para o regresso a casa.
Foi a volta mais curta que demos, pois ao fim de ~6Kms a
coisa tinha acabado.